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DA ESTABILIDADE do' EQUILÍBRIO
ECONÔMICO
Pierre Laffitte - a Revista
Ocidental - 1892 - tomo 6, No. 4, pag. 35 a 74 - Paris – França
ORDEM E PROGRESSO
O trabalho que publico hoje contem, como novo
desenvolvimento, na sua maioria, do discurso que pronunciei em Paris (10, rue
Monsieur- le -Prince), na reunião positivista, do 5 de Setembro de 1867,
comemorativo da morte Auguste Conde (1).
Tem por objetivo chamar a atenção
do público sobre a necessidade, tanto ao ponto de vista social como ao ponto de
vista industrial, da conservação e da estabilidade nos fenômenos econômicos. A
insuficiência da economia política para dirigir a ordem industrial, os perigos
crescentes desta doutrina absoluta são tão evidentes, que era realmente urgente
aplicar a ciência social à uma apreciação mais conveniente da atividade
industrial, para fornecer à esta atividade uma melhor direção. A ciência social
não pode ser, com efeito, um simples jogo acadêmico: deve iluminar a prática e
mostrá-la pela sua principal eficácia; para além de suas aplicações, são a melhores verificações das concepções da
ciência abstrata, verificações que serve
sua volta alterar adoções demasiado imperfeitas.
Sei quanto devo chocar os
prejuízos que reinam e triunfando chamando hoje uma atenção preponderante sobre
a importância da estabilidade na ordem económica; (1) Veja a Política postulada
de Semerie em 1872, mas, a esse respeito, a ciência deve apenas ter punido aprovação
os prejuízos.
Ela tem por objetivo ver e
exprimir a realidade das coisas, e deve dirigir a opinião e não ser dirigida
por ela. É aos Estadistas ter em conta as opiniões que reinam; como estas
opiniões constituem eletivamente um facto social que a prática não deve desprezar,
mas tomar ao contrário em séria consideração. Não deve ser oriunda dos
filósofos, devem ver as coisas tais como elas são; a declaração como vêem-no,
pondo apenas, na expressão dos seus pensamentos, uma tolerante moderação que se
combina muito bem com o restante, com uma inabalável firmeza.
A ciência social - Sociologia, enfim estabelecida
por Augusto Comte sobre bases positivas,
permite doravante ascender à uma apreciação dos fatos e as Leis da ordem
industrial mais real e mais completa que a realizada pela Economia Política. Esta
última doutrina não pôde ter um valor transitório, doravante completamente
extraído; Porque os princípios assim bem estabelecidos pelo Quesnay, Hume,
Turgot e Smith, podiam constituir apenas um trabalho admirável, dos demais, mas
meramente preparatório esperando, que tal apreciação da ordem industrial, isolado
irracionalmente da gradação dos outros fenômenos sociais, que lhes são assim,
intimamente conexos.
Podem estas demonstrações e caso
concepções novas agir sobre os espíritos de escol e convenientemente preparados
ao estudo de tais questões!
É assim que poderá formar-se por
último um novo impulso mental que acalme a agitação doentia da indústria ocidental,
e substitui-lhe gradualmente por um movimento lentamente progressivo no qual o
progresso sempre será subordinado à ordem. Desta forma poderão ser evitadas, ao
meio, no entanto, de um fértil desenvolvimento, estas perturbações incessantes
assim profundamente desastrosas, para a situação material, sobretudo das massas
laboriosas - proletários, e da qual a reação moral é cada dia mais deplorável.
Em suma, o resultado definitivo
do nosso trabalho será estabelecer sobre as bases científicas inabaláveis de
novas regras morais sociais. Qualquer grande renovação religiosa ou
doutrinária, sempre foi caracterizada na evolução da nossa espécie, pelo
estabelecimento de novos deveres. O Positivismo mais completa e a única
definitiva, das grandes construções religiosas, não escapa a tal lei, e
satisfaz pelo contrário com mais plenitude apenas nenhum relações preparatórias.
Vemos, por este simples enunciado, quanto é grande o erro dos que pensam que o
estado normal da nossa espécie deve consistir à dar aos homens dos meios, cada
vez mais potentes, para gastar e de abusar, libertando-o cada vez mais de
qualquer trava e qualquer regra. Nesta maneira conservando o estado social,
cada um de nós não é limitado, na independência das suas manifestações, não
pelo seu voluntário ajustamento a regras morais demonstradas, mas apenas pelos
interesses froissés dos outros homens. Se tais doutrinas pudessem prevalecer,
conduziriam a degradação da nossa espécie. Mas, felizmente, não é assim, e
mesmo, se quisermos apreender o que, nestas doutrinas perturbadoras, pôde
seduzir almas inteligentes, nós constatamos que aquilo tem ao sentimento mal
analisado da necessidade de eliminar gradualmente; sem estar a chegar nunca completamente,
a intervenção da força meramente material no cumprimento das nossas diversas
funções. O Positivismo satisfaz às diversas condições do problema proclamando,
de um lado, lassujettissement de cada um de nós. Hà deveres cada vez mais
vastos, mas demonstrando também, por outro lado, que sua realização deve
tornar-se cada vez mais voluntário, de maneira conciliar assim a subordinação
com a dignidade em outros termos; isto significa que cada vez menos
governar-nos-emos, à medida que nós governarmos cada vez mais. É lá um tipo
ideal que nossos cavalheirescos antepassados detectaram; aceitamos seu programa
e poderemos realizá-lo, graças à uma doutrina mais real que os deles, e à uma
situação mais favorável. Mas se a conclusão do nosso trabalho deve consistir a
formular os novos deveres, que o Positivismo acaba de fazer por último penetrar
na ordem industrial, é conveniente, consequentemente, insistir ligeiramente,
nesta introdução verdadeira, na teoria científica do dever. A teoria geral do
dever tem sido até agora mal interpretada pelas doutrinas teológico-metafísicas.
A filosofia, que se tem tornado positiva ou cientifica, pode abordar este
grande assunto e por último construir uma teoria realmente positiva.
E, primeiro o que se entende pelo
dever?
O dever é a expressão formulada
das condições do nosso concurso à existência de um título coletivo (Família,
Pátria, Humanidade). Esta definição não é nada mais, que, de acordo com o caráter
das verdadeiras definições científicas, que a expressão sistemática da idéia
que o bom sentido universal tem em qualquer tempo unido à idéia da palavra
dever. É lá um facto experimental e universal da nossa natureza. A ciência, que
é o prolongamento do bom sentido universal, tem por objetivo analisar e
coordenar este grande fato; esta grande noção, a fim de aceitar o que é
necessário e alterar ou aperfeiçoar o que é passível de alteração.
O dever constitui uma função
simples e elementar do coração isto é, do sentimento, irredutível em outros
elementos, ou é uma função composta resultante do concurso habitual das outras
funções simples.
Esta elevada questão, uma das
bases de sistematização da moral, deu lugar à diversas soluções, mas que se
assemelha neste sentido que fazem do dever uma função simples. Para uns o dever
traz-se aos sentimentos simpáticos; para outros é um cenário do sentimento; e,
por último, Kant, com efeito, uma função simples, sui generïs.
Mas estas soluções, qualquer que
sejam o eminente valor dos diversos resumos que fundamentalmente, não são não
conformes com sã uma análise científica. O dever é uma função composta do
cérebro, resultante da convergencia de funções simples, que dão assim lugar à
uma resultante ou força única.
O dever resulta, com efeito, do
concurso ou convergencia dos sentimentos simpáticos que nos inspiram a devoção
à outros seres, sobretudo coletivos, e da inteligência que determina as
condições deste concurso. Desta combinação constante de uma tendencia e de uma
opinião, resulta cedo no homem; o sentimento do dever como tal, ou a disposição
conforme a nossa condução; às condições necessárias das existências coletivas
às quais nos unimos. A consciência, a cada época, é para um homem o conjunto
das disposições habituais ao cumprimento dos diversos deveres; e remorso não é
nada outra coisa que a emoção penosa que resulta na não satisfação de cada um
destas disposições distintas. Porque há tantos remorsos distintos que há de
deveres elementares. Resulta lá que a noção de dever não é absoluta, mas
variável, sem ser arbitrário. Desenvolve-se gradualmente com a evolução da
Humanidade, como a história constata de maneira incontestável, que verifica,
por outro lado, a natureza composta da noção do dever. Porque se fosse ele
sentimento ou inclinação simples da nossa natureza, poderia ser alterado apenas
na sua intensidade, não na sua natureza.
Compreende-se dado que os deveres
aumentam em número e precisam-se mais com a evolução da Humanidade. Aquilo tem
à natureza mesmo da evolução social, onde os relatórios aumentam à medida que a
evolução estende-se e consequentemente complica-se. Se os deveres não
aumentassem em número e precisão com a extensão da evolução humana, a sociedade
ficaria contraditória e dissolver-se-ia.
De um antro lado pode-se dizer
também que os deveres em cada sociedade tornam-se, para um indivíduo, ainda
mais precisos e mais numerosos que este indivíduo ocupa uma posição mais
elevada na hierarquia das funções sociais. O exame de todas as sociedades
oferece uma prova evidente, e a teocracia hindu mostra-nos um exemplo característico fazendo o
pária, o homem que não tem deveres.
Na grandeza da civilização humana,
o que diferenciou cada vez mais da
existência animal, consistiu precisamente, a se sujeitar aos deveres, ou
obrigações cada vez mais precisas, as nossas diversas funções, mesmo pessoais o
princípio destas obrigações que resultam que os diversos modos de cumprimento
das funções pessoais têm conseqüências que são de modo algum indiferentes aos
outros homens. É assim que a nutrição, o instinto sexual, etc. foram
sujeitados, e devidos de serem cada vez mais, às obrigações distintas. Estas
diversas obrigações, passando do estado, geralmente constituem os prejuízos; o movimento
da civilização deve estabelecer um número crescente de prejuízos. Mais quando um
ser ocupa um lugar baixo na hierarquia dos seres civilizados, e mais o número
dos seus prejuízos é fraco. O selvagem tem apenas, e não o animou do toot;
Estes prejuízos, naturalmente, devendo sempre ser susceptível de demonstração.
A anarquia atual do Ocidente não deve fazer-nos ilusão a este respeito. O Positivismo,
continuando a grande tradição, manifestará o seu advento NC que proclama novos
deveres. O grande carácter lido Positivisme, a este respeito, é sujeitar para
as primeiras leis, de maneira sistemática, a indústria um conjunto de deveres
morais e sociais. Não não que até agora este modo de actividade foi.
completação desprovida, mas ie regulamento moral da indústria era pure¬ment
indirecto, sem direcção sistemática e regular, mesmo no regime teocrático como
tal. O catolicismo mesmo, que é o estado você mais sistemático do tliéologisme,
não pôde abordar a moral social como tal, se não está por vagas conselhos de
caridade. Mas l `evolução dá à indústria um carácter ao mesmo tempo cívico e
moral: tal é o grande objectivo que Positivisme quer atingir. Formular os
deveres que resultam desta grande transformação na concepção da vida
industrial, tal será a conclusão principal do nosso trabalho,
PRIMEIRA PARTE
Vista geral da situação económica
atual do Ocidente.
O Ocidente anda, com uma rapidez
crescente e uma febril excitação, para um predomínio absoluto da atividade
industrial. Mas este regime novo substitui-se ao regime antigo, sem direção,
sem coordenação qualquer. Resulta que o desenvolvimento contínuo desta
industrialização sem controle ameno de inevitáveis excessos que ameaçam alterar
profundamente o organismo social e conduzir finalmente, no tipo humano, real
uma degradação mental e moral, que cedo comprometeria mesmo estes progressos materiais
dos quais somos assim exclusivos e assim cegamente orgulhosos.
AB. Na segunda metade do século
XX e ao momento decisivo para o século XXI, a degradação ainda cresceu pela
subjugação da industrialização aos interesses financeiros. A grande fraude está
ligada à manipulação do dinheiro, incluindo quantidades inimagináveis de
dinheiro eletrônico.
A atividade guerreira é espontaneamente
social, como o sentimento teológico é espontaneamente geral: porque qualquer
guerra exige necessariamente um concurso, cujas condições são facilmente
apreciáveis para todos; esperado que cada um torna-se imediatamente razão dos
perigos pessoais e coletivos que apresentam uma violação, mesmo passageira, de
tal concurso, tão é; sobretudo a guerra que fundou as cidades e as pátrias, que
construiu, por último, a vida social caracterizada pela solidariedade dos
contemporâneos, e, sobretudo também, pela continuidade das gerações; a guerra
era o privilégio exclusivo dos homens livres. Fez cidadãos.
A indústria, pelo contrário, individual
ao início, e necessariamente analítica, não pôde tomar ainda um caráter ao
mesmo tempo sintético nem social, apesar da longa evolução já realizada. É
apenas os nossos dias que Positivismo
tem podido por último conceber systématisation industrial, há o ponto de vista
social que lhe foi jusqu' aqui estrangeira, e esta grande transformação no
carácter da actividade prática, constitui uma mais das profundas evoluções que
possa realizar o nosso espècie. Assim, o carácter originalmente servil da
indústria conserva-se hoje em dia de maneira evidente, e com imensos perigos
actuais. Este carácter aparece apenas demasiado mais potentes nos industriais
como no mais modesta prolétaires, excepto eminentes mas pouco numerosas excepções.
Vemos, com efeito, os proprietários de imensos capitais admitir, corrente e
sistematicamente, à maneira dos escravos antigos, que o trabalho indus¬triel
tem apenas um objectivo meramente pessoal. Emanados uma classifica
originalmente servil, afastam mesmo com vivacidade qualquer tentativa de dar à
riqueza um carácter social e cívico. Similares sentimentos tornam esta classe
habitualmente também incapaz que indigne de participar no governo geral, se não
é de maneira subalterna. E, com efeito, para além de alguns representantes das
antigas classes aristocratiques, o governo pertence essencialmente à esta parte
da burguesia devotada às profissões precisamente qualificadas de liberais.
Deve-se por conseguinte considerar a tentativa saint-simonienne de dar o poder
aos industriais não regenerados, como uma teoria perigosa e degradando. Porque
se pudesse realizar-se, confiaria a direção à homens realmente indignos, dado
que governariam antes de antemão ter sido criados da fila de escravos ao de
cidadãos, antes de ter tomado os costumes e os hábitos convenientes às funções superiores.
AB. O que dizer de um homem como o atual
presidente do Brasil (2005)! No entanto, os seus dois antecessores são não
menos méprisables, e vêm de meios considerados mais elevados em relação ao Sr.
Lula.
O perigo de tal teoria era ainda maior que
continha intrinsecamente uma parte considerável de verdade, anunciando o
predomínio final do regime industrial. , Por estas diversas razões, contribuiu
consideravelmente para tornar mais desastrosa a situação atual.
A liberação total dos trabalhadores durante o
meio - idade, liberação que foi a condição fundamental dos progressos especiais
da indústria, por conseguinte produziu a situação atual onde todos os elementos
da nova ordem são preparados, mas de modo algum são sistematizados. É este
systématisation que Positivisme vem trazer-lhes.
A partir do século XVIII, o predomínio
industrial era bastante grande para chamar, sobre esta ordem de fenômenos, a
atenção dos espíritos filosóficos; por outro lado, a evolução científica era
avançada bastante de modo que ou possa pelo menos tentar esboçar, sobre este
assunto, uma teoria realmente positiva. Esta situação deu lugar à uma série de
trabalhos teóricos que realizaram uma análise científica dos fenômenos
industriais. Esta apreciação científica, extremamente notável, embora muito
insuficiente, deveu-se às meditações de Quesnay, de Turgot, de Hume, de Adam
Smith, e tem recebido o nome de economia política, muito viciosa consolidação.
Porque finalmente tem sido constituída num isolamento irracional da ciência
social - Sociologia, cujos deve ser apenas um capítulo. Cultivado por espíritos
mais literários que científicos e não sujeitos a uma conveniente preparação,
serve demasiado hoje para justificar a manutenção indefinida pela anarquia
económica. A ciência social positiva completa pode e deve por último dar, à
tais trabalhos, um impulso fértil ao mesmo tempo teórico e prático; porque
aperfeiçoamos a teoria apenas a fim de melhor iluminar mais elevada a prática
social, onde se troilve, de resto, mais conveniente a verificação experimental
das meditações meramente científicas. Mas, antes de ir mais adiante, devo
resumir filosoficamente os resultados desta elaboração dos grandes pensadores
do Século XVIII, porque poderei assim definir cientificamente a situação a este
respeito, de maneira a constatar as necessidades, e a deduzir um conjunto de
deveres que, livre e gradualmente adotados, possam remediar aos inconvenientes
atuais, e preparar uma ordem mais normal.
II - Da divisão do trabalho.
Considerando o conjunto da vida
industrial, viu-se cedo que descansava essencialmente sobre a divisão trabalho,
ou seja sobre a decomposição do trabalho industrial em funções realmente
distintos e realizados por pessoas diferentes. Este princípio está, do resto,
apenas um caso específico do princípio geral previsto por Aristóteles e
constituído por Augusto Comte, que percebeu uma das bases da estática social
(1).
A. Smith, sobretudo insistiu
nesta consideração, implicitamente admitida pelos seus antecessores Hume e
Turgot, que eram, dos demais, pensadores de uma ordem mais elevada.
O incomparável Aristóteles
descobriu, com efeito, o caráter essencial de qualquer organização coletiva,
quando fez consistir a separação da divisão dos serviços e combinação dos
esforços. Concebe-se mal que os economistas modernos ousaram atribuir-se esta
luminosa concepção, quando seu empirismo metafísico reduziu-o simples a uma
dé¬composition industrial que o príncipe dos filósofos tivesse desprezado. No
seu estado inicial, teve realmente toda a extensão que exigia o seu uso
sistemático. Mas podia suficientemente fundar a verdadeira teoria da ordem
apenas quando o conjunto da evolução humana teria indicado bastante a natureza
e a classificação das principais forças sociais. Esta condição necessária
preenchida aqui, o génio dl' Aristote douc preparou-me a base normal de tal
construção. “Auguste Conde, Política Positiva, volume ele, p. 281. Longamente
tem dissertado-se sobre tal assunto, mesmo de maneira frequentemente meramente
literária e déclamatoire, mostrando satieté a utilidade industrial da divisão
do trabalho, sem estar a insistir nos seus inconvenientes doravante tão graves.
Porque por esta divisão exagerada e sem contrapesos, forma-se hábeis uns
produtores, mas cessando fazer homens. No entanto, tal análise científica,
cerca de imperfeita que seja, e mesma cerca de perigosa que tornou-se pela sua
irrationnel isolamento, era estritamente necessárias. Também, nulo espírito pensativo
pode agora recusar admitir este théorème a vida industrial muito inteira é
fundado sobre a divisão do trabalho ou sobre a decomposição em funções econômicos,
executados por agentes distintos.
Esta decomposição estendeu-se
gradualmente e consolidou, e deu lugar, em todos os países, às funções
diversas, e que são, os dias um em relação aos outros, nas das relações
necessárias. A consideração das relações das diversas funções
econômicas entre elas é um complemento lógico do princípio da divisão do trabalho.
Mas antes mesmo que este teorema seja analisado suficientemente por Smith,
tinha sido admitido implicitamente pelo grande Hume (1), e tinha fornecido à
este a descoberta de um princípio capital, logicamente subordinado ao primeiro,
Este princípio, que deve-se
designar sob o nome théorème de Hume, consiste basicamente em: “Os industriais
dividem-se necessariamente em agricultores e fabricantes. Os primeiros
constituem a base necessária de toda a ordem económica, fornecendo os alimentos
e as matérias primas, que os outros transformam e transportam "
1” Discurso Político, traduzido do inglês,
1754. Do discurso primeiro do comércio.
Esta decomposição binária da
hierarquia industrial conduziu seguidamente Hume a este princípio: “Todas as
classes sociais vivem do excesso da produção das classes agrícolas sobre seu
consumo. É este excesso que permite a existência das outras funções econômicas,
e dos antros das funções sociais quaisquer. É da quota deste excesso que
dependem a vida social plena e de todos os progressos da civilização. Porque
este excesso único permite a existência das classes teóricas, fonte de qualquer
evolução. Esta concepção foi entrevista também e desenvolvida pelos fisiocratas,
e conduziu-o também à uma decomposição binária da hierarquia industrial, mas
sob uma forma menos satisfatória que na decomposição devida à Hume. Eles
decompunham, com efeito, a hierarquia social em agricultores e assalariados; os
assalariados, contendo todas as funções, desde os reis até aos sapateiros,
concebidos uns e outros, como, aves e alimentados pela classe agrícola, única
realmente produtiva.
AB. Este princípio do reacionário Hume,
adotado pelo não meio fisiocrata reacionário está demasiado primário. De resto,
os agricultores adquirem também bens produzidos pela indústria, incluindo suas
máquinas, tratores, etc.
Hume não formula pontos de princípios com a
precisão científica, único nós pode haver, mas résuite muito claramente, para
qualquer espírito filosófico, de uma penetrante análise. Do resto, Hume
apreciou a reação tão capital da classe transformadora (transformadores,
comerciais e bancários) sobre a classe agrícola propriamente dita, baseia desta
todo o resto, ação e reação dos dois grandes elementos da hierarquia industrial
que constituem a ordem económica.
No entanto, para além demasiado de uma
imperfeita formulação, que completamos hoje, Hume não decompôs suficientemente e
seguidamente a classe transformadora nos seus três elementos transformadores, comerciais,
bancários e industriais. Mas este profundo gênio sentia melhor que os grandes
pensadores, seus contemporâneos, a impossibilidade, verdadeira de uma teoria
positiva da vida industrial, da qual compreendia demasiado, embora
confusamente, a relação necessária com a fundação da ciência social –
Sociologia Positiva. Também sabiamente limitou-se à ensaios, quando explode a
penetração desta elevada inteligência. Pode-se, num outro tipo, compará-lo com
Diderot “os dois compreendendo muito bem a criação da Sociologia e a Moral era
prematura, e que era necessário limitar-se à ensaios preparatórios (1).
Augusto Comte primeiramente deu
uma concepção positiva do conjunto da vida económica concebendo que as diversas
funções distintas da ordem industrial; Agricultura, Manufatura, Comércio e
Banco, coordenam-se numa hierarquia natural, e que a dependência espontânea
destas diversas funções; um em relação aos outros é regulado pelo princípio de
qualquer classificação positiva. Além disso, demonstrou rigorosamente que cada
uma estas funções industriais distintas apresentava necessariamente a
decomposição de empresários e de trabalhadores. Primeira vez por último a ordem
industrial pôde ser concebida como um todo sem serem separadas nem isoladas da
vida social plena. Assim baseou-se verdadeira uma ciência social transparente,
para dirigir a prática, cuja fecundidade crescente contrastará com as
insuficientes pretensões da economia política, como ciência, que devido ao seu
irracional isolamento e a sua cultura literária, não oferece progresso
realmente capital, desde os engenhosos resumos de François Quesnay (1694 –
1774), David Hume (1711 – 1776), Anne-Robert-Jacques Turgot ( 1727 – 1781) e Adam
Smith (1723 – 1790).
III. Do equilíbrio econômico
espontâneo.
Mas esta decomposição, mesmo
concebendo-o como uma análise meramente preliminar da vida industrial em
funções econômicas distintas e ligadas entre elas, permanecia uma teoria
profundamente imperfeito, enquanto não se tivesse apreciado suficientemente as
condições de acordo com as quais concorrem estas diversas funções. Numa
palavra, o esboço preliminar de uma teoria positiva da vida industrial exigia
demonstrar que as diversas funções econômicas concorrem entre elas, de maneira
a chegar a um equilíbrio natural e formar uma ordem espontânea. Ascendeu-se apenas
por graus teorema tão capital; e mesmo a sua formulação definitiva pertence ao Positivismo,
porque este teorema foi admitido mais implicitamente primeiro que
explicitamente. Mas, no entanto, resulta dos trabalhos dos grandes economistas
do século XVIII, e sobre tudo se apercebe nas tuas concepções devidas ao gênio
sintético de Quesnay. Hume demonstrou primeiro que, não obstante, que todos os
obstáculos artificiais quaisquer, tendiam sempre a estabelecer-se um nível
monetário. Porque, de acordo com ele, apesar dos obstáculos artificiais da
política, o dinheiro permanece sempre, à extremidade em certo tempo, num
relatório determinado com o desenvolvimento agrícola e transformador da
população. Há por conseguinte, quanto ao papel da moeda, um equilíbrio ou uma
ordem natural económica, que tende sempre a estabelecer-se, apesar dos
obstáculos artificiais que opõe-lhe-se. Os economistas franceses estabeleceram
tal teorema, quanto ao trigo; fizeram ver que tendiam sempre a estabelecer-se,
entre a produção e a distribuição do trigo, e as outras funções econômicas, um
equilíbrio ou ordem natural que era necessário bem guardar-se de contrariar,
sob penalidade maiores de perigos. “O valor venal é devido aos fornecimentos dos
rendimentos, do valor dos salários da população e que são vinculados entre si,
por uma dependência recíproca, e põem-se equilibrado, de acordo com uma
proporção natural, e esta proporção se mantém sempre quando o comércio e a
concorrência são inteiramente livres”.
“O
acontecimento é evidente na teoria; porque não é aleatório que os preços das
coisas são fixadas; esta fixação é um efeito necessário do balanço que há entre
cada necessidade dos homens e a totalidade das suas necessidades; entre as suas
necessidades e meios de satisfazer-lo; é necessário efetivamente que o homem
que trabalha, ganha a sua subsistência, dado que é o único motivo que o compromete
a trabalhar; é necessário efetivamente que o que o faz trabalhar dá-lhe esta
subsistência e compra, por este meio, do trabalho do salário, dado que sem este
trabalho não poderia nem ter retornado, nem de gozar” - (Turgot, Cartas ao L'abbé
Joseph Marie Terray ( 1715 – 1778).
Pode-se ver este assunto capital das idéias de
Quesnay e de Turgot claramente exposto por Condorcet (I).
Do Comércio do Trigo, por
Condorcet.
Esta noção de uma ordem natural económica,
basicamente, era compreendida muito implicitamente na concepção do quadro econômico;
e Negociante de panos do Rio, que pertencia tal escola, pôde escrever o seu
livro: Da ordem natural e essencial das sociedades humanas, cujo título é
realmente decisivo.
De modo que, por estas análises sucessivas,
os economistas puderam chegar a esta concepção fundamental, resultado implícito
dos seus trabalhos: as diversas funções econômicas, necessariamente distintas,
abandonados a elas mesmas tendem a certo equilíbrio e ordem espontânea ou
natural.
Do resto, estes famosos
pensadores faziam apenas demonstrar, na ordem económica, a subjugação dos fenômenos
sociais à naturais de semelhança e sucessão. Os seus trabalhos concorriam
assim, com as meditações superiores de Giovanni Battista Vico (1668 – 1744) e Charles-Louis
de Secondat, baron de La Brède et de Montesquieu (1689 – 1755) para preparar as
bases de uma ciência realmente positiva, das quais a fundação definitiva, por
Augusto Comte, devia constituir a obra mental característica do décimo nono
século. Apesar da insuficiência das suas teorias, estes famosos pensadores
puderam néanmois a prática admiravelmente de servir o social, porque, sob o
impulso dos nobres sentimentos, puderam aplicar um esboço sem dúvida, mas um
esboço realmente científico e positivo.
SEGUNDA PARTE
DA RELAÇÃO DO ABSTRATO AO
CONCRETO OU
DA
TEORIA À PRÁTICA,
Na ORDEM ECONÓMICA.
I) Perigos da consideração exclusiva e
absoluta da ordem económica.
Pode-se, por conseguinte dizer que o resultado
geral que se liberta dos trabalhos dos grandes economistas do século XVIII, onde
temos hoje a indefinida repetição, reduz-se, como acabamos de vê-lo, no
seguinte teorema: Estabelece-se, à extremidade de certo tempo, e
espontaneamente, entre as diversas funções distintas da atividade industrial,
um equilíbrio que constitui a ordem natural económica.
Nenhum economista, ao meu
conhecimento pelo menos, formulou tal teorema geral: mas ele dégrage nettemente
e facilmente dos trabalhos de Quesnay, Turgot, Hume e Adam Smith. Mas se,
proclamando tal proposta, estes famosos filósofos tiraram uma crítica negativa,
embora útil demasiado absoluta, do regime antigo, e também das conseqüências
práticas de uma imensa utilidade, o mérito destas aplicações, teve muito que ser
corrigido, sob a influência da sua própria grandeza e de sua situação, os
perigos desta proposta considerada demasiada exclusiva.
Porque, não se deve esquecê-lo, que
estes pensadores eram profundamente ligados ao movimento de regeneração do Século
XVIII, e evitavam como filósofos, certos perigos das doutrinas meramente econômicas.
Atrasado, mais não foi assim. Os seus sucessores, se se pode dar-lhes este
nome, se tornaram de puros economistas, e então estoiraram mais da
insuficiência e suposta inconvenientes
de uma ciência económica distinta da ciência social.
Devo remontar aqui à fonte íntima
e científica das lacunas e dos perigos da economia política considerada uma
ciência distinta, cultivada independentemente da constante consideração dos
outros fenômenos sociais. Esta será uma análise difícil e delicada, mas
absolutamente indispensável. A insuficiência do teorema fundamental da economia
política, concebido como que deve dirigir a prática, tem que é théorème
statique sociel nas quais faz-se abstracção do tempo; o que é necessário,
indispensável, ao ponto de vista científico, mas na condição de souber-se este
ele faz-se, e que reintroduza-se o elemento afastado, quando quer-se abordar a
realidade e a aplicação.
Explico-me. Na estática propriamente dita onde
estudamos as condições gerais de acordo com as quais diversas forças distintas
constituem um equilíbrio. A consideração do tempo, por conseguinte é
necessariamente eliminado.
Em dinâmica, pelo contrário, onde se estuda o
movimento, a consideração de uma nova variável, o tempo, entra necessariamente,
dado que a deslocação de um corpo tem sempre certa duração. Então emerge o
estudo necessário das condições de acordo com as quais o equilíbrio subsiste
durante toda a duração do movimento. Ora, estas considerações, emanadas da
mecânica racional, são aplicáveis à Sociologia Positiva, na qual se deve
considerar o estático, que estuda as condições de ordem e a dinâmica que estuda
a do movimento, e as leis de acordo com as quais a ordem persiste durante o
movimento. Ora, os economistas estabeleceram um teorema de estática social,
nomeadamente: a existência, à extremidade de certo tempo, de um equilíbrio
espontâneo das diversas funções econômicas entre elas; mas assim conceberam
este equilíbrio de maneira absoluta, sem estar a preocupar-se das condições de
evolução, e sem mesma estar a prever as leis de acordo com as quais o
equilíbrio econômico varia às diversas épocas, estendendo para certo limite
ideal que, basicamente, nunca será atingido. E é em nome deste limite ideal que
pretenderam dirigir a pratica. Há, por conseguinte, apesar de importante mas de
uma momentânea utilidade, uma insuficiência crescente e dos perigos crescentes
também. Esta insuficiência e estes perigos são de natureza análoga aos que
oferecemos, em mecânica, os raciocínios incompletos que, não tendo tenha que
estudos statique, são conduzidos de prosseguir a realização do movimento
perpétuo.
Uma segunda fonte de erro, é que,
mesmos permanecendo simples ao ponto de vista estático ou de equilíbrio, os
economistas estão ainda incompletos, consequentemente constantemente expostos à
ilusão, com teoremas demasiado abstratos, quando querem abordar a prática ou iluminá-lo
dos seus conselhos.
Com efeito, o equilíbrio
espontâneo entre as diversas forças econômicas não existe ele - mesmo, como
elemento de um equilíbrio mais geral, do equilíbrio natural de todas as
diversas forças sociais quaisquer. Sem dúvida pode-se, e deve-se mesmo
considerar o equilíbrio econômico nele mesmo, mas é na condição de souber-se
que faz-se; e sobretudo à condição de bem saber; e lógica de efetivamente
compreender que considerando o equilíbrio econômico nele - mesmo, emprega-se um
simples artifício lógico de indispensável para melhor estudar, mas meramente
transitório, e necessário para ascender finalmente à consideração, única real,
de equilíbrio social nele mesmo. Concebe-se a ilusão profunda que deve resultar
deste oubli para os economistas ao ponto de vista teórico, mas se compreendem
melhor ainda quanto devem ser perigosos, para os práticos, os conselhos
emanados de uma teoria tão insuficiente. É nesta abstração, concebido pelos
economistas metafísicos como uma realidade, que é a fonte íntima destas
desastrosas concepções aonde se vem considerar a vida económica nela mesmo,
fora de qualquer moral geral e qualquer civismo, exceto, desde alguns tempos,
de insignificantes declarações morais, habitualmente colocadas nos prefácios,
sem nenhuma influência apreciável sobre as concepções delas - mesmas. Mas as
considerações que acabo de indicar são apenas um caso específico de uma teoria
geral, nomeadamente a da relação do abstrato ao concreto, ou, em outros termos,
da relação da teoria, necessariamente abstrata, à prática, necessariamente
concreta. Vou sumariamente apreciar esta elevada e difícil teoria, e deduzirei
aplicações mais precisas ao caso da economia política.
II. Teoria geral da relação do
abstrato ao concreto ou a avaliação da teoria à prática.
A ciência como tal estuda as leis
dos diversos fenômenos distintos; é, por conseguinte necessariamente abstrata,
dado que estuda cada fenômeno, considerada que têm de comum, todos os corpos
diferentes que o manifestam. Assim, a geometria estuda as leis da extensão
apreciada por nela - mesma, independentemente de cada corpo em especial. A
mecânica expõe as leis gerais do movimento como elas são aplicáveis a todos os
movimentos quaisquer, e não a tal ou tal corpo, em movimento. A física e a química apresentam-nos o mesmo
caráter.
A Biologia e a Sociologia
retornam mais ele mais no mesmo caso, desde já definitivamente têm-se tornado
ciências positivas.
Consequentemente, mesmo com seu
caráter abstrato, a ciência é geral, porque estudam as condições que se
reencontram todos os casos específicos quaisquer. Eis a sua imensa vantagem que
favorece, mas é também o seu grave perigo. Porque na hora, quer passar
diretamente da ciência abstrata à prática; é se expor à ilusão, devido à
eliminação, necessária ao ponto de vista científico, de certos elementos, que
têm, contudo sobre o resultado efetivo, uma influência decisiva. Deve dizer-se
para aquilo que a semente não tenha uma utilidade prática, e que a sua
utilidade seja meramente filosófica? Não é nada; é necessário explicar aqui com
precisão onde reside a fonte fundamental da utilidade prática das ciências abstratas.
As leis abstratas dos diversos fenômenos
têm imensa uma utilidade prática como a experiência o constata suficientemente.
Porque o potente desenvolvimento que recebeu a indústria ocidental, desde,
sobretudo um século, tem a aplicação que se fizeram ciências abstratas
(mecânico, física e química). Uma comparação histórica tornará isto extremamente
sensível. É suficiente, com efeito, comparar a indústria essencialmente
concreta e empírica da China com a indústria, à base abstrata, do Ocidente. A
população chinesa é também ativa, tão econômica, tão industrializada que as
populações ocidentais, e, no entanto estas chegaram à ordem físico-química,
graças às ciências abstratas correspondentes, a imensos resultados dos quais a
China não oferece mesma o esboço. Citaremos, por exemplo, a máquina a vapor, as
aplicações da eletricidade, etc., etc. a China reencontra a igualdade, ou mesmo
às vezes a superioridade, apenas nas indústrias, como a horticultura, onde (
naquela época) a intervenção da ciência não pôde ainda convenientemente ser
organizada. O fenômeno está, por conseguinte incontestável e limpo a golpear qualquer
observador judicioso.
Mas esta explicação, até agora
demasiado ignorada, deste grande fato, que era necessário indicar.
A utilidade prática da ciência abstrata tem duas
condições que são necessárias sumariamente ser apreciadas.
A estréia consiste a permitir o exame dos
casos possíveis, fora dos que apresentemos a observação imediata da realidade. De
lá uma imensa base de ação modificadora, e a possibilidade de chegar a
constituir, numa infinidade de casos, uma ordem artificial infinitamente
superior, para nós, à ordem natural, e precisamente ela apoiando-nos sobre as
leis naturais dos fenômenos. Pôde-se assim, graças ao conhecimento abstrato das
leis da mecânica e a física, construir uma potência a motor que as leis dos fenômenos
geométricos permitiram-nos aplicar aos todos os casos. Porque, lorsquela físico
teve permnis, pela intervenção do vapor, de produzir um movimento, vai e vem; à
teoria abstrata da transformação dos movimentos permitiu deduzir com uma
precisão matemática qualquer espécie de movimentos, qualquer que ele seja.
Tomem outro exemplo para tornar mais sensível esta explicação. O homem tinha
constatado, no início de qualquer civilização, que certos corpos flutuam espontaneamente,
enquanto outros são privados desta propriedade. Este duplo feito era exprimido
empiricamente distinguindo os corpos ligeiros e pesados. Mas, quando Arquimedes
encontrou o princípio que explica as condições de qualquer flutuação, a
distinção empírica desapareceu, e, graças ao princípio científico, pôde-se
conceber a possibilidade de fazer flutuar os corpos quaisquer, e mesmo
ulteriormente, a possibilidade da flutuação aérea.
Mas se a ciência abstrata permite conceber uma
infinidade de casos possíveis de modificabilidade, que o empirismo não revelou,
permite também, por uma propriedade complementar, limitar nossos ensaios em
limites determinados. Porque, graças ao conhecimento das leis científicas dos
diversos fenômenos, podemos eliminar diretamente todas as tentativas de ação
prática que violariam quaisquer destas leis.
É assim que as aplicações das ciências, por
toda a parte onde podem ser feitas, tornam-a possível combinação que eles
teriam criado impraticáveis entre a audácia e a prudência.
Se a ciência torna praticáveis
aplicações que mais audacioso rêveur não ousou conceber, por um privilégio não
menos certo, ela introduz a regularidade no domínio das quimeras. É assim que, em
todas as indústrias onde as ciências
abstratas puderam ser aplicadas, os ocidentais mostraram, e mostrarão cada vez
mais a combinação esta mais elevada audácia nas empresas, com uma grande
sabedoria para a eliminação das puras utopias.
Na ordem social e moral onde a abstração foi, Ocidentalmente,
introduzida, mas seus caracteres suficientemente científicos vêm uma audácia dentreprises
próprios aos Europeus, mas sem estar a conduzir a uma conveniente sistematização
da prática política. Isto nos conduz assim conservar, paralelamente às diversas
ciências abstratas, a uma série de artes correspondentes, essencialmente
relativas aos fenômenos que estas ciências estudam. Não se deve no entanto
esquecer que, se uma arte tem especialmente por destino essencial a modificação
de certa ordem de fenômenos, néan¬moins é obrigado ter em conta, a reação dos
outro; assim é conduzido-se à dupla série seguinte:
Ciências Artes (Do Bom e do Bem).
Geometria Artes geométricas.
Mecânica Artes mecânicas.
Astronomia Artes astronômicas.
Física Artes físicas.
Química Artes químicas.
Biologia Artes biológicas.
Sociologia Artes Políticas
Moral Teórica Moral Prática ou
Educação/Medicina, Deveres/direito.
Mas então se apresenta uma imensa
pergunta que o empirismo antigo não tivesse podido mesmo prever: a passagem do
abstrato ao concreto, ou na linguagem mais científica, a passagem da teoria à
prática.
Uma Arte qualquer pode receber a
constituição moral apenas vinculando-se à uma ciência correspondente; é assim
que a arte pode adquirir o grau de racionalidade da qual é susceptível, e é
assim ainda que chegaremos todas as nas ordens de fenômenos, sobretudo sociais,
à esta potência modificatriz ao mesmo tempo audaciosa e sábia, que já temos
atingido a um grau característico na ordem cosmológica ( Matemática até a
química).
Certamente, nós não iremos esboçar aqui esta
vasta teoria, mas demonstraremos a concepção única do seu conjunto, que nos lançará
uma grande luz sobre uma única pergunta após examinarmos neste momento, que é a
seguinte:
Pode ser a aplicação da economia
política, concebida como ciência abstrata, à arte política?
III) Aplicação da teoria geral da
relação de fatos abstratos ao concreto, ou caso do estudo da ordem econômica.
A economia política é uma ciência
abstrata, mas uma ciência abstrata incompleta, e consequentemente insuficiente,
devido ao caráter absoluto que ainda conservou, e que lhe dá um carimbo
metafísico, apesar de bonitas análises especiais. Por outro lado, as educações
comuns exclusivamente de literários, dos que a cultivam no século XIX, agravou
consideravelmente os inconvenientes da sua primitiva constituição irracional.
(AB. Aquilo não se tornou melhor,
posterior mathematisé as exposições de economia.)
Também vêem atualmente a economia
política evoluindo cada vez mais absoluta; no momento em que seria necessário
que ela ficasse mais relativa. Vou aplicar, de maneira mais especial, estas
considerações algumas das concepções mais fundamentais da economia política. Os
economistas justificam qualquer nova mudança, e afastam as queixas
frequentemente tão legítimas dos que sofrem, pretendendo que à extremidade de
certo tempo estabeleça um equilíbrio econômico mais favorável, que o precedente
de ordem social, e mesmo finalmente mais vantajosas à classe originalmente
lesada. Todos conhecem os lugares comuns literários sobre o número de
trabalhadores de tipografia comparado aos copistas.
Mas admitindo que aquilo seja
teoricamente verdadeiro, como este o foi, com efeito, bem frequentemente, não é
mais verdadeiro que na prática o tempo é um elemento capital e do qual é de
modo algum autorizado fazer abstração. Remediar às desgraças que provoca sobretudo
hoje em dia, qualquer grande modificação econômica, pela perspectiva da
felicidade ulterior dos nossos sucessores, constitui uma solução irrisória, que
julga a ciência onde emana.
Uma apreciação análoga é
aplicável ao famoso princípio da oferta e a procura, que é basicamente apenas
uma transformação especial do princípio do equilíbrio econômico espontâneo.
Porque este princípio retorna
basicamente dizer: que se estabelece necessariamente um equilíbrio, à
extremidade de certo tempo, entre as diversas funções econômicas, dado que
qualquer função económica conduz finalmente a uma troca. Ora, dizer que não há
nada a fazer que deixá-lo agir este princípio sem nunca estar a intervir, é declarar
que nunca devemos aperfeiçoar a ordem natural; o que constitui mais uma completa
confissão de insuficiência, que uma ciência possa fazer. Este princípio cobre
mesmo um caráter finalmente odioso, quando se pretende servir-se exclusivamente
para regular as relações entre os empresários e os trabalhadores. Porque se
chega então a reduzir os homens à simples materiais, e a justificar o
industrialismo mais abjeto.
Um terceiro princípio da economia
política, que é tão apenas uma outra forma teórica do equilíbrio econômico
espontâneo, é a famosa teoria do comércio livre, da qual devemos dizer algumas
palavras devido ao abuso singular que se feze.
Este comércio livre consiste, basicamente, a
estender às populações diversas o princípio da divisão do trabalho. Ele admite,
desta maneira, que cada população será aplicada produzir o que convém melhor;
todos os à sua situação, e que seguidamente estabelecer-se-á espontaneamente o
melhor equilíbrio econômico possível entre as diversas populações entregues à
funções distintas celte maneira; a Humanidade é concebida como um todo, como formado
de um todo, que exerce sobre o planeta uma ação sistemática para a melhor
satisfação das nossas necessidades.
Esta concepção é extremamente
notável ao ponto de vista abstrato, e constitui uma larga visão, embora
imperfeita, do limite para o qual devemos estender. Mas, caso se deseje proceder imediatamente, de acordo com esta via
absoluta e imperfeita, à realização prática, às conseqüências mais desastrosas
faz-se surgir imediatamente à insuficiência profunda da economia política.
1º - Faz-se assim abstração das diversidades
nacionais atuais, de modo que a aplicação deste princípio, pretendido
humanitário, torna-se terrível. Aí está, por exemplo, o caso da Índia (O Sistema de Castas da Índia é uma divisão
social importante na sociedade Hindu, não apenas na Índia, mas no Nepal e
noutros países e populações de religião Hindu.)onde cada um é unido à sua profissão por princípios
religiosos absolutos. Põem, por conseguinte de infelizes, que suas convicções
vinculam aos seus ofícios, em concorrência imediata com as potentes máquinas
ocidentais? Também, o caso da Índia presente uma das situações onde o famoso
princípio do comércio livre é mais ele defeito, e é talvez aqui que a
prostituição da palavra progresso, para justificar a exploração de indignos
bandidos do comércio foi odiosa. Poderia, a um menor grau, aplicar estas
considerações ao caso da China e o Japão, e mesmo ao Ocidente, apesar de
pompeuses déclamations literários que ressasse incessantemente sobre tal
assunto. Vê-se por conseguinte que negligenciando, brutal pela aplicação do
comércio livre, a desigualdade développeinent das diversas sociedades do
planeta, ele chega-se a produzir uma desordem tremenda. há apenas o que se
consola de todo, pela imensidade dos números dos negócios económicos, que pode
assim tomar o seu partido dos sofrimentos impostos às massas humanas por estas
perigosas especulações abstratas.
2º -- O desenvolvimento do comércio livre,
sobretudo imposto pelo Ocidente ao Oriente, conduzido à estas fortunas ao mesmo
tempo numerosas e potentes que, adquiridos fora de qualquer consideração e de qualquer
de moralidade, tornam a riqueza odiosa e méprisable.
3º -- Por último, esta consideração exclusiva
de um equilíbrio econômico universal, sem a consideração de uma preliminar
renovação religiosa universal, suprime o civismo, base eterna de qualquer
existência social, e a moralidade, coroação final do estado normal,
Acabo assim, nestas diversas
concepções fundamentais da economia política, de indicar a fonte das ilusões que
têm à constituição incompleta e metafísica desta pretendida ciência.
Do resto quando, ao século
passado( século XVIII), emergiram estas concepções então tão novas e tão úteis,
e que desempenharam um papel tão eficaz, doravante esgotada, uma viva discussão
assinalou alguns dos principais inconvenientes destas doutrinas econômicas.
Esta discussão, demasiada esquecida e demasiado mal julgada, pode que
mainte¬nant ser apreciadas convenientemente do ponto de vista elevado onde
colocamo-nos.
O adversário eminente das doutrinas econômicas
foi o famoso economista italiano Ferdinando Galiani (1728 -1787); digo
adversário eminente, porque assinalando ao mesmo tempo os lados fracos e
insuficientes destas concepções, ele adotava basicamente a parte mais
aplicável. As diversas objeções de Galiani foram apresentadas nos Diálogos
sobre o comércio de trigos (1 - Londres, 1770), que são verdadeiras
obras-primas da indigência, de arte e frequentemente um admirável agacité.
Citemos a seguinte passagem:
“O cavaleiro. - Ao resto, convirei que a maior
parte dos antigos regulamentos, quando foram feitos pela primeira vez, estava
cheia de sabedoria e razão, porque então foram feitos de acordo com o tempo e
as circunstâncias.
O Marquês. - Oh! Que tem de
prazer em vocês a se propor falar assim! Em verdade, todos os autores modernos
tratam bem duramente nossos antepassados. A crer, dir-se-ia que andavam à
quatro patas. Repete-se à cada linha que não conheciam nem verdadeiros
interesses da nação, nem a balança do comércio, nem os princípios de boa
administração, que respeitavam nem probité, nem a liberdade! Numa palavra,
representa-o aos nossos olhos como um bando de tiranos cegos, que golpeavam uma
barra de ferro sobre uma manada de escravos estúpidos. Mais suave e reservados
destes escritores satisfazem-se de dizer que os nossos bons antepassados eram
ligeiramente bètes. Estes propósitos sempre fizeram-me penalidade mil por boas razões,
e sobretudo porque parece-me à mim incontestável que descemos dos nossos
antepassados.”
Assim o Abbot Galiani compreendeu
admiravelmente embora seja absurdo julgar, ao ponto a vista de uma ordem econômica
abstracta, que deve ser apreciado tendo em conta sobretudo a situação política.
Põe assim o dedo sobre irracionalidade do caráter absoluto da economia
política.
Como geralmente, as críticas
judiciosas e frequentemente profundas de Galiani pararam de modo algum a
evolução socialmente oportuna da economia política, cujas principais análises
científicas tinham do resto um incontestável valor abstrato. Mas, basicamente,
ninguém não contestou realmente Galiani, exceto a profunda apreciação onde
Turgot (1) assinala ao mesmo tempo o caráter necessariamente abstrato de
qualquer verdadeira concepção científica, que Galiani tivesse ignorado
demasiado, e ao mesmo tempo inoportunamente social destas críticas contra uma
apreciação exagerada; sem dúvida, mas indispensável na situação correspondente
do Ocidente. Para além da admirável força abstrata de Turgot, sente-se aqui
incomparável a superioridade moral deste grande homem. Do resto, deve-se
observar que como o ministro, e como administrador, o nosso grande Turgot sabia
trazer à tendência demasiado absoluta de princípios econômicos todas as
temperamentos necessárias. Por último, devo terminar esta digressão histórica
por algumas palavras de Emmanuel Joseph Sieyès (1748 – 1836), onde sentiu
perfeitamente a verdadeira relação da teoria à prática:
“Enquanto o filósofo não exceder aos limites
da verdade, não o acusam de ir demasiado adiante. A sua função é marcar o
objetivo; é necessário, por conseguinte que haja. Se, permanecendo em caminho,
haver a sua insígnia, poderia ser enganosa. Pelo contrário, o dever do
administrador é combinar e graduar seu degrau, de acordo com a natureza das
dificuldades. Se o filósofo não está ao objetivo, não sabe onde é; se o
administrador não vê o objetivo, não sabe aonde vai. ” (Sieyés: O que é o Terceiro-Estado?)
São bem severos; não é um livro
que possa se chamar maus, embora apóie uma má causa; mas não se pode apoiá-lo
com mais inteligência, e a mais graça, com um endereço de boa graça, lisura
mesma, e discussão nos detalhes. Tal livro, escrito com esta elegância, esta
ligeireza de tom, esta propriedade e esta originalidade de e expressão, e por
um estrangeiro, é um fenômeno talvez mímico. A obra é muito divertida, e
infelizmente ele será muito difícil responder de forma a dissipar a sedução que
há de seriedade, nos raisoinnemeuts, e de espinhoso na forma.
(Carta lábbé à Morellet Limonges,
17 de Janeiro de 1770)
Creia que o encontro de sua boa obra, e não o
encontro cheio de inteligência, gênio mesmo, lisura, profundidade, de boa
graça, etc., mas sou extremamente longe de encontrá-lo bom, e penso que
qualquer coisa está do espírito infinitamente mal empregado, e mais mal que terá
mais sucessos e que dará um apoio a todos os sots e fripons unidos ao antigo
sistema, do qual, contudo o Abbot afasta-se muitos no seu resultado. Tem a arte
todos os que querem confundir as coisas claras, Jean-Antoine Nollet conhecido
também por Abbé Nollet (1700 – 1770) que disputa contra o Benjamin Franklin
(1706-1790) sobre a eletricidade; do Jacques Maris Jérôme Michau de Montaran (1750
- ) que disputa contra o Sr. Vicent de Gournay ( - ) sobre a liberdade do
comércio, dos ataques de Abbe de Caveyrac
( - ) sobre a tolerância.
Esta arte consiste em jamais começar
pelo início, ao apresentar, o assunto em qualquer de suas complicações, ou por
algum facto que é apenas uma exceção, ou por alguma circunstância isolada,
estrangeira, acessória, que não tem questão, e não deve colaborar em nada na
solução. O Abbot Galiani, começando por Genebra para tratar a questão da
liberdade do comércio dos grãos, assemelha-se ao fazer um livro sobre os meios
que empregam os homens a obter sua subsistência, faria seu primeiro capítulo do
culs-de-Jatte… Direi ainda geralmente, que todo aquele que não esquece que há
dos Estados políticos separados um dos outro e constituídos diferentemente
tratará nunca efetivamente nenhuma pergunta de economia política: também não
gosto vê-lo (Galiani) sempre tão cuidadoso, tão inimigo do entusiasmo, assim
extremamente de acordo com o quid nimis, e com todas as pessoas que gozam do
presente e que possuem fortes vontades, único
ele deixa ir o mundo como vai, porque vai bem extremamente para eles, e que,
como dizia o Sr. de Gournay, tendo a sua cama bem feita, não quer que o remue.
Oh! Todas as pessoas não devem gostar do entusiasmo, e devem chamar entusiasmo
qualquer o que ataca infaillibilité das pessoas existentes, dogma admirável do
Abbot, política de Pangloss – Personagem de Voltaire ? – O Otimista” - (Carta à
Menina Lespinasse. Limoges, 26 de Janeiro de 1770.)
TERCEIRA PARTE ESTABILIDADE DO
EQUILÍBRIO ÉCONIMIQUEI.
- A partir da instabilidade econômica e seus
perigos. A análise filosófica que temos realizado apenas nos deu um
conhecimento preciso dos erros da política econômica e os perigos de sua
aplicação, podemos apreciar como estes erros afetam de uma maneira, se a
situação lamentável de Oeste e Ptanéte, dando uma consagração de excesso
sistemático de um industrialismo em constante crescimento desenfreado, que
sempre fornecem reivindicações em nome dessas falsas concepções, qualquer
direção arbitrária. Na concepção não só a vida econômica em sua universalidade
total global, além de outros setores sociais, por isso chegou a proclamação de
um tipo implícito de vida puramente material. Produzir um frenesi de consumir
tanto quanto possível, de modo que um único objetivo acabou dando à vida
humana. Eu sei que, como já salientado, os economistas, por vezes, colocar em
seus prefácios melhor que diz respeito à moralidade, mas como essas declarações
vagas nunca especificar verdadeiros deveres sociais, que forma aflèctent e
nenhuma substância. Tanto é assim, ingenuamente, uma chegou a classificar as
pessoas de acordo com a quantidade de carne que comem. É a contrapartida
económica dos Povos classificação singulares Democrática tl'aprês o número de
indivíduos que sabem ler, fazer curso cuidadosamente ignorar o que lêem.
Uma das conseqüências mais lamentáveis
de tais hábitos e princípios que o gasto é constantemente crescente
instabilidade econômica. Um simples olhar para a sociedade ocidental, e
especialmente sobre as populações francesas e britânicas é uma prova perfeita
em um fenômeno social. Há obviamente um fluxo de excitação constante, quer em
meios de produção ou nos padrões de consumo, ou, finalmente, as várias relações
de consumidores para os produtores e produtores individuais um para o outro.
Este excesso de volatilidade é devido à preocupação exclusiva da produção
desenfreada, ainda correm por motivos persennels exclusivamente, sem qualquer
intervenção de quaisquer razões morais e sociais. A economia política tem o
envolvimento do sistematizada exclusivo da personalidade no ouro industrial,
personflalité sem contrapeso moral, sempre empurrando a ha variabilidade
indefinida, especialmente quando armado, como agora, os mais poderosos meios de
satisfação .Nós mesmo, como o progresso é uma espécie de dogma separado esta
instabilidade.A famosa escola, cuja ação tem sido e é ainda tão profundamente
jourdhuï effectavement desastrosa que tal instabilidade sistematizada, tendo
explicitamente as conseqüências da mente na economia política. Ela foi fiel,
neste caso, o espírito triste que ela havia dado à cabeça. Assim, St. Simnon
publicado um livro de memórias intitulado colocar o proprietário de memória na
mesma situação que os comerciantes, em comparação com os credores. O objetivo
deste projeto foi aplicar a instrumentos motilidade adequada apenas às
disposições, ignorando o que a sabedoria de todos os povos foi reconhecida e
respeitada, e que os advogados tinham praticamente meme usado na vasta
distinção entre bens móveis e os imrneubles. Esta distinção é o contorno da
grande divisão de Auguste Comte entre os instrumentos e acessórios. Mas o
projecto de examinadores, ponto teórico insuficiente de vista, e até hoje em
termos práticos, no entanto, tinha levado a estabelecer regras diferentes em
matéria de emprego como na transmissão desses dois tipos diferentes de objetos
. Saint-Simon, por ignorar essa grande distinção e pedindo a assimilação de
instrumentos de disposições, obviamente empurrado para uma maior instabilidade
econômica possível.Além disso, seus sucessores foram eles levaram à idéia de dar
um design prático do mestre ao propor a representação de todas as propriedades
e todos os instrumentos por títulos prontamente negociáveis, e que mesmo se
tornar, finalmente, títulos meros portador. Desta forma, e devidamente tratados
por fabricantes especializados, com o trabalho triste de anonimato, a
circulação de tais títulos, eliminando qualquer responsabilidade, teria
resultado na orgia mais incrível económica, é possível sonhar. A instabilidade
de todas as situações teria criado uma anarquia verdadeiramente industrial e
moral sem nome. Sem dúvida, as leis naturais da ordem social, os hábitos de
peso fatais e história logo opôs obstáculos intransponíveis para a realização
destes utopias desastrosas, mas a mera emissão de uma tal concepção faz que a instabilidade
econômica demasiado óbvio eles se atreveram a sistematizar um tal grau;
instabilidade, obviamente, crescer, uma vez que é mais do que contrariado por
velhos hábitos e princípios exaustos, que estão se tornando cada vez mais
incapaz de defender a ordem social.A instabilidade econômica e bem
estabelecido, é preciso, antes de indicar os meios adequados para resolver o
estresse, précisioms mais do que eu tenho feito até agora sobre os seus
perigos.
Os perigos da instabilidade
econômica são pessoais, familiares e sociais. será breve avaliação da tripla
perspectiva.
Os perigos do pessoal ia.
Statiiué Económica são de vários tipos. É a primeira óbvio que tal
instabilidade é a predisposição necessariamente tmne à loucura. O estado normal
sempre assume uma dupla subordinação necessário para o homem no mundo e illumanité
(1) ((1) Os sintomas de intelectuais foile, pelo Dr. Eugèe Sémérie. I vol., No
Adrien Delahaye, em vez de Escola – de Médicine-Paris, 1867). No entanto, a
crescente instabilidade das posições é, obviamente, uma das condições mais
eficazes para determinar a inconsistência, que é simultaneamente uma causa e um
caracteres da loucura. Por outro lado, isso aumenta a instabilidade continua
heretismo nervoso que é a conseqüência de um estado de civilização tão complexa
como a da Europa Ocidental e, conseqüentemente, contribui para os perigos
consideráveis deste heterismo (1). (1) (Ver convite à apresentação de
ambulância, por Aaudiffrent doucteur, Paris, Wiley, 1862)O grave perigo para a
instituição da economia política irracional de hoje, não é precisamente a
apreciar as consequências mentais e moral de vários modos de láctivité
industrial; esta ciência pretensa sempre procede como se o objetivo da
civilização era apenas consumidores e não de homens e cidadãos. Enquanto a
ciência social, consistindo de uma maneira muito positiva, nunca perde de vista
o destino final da evolução, que está em desenvolvimento unLverscl preto. É por
isso que, considerando a atividade industrial como um único elemento do corpo
coletivo, nós apenas apreciar as consequências da desordontié estado desta
atividade sobre a constituição humana em si (2).(2) Todo mundo sabe que os
efeitos desastrosos de um sistema desordenado sobre os trabalhadores que
participam Constituition de fabricação. A raça é afetado e degradado. Em tal
fenômeno, sem dúvida, os economistas sabem que a resposta pela repetição
uniforme do laissez faire, laissez passer; Há mais: vimos os líderes muitas
vezes manufactoriers-se atraídos, o espetáculo de acusações contra o
proletariado. Esquecem-se que uma situação envolve uma séria responsabilidade
para eles, pois um dos seus primeiros deveres é fazer todos os esforços para
saná-las. Além disso, o envolvimento vergonhoso de muitos líderes em sistema
industrial de hipocrisia teológica somente verifica também o grau de degradação
a que mais caíram Os perigos da instabilidade interna excessiva econômica não
são menos óbvio que o perigo pessoal, e é facilmente concebida por voltar para
a verdadeira concepção da família humana. O que caracteriza a família humana, e
difere essencialmente da família animal, é a continuidade, enquanto a segunda
se reduz à simples pano de fundo para apresentar solidariedade; tem um passado
e um futuro que é o verdadeiro caráter do família, cuja parte superior aulas
até agora ofereceu apenas um tipo de verdade. A anarquia econômica tende a
destruir a família, desde que a economia política nunca foi capaz de subir para
uma concepção positiva desta grande instituição social. Em vez de considerar a
empresa, de acordo com a realidade científica, composto por famílias, que vê-lo
em vez como um mero conjunto de indivíduos que perseguem o bem-estar para
puramente pessoal. A anarquia económica e recebe a consagração, aparentemente
científica, o que agrava a situação. Aprecie uma influência mais detalhada
desta instabilidade na própria família Primeiro,
ele tende a suprimir a casa fixo, a primeira condição para a existência de
qualquer família normal qualquer. O instinto profundo que caracteriza a linguagem
levou, com efeito, designar como a casa da família tudo verdade, como mostrado
pelas classes superiores. Mas, longe de alargar progressivamente a todas as
tais maior instabilidade económica, tende a perturbar profundamente a fixidez
já obtidos. Ele foi tão longe nesta direção que se atreveram a dizer que a
nossa gloriosa capital acabaria por ser composta de nômades. Tal afirmação
realmente sincero por parte de quem afirmou que, encontrado pelo público que a
repugnância instintiva não declarada, o que comprova a degeneração triste o que
leva um economicismo triunfante. O resultado final de tal projeto, se possível,
seria transformar Paris em uma espécie de caravanserai vasto onde todos os
ricos do planeta daria o espetáculo vergonhoso de consumo puro, e transformado
em uma espécie de função social .
A instabilidade econômica ainda é
um menos aparente, mas mais íntimo em cada família, removendo os links que
resultar mina semelhança de ocupações entre antecessores e sucessores.
Entende-se que não há nada aqui e é obsolu questão nullemeut minar a mobilidade
equitativa essencial para a existência de grande organização. Além disso, as
soluções sendo a maioria positivista moral, não política sempre pode evitar as
desvantagens do espírito absoluto, tão repugnantes para a relação intrínseca da
verdadeira ciência.
Quanto aos perigos sociais de muita
instabilidade econômica, eles são tão grandes e tão óbvia que já atraiu a
atenção de observadores conscienciosos, preocupado com a dignidade da nossa
situação social.
O movimento industrial tem desenvolvido um
vasto proletariado, cuja incorporação é a questão social do nosso tempo.
No entanto, a instabilidade desses hábitos
livro imenso para insegurança crescente e realmente formidável. Em poucos dias,
muitos proletários são expostos por uma simples mudança de hábito, a ser
privados de seus meios de subsistência, sem poder, de qualquer forma
responsabilizá-los, porque, pela sua mesma situação eles não podem prever ou
fornecer em tal assunto. Padrões mais instabilidade, vemos crescer
constantemente, por uma idéia de progresso cego, e os aplausos dos nossos
médicos, crescente instabilidade nos meios de produção. As consequências são os mesmos que os do
comportamento instável, ou seja, as paragens frequentes, e muitas vezes
terrível, por vezes, causando a morte lenta de muitas vítimas.
Como bem disse o Sr. Pontes, "em nossas
grandes cidades e em crescimento, há feridas em comparação com a qual massacres
feudais parecem combinações felizes. Para mim, é terrível derramamento de
sangue, mas é mais terrível do que a seca de sangue e queimaduras.
A sociedade développemient avançado certamente
oferece visão mais nobre, mas traz consigo os perigos de corrupção fazem mais
horrível e mais fatal.
Há diante de nós um levantamento céu, e um
mais profundo inferno
Esses dificuldades aumentando de forma cada
vez mais brutal, deixa a vida de milhares de Homens continuamente expostas aos
perigos mais extremos, sem que seja possível prever, muito menos ter remédio,
apesar das afirmações que parece ser uma amarga ironia, como elas são seriamente
infundadas verdadeiramente.
Eu não insistir em novas propostas tão óbvias
e me aproximo da reflexão sobre as formas para solucionar, pelo menos, o
suficiente para tais desvantagens sociais. Ele. –
A necessidade de abordar a
instabilidade econômica e os meios para chegar lá, objetivando resolver adequados
expostos, é preciso primeiro reconhecê-los, francamente, sem exageros da anárquica e sem otimismo retrógrado. Ver as
coisas como elas são e isso é a primeira condição para fazer uma melhoria real.
Este fato, isto é, reconhecer que a principal solução para os males sociais é
essencialmente intelectual e moral, e, secundariamente, política.
As instituições têm valor e
eficiência medida em que se baseiam em princípios universalmente adotados, que
visam completar a conquista. O objectivo é conseguir a formação de uma opinião
sob a influência dominante que hábitos podem mudar, assim, finalmente,
retornando à normalidade real, isto é sabiamente progressiva, permanecendo
sempre orgânica. O advento de uma nova concepção de ordem social,
cientificamente comprovada, vai nascer dentro de cada um de nós, pontos de
vista e sentimentos que teremos que mudar nosso comportamento. Assim pode ser
resolvido por vida social onde há
finalmente estável e eficiente que, com base em um voluntário livre formada
lentamente. Por outro lado, desenha adoptada universalmente (e as inevitáveis,
se eles são cientistas) irá formar uma opinião de nenhuma maneira arbitrária, uma
vez que será uma expressão da realidade, a qual, para organizar a resposta de
cada um dos tudo em ordem para ajudar o esforço individual, reduzindo a
intervenção da força que deve diminuir gradualmente, embora não se pode esperar
para sempre eliminá-lo completamente.
Vamos agora brevemente o que são
os conceitos científicos, cuja adopção vamos melhorar a coesão económica
social, aceitar com resignação as disposições immodifiables . Nós devemos
primeiro reconhecer claramente os grandes princípios definitivamente
demonstrado pelos famosos pensadores do século XVIII que eu tantas vezes
citadas.
Propriedade individual é o hasis
fundamental e necessário em qualquer sociedade, é a condição prévia de qualquer
progresso, como de toda a dignidade, e deve sim ser qu'ébranlée consolidada.
Em segundo lugar, a divisão de
funções económicas é tão inevitável e indispensável.
Finalmente, as várias funções
abandonado o jogo natural de forças individuais tendem a formar uma ordem
espontânea, fundação inabalável de qualquer desenvolvimento artificial.
Mas agora temos de estabelecer um
segundo princípio absolutamente ignorado pela economia política, e que será o
ponto de partida da nossa intervenção artificial para um sábio melhoria da
ordem natural.
Este princípio é: "A riqueza
é social em sua origem e deve ser no seu destino como".
Não vou repetir a demonstração
tão óbvia e tão fácil, hoje, esse grande princípio. (A) {a) Veja, o meu
discurso durante a abertura filosófica sobre a história geral da humanidade.
Paris. Vieior Dalmont, 1859.}
Eu só quero completá-lo,
liberando cn os conceitos nela contidos.
Devemos reconhecer que na verdade
o que eu disse sobre a riqueza de curso aplica-se ao trabalho em si,
É óbvio que a capacidade
profissional de um trabalhador, até mesmo o nível mais básico, é uma criação
lenta da humanidade, e que exigia os esforços remontam aos primeiros séculos da
história.
O trabalho social é, na sua fonte
e, portanto, deve estar no seu destino.
Daqui decorre, empresários e
trabalhadores, somos membros necessários para ue grande organização, e que,
portanto, deve desaparecer moralmente distinguir de transição entre as funções
públicas e privadas.
Outra conseqüência é que todos
nós, nas econômicas, deveres a cumprir.
A adoção desse novo princípio derivam
imensas conseqüências.
Primeiro, já não é moralmente
possível considerar as necessidades de nossa personalidade, variáveis e as
suas aspirações, como as únicas considerações que devem entrar na regulação da
nossa conduta e devemos introduzir em nossas vidas age dc consideração de ordem
económica, não só dc interesse nosso, mas também as consequências sociais de
tais atos. Devemos parar de confundir ainda, como é feito hoje, a noção de
mudança com a do progresso.E não para glorificar o nome de que as mudanças
sejam quais forem, sem perguntar se esta mudança representa uma melhoria real. Além
disso, mesmo se uma mudança é um progresso real, é necessário indagar, em
termos sociais, a sua verdadeira oportunidade. Finalmente, quando a mudança
proposta constitui um progresso em tempo útil, é um dever inegável para
organizar uma operação adequada entre o estado e a situação que queremos
alcançar. Com base nestas considerações, cabe cada um de nós três níveis de
funções, tanto a perspectiva ano activo, como os trabalhadores industriais, e
como passivo diz respeito, de acordo com a nossa aprovação ou culpa devidamente
motivado. Capital e um dever para mim a considerar o primeiro, porque todo
mundo pode participar de sua realização, em certa medida, é necessário avançar
para uma fixidez de hábitos. Como pode a vida industrial ela prever e prover,
se em algum momento, os diversos setores de habitação, vestuário, mobiliário,
etc., Etc. São soumuses a choques repentinos que mudam instantaneamente todos
termos dexistenc dos envolvidos?
Esta estabilidade tem, além disso, todas as
alterações mucuranas requer um desenvolvimento adequado. É desnecessário
acrescentar que essa fixidez de hábitos necessárias para a ordem social, tem,
de fato, as reações mais felizes domésticos e pessoais, e só podem pagar uma
verdadeira perfeição estética, incompatível com a preponderância de caprichos
indefinidos, provenientes principalmente das inspirações mais ínfimos e ainda
menor.
Um segundo requisito fundamental
para alcançar uma ordem verdadeiramente normal é para moderar a característica
instabilidade da transformação dos modos de produção. Os escritores têm muito
econômico protestou com justiça, em certa medida, contra a aversão com que
normalmente são saudados pelos trabalhadores, os vários desenvolvimentos e as
muitas mudanças que foram feitas nos últimos séculos, especialmente na
fabricação. Sem dúvida, é indiscutível que o desenvolvimento preliminar da
indústria teve que ser puramente empírica, todos os vários desenvolvimentos,
incluindo a mais útil ea maioria dos nécesraires, tiveram de ser mais ou menos
prejudicial, e não deve, por , ser rejeitada. Mas também devemos reconhecer que
a evolução como industrial adquire mais potência, mudança, ou mesmo o progresso
mais certa, treinar com eles problemas e infortúnios mais graves para o
proletariado, e mesmo muitos líderes industriais ou empresários. E mais uma
vez, o empirismo primitivo da evolução industrial, como ela se torna mais
preocupante, está se tornando cada vez menos desculpável na situação atual do
espírito humano.
Porque, de acordo com a fórmula
profundo de Comte, a humanidade idade preliminar tem tido para desenvolver as
forças, enquanto, ao normal de estabelecer, eles devem ser resolvidos
suctaul. O problema a este respeito como
em muitos outros, é organizar a reconciliação de ordem com o progresso, que só
pode ser alcançado através da subordinação do progresso necessário, ele nunca
deve ser um desenvolvimento adequado. É da responsabilidade deste, após uma
série de trabalhos de casa Fensemble público, cabeças e proletariado
industrial. O dever geral de todo mundo é limpo, de acordo com a concepção
positiva da ordem industrial, finalmente mudando a concepção empírica segundo a
qual qualquer tipo de modificação para o que está estabelecido é considerado
progresso.
Finalmente, devemos conceber o dever de cada
um de nós não vai apoiar o progresso real, então é apropriado e gradualmente
introduzida com uma transição bem organizado.
Os líderes industriais para ter a
tarefa de organizar uma transição tão especial. Há uma espécie de extensão do
princípio da compensação para uma finalidade pública, isto é, aqueles cujas
mãos está concentrada na capital humano para antecipar crises e para isso, é
para eles instituir um amolecimento quaisquer alterações aos males um pouco
intenso nos meios de produção.
Existe uma necessidade inegável
cuja prova é fácil e quase óbvia. O proletariado, o seu discurso sobre este
assunto, é mais passivo do que ativo. No entanto, quando ele é regenerado por
uma aprovação suficiente de princípios positivistas, ele vai participar
vigorosamente na manutenção da ordem econômica, recusando-se a assistência de
seu trabalho para o progresso, o valor ou até mesmo verdadeiro sabor não será
demonstrado. O positivismo em fornecer estes princípios comuns de sentenças e
até mesmo acordo. Quanto inúteis ou prejudiciais operações industriais, a
negação da promoção é inteiramente uma moral absoluta. Nós podemos muito bem
ver uma onda de greves realmente sociais, enquanto até agora, mesmo quando eles
eram os mais legítimos, que eram. sempre afetado por uma personalidade de
caráter profundo. Mas, para um conjunto de tais direitos sejam eficazes por
parte do público, ïndutriets cabeças eo proletariado, é necessário que a
responsabilidade ainda podia ser seriamente aplicada. É por isso que devemos
nos esforçar para reduzir, em vez de estender o princípio do anonimato que a
preponderância desastrosa finalmente remover toda a responsabilidade pessoal,
sem o qual não pode, no entanto, ser nem dignidade, nem moral .
Finalmente, entende-se que a
riqueza eo trabalho é uma produção de toda a humanidade, e sobre a qual sua
existência e desenvolvimento, devemos evitar, sempre que possível, mudanças
especialmente repentinas, que são devido a uma enorme desperdício de força.
Pois essas mudanças, há tanto a perda de material e perda de força mental e
moral, que por necessidade são os trabalhadores da produção adquirir novas
habilidades. Este conceito deve ser generalizado e sistematizado, de acordo com
uma visão geral da ordem econômica. Lá, na ordem econômica, três funções
essenciais:
produção, armazenamento e transmissão.
Os economistas, como o público, não vistas suffisarnment gerais da ordem
social, cegamente atribuir um domínio de produção exclusiva.
Devemos retornar para uma
apreciação mais som: o efeito preservação e transmissão, em certa medida, pelo
menos, tão grande como a produção de ordem económica. Há mais cest,
especialmente a conservação complementado pela transmissão é devido a formação
de capital e seu aumento gradual. Esta avaliação da conservação lhe confere a
sua verdadeira dignidade e suficientemente explica a necessidade de subordinar
a produção para a conservação. Podemos, além disso, ser deduzida a partir desta
breve análise sobre o verdadeiro caráter do papel econômico das mulheres. Conservação
tomou o seu lugar de direito na ordem econômica, a mulher aparece-nos como
jogar, e que realmente desempenhou um papel importantíssimo na vida industrial,
no entanto, nunca deixar a família. A mulher na família e na sociedade como
resultado, um funcionam essencialmente conservadora e deve ser, após uma
expressão admirável.
a dona de casa, mas nunca de
trabalho.
Para esta posição, ela vai ajudar, uma vez que
ajudou em uma grande proporção da formação, da riqueza humana. Esta avaliação
inegável, embora contrária aos projetos grosseiros atuais, faz-nos ver juntos
positivismo deve encontrar em mulheres adequadamente iluminado um grande apoio
para organizar, finalmente, por uma preponderância de subordinação moral, à
ordem do progresso.
III – Conclusão
.Assim, em resumo, deve ser
reconhecido, como demonstrado propostas, e que é nosso dever cumprir a nossa
conduta:
1) Se a apropriação individual da
riqueza é a condição necessária de toda a existência social;
2) Que a decomposição do trabalho
em funções separadas é tão inevitável e indispensável;
3) Que as várias funções,
deixados a si mesmos, sob o impulso da responsabilidade pessoal de cada um de
seus agentes, tendem a formar uma ordem natural ou espontânea, qualquer base da
ação necessária de qualquer modificador.
Mas após encontrar, por estes
três propostas, a existência de uma ordem natural económica, que demonstraram a
necessidade de uma modificação desta ordem espontânea. Temos, portanto,
estabelecer:
1) Que, uma vez que a ordem
econômica é baseada em leis naturais, podemos, por isso mesmo, e devemos,
portanto, sujeitas a um desenvolvimento adequado estabelecido por uma clara e
sistemática de arbitrariedade;
2) Que, por isso, temos de
admitir o princípio agora inegável que a riqueza e o trabalho social estão nas
fontes e deve estar no seu destino;
3) Que, após isso, há, para cada
um, uma inegável necessidade de introduzir no desempenho de vários atos
industriais, considerações que não sejam puramente pessoais, e nós devemos
apreciar as consequências sociais da nossa vida industrial, bem como afetar nosso negócio e contribuir para um sábia
melhoria da ordem natural;
4) O que precisamos acima de
tudo, em vários atos de nossa vida material, é lutar por uma rigidez suficiente
para evitar alterações e suavizar as desvantagens de todas as alterações necessárias
e oportunas lento. Já estão bem estabelecidas leis dos princípios naturais e
econômicos de um modificabilidade sábia. Provavelmente em um assunto tão grande
importância, eu poderia apresentar considerações muito pouco desenvolvida, mas
eu alcançar a meta essencial que persigo se isso resultará em um sentido
profundo da necessidade de estabilidade ordem econômica, a visão precisa da
superioridade de conservação sobre a produção, o projeto, finalmente, a
necessidade de sempre fazer progressos na ordem. Que possamos vir finalmente a
considerar a mudança econômica que, com este cuidado sábio que deve presidir a
toda a destruição! Que possamos vir a
esta disposição para receber com o progresso cautela sempre tão pomposamente
anunciada, a exigir a demonstração de que o progresso adequado é realmente
verdadeiro e perfeito da ordem existente! Quando esta transformação, só comecei
a algumas mentes, vai finalmente ser realizado através de um grande número de
homens, tornou imensamente para a felicidade da humanidade, e todo o conjunto
de conceitos científicos que eu salientei é chegando finalmente ao grande
progresso moral.
Pierre Laffitte.
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LE
POSITIVISME
ET
L’ECONOMIE POLITIQUE
EXTRAIT
DU CURS
DE M. PIERRE LAFFITTE, SUR L’HISTOIRE GÉNÉRALE
DE L’HUMANITÉ
DEUXIÉME ÉDITION
« La richesse est sociale dans sa
source et doit l’`etre dans sa destination, tout en conservant une appropiation
personnelle. »
Auguste Comte
Prix :
1 Franc
PARIS
DUNOD,
LIBRAIRE ÉDITEUR
Des corps impériaux des Ponts et Chaussés
et des Mines
Quai
des Augustins, 49
1867
Introdution
Ce travail a d'abord paru sous le titre de Lettre à M. Emile de Girardin sur l’économie politique positiviste.
L'édition s'en trouvant épuisée, nous avons
jugé convenable de le remettre à l'impression sous une désignation plus
générale et moins dépendante.
Nous croyons nécessaire, aussi, fie
rappeler les circonstances qui ont amené la premiére publication.
Dans un livre sur la personne et sur la
doctrine d'AugusteComte (1- Auguste Comte et la Philosophie Positive. Paris, Hachette,
1863), M. Littré, qui a autrefois compté dans les rangs positivistes, mais qui
en est sorti depuis longtemps, avait avancé, entre autres inexactitudes, que le
Positivisme est nul en économie politique, et que, sur ce point, tout y reste à
faire.
Plusieurs écrivains, encore étrangers à la Politique Positive,
acceptèrent cette affirmation, qui ne tarda point à s'établir dans un certain
nombre d'esprits.
C'est alors que les disciples d'Auguste
Comte crurent devoir protester contre un pareil abus et pensèrent que le mieux,
pour rétablir la vérité, était de mettre sous les yeux du public le résumé des
principes fondamentaux de l'économie sociale, telle que la conçoit le
Positivisme et telle que le M. Pierre Laffitte, diecteur actuel de l'École (
École Positiviste), l'enseigne depuis neuf années dans son cours philosophique
sur l'histoire générale de l'Humanité (2);
(2) lls avaient aussi espéré que M. Girardin
pourrait donner asile à
cette
revendication, dans le journal qu'il dirige, mais il leur a été répondu
par
un refus formel.
Il ne faudrait pas croire, cependant,
qu'une exposition aussi condensée donnât une idée suffisante de la solution que
le Positivisme met en avant pour le problème économique. Elle n'a en vue que de
faire ressortir la manière élevée et complète avec laquelle le génie
consciencieux et profond d'Auguste Comte a traité tout ce qui se rapporte aux
conditions matérielles de l'existence sociale.
Il serait inouï, en effet, qu'un système
philosophique et politique qui repose tout entier sur la substitution de la
science à la théologie et de la paix à la guerre, ait précisément omis de
s'occuper du régime industriel ?
Aussi n'en est-il rien.
Comte a nié que l'ou ait eu raison de
séparer de la science sociale la considération des cunditions matérielles de la
vie collective, pour en faire une science distincte et spéciale, sous le nom d'économie
politique ; il a nié que les
économistes aient convenablement traité ce
problème, soit nu point de vue logique, soit au point de vue scientifique; il a
nié qu'ils aient constitué une science abstraite, réelle, comme l'astronomie,
la physique, la chimie, etc. ; mais il n’en a pas moins effectué lui-même, au
point devue positif, et comme base et partie essentielle de la science sociale,
l'étude rigoureuse et complète des phénomènes économiques.
En lisant ce résumé, les esprits judicieux
reconnaîtront sans doute qu'il y a une certaine audace de la part de M. Littré,
à affirmer que le Positivisme est nul en économie politique et qu'il présente
sous ce rapport une lacune fondamentale.
LE
POSITIVISME
ET
L’ECONOMIE POLITIQUE
Formation
du Capital et Théorie de la
Propiété. (1)
Messieurs, après avoir, dans la séance
précédente et comme conséquence de la théorie positive de la nature humaine,
posé le type idéal de sociabilité vers lequel notre espèce doit s'efforcer de s'élever de plus en plus, état
que nous avous caractérisé par la
formule générale vivre pour autrui, nous allons rechercher jusqu'à quel point le
monde extérieur et nos propres ressources permettent la réalisation de ce degré
suprême de civilisation.
Il ne suffit pas, en effet, que l'homme
soit, par sa nature intellectuelle et morale, susceptible de sociabilité, il
faut encore que le milieu dans lequel il est destiné à vivre se trouve
favorable au développement de ses facultés cérébrales, et que son corps soit en
harmonie suffisante avec ce milieu.
L'étude des animaux confirme cette
nécessité, en nous montrant des êtres
(1)
Extrait du Cours philosophique sur l'histoire génêrale de l'Humanité, par M.
Pierre Laffitte, deuxième séance, neuvième année, Ce cours, public et grâtuit,
a lieu le dimanche, à 1 heure, rue Monsieur- le-Prince, n° 10. Il a été fait
par Auguste Comte de 1849 à 1852, au Palais-Royal, et repris sans interruption
par M.Laffitte depuis 1858.
assez favorisés sous le rapport de
l’intelligence et du sentiment, qui forcés par leur constitution corporelle
d'habiter un muilieu défavorable, ou qui, présentant dans certains de leurs
organes une imperfection telle qu'elle neutralise leur supériorité mentale et
morale (comme il arriverait pour l'homme, par exemple, s’il manquait de main),
n'occupent, par cela mème, en réalité, qu'un rang bien inférieur à celui que
leur assignerait, dans la série animale abstràite, la perfection de leur
cerveau. La chauve-souris, le phoque et même la taupe, condamnés par certaines
particularités de leur structure à vivre respectivement dans l'air, dans l'eau
et sous la terre, nous fournissent un exemple de celle fatalité.
Voyons donc si, chez l'homme, le monde
extérieur et as propre organisation ne s'opposent point au développement de ces
facultés supérieures, et à établissement de cette vie collective qui peut seule
lui perinettre d'atteindre le degré de civilisation que nous avons posé
précédemment commne le but de son
évolution?
Il faut le reconnaître de suite, Messieurs,
le milieu cosmologique oppose de grandes difficultés à cette solution élevée du
problème humain, et l'accumulation successive des matériaux indispensables à
notre existence, ou la formation du capital, la rend seule passifble
finalement.
Examinons donc, premièrement, l'état
réel de nos besoins et comment le monde est à portée d'y satisfaire ; puis
comment le capital s'est formé et comment il a pu devenir suffisant pour la
satisfaction de nos nécessités corporelles. C'est là, pour le Positivisime,
comme pour les premeiers économistes (pour Hume e Turgot en particulier), la
seule économie politique réel, celle qui, en tant que partie intégrante et nécessaire
de la science sociale, étudie les conditions matérielles de l'existence
collective.
Avant tout, il faut constater que notre
corps ainsi que le cerveau qui le complèté, étant soumis à la nécessité d'une
renovation matérielle continue, se trouve par cela même étroitement subordonné
au monde, source unique de laquelle ïl puisse tire les matériaux de cette rénovation.
C'est ainsi que la vie colective dépend intimement du milieu terrestre où elle doit se développer, et c'est pourquoi
toute véritable économie politique, toute étude sociale digne de ce nom,
doivent prendre pur base de leurs spéculations la connaissance exacte des
rapports ïnévitables de l’homme avec le milieu.
Or cette recherche nous apprend que la
rénovation corporelle doit non seulement être à la fois gazeuse, liquide et
solide, mais que cette dernière ne peut encore se faire qu'aux dépens de matières
ayant
déjà vécu. Èn effet, les végétaux et les animaux sont indispensables à
notre nutrition, que nous ne pouvons entretenir par les seuls minéraux ; ce qui
augmente de la difficulté de la conservation de
l'homme et complique singulièrement le problème social. Enfin la
rénovation corporlle exige des conditions de chaleur, d'hinidité, de lumière,
etc,
fort délicates à entretenir, et qui
accroissent aussi les difficultés de cette conservàtion.
C'est là un ordre de faits contingent, qui
exiéte indépendamment de nous, que nous ne pouvons expliquer qui doit nu
contraire, servir de base à toutes nos explications réélles, et qui domine
tellemment l'homme au début le l'évolution social
qu'il lui impose une vie purement égoïste
asservie aux moidres nécessités individuelles.
Il en serait autrement, sans aucum doute,
si, par supposition, la rénovation gazeuse pouvait suffire à notre entretien
corporel et se les condition phisiques
du mileu (chaleur, électricité, hygrométricité, lumiére, etc.,) étaient
assez favorables pournous dispenser de lutter contre lui. Aloirs notre
personnalité n'étant plus sollicitée par une nutrition qui se ferait sans
efforts, en respirant, par exemple, s'engourdirait par désuétude, et nos
intincts sympathiques, mis en,jeu et maintus en activité par le charme de leur exercice,
n’eprouvant plus 'la concurrence opprecive de nos penchants égoïstes,
deviendraient les moteurs habituels de une vie tout affectuese où líntelligence
et l’activitè se voueraient naturellement
au service de l’attachement, de la veneration et de la bonte. On sent
quelle place occuperait, dans une semblabe existence, entièrement affranchie
des besoins matériels et des suggestions
personnelles, l’art, qui deviendrait à
la fois líntreprète du sentiment et l’objet habituel des recherches de l'esprit
ou des entreprises de l'activité.
Mais d'aussi heureuses conditions nous ont
été refusées, Messieurs, et force est de reconnaître, comme je l'ai déjà fait,
qu'au début de évolution, l'activité de l'homme ne peut être qu'égoiste, parce
que la personnalité est naturellement prépondérante, dans sa nature morale, et
parce que ses nécessités corporelles, ses besoins, combinés avec les
difficultés du milieu où il se trouve placé, surexcitent principalement en lui
les instincts de conservation individuelle et de destinotion extérieure.
Le corps et le milieu sont
donc primitivement cotitraires à la solution altruiste du problème humain.
Voyons comment une telle fatalité a pu être
surmontée;comment s'est opérée la transformation de l'activité humaine ;
comment, d’égoïste et personnelle qu'elle était d'abord, elle a pu devenir
altruiste et sociale?
Tante que l'homme travaille isolément pour
satisfaire lui-mêmé chacun de ses besoins, son activité reste égoïste cela est
incontestable. Dans un tel état, il se trouve même inférieur en sociabilité à
beaucoup d'animaux, aux castors, par exemple, qui, vu leur nature d'herbivores
(qui suscite entre eux moins de conflits), arrivent plus facilement à la vie
sociale. Mais àussitôt, que por fournir plus aisément à sa subsistance, l'homme
passe du travail individuel au travail collectfi, soit pour la pêche ou la
chasse, soit pour l'élève et la garde des troupeaux, ou
pour la culture de là terre, le
développement de l'altruisme commence et son activité prend le caractère
social.
Eu effet, l'activité collective consiste,
suivant le principe d'Aristote, dans la cooperation, par des fonction
distinctes, à une oeuvre commune, qui suscite immédiatement entre les
coopérateurs des sentiment d'attachement, de respect, de protection,
c'est-à-dire les éléments de la sociabilité. La coopération, du reste, comprent
deux états bien distincts : la solidarité, ou les efflorts des contemporains,
et la continuité, ou la participation des prédécesseurs. Enfin, la succession
des efforts, ou la continuité, en reliant les générations entre elles et
permettant l'accumulation des résultats obtenus par chacune, devient bientôt
l'élément prépondérant de la cooperation.
Lursqu'une société est parvenue à ce degré
de concours entre tous ses membres, que le passé et le présent coopèrent à
l'oeuvre commune en vue de l'avenir, tous les individus qui en font partie
travaillent et vivent pour autrui et par autrui, matérillement, mentalement ou
moralement, qu'ils le sachent ou l'ignorent, qu'ils le veuillent ou non.
L'activité y est donc devenue pleinement altruiste.
Nous allons montrer que c'est la formation
du Capital, si bien désigné par le
langage spontané comme la chose sociale par excellence, qui permet
l'établissement de cette activité collective, et par suite la solution
altruiste du problème humain,
En effet, le produit le plus simple de
notre industrie suppose la division du travail, qui serait
elle-même impossible sans l'existence du capital*, ou de l'ensemble des groupes durables de
produit matériels propres à la satisfaction de nos besoins (*capital
material = nourriture, vêtement, habitation, etc.).(**capital Intelectual e ***capital morale )
Car, pour qu'an individu puisse vivre en
n'accomplissant qu'une seule et même portion du travail général qu'exige
l'entretien de la société, par exemple eu fabriquant des souliers, il faut, de
toute nécessité, qu'il y ait à sa disposition une accumulation antérieure de matériaux
et d'instruments, c'est-à-dire un capital, qui lui permette d'exécuter
son travail spécial et de se nourrir, de se loger, de se vêtir, etc., pendant
qu'il l'accomplit.
Ce qui est vrai pour le travail matériel
l'est, à bien plus forte raison, pour les productions de l'esprit; et tout
comme l'ouvrier, le philosophe, le savant, le poëte, l'artiste, se nourrissent
avec les produits du travail d'autrui, donnant en échange les
créations de la science et de l'art.
Or, pour que des êtres ne produisant pas
matériellement, c'est-à-dire ne transformant aucune partie delà matèriel e pour
la rendre apte à la rénovation corporelle (commne sont les enfants et les vieillards dans toute société un peu étendue), ou pour que
des individus qui ne façonnent point directement chacune des choses qu'ils
consomment (comme il arrive dans une société semblable pour les producteurs
quelconques) soient cependant nourris, il faut évidemment qu'il y ait un
excédant de production à leur disposition actuelle. La division du travail
suppose donc une accumulation de matériaux, ou l'existence du capital.
Ainsi donc, les économistes ont mal conçu
le problème social, d'abord en le restreignant au monde industriel, et ensuite
en réduisant le phénomène de là roduction à la seule considération du marché
polir ainsi dire, sans voir que tout travail collectif suppose la formation
antérieure du capital, et que les provisions et instruments créés par les
prédécesseurs permettent seuls l'existence collective présente.
Mais comment s'est formé ce
capital lui meme ?
Les économistes ne l'ont pas davantage
compris, et la théorie positive et ce phénomène si important est encore due à
Auguste Comte.
Voici comment il explique la création de la
richesse. Elle est subordonnée, selon lui, à deux grands faits généraux, à deux
lois naturelles quï dominent la question économique et qui avaient ,jusqu'alors
échappé à tous les penseurs, faute d'une suffisante généralité de vues.
La première de ces lois concerne
l'Humanité, ou l'agent du phénomène, et consiste en ce que chaque homme peut produíre au
delà de ce qu'il consomme. Là seconde est relative au monde, à l'objet
économique, et consiste en ce que les matériaux obtenus peuvent se conserver
au delà du temps qu'exige leur reproduction. D'où il résulte qu'une
génération petit fournir un excédant de production sur sa consommation
nécessaire, et que cet excédant pouvànt être conservé et transmis à la
génération suivante, les matériaux
(provisions et instruments) sont susceptibles de s'accumuler, et que le
capital parvient enfin à se former.
C'est ainsi que la combinaison des deux
grandes lois économiques que nous venons d'énoncer, d'après Auguste Comte, et
dont la découverte suffirait seule pour le placer au premier rang parmi les
économistes, permet d'expliquer, par le travail successif des générations,
la formation de la richesse, qu'il convient dés lors de caractériser dignement
par le titre de capital humain.
La première de ces lois est facile à
vérifier et peut l'être à toutes les époques de l'évolution sociàl. Même à
l’état nomade, ceux qui gardent les troupeaux ne peuvent consommer toute la
chair des animaux qu'ils élèvent, et la laine de certains d’entre eux servant
encore à confectionner des vétements ou des tentes, il arrive que ces nomades
parviennent à fournir à un grand nombre d'individus la satisfaction de trois
nécessités premières : celles de la nutrition, du vétcnieut et de l’habitation.
Il en est de même, et plus encore, pour l'agriculture, où le traivail d'un seul peut arriver à fournir la
nourriture de plusieurs (1).
(1)
C’est ce qui a fait remarquer à David Hume qu'un petit nombre d'agrieulteurs
pouvait fournir la matiére première à un grand nombre de
manufacturiers;
et c'est cette vue spéciale, dont le Positivisme seul a su
tirer
un parti convenable, par la distinction systématique de la production
agricole
et de la transformation manufacturiére, qui a servi de base prin-
cipale
aux économistes modernes pour constituer leur prétendue science.
Il
est aisé de voir, d’ aprés l'analyse que nous effectuons en ce moment, combien
leur point de vue est incomplet et que leur étude n’embrasse réellement qu'une partie restrient de la science sociale.
Quant à la seconde loi économique d'Auguste
Comte, des observations innombrables et prolongées eu établissent la certitude
( entre l’usage des silos) ; mais il faut encore, pour en bien comprendre
l'importance et la réalité, supposer un
instiint aux matériaux qui nous servent, à
ceux surtout qui sont employés par nous pour la nutrition, l'habitation et le
vêtement, une activitè beaucoup plus grande que celle qu'ils ont en réalité, et
qui les empêcherait, par exemple, à l'inverse de ce qui
a lieu, de pouvoir durer plus de temps
qu'il n’en faut pour les reproduire;ou les façonner à notre usage. Il est aisé
de comprendre combien les conditions de nôtre existence se trouveraient alors
changées, et combien les difficultés de notre con-
servation seraient accrues.
Ajoutons que lèvolution humaine, par
l'effet des progrès de l'industrie,
augmente considérablement l'influence des deux lois précédentes, loin de
la diminuer.
La nature de l'homne et l'état
du monde extérieur permettent donc à une génération de produire plus qu'elle ne
doit consommer et de conserver son excédant de production.
Mais pour que cette conservation ait lieu
d'une manière durable et efficace, il ne suffit pas que milieu physique n'y
apporte aucun empêdiement absolu, il faut encore que la société s'y prête, et
qu’elle institue des procédés spéciaux pour la conservation du capital
ainsi formé; ces procédés consistent dans l’appriation et dans la transmission
de la richesse.
Ici les économistes se trouvent aussi en
défaut; car ils ont presque eutièrement négligé ce qui est relatif à la
corservation du Capital, pour ne spéculer que sur sa production. Cependant
l'économie des provisions comme celle des instrunienls est de la plus haute
importance sociale et constitue une nécessité du
premier ordre dont il faut tenir un compte sévère en politiqite; car,
outre les inconvénients physiques et moraux d'une consommation déréglée, qui
pousse à tous les égoïsmes et à toutes les dégradations, il y a dans ce défaut
d'économie un danger considérable, celui d'épuiser l'excédant de production et
de détruire le capital humain.
De nos jours, les classes agricoles ont
seules conservé les habitudes des d'économie, et la population des villes,
entraînée par les préjugés industrialistes et par le déréglement
révolutionnaire, s'abandonne de plus en plus au gaspillage des provisions même
des instruments, que nous devons surtout à nos prédécesseurs : désordre qu'encouragent
beaucoup d'économistes, sous prétexte d'activer la production.
Il n'en est pas moins vrai que la
conservation dit capital constitue un fait moralement plus élevé et
matériellement aussi utile que sa produétton, puisqu'elle représente un élément
essentiel de la continuité sociale et permet seule la formation de la richesse.
Au fond, la Ménagére
est aussi digne et aussi indispensable que le Producteur dans ce grand
phénomène, et pour comprendre toute son importance sociale, nous devons nous
rappeler sans cesse, Messieurs, combien puissamment, au moyen àge, elle aida le
prolétaire à sortir du servage par l'acquisition, au moyen de l'épargne,
d'un certain degré de propriété.
Pour apprécier suffisamment l'illusion de
tant d'économistes à cet égard, il faut se rappeler que consommér pour
produire, comme ils le recommandent en prenant à tort la production pour le but
social, reviendrait à créer des travaux artificiels, comme s'il en devait jamais manquer indispensable et naturels.
Quant à la seconde condition de la
conservation de la richesse, celle de sa transmission, elle a surtout pour
effet d'augmenter son efficacité en la concentrant.
Cette transmission s'est opérée jusqu'ici
d'après quatre modes principaux :
1 º
par l'échange - c'est le procédé le plusèlèmenthire et je seul dont
les économistes se soient occupés.
2 º
par l'héritaqe - un homme ayant acquis une fortune quelconque,
soit par le travail, soit même par
l'hérédité, la transmet à ses hoirs, d'après certaines prescriptions légales.
3° par le don ; c'est le mode
théocratique ; le plus digne, le plus efficace des procédés de transmission,
auquel on reviendra sans doute souvent dans l'avenir.
4° par la conquête; c'est ainsi que
se sont f'ormées les grandes fortunes militaires. Ce procédé consistc à prendre
des capitaux par la force des armes et à les concentrer en une seule main. Il a
joué un grand rôle dàns le passé, mais il tend de plus en plus à disparaître et
ne peut' être considér qu'au point de vue historique. Il n'y a donc que l'échange,
l'héritâge et le don qui doivent être corservés dans l'avenir et qui soient
susceptibles d'être systématisés par le Positivisme, comme nous l'exposerons
ultérieurement.
Ayant expliqué, Messieurs, coininent
s'opèrent la formation et l'accroissement du capital, il nous reste à en
indique le rôle normale, ou la fonction dans l'organisme social, et à montrer
comme l'activité collective, par un noble emploi delà richesse qu’elle crée,
doit arriver à permettre la solution altruiste du problème humain.
Pour le bien concevoir, nous envisagerons
l'activité collective dans son plus haut degré d'extension, sous le double
rapport de la continuité et de la solidarité, c'est- à-dire comme si les
capitaux provenus du passé servaient à toutes les populations de la planète,
communiquant pacifiquement entre elles par l'échange.
Une telle hypothèse n'est , du resté, pas
trop loin de la vérité, puisqu'elle se trouve réalisée par, un certain nombre
de populations importantes. L'existence anglaise, par exemple, repose en partie
sur l'industrie chinoise, par la consommation du thé, et sur les débouchés
lointains que son commerce, étendu à toutes les parties du monde, procure à sa
fabrication. Nous pourrions citer beaucoup d'autres exemples.
Il
est vrai que, jusqu'à ce,jour, les populations moins avancées servent plus à
celles de l'Europe que celles-ci ne leur sont utiles, et que le plus souvent
nous ne portons aux peuples du dehors que des choses nuisibles ; mais le temps
n'est pas éloigné, ou peut l'espérer, où un esprit meilleur et une plus haute
mûralité leur rendront ces échanges profitables, Pour le moment, ce que nous
devons constater, c'est que des échanges de produits spéciaux, résultés de la
division du travail à la surface delà Terre, ont dèjà lieu sur une grande
échelle et que, pour qu'ils aient lien, il faut que le capital ait été formé de
part et d'autre et qu'il y ait eu civilisation.
Un exemple enprunté au domaine intellectuel
fera bien sentir celle solidarité. L'algèbre, dont la connaissance est indispensable
en géométrie et en mécanique, et qui a sa part, par conséquent, dans toutes les
applications de ces sciences (au point que la moindre des machines qui
secondent si puissamment notre industrie suppose son existence), l'algèbre,
dis-je, à été instituée parles Hindous et transmise par les Arabes à l'occident
de l'Euroipe. Les prodùits actuels de notre fabrication dépendent donc, en
définitive, de l'existence antérieure des civilisations arabe et hindoue, et
l'on peut voir, par cet exemple et par
beaucoup d'autres du même genre que la solidàrité de toutes les grandes
familles humaines est beaucoup plus avancée
qu'on ne le pense généralement.
En là supposant obtenue sur toute la Planète, nous allons
indiquer quel doit être le rôle universel du cipital et l'emploi normal de la
richesse.
En fait, au point mème ou en est
l'évolution sociale, tout individu qui travaille, de quelque maniére que ce soit, et quil le
sache et le veuille ou non, vit par et pour autrui ; car il
s'approprie en partie les capitaux matèrlels, intellectuels et moraux
accumulès par les prrédécesseurs, et uni
partie de ce qu'il produit rest pour les contemporains et pour les successeurs.
Ainsi font ceux qui copérent à la
construction des routes, des chemins de fer de navres, dés machines, des
hibitations, etc. ~ etc,et ceux qui produisent des poémes, des oeuvres d'art,
des dé
couvertes scientifiques, etc. C’est t la
constatation de ce fait spontané, suffisamment
reconnu et systématisé, qui permet la solution altruiste du probléme
humain; car admettre que lon vit par les prédécesseurs pour les contemporains
et pour les successeurs, conduit à la conception du rôle normal du capital et
de la réglementation sociale de la richesse, sur les quels repose, en
définitive, cette solution.
Pour y arriver complétement, il faut
considérer l'Humanité comme un être comme un être collectifsoumis à des lois
propres d'évolution et accomplissant le travail social d'après ces lois, sous
la pression des conditions extérieures auxquelles elle est fatalement soumise.
On s'élève à cette grande notion par l'analyse historique principalement, en
étudiant le développement de la civilisation
dans la série des âges passés ; mais on
peut l'acquérir aussi par l'examen du présent. Ainsi, l'établissement des
chemins de fer suppose toute l'évolution humaine, théorique et pratique, et
l'état de paix générale qui en résulte de plus en plus : car dans une situation
sociale où toutes les villes seraient en guerre continuelle les unes avec les
autres, comme dans l'ancienne Grèce, on ne pourrait établir de pareilles voies
de communication. Outre l'état de paix qui leur est indispensable, les chimins
de fer supposent l'institution de la géométrie, de la mécanique, de la physique
et de la chimie, qui n'a pu être faite par
un suel homme, ni même par une génération, mais par les générations
successives, ou par l'Humanité, dont la notion surgit ainsi de l'analyse de
tous les grands phénomènes sociaux
actuels. Son existence comme être collectif dominant l'individu est donc
in
contestable; mais elle est, en autre, le
plus grand de tous les être connus, le seul véritable Étre Suprême par conséquent.
S'il en était un autre, et que nous dépendissions de lui, il n'aurait fait,
dans tous le cas, relativement à nous, que les matériaux si difficiles à
utiliser dont nous nous servons, et les conditions fort défectueuses que nous
subissons. C'est l'Humanité seule qui nous a rendu ces matériaux assimilables
et ces conditions supportables, et c'est à elle seule que doit aller notre
reconnaissance. Toutes les forces que nous mettons actuellement en oeuvre
venant d'elle doivent donc être consacrées à son service : d'où dérive une série de devoirs qui permettent de régler la vie
humaine, et la richesse, qui est une des principales forces sociales.
Le devoir est l'accomplissement d'une
fonction par un organe libre. Appartenant à un être collectif duquel nous
tenons tous les éléments de notre bonheur et de notre dignité, et qui,
néanmoins, a besoin de notre coopération, nous sommes obligés, par cela même,
de remplir une fonction utile à son existence. Nourris par le travail de nos
prédécesseurs, nous devons travailler librement pour nos successeurs, et ce
devoir vient régler à la fois toute notre existence, intelligence, sentiment et
activité.
Voici comment le Positivisme conçoit,
d'après ce principe, l'emploi définitif du capital humain.
Premièrement : La richesse, sociale dans sa
source et dans sa destination, doit néanmoins recevoir une appropriation
personnelle, pour être employée avec indépendance au service de l'Humanité.
Secondement : Le revenu du capital doit être
affecté au développement des agents qui le produisent et à celui des
instruments, la part prélevée par le possesseur, pour son entretien
particulier, étant réglée avec la plus sage économie.
Troisièmement : La possession de la richesse
étant une fonction sociale, doit être transmise d'aprés le principe de
l'hérédité sociocratique, chaque possesseur du capital pouvant et devont
instituer lui-même pour son successeur, celui qu'il aura
reconnu comme étant le plus
digne de remplir sa fonction,
Le prerriier de ces principes nc saurait
être contesté : toutes les générations passées ayant contribué à la formation
du capital qui sert à la génération présente, celle-ci ne saurait se dispenser
de le conserver, ni même de l'accroître, pour les générations à venir.
A
mesure que la société se développe, la part que les prédécesseurs ont dans la
formation du capital va constamment en augmentant, tandis que l'influence des
contemporains se trouve relativement aller toujours en decroissant; et quelques
efforts qu'ils fassent, leur intervention reste minime, comparée à celle des
générations antérieures. Il ne resterait le plus souvent qu'un bien faible
apport effectif à ces fils de leurs oeuvres qui s'enorgueillissent si étrangement
d'une élévation due la plupart du temps à leur insatiable cupidité, si l'on
défalquait de
leur opération réelle tout ce qui ne leur
appartient pas en propre, mais à leurs devanciers et à leurs contemporains,
envers lesquels ils témoignent toujours d'un égal aveuglement et d'une égale
ingratitude.
La richesse est donc sociale
dons sa source et doit l'être dans sa destination.
Non seulement elle ne saurait être
légitimement employée aux jouissances de
quelques individus ou de quelques familles, mais pas même à satisfaire
l'égoïsme collectif de l'ensemble des contemporains, qui absorberait ainsi à
son profit des matériaux qu'il n'a pas seul contribué à produire, et qui
doivent être surtout conservés et augmentés pour les descendants.
Quant à la seconde partie de ce principe, à
savoir que la richesse doit recevoir une appropriation persunnelle, elle est
aussi incontestable que la première, quoique beaucoup plus contestée.
L'analyse approfondie de sociétés
quelconques la met hors de doute, puisqu'on voit celle appropriation se
réaliser partout, et que l'on peut toujours constater que le mouvement de la
civilisation tend à la développer au lieu de la restreindre, comme il
arriverait si elle devait disparaître.
On voit même des propriétés à demi
collectives au début, devenir plus tard complétement individuelles : l'Inde, la Germanie et la Russie en offrent des
exemples caractéristiques.
L'appropriation personnelle du
capital paraît donc spontanée et inévitable, mois elle est en outre
indispensable, comme étant la condition de toute
dignité, de toute moralité et de tout progrès ; car le progrès suppose l'indépendance
de l'agent, puisque, pour le réaliser, dans qualque ordre de phénoménes que ce soit, il faut toujours que celui qui en prend l'nitiative se mette plus ou moins en opposition, en insurrection
même, crontre l'ensemble des contenporains, et par suite qu'il puisse vire et
agir en dehors d’eux et malgré eux.
Que fussent devenues les grandes créations
esthétiques et scientifiques qui font la gloire et le bonheur de l'Humànité, si
les homenes fie génie à qui nous les devons avaient dû attendre leur existence
et la liberté de leurs efforts de l'assentiment de leurs contemporains? Si
Copernic, par exemple, avait dût demander sa subsistance et l'autorisation de
ses travaux au vote d'une assemblée quelconque : concile, sénat, corps
législatif, voire au suffrage univerrsal, afin de substituer à une hypothèse si
naturelle, si conforme aux apparences et si généralement admise, une conception
vraie, mais qui semblait extravagante au premier abord, et dont la
démonstration ne sera jamais accessible qu'à un petit nombre d'esprits, on peut
affirmer que la Chambre
à laquelle il eût fait cette demande l'eût traité comme un fou! Cet exemple, et tant d'autres du même genre,
sont particulièrement propres à faire sentir là nécessité de l'appropriation personnelle du capital
pour assurer, dans toutes les fonctions sociales, l'indispensable liberté de
l'agent. Or la conservation de la richesse et son accroissement constituant une
fonction sociale des plus importantes, exigent plus que toutes autres
l'indépendance personnelle du fonctionnaire et la propriété de l'instrument.
C'est donc bien de la combinaison de ces
deux propositions sociologiques:
l'origine et la destination
sociales de la richesse et son appropriation personnelle, que résulte l'institution de l'emploi normal du capital humain ;
car la première règle le concours des individus à l’oeuvre
commune, tandis que la seconde garantit leur indépendance,
c'est-à-dire, la liberté, la dignité, et au fond l'efficacité de leurs
services.
Il faut remarquer en outre que ces deux
principes corrigent le vice des théories économistes modernes (socialistes ou
individualistes), qui toutes se montrent collectivement égoïstes, en
régardant le capital comme appartenant
aux contemporains, sans tenir aucun compte des droits des prédécesseurs ni des
successeurs, ce qui est à la fois
irrationnel, immoral et oppressif.
Ils permettent aussi d'éviter le
défaut de la solution communiste, qui est de
sacrifier. l'indépendance personnelle au concours social, et celui de Ia
solution économiste propement dite, qui est, au contraire, de sacrifier le
concours à l'arbitrait, individuel. Enfin ils caractérisent suffisamment.
l'illusion et le danger de la solution
mixte récemment produite par une fraction de notre prolétariat, qui, d’après un
mode particulier d’association , la coopèration, voudrait renverser les
bases même du regime industriel , en supprimant la division fondamentale des
producteurs en entrepreneurs en entrepreneurs et ouvries . Il est aisé de voir,
d'après ce que nous venons d'exposer, qu'une telle subversion, en plongeant
l'industrie dans une anarchie profondément retrograde, n'arriverait même pas à
satisfire, fût-ce momentanément, les prétentions de ceux qui la considèrent
comme le moyen d'améliorer la situation du prolétariat.
Le second principe sociologique que noirs
avons énoncé pour règler l’émploi du capital, à savoir que le possesseur doit
employer soir revinu, en ce qui le coucerne avec une sage économie, afin de
pouvoir le consacrer surtout au
perfectionnement des agents et des instruments, est aussi démonstrable
et légitime que le premier.
Il revivient à dire que , sous certaines
conditions déducation et de conviction
qui feront reconnaître et prévaloir lóbligation morale, le devoir, chacun (et
le riche comme tout autre) devra fixer lui-même le chiffre de ses appointements d’aprés
as position sociale et ses
besoins. Il ne s’agit point ici,
Messieurs, de rétablir la liberté de gaspiller les capitaux
humains ; nous verrous plus tard
quelle flétrissure et quelle repression
le Positivisme sait infliger au parasitisme ! L’organe de la Humanité, le fonctionnaire public, quelque partie du
service social quíl effectue , doit vivre pour autrui, cela est certain, mais il
doit pouvoir le faire avec indépendance
et dignité.
Enfin d'après notre troisiéme principe,
tout riche, dans le l’état normale, tout détenteur d’une portion du capital
humaine, devant l'employer, d'une manière variable, mais déterminée
(l'agriculture, la fabrication, la mineration, le commerce, le sevice ou le
bamque), au service de l'Humanité, chaque propriétaire, chaque possesseur de
capital devient un fonctionnaire public, et doit pouvoir, comme tous les autres
fonctionnaires, sous certaines conditions, et pour éviter les choix
irrationnels ou incompétents, instituer luimême son successeur. Il doit donc
choisir, normalement, parmi ceux qui lui semblent les plus propres à employer
la richesse
à son office social.
L'hérédité naturelle, d'après laquelle la
naissance règle la succession, sera sans doute toujours le mode de transmission
le plus en usage comme aussi le plus efficace : car il est facile de concevoir
qu'un fils, habitué dés sa naissance à vivre dans le milieu où s'exercent les
hautes fonctions industrielles et pouvant contracter, dès ses premières années,
les habitudes propres à ces fonctions, sera, par cela même, le plus souvent,
capable de succéder avantageusement à soir père. Mais, néanmoins, le
Positivisme, tout en tenant compte des ménagements qu'exige la situation
présente, regarde comme une nécessité sociale, pour l'avenir, l'établissement
de la liberté de tester, parce qu'en supposant tous les fils dún chef
industriel également capables de lui succéder, comme la richesse perd d'autant
plus d'efficacité reproductrice qu’elle se trouve divisée, le père doit
choisir, pour éviter la dispersion de sa part du capital social, entre tous ses
fils, celui qu'il considère comme le plus apte à le remplacer.
D'aillciirs, il peut ne pas avoir d' héritier mâle, et les capitaux ne devant
revenir qu'à ceux qui sont capables d'exercer fonctions industrielles,
c'est-à-dire de faire valoir le capital, le fonctionnaire doit alors choisir
son successeur en dehors de as famille. Il en serait de même, en cas
d'héritiers naturels incapables ou indignes.
Telle est, Messieurs, la solution générale
que le Positivisme vient apporter au probléme social.
Prenant la question èconomique à as source
biologique par la constatation de nos besoins corporels et du travail materiel qu'ils éxigent, il la poursuit par
l'étude dés conditions respectivement propres à lágent humain et au monde extérieur,
la prodution du capital destiné à assurer la satisfaction régulière de ces
besoins, et par celle delà réaction que l'état de société vient exercer à son
tour sur l'entretien et l'accroissement de la richesse sociale. Enfin, il la
résout par la conception de l'emploi normal de la richesse, en transformant le
problème économique en une question de devoir. Sa solution est donc surtout morale,
bien que toujours appuyée sur les données les plus rigoureuses de la science et
de la pratique (thecnologie). On ne peut apprécier aujourd’hui la puissance
d'un semblable règlement de l'activité humaine ni se faire une idée de ce qu'il
pourra sur des âmes vraiment civiques agissant par conviction et chez
lesquelles la notion de devoir aura remplacé celle de droit.
L'avenir seul pourra le démontrer, et nous ne doutons point qu'il ne le fasse
avec éclat.
Voilà aussi comment l'Humanité, par la
formation du capital et par l'institution de son gouvernemente moral, sera parvenue à corriger les vices de as
situation et à surmonter les obstacles du milieu où elle doit accomplir ses
destinées.
FIN
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Annie Petit
(Université
Paul-Valéry–Montpellier III)
Des sciences
positives à la politique positiviste
(Paru
dans Auguste Comte. Trajectoires du
positivisme, Paris, L'Harmattan, 2003)
Le terme « positivisme » est une mine d'ambiguïtés : il y a celui du fondateur
Auguste Comte, celui des ses disciples plus ou moins fidèles, et multiples
variantes au siècle suivant sur lesquelles on n'en finit pas de disputer. Du
coup, en parlant de positivisme ou en décernant à telle ou telle attitude
l'étiquette de « positiviste », on souligne des traits divers : parfois, c'est
le caractère systématique des propos – revendiqué hautement par le fondateur –
; ou les prétentions de scientificité – mais elle peuvent afficher bien des
critères – ; ou les visées de réforme politico-sociales – et là, aussi, maître
et disciples ont eu des ambitions diverses, plus ou moins dictatoriales,
républicaines, ou opportunistes – ; ou les objectifs socio-religieux – mais
certains les ont reniés quand d'autres en ont fait l'essentiel – ; ou encore,
certains syntagmes relient positivisme et empirisme ou/et positivisme et
logique – bien que le fondateur se soit opposé aux privilèges de l'empirisme et
de la logique. Bref, les vulgates sont ambivalentes...
On s'attachera ici à mieux définir le « positivisme » de celui qui a inventé le
terme, en analysant comment il l'a peu à peu élaboré, dans une intrication
étroite d'exigences scientifiques et d'ambitions politiques et sociales, qui en
viennent à se développer en une nouvelle religion. En scandant les étapes d'un
très dense itinéraire intellectuel et spirituel, on montrera que les diverses
voire contradictoires acceptions données au terme positivisme, procèdent d'une
sélection de ses multiples aspects.
Les exigences
scientifiques d'une vocation politique
Les choix du
polytechnicien
Reçu à
l'École Polytechnique en 1814, le jeune Auguste Comte pénètre dans un monde où
les plus grands savants se sont investis dans les activités et même les
responsabilités politiques : parmi les aînés et les maîtres, nombreux furent
ceux qui s'étaient mis au service de la Révolution ; nombreux sont ceux des
promotions nouvelles qui cherchent une science pour guider la régénération [1]. En ce temps-là, prendre intérêt au « positif » et en
reconnaître la valeur est trivial. Par-delà les confrontations du « positif »
et du « naturel », le qualificatif « positif », lié aux assurances de
l'expérience et de la science, a des connotations valorisantes. La quête plus
ou moins philosophique du « positif » se donne aussi, et de plus en plus, comme
un programme historique et social : après les bouleversements révolutionnaires
répétés, on aspire aux reconstructions et réorganisations ; on veut sortir du
négatif. On espère, on aspire à une société en paix, un régime politique
stabilisé, où les développements scientifiques et industriels apporteraient
progrès et bonheurs. On cherche alors à maîtriser les savoirs et à assurer les
pouvoirs, pour réorganiser les idées et refaire le monde.
À l'École Polytechnique Comte est donc aussi enchanté de ses études
scientifiques que de l'esprit « républicain » qui y règne [2]
En 1816, son renvoi, avec toute sa promotion, ne fait qu'attiser ses
engagements politiques ; il essaie de les traduire en mots et en actes : il
rédige un appel au peuple français, analysant l'actualité à partir d'une
philosophie de l'histoire généralisée [3] ; puis
il caresse l'espoir de partir en Amérique porter la bonne parole scientifique,
et participer à l'éclosion d'une société nouvelle. En attendant, il continue à
travailler dans les deux directions : scientifique – et « sciences exactes »
autant que « sciences morales et politiques » – ; et philosophique – à forte
connotation historique et politique[4]. Le plan
américain échoue, mais la rencontre de Henri de Saint-Simon, plein de projets
exaltés et exaltants, répond aux enthousiasmes de Comte [5].
Les choix du publiciste
Les premiers textes de Comte, publiés dans des recueils de Saint-Simon,
analysent l'urgence et les conditions de la réorganisation sociale. Comte
s'engage donc en politique, avec l'application systématique qui caractérisera
toute son oeuvre. En 1820, la « Sommaire appréciation de l'ensemble du passé
moderne » [6] expose l'histoire en termes de
conflits de « systèmes » [7]. Ces cadres
d'analyse sont repris en 1822 lorsque Comte établit le « Plan des travaux
scientifiques nécessaires pour réorganiser la société » [8]
: il tire de l'étude du passé et de l'échec répété des tentatives de
restructuration sociale [9], les conditions des
succès à venir ; en prenant des modèles scientifiques, il insiste sur la
priorité des mises au point théoriques avant toute exécution pratique ; il juge
conséquemment « la classe des savants » seule apte à élaborer la « doctrine
organique » et diriger les nouvelles coordinations, bref à « terminer la crise
en entraînant la société tout entière dans la route du nouveau système » [10]. Ceci est aussitôt lié à des considérations
générales sur la marche de toute connaissance selon une succession de « trois
états » [11] : comme l'ont déjà fait toutes les
autres sciences, la politique aurait à dépasser ses formes théologico-métaphysiques
pour devenir enfin positive. L'objectif politique est clairement affiché :
comprenant et suivant la « nature des choses », leur marche « naturelle et
irrévocable », les hommes pourront alors en toute connaissance de cause agir
efficacement, sans croire à des décisions divines plus ou moins capricieuses ni
prétendre à leur toute-puissance [12].
Ces thèses générales d'histoire et de philosophie des sciences, entrelacées aux
visées politico-sociales, conduisent alors Comte à enquêter systématiquement
sur les conditions de toute positivité.
Les décisions du philosophe
1824 est une date charnière dans l'itinéraire comtien. Entre Comte et son
ex-maître puis associé, il y a rupture. Sans revenir ici sur ses circonstances
et ses plus ou moins bonnes raisons[13],
rappelons seulement que Comte affiche de fortes exigences du point de vue
scientifique et une ambition systématique déterminée [14].
C'est alors aussi qu'à côté de la référence essentielle et constante aux «
sciences positives », Comte se met à employer de plus en plus fréquemment et de
façon programmative le syntagme « philosophie positive ». Or jusqu'ici il était
fort peu question de philosophie : l'« Appréciation » de 1820 mentionnait
seulement la « philosophie naturelle » comme ce qui naît au moment où les
sciences deviennent positives [15]. De fait,
Comte n'exprimait guère d'ambition philosophique que dans ses travaux sur les
sciences mathématiques [16], où il définissait
la « philosophie » comme mise en rapports, établissement des relations et
coordinations :
« Ce n'est point a priori, dans sa nature, que
l'on peut étudier l'esprit humain et prescrire des règles à ses opérations ;
c'est uniquement a posteriori, c'est-à-dire d'après ses résultats, par des
observations sur des faits, qui sont les sciences. C'est uniquement par des
observations bien faites sur la manière générale de procéder dans chaque
science, sur les différentes marches que l'on y suit pour procéder aux
découvertes, sur les méthodes en un
mot, que l'on peut s'élever à des règles sûres et utiles sur la manière de
diriger son esprit. Ces règles, ces méthodes, ces artifices, composent dans
chaque science ce que j'appelle sa philosophie.
Si l'on avait des observations de ce genre sur chacune des sciences reconnues
comme positives, en prenant ce qu'il y aurait de commun dans tous les résultats
scientifiques partiels, on aurait la philosophie générale de toutes les
sciences » [17].
L'expression de « philosophie positive » n'apparaît que dans la partie finale
du « Plan », ajoutée en 1824 [18]. En tout cas,
à partir de 1824, le propos philosophique prend une portée générale pour Comte,
qui parle de plus en plus souvent de « philosophie positive » pour présenter
son opuscule réédité à ses correspondants [19].
Les convergences des « Considérations... »
Les séries de « Considérations » – « Considérations philosophiques sur les
sciences et les savants », 1825, et « Considérations sur le pouvoir spirituel
», 1826 [20] – attestent la radicalisation des
propos comtiens. Le choix même des sujets considérés relève sans aucun doute du
souci de marquer les distances avec l'ex-associé : Saint-Simon, dans ses
derniers textes, avait nettement choisi l'appui des industriels et des artistes
[21] ; Comte réaffirme l'importance primordiale
des sciences et attribue pour charge principale au « pouvoir spirituel » la
direction d'une éducation générale et systématique [22].
Il y a plusieurs signes de l'inflexion des réflexions comtiennes vers la
philosophie des sciences qui, bientôt, caractérise le Cours.
D'abord l'orientation « philosophique », proclamée dans le titre des «
Considérations “philosophiques” sur les sciences et les savants », est marquée
aussi dans le plan suivi : Comte n'abandonne certes pas les enjeux
politico-sociaux qui l'ont jusqu'ici motivé, mais l'ordre de présentation de
ses préoccupations est modifié, même inversé Dans les opuscules précédents, il
partait des constats de crise de la société pour chercher le nouveau système
d'idées qui en dirigerait la solution. Maintenant, il part directement de
méditations sur « l'esprit humain » et sur le « système intellectuel de l'homme
» pour arriver à des propositions sur « l'organisation moderne du corps
scientifique » ; et le souci d'une politique positive est introduit comme
besoin de « compléter » le système des connaissances :
« Cette condition une fois remplie, nous
pourrons construire enfin une vraie philosophie positive, capable de satisfaire
à tous les besoins de notre intelligence [...] Quand ce travail sera terminé,
ou plutôt quand il sera assez avancé, [...] nous pourrons enfin, et nous
devrons même procéder à la construction d'un système général des connaissances
humaines » [23].
Les propos de l'« Appréciation » comme ceux du « Plan » visaient les « systèmes
sociaux » ; ces « Considérations » partent et visent surtout des « systèmes de
pensée ».
De plus, les « idées-mères » prennent là toute leur puissance génitrice. La
succession des trois états est maintenant promulguée en « loi », et d'emblée
dans un exposé plein d'emphase :
« En étudiant dans son ensemble le phénomène
du développement de l'esprit humain, soit par la méthode rationnelle, soit par
la méthode empirique, on découvre, à travers toutes les irrégularités
apparentes, une loi fondamentale à laquelle sa marche est nécessairement et
invariablement assujettie. Cette loi consiste en ce que le système intellectuel
de l'homme, considéré dans toutes ses parties, a dû prendre successivement
trois caractères distincts, le caractère théologique, le caractère
métaphysique, et enfin le caractère positif ou physique » [24].
La « dogmatisation » de l'exposé historique est radicale [25].
L'ordre des sciences, lui aussi, est établi avec une fermeté qu'il n'avait point
jusque là : Comte parle d'une « échelle encyclopédique » qu'il assume
explicitement comme « sa » classification [26] ;
et elle prend une importance propre [27]. Pour
l'ordonnance des différentes « classes », les « Considérations » apportent
aussi des critères complétés et affinés [28] :
dès lors, on a l'énoncé complet des critères que reprendra le Cours ; on a également la présentation
explicitée des classes de sciences en fonction des « lois » que suivent les
phénomènes dont elles s'occupent [29]. Et le
choix de l'appellation « physique sociale » pour la dernière science envisagée
est donné comme innovant [30]. Enfin, Comte
estime la hiérarchie des sciences si bien établie qu'il en fait la base de
toute l'éducation et le remède à la « divagation des intelligences » [31].
Un autre apport important des « Considérations » concerne la détermination du
champ scientifique. Au début de l'opuscule de 1825, Comte précise l'acception
dorénavant restreinte du terme « science » : plus question de l'utiliser pour
tout « savoir » ou « connaissance » ; une révolution définitive est traduite
par sa définition [32]. À la fin de l'opuscule,
même souci de clarification lorsque Comte fait « dans le corps scientifique une
sous-division importante » : « la classe des ingénieurs », « corporation
distincte, servant d'intermédiaire permanent et régulier entre les savants et
les industriels pour tous les travaux particuliers » [33]
Quant à l'opuscule de 1826, il participe de cette systématisation
philosophico-scientifique des intérêts politico-sociaux, d'une part, avec
l'insistance sur la priorité du théorique sur la pratique [34],
et, d'autre part, avec la présentation nouvelle, et sévère, du monde industriel
et des prétentions de l'économie politique [35]
: Comte retire décidément à celle-ci et à celui-là une confiance qu'il leur
avait gardée jusqu'ici.
Avec la promotion des « trois états » en « loi très générale », avec la
traduction de l'ordre des sciences en « échelle encyclopédique », avec
l'invention d'une nouvelle science qui complète la méthode positive, avec la
précision du statut « scientifique », le nouveau système a trouvé ses
fondements. Alors Comte se lance bien dans « la construction d'un système
général des connaissances humaines », de cette « encyclopédie positive » où
toutes les conceptions doivent se présenter « comme les diverses parties d'un
système unique et complet » [36].
Philosophie
des sciences et sciences philosophiques :
La « Philosophie positive » du Cours
Entreprise à partir d'une enquête sur les
sciences déjà « positives », l'édification de la « philosophie positive »
commence dès 1826 [37], reprend à partir de 1829
sous forme de cours public ; ce travail aboutit à la publication de six gros
volumes, étagée entre 1830 et 1842. On ne rappellera ici les thèmes principaux
du Cours de philosophie positive que
pour mieux montrer sa construction systématique.
Les cadres de la construction
Les visées poursuivies – assurer la positivité de l'étude des phénomènes
sociaux, compléter l'encyclopédie en comprenant les véritables coordinations
des sciences, maîtriser les lois de l'esprit humain et trouver les guides d'une
saine éducation – sont rappelées dès les leçons introductives. Celles-ci
donnent aussi les thèses directrices à partir des « lois », tirées dit Comte
d'observations réfléchies sur l'histoire de l'humanité – loi des trois états et
hiérarchie des sciences. L'histoire des savoirs montrant que l'accès au positif
est plus aisé et plus rapide pour les phénomènes les plus simples, les plus
généraux et les moins liés à l'homme, et donc que les études des corps bruts
ont été plus vite positives que celles des corps vivants, Comte admet que
l'étude des vivants les plus complexes qui sont les hommes en société soient
les plus difficiles et les plus tardives. D'où l'ordre des sciences
fondamentales : mathématiques, astronomie, physique, chimie, biologie et «
physique sociale » – pour laquelle Comte crée en 1838 le néologisme «
sociologie ». Cette ordonnance « naturelle » et déterminée par les progrès
faits, détermine les progrès à faire ; elle assigne aussi le cursus général
obligé pour toute éducation positive. Comte étudie alors patiemment chacune des
sciences, et leurs rapports [38], montrant
surtout, par-delà l'inventaire des doctrines, les contributions méthodiques
successives : berceau de la positivité, les mathématiques sont des modèles pour
l'analyse et les déductions rigoureuses ; l'astronomie l'est pour l'observation
systématique, l'usage positif des hypothèses et de l'abstraction ; la physique
est « le triomphe de l'expérimentation » ; la chimie a porté « au plus haut
degré de perfection [...] l'art des nomenclatures rationnelles » ; la biologie
a développé la « méthode comparative » et mis au point « la théorie des
classifications » ; la méthode propre de la sociologie étant la « méthode
historique ». Ces études suivies combinent le souci de souligner et la
spécificité de chaque science, et leurs liaisons, leurs coordinations.
« Chacune des diverses sciences fondamentales
possède, par sa nature, l'importante propriété de manifester spécialement l'un
des principaux attributs de la méthode positive universelle, quoique tous
doivent se retrouver, à un certain degré, dans toutes les autres sciences, en
vertu de notre invariable unité logique » [39].
On voit aussi comment Comte comprend les recherches logiques : par
l'exploration des procédés scientifiques dans leur usage réel, et non point par
une « vicieuse systématisation » préalable, qui ne peut être qu'artificielle et
vaine [40].
La « saine » systématisation est l'ambition déclarée de cet inventaire
encyclopédique. Commentant dans l'« Avertissement au lecteur » le titre de son Cours, Comte définit précisément son
emploi du mot « philosophie » « comme désignant le système général des
conceptions humaines ». Les premières leçons insistent : il s'agit d'exposer «
les diverses branches fondamentales de la philosophie naturelle » en un «
système d'idées très étendues », de reclasser « le système général des
connaissances humaines », d'homogénéiser le « système intellectuel », de
construire un « système unique des conceptions ». Et le bilan du Cours en fait un travail d'«
appréciation systématique de tous les éléments propres à la philosophie
fondamentale » [41]. Très vite d'ailleurs, Comte
substitue à l'intitulé Cours de
philosophie positive celui de Système
de philosophie positive [42].
Cependant ce « système » est élaboré au cours d'un long travail, que l'on
analysera ici en s'appuyant sur la comparaison des « plans du Cours »
successivement proposés.
Un premier plan est élaboré en 1826 [43]. Assez
succinct, il prévoit 72 séances : 2 séances de Préliminaires généraux – «
Exposition du but de ce cours », « Exposition du plan » ; puis un groupe de 16
séances sur la Mathématique, distribuée en Calcul (7 s.), Géométrie (5 s.),
Mécanique (4 s.) ; puis un ensemble de 30 séances consacré à la Science des
corps bruts, comprenant l'Astronomie (10 s.) elle-même subdivisée en Astronomie
Géométrique (5 s.) et Astronomie Mécanique (5 s.), la Physique (10 s.), la
Chimie (10 s.) ; enfin les dernières séances sont pour la Science des corps
organisés, sous-divisée en Physiologie (10 s.) et Physique Sociale (14 s.).
En 1828 [44], les 72 séances sont redistribuées.
Après les Préliminaires, les Mathématiques, qui deviennent plurielles,
rejoignent le groupe Sciences des corps bruts et perdent une séance, par
réduction du Calcul ; Astronomie, Physique et Chimie, sont aussi diminuées – 2
séances en moins pour la première et pour la dernière, la physique n'est
amputée que d'une séance. Les 6 séances économisées sont utilisées par le
groupe Sciences des corps organisés – la Physiologie en gagne 2, et la Physique
sociale s'augmente de 4, c'est-à-dire de près du tiers ; enfin les
sous-divisions de ces sciences sont précisées – la physiologie est distribuée
en Végétale (3), Animale (5) et Intellectuelle (4) ; la Physique sociale est
exposée avec 3 séances d'introduction, puis dans sa méthode (4 s.), puis comme
Science (8 s.), puis en un Résumé général.
De nouvelles modifications interviennent en 1829 lorsque Comte publie l'annonce
de son Cours à l'Athénée [45]. Le tableau
programmatif joint est dans l'ensemble plus explicite que les précédents – les
deux séances préliminaires ont des intitulés redoublés – « Considérations
générales sur la nature et l'importance de la philosophie positive » ; «
Considérations générales sur la hiérarchie des sciences positives » ; chaque
science est introduite par une leçon de « Considérations philosophiques sur
l'ensemble de... » ; les sous-parties sont partout données, et sont parfois
même subdivisées – cas des 6 dernières séances consacrées à la Physique sociale
comme « science », dont les subdivisions de troisième et quatrième degrés sont
présentées ; les 2 dernières séances sont réservées pour un Résumé général et
Conclusion – l'une sur la « méthode positive » et l'autre sur la « doctrine
positive ». Quant au nombre de séances accordées à chaque science, à rapporter
cette fois à 50 séances au total, les Mathématiques n'en conservent que 10,
avec égalité des sous-parties, Calcul, Géométrie, Mécanique rationnelle, ce qui
fait que les deux premières diminuent ; l'Astronomie et la Physique sont aussi
à égalité avec 6 séances chacune – ce qui restreint la part de la Physique,
subdivisée en Barologie, Thermologie, Acoustique, Électrologie, Optique, sans augmenter
pourtant celle des sous-parties précédentes de l'Astronomie, puisqu'il y a
ajout de « Considérations sur la Cosmogonie positive » ; la Chimie, réduite à 4
séances c'est-à-dire à la moitié du compte précédent, se subdivise en «
inorganique » et « organique » ; la Physiologie, qui a 8 séances, s'enrichit
par contre d'une séance sur « la structure et la composition des corps vivants
» et d'une autre sur leur « classification », et la Physiologie intellectuelle
devient aussi « affective » ; pour les 12 séances de Physique sociale enfin,
sont données moult subdivisions détaillées.
En 1830, le « Tableau synoptique de l'ensemble du Cours de philosophie positive » joint à la publication du premier
tome [46], ne modifie guère celui de l'« Annonce
» : comme il reprend la division en 72 leçons qui représente celle du Cours
oral, alors que le « Cours écrit » est en 60 leçons, on repère mieux les
quelques changements entre le plan du début de l'année et celui de la fin. En
gros, les rapports entre chaque science sont respectés, sauf pour la Chimie,
qui de 8 passe à 6 séances ; les détails donnés dans l'« Annonce » sont
fidèlement repris dans le Synoptique ; par contre une séance terminale est
ajoutée sur l'« Avenir de la philosophie positive ».
Au cours des douze années que dure la publication, Comte remanie encore les
cadres de son « système ». Les titres définitifs des leçons et les Tables des
matières traduisent ce travail de maturation. Les remaniements concernant les
sciences des corps bruts, pour significatifs qu'ils soient, restent secondaires
; ceux qui portent sur les sciences de corps organisés sont plus importants et
plus manifestes. En tout cas, les uns et les autres témoignent du souci
d'unifier les cadres de références et les opérateurs de distribution.
L'inventaire encyclopédique
Les présentations des sciences mathématique, astronomique, physique et chimique
du Cours publié, soulignent au moins,
voire accentuent leurs ordonnances systématiques.
Les mathématiques [47] deviennent « la science
mathématique » dont l'unité est ainsi mieux marquée [48]
Et l'histoire en est plus nettement évacuée au profit de présentations plus
abstraites et plus systématiques : ainsi en Géométrie, ce qui était donné en
1829 comme « géométrie des anciens » devient géométrie « spéciale » ou «
préliminaire », tandis que le caractère « général » de la « géométrie
analytique » est souligné [49] ; les «
géométries des lignes et des surfaces », devenues « géométries à deux ou trois
dimensions », gagnent aussi en abstraction [50].
Les leçons sur la science astronomique [51]
modifient aussi sensiblement la présentation du Tableau synoptique. Si les
quatre leçons d'« astronomie géométrique » restent identiques, en transformant
les intitulés des leçons d'« astronomie mécanique » Comte souligne la distance
prise par rapport aux séductions exercées par la gravitation [52]. D'autre part, il y a un transport en astronomie du
couple « statique-dynamique », employé dans le Tableau-programme pour les
seules divisions de la mécanique [53]. Enfin, la
redistribution de second niveau en statique et dynamique « célestes », redouble
une insistance sensible au niveau de la division de premier niveau en «
astronomie géométrique » ou « géométrie céleste » et « astronomie mécanique »
ou « mécanique céleste » : alors que les premières appellations étaient celles
du Tableau programmatif, les secondes, préférées et soulignées dans le Cours [54],
renforcent la justification de la distribution par des considérations d'«
objets » (ciel - terre) autant que de méthode (géométrie - mécanique).
Les présentations de la physique [55] et de la
chimie [56] ne changent guère par rapport au
Tableau synoptique. Celui-ci mentionnait déjà une ré-ordonnance des
sous-parties [57]. En chimie cependant, les
intitulés modifiés, « chimie proprement dite ou inorganique » et « chimie dite
organique », suggèrent les réserves de Comte à l'égard de la seconde.
La présentation des « sciences des corps organisés » apporte, par contre, des
modifications essentielles. Le nom même des deux dernières sciences est modifié
; et leurs subdivisions reconsidérées.
Pour la cinquième science, appelée « physiologie » en 1826, en 1828-29, et
encore en 1830 dans les premières leçons générales, Comte adopte en 1836 le nom
de « biologie » [58], et en précise strictement
l'emploi [59]. Cette biologie étant alors
divisée en études de « statique » ou du « point de vue anatomique » et de «
dynamique » ou « point de vue physiologique » [60]
la « physiologie » est alors réduite à n'être plus qu'une partie du tout
qu'elle dénotait antérieurement [61]. Ceci
bouleverse la division jusqu'ici envisagée, en « Physiologie végétale », «
Physiologie animale » et « Physiologie intellectuelle » [62].
La division selon la « statique » et la « dynamique » installe un critère
méthodique répétitif bousculant les pertinences de la division entre « végétaux
» et « animaux » [63], qui est retraduite sous
chaque point de vue [64]. En référant ainsi la
véritable « science biologique » à la notion de « vie » et à ses modalités
d'exercice plutôt qu'aux vivants qui en bénéficient, Comte veut aussi dissiper
toute confusion de cette science « fondamentale » avec la médecine et «
l'histoire naturelle » qui, pour lui, ne sont que des sciences « concrètes »[65]. Bref, les nouvelles subdivisions adoptées,
référées à Blainville, donnent « trois branches générales de la science
biologique » : « biotomie » et « biotaxie » formant la « biologie statique », «
bionomie ou physiologie proprement dite » formant la « biologie dynamique » [66] De fait, Comte use peu de ces nouvelles
désignations [67], mais il insiste toujours sur
la pertinence de la distribution en « biologie statique » et « biologie
dynamique » à l'ouverture des diverses leçons [68].
Quant à la troisième « physiologie », la « physiologie intellectuelle » de
1828, déjà enrichie en 1829 pour devenir « physiologie intellectuelle et
affective », elle a un statut assez ambigu. Lui consacrant dans le tome trois
du Cours l'unique mais longue et
importante 45e leçon, intitulée « Considérations générales sur
l'étude positive des fonctions intellectuelles et morales, ou cérébrales »,
Comte en fait une physiologie particulière, qui est aussi une partie de la
physiologie de la vie animale [69] ; c'est donc
à la fois une division et une sous-division de la biologie dynamique. Mais
surtout, le nouvel intitulé, en soulignant l'équivalence des « fonctions
intellectuelles et morales ou cérébrales », durcit l'attaque contre les formes
traditionnelles de la psychologie : par-delà la critique radicale des méthodes
d'introspection qui inspiraient déjà les diatribes de la première leçon [70], Comte annexe maintenant à la biologie des champs
considérés jusqu'ici comme tout autres [71].
Pour la sixième science, comme pour la précédente, les changements et apports
des derniers tomes du Cours affectent
et la dénomination de son ensemble et la distribution de ses parties. Cette
dernière science, désignée jusqu'ici comme « physique sociale » ou « politique
», est baptisée d'un nom nouveau : « Sociologie » – nom plus court et qui,
calqué sur celui de Biologie souligne mieux la proximité des deux dernières
sciences [72]. Cette « sociologie » comtienne
est, d'une part, une sorte d'« anatomie sociale », étude des structures, des
actions et réactions mutuelles qu'exercent les unes sur les autres les
différentes parties du système social, étude de la « statique » [73] ; d'autre part, une sorte de « physiologie sociale
», étude des mouvements de civilisation, développements, filiations et
modifications, étude de « dynamique », constituant une « vraie philosophie de
l'histoire », établie essentiellement à partir de l'étude du cas-type de la
série sociale « la plus avancée, la plus complète et la plus caractérisée »,
c'est-à-dire celle des nations européennes occidentales, que les populations
plus ou moins « arriérées » sont censées suivre un jour à leur tour [74] Ainsi comprise, la sociologie donne le seul « point
de vue pleinement universel » [75].
Dans ces deux dernières sciences, Comte insiste sur le thème du lien de l'homme
au monde : aux diverses conditions du monde inorganique, et aux autres vivants.
Tout vivant vit dans un milieu, avec lequel se négocient constamment les
relations ; en tant que vivant animal, l'homme doit toujours être compris à
partir de son animalité instinctive, même si, pour cet animal social le plus
complexe, l'étude du proprement humain ne peut se faire qu'à partir d'une étude
co-relative des divers états de société, des organisations politiques, bref de
l'« organisme social ».
On insistera enfin sur la redistribution de la « hiérarchie » dans les conclusions
logiques du Cours. Les six sciences
sont regroupées en trois « couples » : mathématique-astronomie, physico-chimie,
biologie-sociologie [76], où les pôles extrêmes
sont d'ailleurs privilégiés de telle façon qu'une distribution binaire est
suggérée [77], reprise d'ailleurs avec fermeté
dans la leçon suivante [78]. Par ces
rapprochements, Comte entame d'ailleurs un processus accentué dans les oeuvres
ultérieures qui proposeront des recombinaisons multiples. Se retrouvent là les
ambivalences de Comte quant à sa classification des sciences, qu'il prétend «
naturelle » mais où il souligne aussi une part de décision conventionnelle pour
les identités déterminées. Rien de contradictoire cependant entre la référence
à un ordre naturel des sciences et la liberté prise à les regrouper diversement
: car quels que soient les groupes définis, c'est la même suite de sciences qui
est respectée et confirmée. C'est la maîtrise de l'ensemble qui permet d'y
dessiner, selon les points de vue, des accords disciplinaires.
Et Comte d'envisager des systématisations plus amples, concernant les domaines
jusqu'alors prudemment écartés : après celle des sciences fondamentales
abstraites, peut s'envisager celle des sciences concrètes, et même celle des
arts – beaux-arts autant qu'arts industriels ; bref, après l'harmonisation
spéculative, celle de la contemplation et de l'action, et, en général, de
l'idéalité et de la réalité [79]. Ainsi, de la «
conciliation » essentielle des conceptions du monde et de l'homme, suit une
cascade d'harmonies :
« Une véritable unité [...] vient heureusement
dissiper le fatal antagonisme mental qui, depuis vingt siècles, s'oppose de
plus en plus à l'état pleinement normal de la raison humaine, où les
conceptions relatives à l'homme et celles propres au monde extérieur ont
toujours semblé jusqu'ici radicalement inconciliables, tandis que notre
solution philosophique les combine irrévocablement, en assignant à chaque
classe la juste influence générale, soit scientifique, soit logique, qui
convient à sa propre nature, sans jamais altérer ainsi l'harmonie fondamentale
» [80].
Plus de conflit, mais pas de confusion non plus. Unité de différences bien
reconnues, assumées, maîtrisées. « Coordonner », « lier » et « relier », «
combiner », « concilier », « harmoniser », « solidariser »..., pour «
consolider », sont des termes répétés à satiété par Comte dans ces textes.
La coordination et le réseau
Ainsi Comte insiste sur l'ordonnance hiérarchique de son système. Les savoirs
sont strictement articulés les uns aux autres et il instaure des sens
obligatoires pour l'édification et la circulation des connaissances. D'où les
condamnations des usages déplacés de telle ou telle méthode – des mathématiques
par exemple dans l'étude des vivants –, des domaines mal définis – par exemple
celui de la chimie organique, ou encore de l'économie politique –, des
prétentions précipitées – celles par exemple des psychologues qui dissertent
sur l'âme et sur l'esprit sans s'appuyer sur l'étude physiologique des
fonctions cérébrales. Comte s'élève aussi contre les ambitions de ceux qui
voudraient connaître l'univers par-delà les limites de notre monde solaire où
il y a déjà tant à apprendre ; et dans tous les domaines il blâme les savants
trop attachés à leur spécialité, qui ne savent la comprendre par rapport aux
autres et aux enjeux généraux.
On a parfois déploré les rigidités d'une telle systématisation et sa «
circularité ». On ne peut dans les limites de cet article reprendre cette
discussion [81] Mais, d'une part, on soulignera
que dans la coordination du système comtien, la hiérarchie des sciences se
conjugue, paradoxalement, avec l'affirmation de leur égalité.
« Bien que toutes les sciences fondamentales
n'inspirent pas aux esprits vulgaires un égal
intérêt, il n'en est aucune qui doive être négligée dans une étude comme
celle que nous entreprenons. Quant à leur importance pour le bonheur de l'espèce
humaine, toutes sont certainement
équivalentes, lorsqu'on les envisage d'une manière approfondie. Celles,
d'ailleurs, dont les résultats présentent, au premier abord, un moindre intérêt
pratique, se recommandent éminemment, soit par la plus grande perfection de
leurs méthodes, soit comme étant le fondement indispensable de toutes les
autres » [82].
Toutes et chacune ont la même importance pour le philosophe, car toutes
participent, par l'élaboration de leurs « procédés » propres à la construction
de « la » méthode positive « fondamentale », « universelle » [83]. Ainsi les différentes sciences sont-elles
présentées avec des superlatifs aussi bien qu'avec des comparatifs
relativisants : chacune est « la plus parfaite », « suprême » en quelque chose,
chacune a une dominante exclusive, chacune « triomphe » à sa manière et à son
tour. La dépendance de chacune à chacune et à toutes permet qu'aucune ne soit
vraiment inféodée. Une forme de domination étant accordée à chaque niveau
d'ordre, il semble que la classification comtienne soit gouvernée par le refus
de tout dominateur : chaque science a un égal devoir de souveraineté et de
subordination.
On soulignera, d'autre part, que dans la circularité du système comtien, il ne
s'agit point tant d'insister sur les aspects de « clôture » que sur les effets
de « circulation ». Très tôt d'ailleurs Comte a donné explicitement à son
projet philosophique ce souci de la circulation :
« Il y a incontestablement, aujourd'hui, certaines
méthodes dans la chimie ou la physiologie qu'il serait utile de transporter
dans les mathématiques et réciproquement ; on ne le fait point, et pourquoi ?
C'est que chaque savant est occupé à faire aller sa science particulière, et ne
s'avise point d'extraire et d'apporter des secours aux autres savants, ni d'en
aller chercher chez eux » [84].
Les premières leçons du Cours
rappelaient aussi la nécessité des rapprochements heuristiques contre les
isolements stérilisants [85]. C'est donc pour
éviter les cloisonnements des distributions tabulaires, ainsi que les
concurrences des revendications impérialistes, que le système comtien est un
cercle : pour qu'on y circule et qu'on n'y piétine pas dans l'encerclement.
Montrant que chaque domaine fournit des paradigmes opérants pour les autres,
s'affirmant à la fois hiérarchique et
circulaire, l'encyclopédie comtienne donne à et par chacun de ces caractères
paradoxaux le correctif qui les rend pertinents.
Autrement dit, il faut insister sur l'aspect dynamique de la « circularité » du
système comtien : si Comte programme bien un cheminement en va-et-vient dans
son système – des mathématiques à la sociologie, puis retour par les mêmes
étapes – qui peut et doit se lire en effet comme une figure du cercle, c'est
justement parce que et pour que chaque science puisse exploiter, dans le
système complété, ce qu'elle ne pouvait pas dans le système incomplet. Ainsi
certains transports de méthodes et certaines recherches, jugés dangereux tant
que la positivité de toutes les sciences n'est pas assurée, sont admises et
même programmées en contre-coup de la systématisation accomplie. Comte sait
bien, le dit, et le programme, que revenir n'est pas répéter.
Politique de
la science et science politique :
De la philosophie positive au positivisme
Et donc Comte redéploie son Système. Grâce à la constitution
positive qu'il pense avoir donné dans le Cours
à la dernière science fondamentale de sa hiérarchie encyclopédique, il juge que
les conditions de la philosophie positive sont définitivement remplies et que
celle-ci peut alors s'ouvrir et prêter à des méthodes et connaissances
nouvelles. Côté méthode, Comte envisage des chemins de retour sur l'ordre
encyclopédique, des effets de feed-back entre les sciences fondamentales, et il
pense pouvoir développer, à côté de la méthode objective en usage jusqu'ici,
une méthode subjective. Côté connaissances, Comte pense avoir enfin les moyens
de proposer un programme de politique positive ou de sociologie, objet du
second Système : Système de politique positive ou Traité de sociologie.
On peut s'étonner que l'intitulé « Traité de sociologie » soit relégué en
sous-titre, alors que le néologisme « sociologie » fut inventé précisément pour
définir les nouvelles modalités de la politique positive. Sans doute est-ce
pour mieux faire écho au Cours
rebaptisé Système de philosophie positive
que l'intitulé Système de politique
positive arrive en premier rang. La continuité de l'œuvre comtienne est
ainsi soulignée en même temps que son évolution. D'ailleurs, pour en souligner
l'évolution, Comte déploie le thème de ses « deux carrières » [86] ; alors que pour convaincre de sa continuité,
contre ceux qui prétendent y voir une rupture, Comte juge bon de republier «
tous les opuscules primitifs de l'auteur sur la philosophie sociale » en «
Appendice général du Système de politique positive » [87].
Il est clair en tout cas que, considérant la propédeutique scientifique accomplie,
Comte accentue l'engagement politique.
De la sociologie à la socio-politique : « L'École
positive »
En s'attelant aux reconstructions théoriques, Comte avait jusqu'ici plutôt
prêché pour une certaine réserve dans l'action. Mais à force d'éprouver la
résistance des institutions – et bien des déconvenues personnelles dans sa
carrière – Comte commence dans les derniers tomes du Cours à « considérer les choses sous le point de vue pratique le
plus étendu » et à parler d'une « école positive » pour faire pièce à l'« école
rétrograde » et à « l'école révolutionnaire » [88].
En 1842, les polémiques déclenchées lors des séances d'ouverture de son Cours
d'astronomie populaire le poussent plus encore à se poser en chef d'école, et
il prend le parti de souligner particulièrement la portée de la philosophie
positive quant à la morale [89]. Enfin, le texte
qu'écrit Comte pour « Discours préliminaire » à son Traité philosophique d'astronomie populaire, devient si important
qu'il en fait un ouvrage autonome – c'est le Discours sur l'esprit positif – dont il fait un « manifeste » [90]. Or Comte n'y fait pas seulement une version
condensée du Cours ; la sélection et
la réorganisation des thèmes et thèses sont significatives de réorientations
délibérées : la philosophie positive est nettement engagée dans l'action
socio-politique – en témoigne même la présentation nouvelle de la hiérarchie
des sciences – et son aptitude déclarée à diriger la « morale » l'érige en
concurrente des religions [91].
Le Discours sur l'esprit positif est
ainsi un texte étape et tournant. Il est, à la fois, un bilan et un préambule.
Aboutissement de l'immense parcours encyclopédique qu'est le Cours, il le résume, le synthétise, le
« systématise » – d'où le nouveau titre Système
de philosophie positive proclamé sur la page-titre de 1844. Cette synthèse
réordonnée du système l'infléchit, l'engage aussi sur d'autres voies : celles
du « positivisme ».
Le développement du positivisme
« Positivisme » est un terme assez tardivement forgé par Comte. Dans le Cours on n'en trouve que deux
occurrences [92] et Comte ne s'y attache guère.
Par contre, lorsqu'à partir de fin 1841 on le trouve dans la correspondance, il
est clair que Comte en use de façon précise et circonspecte.
La première occurrence de ce type apparaît d'ailleurs dans une lettre
remarquable : dans la première lettre adressée à J. S. Mill. Comte l'emploie à
propos de son projet d'un « comité européen »
« chargé, en permanence, de diriger partout le
mouvement commun de régénération philosophique, quand une fois le positivisme
aura enfin planté son drapeau, ou plutôt son fanal, au milieu du désordre et de
la confusion de notre siècle » [93].
Ainsi le terme « positivisme » est-il nettement employé dans une perspective
militante de réorganisation sociale. Il n'est guère réemployé jusqu'à 1843 :
alors Comte rapportant à Mill la séance d'ouverture de son cours annuel
d'astronomie, se vante d'avoir « directement proclamé, pendant trois heures
consécutives, devant quatre cents personnes, la supériorité morale du
positivisme sur le théologisme » [94]. Le ton
est celui d'une entrée en campagne. Le terme est aussitôt repris par Mill avec
sa connotation militante ; les réemplois par Comte le confirment [95].
Puis Comte se décide vraiment à faire de « positivisme » la « dénomination
dogmatique » de la doctrine nouvelle :
« Au sujet de cette indispensable expression,
spontanément présentée à chacun de nous, savez-vous que notre commune
philosophie est vraiment la seule qui se désignera enfin, dans l'usage
universel, par une dénomination dogmatique sans emprunter aucun nom d'auteur,
comme on l'a toujours fait jusqu'ici, depuis le platonisme jusqu'au fouriérisme
? Le mot catholicisme avait, il est
vrai, cette qualité intrinsèque ; mais il a été absorbé, de fait, par le nom de
christianisme. Je crois que nous
devons nous féliciter beaucoup de cette distinction caractéristique, aussi
utile qu'honorable » [96].
Comte use pourtant d'abord fort peu, par écrit du moins, de « l'indispensable
expression » Elle est absente du Discours
de 1844. Mais elle revient lorsqu'il s'agit de souligner « un nouveau pas
public » [97]. Par la suite, Comte emploie
couramment le terme dans sa correspondance [98].
En tout cas, l'usage par Comte du mot « positivisme » semble bien lié au
sentiment d'un développement nouveau donné à la doctrine et à l'accent mis sur
ses visées morale et sociale.
À partir de 1848 par contre, la promotion du « positivisme » est systématique.
La « Société positiviste » et « l'ensemble du positivisme
»
Les événements collectifs précipitent aussi les engagements militants.
Lorsqu'en 1848 éclate à nouveau la Révolution, Comte réagit aussitôt. Les
projets socio-politiques sont de pleine actualité. Après avoir proposé une
Association pour l'instruction positive du peuple, Comte se décide à fonder une
Société « positiviste » [99]. Et il rédige le Discours sur l'ensemble du « positivisme »
[100], dont les premiers mots en sont la
définition.
« Le positivisme se compose essentiellement
d'une philosophie et d'une politique qui sont nécessairement inséparables comme
constituant l'une la base et l'autre le but d'un même système universel » [101].
D'emblée est ainsi précisée la portée des termes : il y a bien
distinction-progression entre « philosophie positive » et « positivisme ».
Affirmer la « combinaison intime » entre une « philosophie » et une « politique
», composantes du « positivisme », c'est dire que la « philosophie positive »
est une partie du « positivisme », mais aussi que celui-ci ne saurait se
réduire à celle-là ; elle en donne les fondements, mais n'est pas l'édifice.
En promouvant le « positivisme » comme nouvelle doctrine générale, Comte
insiste aussi sur le souci de satisfaire à la fois la raison, le sentiment et
l'imagination, et de coordonner les différents aspects de « toute notre
existence » – personnelle et sociale, et spéculative, active et affective [102]. Le positivisme vise non seulement de nouveaux
modes de penser, mais aussi de sentir et d'agir, bref, de nouveaux modes de
vie.
De la « philosophie positive » à la « philosophie positiviste », il y a donc un
décalage chronologique qui est aussi sémantique, et qui correspond à ce que
Comte appelle lui-même ses « deux vies philosophiques différentes » ou encore
ses « deux carrières » [103] – thème rapporté
aussi à la nécessité de décomposer la réorganisation spirituelle en « deux
entreprises successives » :
« suivant que l'on considère la
systématisation des idées ou celles de sentiments, double préparation
indispensable à la systématisation finale des actions humaines [...] l'une
par-dessus tout mentale, où le point de vue social ne domine que comme
principale source de la systématisation abstraite, l'autre éminemment sociale,
où il s'agit de reconstituer, d'après une saine doctrine préalable la vie
morale de l'Humanité » [104].
À partir de 1848 en tout cas, le « positivisme » s'inscrit manifestement dans le
siècle, dans la société telle qu'elle est, et Comte et ses partisans
multiplient les efforts pour instituer la société telle qu'ils la veulent être.
Les membres de la Société positiviste ont des charges précises à remplir et des
pratiques rigoureuses à respecter : intellectuellement, ils doivent lire et
adhérer à des textes de base ; pratiquement, ils doivent participer à des
réunions régulières et rédiger les Rapports circonstanciés ; et financièrement,
ils doivent donner leur contribution au « libre-subside » positiviste instauré
par Littré pour assurer des ressources décentes au maître et la publication des
travaux de l'école. Les questions discutées par les sociétaires sont concrètes
: celle de la « liberté d'enseignement », du choix des membres du gouvernement,
celle du « travail » qui doit être assuré pour tous par un dirigisme strict,
appuyé sur tout un système de consultation de base ; le « Plan d'un nouveau
gouvernement révolutionnaire » est très précisément établi ; puis le programme
d'une « École Positive » [105].
Cependant le « positivisme » évoluant encore devient aussi « religion ».
L'« active propagation du positivisme » : le Catéchisme positiviste [106]
Le passage des préoccupations sociopolitiques au « religieux », dont certains
ont prétendu s'étonner, est de fait annoncé depuis longtemps. L'accent toujours
mis par Comte sur la réorganisation de la morale par la philosophie positive et
la sociologie était déjà significatif.
Très vite la morale positive est présentée comme concurrente et supérieure à
toute autre morale [107]. Cependant, dans le Cours, il s'agit plutôt de constater la
faillitte des religions, et « d'éliminer leurs influences » que d'en instaurer
une. Il y est pourtant déjà question pour la réorganisation « spirituelle »
d'instaurer une « sorte de concile permanent de l'Église positive » [108]. Le Discours
de 1844 souligne encore plus l'importance de la morale que Comte prétend
exprimer en « règles » et « corrollaires » appuyés sur d'« irrécusables
démonstrations » ; mais l'enjeu essentiel est encore la disqualification de
tout « théologisme » [109] La morale prend
ensuite une telle importance qu'elle est promue comme une véritable « septième
science » [110]. Et surtout ces enjeux moraux
sont bientôt intégrés au programme d'une nouvelle « religion ».
Ce développement religieux du positivisme date, selon Comte, de son « cours
décisif de 1847 », cours portant sur « l'histoire générale de l'Humanité » [111]. Analysant les multiples supériorités du
positivisme sur la « synthèse chrétienne », la conclusion du Discours sur l'ensemble du positivisme
de 1848, intitulée « Culte de l'Humanité », le présente nettement comme une
nouvelle religion. En 1851 l'engagement est plus net encore, puisque la
page-titre du Système de politique
positive le dit « Instituant la Religion de l'Humanité » [112] :
« C'est ainsi que le positivisme devient enfin
une véritable religion, seule complète et réelle, destinée à prévaloir sur
toutes les systématisations imparfaites et provisoires qui émanèrent du
théologisme initial » [113].
Pour Comte, « la grande conception de l'Humanité, qui vient éliminer
irrévocablement celle de Dieu », fournit la notion du « seul véritable
Être-Suprême ». Sont mises aussi en place des institutions afin de cimenter les
solidarités : nouveau système de Fêtes [114],
nouvel ensemble de « sacrements » [115].
Comte développe alors la nouvelle religion sous les trois ordres « pensées,
actes et sentiments », correspondant aux trois parties « le dogme, le régime et
le culte », pour lesquelles il complète son système d'appellations : « la sociologie constitue la base
systématique de la sociocratie et de
la sociolâtrie » [116]
; il retravaille sa théorie de la religion comme théorie de l'unité humaine,
lui attribuant essentiellement la fonction de « re-lier » les adeptes entre eux et à l'Humanité, de « régler chaque
existence personnelle » et de «
rallier les diverses individualités »
[117] ; il organise précisément une nouvelle «
Église positiviste », avec un corps
sacerdotal hiérarchisé dont il s'institue Grand-Prêtre [118].
Le Catéchisme positiviste, publié en
1852, reprend tout ceci sous forme condensée et précisée à la fois.
Certains commentateurs ont parfois attribué la tournure religieuse donnée alors
par Comte au positivisme à son affectivité troublée par un amour endeuillé et
sublimé pour Clotilde de Vaux [119] Comte, qui
a multiplié les proclamations de reconnaissance à son « ange inspirateur », donne lui-même des arguments à cette
interprétation. D'autres commentateurs, tenant compte, d'une part, d'un air du
temps propice aux inventions religieuses, et relevant, d'autre part, une sorte
de logique propre à Comte, ont défendu la cohérence profonde des prolongements
religieux du positivisme comtien [120].
Déclinant toute compétence pour fouiller la psychologie de notre auteur, on
n'en discutera pas ici. On rappellera cependant, en s'en tenant aux textes,
qu'un certain vocabulaire religieux est assumé par Comte bien avant que son
émotivité soit réveillée lors de « l'année sans pareille » [121].
En tout cas, le passage au positivisme religieux traduit, ou se traduit par,
une systématicité que l'on peut dire galopante. Partout dans le Discours de 1848-51 il est question de
systématiser. « Généraliser la science réelle et systématiser l'art social »
définit la « mission fondamentale »
du positivisme [122] ; dans chacune des cinq
parties, il s'agit d'examiner, dans tous les domaines, qui peut et comment la
mieux conduire : systématisation théorique par les « philosophes » ;
systématisation de « l'art social ou politique » par celle de la morale ;
systématisation des aptitudes affectives sociales par les prolétaires et
surtout par les femmes ; systématisation des fonctions esthétiques. Et le
positivisme est constamment présenté comme la « systématisation finale ». Il y
a profusion, voire invasion de termes comme « système », « systématisation », «
systématiser », mêlés à ceux de « synthèse », « synthétiser » ; les «
coordinations » prolifèrent ; les « connexités » abondent ; les « relations »
se combinent aussi aux « ralliements ». On ne saurait les recenser...
La systématisation religieuse affecte l'ordonnance de l'encyclopédie avec la
morale comme « septième science » qui la couronne. Ce « perfectionnement
définitif de la hiérarchie encyclopédique », dont Comte fait un nouveau Tableau
[123], renouvelle assez profondément la
classification. L'échelle encyclopédique présente alors 5 ou 7 degrés – selon
que le second, la Physique, est considéré comme un seul ou comme trois
(astronomie, physique proprement dite et chimie). Les compétences de la
Biologie pour l'étude de l'homme sont sévèrement reconsidérées [124] Et le domaine de la Sociologie redistribué : il y
a une « Sociologie proprement dite », la science du 4e degré, mais
aussi une « Sociologie-Étude de l'homme »,
comprenant Biologie, Sociologie et Morale, pour laquelle Comte rappelle le mot
Anthropologie [125] Comte multiplie d'ailleurs
les réordonnances systématiques en proposant d'autres modes de classement –
division dogmatique en Étude de la terre ou Cosmologie, et Étude de l'homme, ou
division historique en Science préliminaire ou philosophie naturelle et Science
finale ou philosophie morale – et d'autres « constitutions » « binaires », «
ternaires », « quaternaires », « quinquenaires », « septenaires » de sa
hiérarchie [126] Tant et si bien qu'en exposant
ces multiples points de vue, là même où la systématisation est la plus grande,
elle est aussi très relativiste :
« On ne saurait objectivement fixer le nombre
des sciences [...]. Au fond, le nom consacré pour chaque science désigne
seulement le groupe de spéculations dont l'unité se trouve suffisamment
reconnue ; ce qui doit varier suivant les temps et les esprits. Subjectivement
appréciée, la division des sciences ne comporte pas plus de fixité, vu qu'elle
indique alors les différentes stations de l'intelligence dans une course
encyclopédique qui peut toujours être continue quel qu'y soit le nombre des
phases » [127].
Le dernier tome du Système programme
encore une autre systématisation de l'ordre théorique : une « systématisation
finale » en trois niveaux successifs,
« Philosophie première », « Philosophie seconde » et « Philosophie troisième » [128], établissant respectivement le système des « lois
universelles » [129], puis la constitution de
l'« encyclopédie abstraite », puis celle de l'« encyclopédie concrète ».
Ainsi le second grand traité qui s'achève est, aussi et encore, un programme,
un nouveau départ. Comte s'apprête à refaire le parcours encyclopédique, du
point de vue de la « synthèse » : il
planifie sept volumes « où chaque science se trouve réduite à son extension
normale et dignement incorporée à la religion de l'Humanité » [130]. De cette Synthèse subjective ou Système universel des
conceptions propres à l'état normal de l'Humanité, il n'aura le temps
d'écrire que le premier volume Système de
logique positive ou Traité de Philosophie mathématique [131] Comte n'aura pas non plus le temps d'écrire ni la
synthèse de la morale [132], ni le Système d'industrie positive ou Traité de
l'action totale de l'Humanité sur sa planète qui devait former la «
philosophie troisième » [133]. C'est le disciple et successeur Pierre Laffitte,
qui, reprenant les plans de Comte, leur consacrera de nombreux cours.
La promotion de la philosophie positive en positivisme est ainsi une longue
histoire, que Comte a d'ailleurs laissé inachevée. Suivre ce parcours, c'est
suivre une continuité scandée de recommencements et de rebondissements. Le
système comtien se complète, se nuance, se corrige. Mais aussi et surtout, on
voit combien et comment c'est un « système », dogmatique et historique à la
fois.
Le souci, l'ambition de construire un « système » sont chez Comte primordiaux.
Ils sont chronologiquement premiers dans sa démarche philosophique – ils sont
pour beaucoup dans la rupture avec Saint-Simon, qui, lui, était si peu
systématique [134] ; ils deviennent presque
obsessionnels lorsque Comte entreprend le Cours et ils lui valent en partie son
« orage cérébral » [135]. Ils sont constamment
présents, clairement proclamés et partout dans sa philosophie des sciences
strictement ordonnée et aux structures systématiquement répétées. Comte les
revendiquent très consciemment contre ceux qui les lui reprochent [136]. Ils commandent une sociologie politique où les
places et fonctions de chacun sont méthodiquement assignées dans des collectifs
dûment hiérarchisés. Ils dominent dans l'expression même du philosophe, « les
allures systématiques qui (lui) sont propres » par lui-même reconnues [137], ses lourdeurs répétitives, son goût des
tableaux, l'inflation dogmatique de ses propos, et son application à lister et
comptabiliser jusqu'aux paragraphes et aux lignes de ses écrits et à
systématiser les lettres qui débutent chacune des phrases [138].
La systématisation de la philosophie comtienne est autant ce qui fascine que ce
qui repousse. Des sciences positives, elle fait un bilan remarquable ; mais
elle leur impose des limites, tant dans la détermination de leur domaines que
dans celles de leurs méthodes, que leur développement a fortement ébranlées.
Pour la politique, le système comtien apparaît comme l'une des grandes et
audacieuses tentatives philosophiques du xixe siècle pour refaire le
monde. L'obstination comtienne à prétendre articuler l'état des sciences et
celui de la société, en est un trait constant, mais aussi sans doute ce qui
fait sa puissance et sa fragilité.
[1]. Cf. Henri Gouhier (La Jeunesse d'Auguste Comte et la formation du positivisme, t. 1, Paris, Vrin,
1933) montrant que la pépinière des plus grands savants est aussi au XIXe
siècle celle des réformateurs sociaux.
[2]. Voir les lettres de Comte à Valat dans Auguste Comte, Correspondance générale et Confessions,
éd. P.E. de Berrêdo Carneiro, Pierre Arnaud, Paul Arbousse-Bastide, Angèle
Kremer-Marietti, Paris-La Haye, Mouton-EHESS-Vrin (Archives Positivistes),
1973-1990, t. 1. Comte entreprend vite de convaincre Valat de préparer le concours.
Cf. par exemple le 2 janvier 1815 (p. 7) : « Tous nos actes solennels sentent
beaucoup la république : c'est là l'esprit général de l'École, et si quelques
uns ne vont pas jusqu'à la république, du moins il n'en est pas un qui ne soit
un ardent ami de la liberté que nous savons très bien distinguer de l'anarchie
».
[3] A. Comte, « Mes
Réflexions - Humanité, Vérité, Justice, Liberté, Patrie - Rapprochements entre
le régime de 1793 et celui de 1816, adressés au peuple français », dans Écrits de jeunesse, Paris, Vrin
(Archives Positivistes), p. 417-431. En réveillant la mémoire de ses
contemporains, Comte veut alors les inciter à reconnaître et à abattre la
nouvelle « tyrannie » qu'il juge aussi grande, et parfois pire parce que plus
sournoise, que celle de la Terreur.
[4] Cf. lettre à Valat, 12
février 1817 (A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 1, p.
19).
[5] . Comte a rencontré
Saint-Simon, grand concepteur de projets encyclopédiques et sociaux, en 1817 ;
séduit, fasciné, il renonce aux carrières polytechniciennes et, après avoir été
appointé quelques mois comme secrétaire, il devient, pour quelques années,
collaborateur et ami.
[6]. A. Comte, « Sommaire
appréciation de l'ensemble du passé moderne », dans Système de politique positive (1851-1854), Paris, Anthropos, 1970,
t. 4, Appendice général, p. 4-46. Ce
texte paraît en 1820 dans un recueil de Saint-Simon et sous sa signature.
[7]. « Le système que la
marche de la civilisation nous appelle à remplacer était la combinaison du
pouvoir spirituel, ou papal ou théologique, et du pouvoir temporel, ou féodal
et militaire ». Une rapide présentation de la naissance, du développement et de
la destruction de ce « système » évoque l'émergence de « capacités » nouvelles
– celles de la science pour le spirituel, et celles de l'industrie pour le
temporel – qui, s'élevant à coté des anciens « pouvoirs », visent à les
remplacer et à fonder un nouveau « système social » Le texte s'organise alors
en suivant les « deux séries contemporaines : celle des observations sur la
décadence de l'ancien système et celle de l'élévation du nouveau », et donne
des repères historiques succincts.
[8]. A. Comte, « Plan des
travaux scientifiques nécessaires pour réorganiser la société », dans Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, Appendice général, p. 47-136. Ce texte est le premier auquel Comte
appose sa signature.
[9]. Les rois ne songent
qu'à rétablir l'ancien système ; ils recherchent l'ordre, mais ne savent
prendre en compte les progrès ; ils ne sont que rétrogrades. Les peuples
ignorent tout des « conditions fondamentales que doit remplir un système social
pour avoir une consistance véritable » ; ils veulent le progrès, mais ne savent
qu'engendrer le désordre ; ils ne sont qu'anarchiques. Cf. A. Comte, « Plan des
travaux scientifiques...», op. cit.,
n. 8, p. 48-50, 60-61.
[10]. Cf. ibid., p. 61-77 ; et la tâche des
savants est d'« élever la politique au rang des sciences d'observation ».
[11]. Après l'état
théologique ou fictif – où l'on essaie d'expliquer les faits au moyen d'idées surnaturelles
– puis l'état métaphysique ou abstrait – où l'on procède à partir d'idées plus
abstraites mais guère plus naturelles ni vérifiables –, advient l'état
scientifique ou positif – où tout est enfin appuyé sur l'observation et sur les
faits liés en lois.
[12]. « La saine
politique ne saurait avoir pour objet de faire marcher l'espèce humaine, qui se
meut par une impulsion propre, suivant une loi aussi nécessaire, quoique plus
modifiable, que celle de la gravitation. Mais elle a pour but de faciliter sa
marche en l'éclairant » (A. Comte, « Plan des travaux scientifiques...», op. cit., n. 8, p. 95).
[13] Sur ces
circonstances, voir H. Gouhier, op. cit.
n. 1, t. 3, Paris, 1941 et Mary
Pickering, Auguste Comte, An Intellectual
biography, Volume I, Cambridge
University Press, 1993, chap. 4 et 5. Les deux auteurs jugent très différemment
des urgences. Saint-Simon est pressé et plus soucieux d'intervention immédiate,
et il cherche plutôt l'appui des industriels et banquiers, et des artistes ;
Comte, lui, veut d'abord parfaire l'élaboration théorique et compte plutôt sur
les savants. Bref, Comte juge qu’il y a dans les orientations de son ex-maître
trop de hâte brouillonne, de « sentimentalisme » – auquel il trouve plus tard
des relents de « théophilantropie réchauffée» (cf. A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 205, 213).
[14]. Comte voulait
donner à son opuscule le titre « Système de politique positive » ; par la suite
cet intitulé est dit « prématuré », mais Comte a toujours vu dans ce texte son
« opuscule fondamental ».
[15] . A. Comte, «
Sommaire appréciation... », op. cit.
n. 6, p. 32.
[16]. Cf. Essais sur quelques points de la philosophie
des mathématiques, notes datées 1819 et 15 nov. 1818 ; Essais sur la philosophie des mathématiques, notes datées déc. 1819
et janv.-févr. 1820 ; Essais de
philosophie mathématique, janv.-mars 1821 et sept.-nov. 1824. Tous ces textes sont repris dans A.
Comte, Écrits de jeunesse, op. cit. n. 3, 3e partie, p.
491-563.
[17]. Lettre à Valat, 24
sept. 1819 (A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 1, p.
59, l'auteur souligne). Même idée dans un fragment des Essais de 1819 : « La philosophie d'une science n'est bien
sensible, ne s'aperçoit bien distinctement que dans ses rapports avec les
autres sciences ».
[18]. A. Comte, « Plan
des travaux scientifiques...», op. cit.
n. 8 , p. 132. Sur la comparaison entre le texte de 1822 et celui de 1824, voir
Henri Gouhier, « L'Opuscule fondamental », Études
philosophiques, juil.-sept. 1974, repris dans La Philosophie d'Auguste
Comte, Esquisses, Paris, Vrin, 1987, p. 65-77.
[19]. Cf. A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1 : ainsi lettre à G.
Cuvier, 9 mai 1824, p. 86 ; à G. d'Eichthal, 5 août 1824, p. 105-110 ; à É.
Tabarié, 5 août 1824, p. 112 ; à Valat, 5 août 1824, p. 120. Les explications
données à Gustave d'Eichthal sont particulièrement intéressantes : alors que
celui-ci pensait trouver déjà « la philosophie positive » dans quelques
ouvrages, Comte insiste pour dire qu'elle est encore à faire, et, tout en
justifiant le choix de « politique » dans le nouveau titre de son ouvrage, il
déclare que « le vrai titre de (s)es travaux serait “Philosophie positive” » :
« Si j'ai préféré “politique”, c'est à cause que c'est l'application
philosophique la plus urgente », 5 août 1824, p. 110.
[20]. A. Comte, «
Considérations philosophiques sur les sciences et les savants » (1825) et «
Considérations sur le pouvoir spirituel » (1826), dans Système de politique positive, op.
cit. n. 6, t. 4, Appendice général,
p. 137-175 et p. 175-215.
[21]. Cf. Henri de
Saint-Simon, Opinions littéraires,
philosophiques et industrielles, 1824 ; Le
Nouveau christianisme, 1825, qui, de plus, se termine par un appel aux «
Princes ».
[22]. Cf. A. Comte, «
Considérations sur le pouvoir spirituel », op.
cit. n. 20, p. 193 : « Le pouvoir spirituel a pour destination propre le
gouvernement de l'opinion, c'est-à-dire l'établissement et le maintien des
principes qui doivent présider aux divers rapports sociaux. Cette fonction
générale se divise en autant de parties qu'il y a de classes distinctes de
relations [...]. Son attribution principale est donc la direction suprême de
l'éducation, soit générale, soit spéciale ; mais surtout de la première, en prenant
ce mot dans son acception la plus étendue, et lui faisant signifier, comme on
le doit, le système entier d'idées et d'habitudes nécessaires pour préparer les
individus à l'ordre social dans lequel ils doivent vivre, et pour adapter,
autant que possible, chacun d'eux à la destination particulière qu'il doit
remplir ».
[23]. A. Comte, «
Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 150, 157 ; voir aussi p. 161 : « je regarde
avant tout les sciences [...] comme ayant pour destination directe et
principale de satisfaire ce besoin fondamental qu'éprouve notre intelligence
d'un système de conceptions positives sur les différents ordres de phénomènes
qui peuvent être le sujet de nos observations ». Le terme « système » est
employé plus de 10 fois entre les pages 117 et 161.
[24]. Ibid., p. 137. Comte expose alors sur
une dizaine de pages les observations sur lesquelles on peut appuyer cette «
loi », il en commente la « nécessité » et l'« indispensabilité » et souligne le
caractère « naturel » du développement ainsi décrit, ibid., p. 138-145. Il conclut en se félicitant de sa «
démonstration à la fois théorique et expérimentale », en joignant quelques
appréciations complémentaires sur les différents états, et surtout en insistant
sur la portée générale et même universelle de sa « loi fondamentale » qui «
doit être aujourd'hui le point de départ de toute recherche philosophique sur
l'homme et sur la société », ibid.,
p. 146. Cf. aussi le commentaire fait à G. d'Eichthal, 24 nov. 1825, A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 172.
[25]. Même présentation
dogmatique de la succession des trois états au début des « Considérations sur
le pouvoir spirituel » (op. cit. n.
20, p. 176-178).
[26] . A. Comte, «
Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 147-149, 152.
[27]. Ibid., p. 148 : « Il est [...] très essentiel d'observer attentivement
dans quel ordre nos différentes classes d'idées ont subi cette transformation ;
car cette notion est indispensable
pour compléter la connaissance de la loi précédemment exposée », ibid., p. 147, je souligne. On peut même
dire que Comte établit ici une sorte de dépendance de la loi des états à la
maîtrise de l'ordre des positivités. D'ailleurs, une fois les critères
explicités, Comte relie la classification aux états de façon telle que celle-ci
commande ceux-là : « Cette classification fixe donc d'une manière irrésistible
l'ordre du développement de chacune des trois philosophies ».
[28]. Ibid., p. 147 : « Cet ordre est celui du
degré de facilité que présente l'étude des phénomènes correspondants. Il est
déterminé par leur complication plus ou moins grande, par leur indépendance
plus ou moins entière, par leur degré de spécialité, et par leur relation plus
ou moins directe avec l'homme ».
[29]. Ibid., p. 147-148 : « Les phénomènes
astronomiques sont à la fois les plus simples, les plus généraux, et les plus
éloignés de l'homme ; ils influent sur tous les autres sans être influencés par
eux, du moins à un degré sensible pour nous ; ils n'obéissent qu'à une seule
loi, la plus universelle de la nature, celle de la gravitation. Après eux
viennent les phénomènes de la physique terrestre proprement dite, qui se
compliquent des précédents et qui, en outre, suivent des lois spéciales, plus
bornées dans leurs résultats. Ensuite les phénomènes chimiques, qui dépendent
des uns et des autres et dans lesquels on aperçoit une nouvelle série de lois,
celles des affinités dont les effets sont moins étendus. Enfin, les phénomènes
physiologiques où l'on observe toutes les lois de la physique, soit céleste,
soit terrestre, et de la chimie, mais modifiées par d'autres lois qui leur sont
propres et dont l'influence est encore plus limitée ». Le Cours de philosophie positive (1830-1842) développe abondamment ce
thème de la spécificité limitative des lois (A. Comte, Cours de philosophie positive, Paris, Hermann, 1975, 6 t. en 2 vol.
[vol. I : t. 1, 2, 3, leçons 1 à 45 ; vol. II : t. 4, 5, 6, leçons 46 à 60]).
[30]. A. Comte, «
Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 149-150 : « Nous possédons maintenant une
physique céleste, une physique terrestre, soit mécanique, soit chimique, une
physique végétale et une physique animale : il nous en faut encore une
dernière, la physique sociale, afin que le système de nos connaissances
naturelles soit complet ». Se donnant pour inventeur, Comte précise cette «
physique sociale » par un « esprit particulier », une « méthode spéciale » et
un « objet propre » – celui-ci étant les diverses formes de collectif humain :
« espèce humaine », « genre humain », « sociétés », « civilisation », cf. ibid., p. 150-151. Insistant sur
l'originalité irréductible de la « physique sociale », Comte insiste aussi sur
son statut de novateur.
[31]. Cf. ibid., p. 151-161, et « Considérations
sur le pouvoir spirituel », op. cit.
n. 20, passim.
[32]. A. Comte, «
Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 146 note : « Le mot sciences, qui d'abord n'avait été appliqué qu'aux spéculations
théologiques et métaphysiques, et plus tard aux recherches de pure érudition
qu'elles ont engendrées, ne désigne plus aujourd'hui, quand il est isolé, même
dans l'acception vulgaire, que les connaissances positives ». Comte a déjà
manifesté dans les opuscules précédents son souci de préciser l'acception des
mots « science » et « savant » : cf. par exemple, « Sommaire appréciation... »,
op. cit. n. 6, p. 24 note 2 ; « Plan
des travaux scientifiques...», op. cit.
n. 8, p. 73 note 1.
[33]. A. Comte, «
Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 173.
[34]. Lorsqu'il analyse
les pratiques politico-sociales – rapports entre les États, système colonial,
invasion technologique, « despotisme administratif » et centralisation du
pouvoir, division du travail, concurrence industrielle – c'est pour mieux
établir la nécessité d'une théorie politique préalable. Ainsi, tout en
développant largement les enjeux sociaux – institutionnels, moraux – et parce
qu'il les développe dans leur enchaînement ordonné, Comte, pour ainsi dire,
s'en dégage. Ses recherches les impliquent, mais, provisoirement du moins, il
s'oblige à surseoir à ces préoccupations.
[35]. Cf. surtout A.
Comte, « Considérations sur le pouvoir spirituel », op. cit. n. 20, p. 209-211. La correspondance de Comte permet de
suivre les progrès de sa méfiance, cf. surtout avec G. d'Eichthal : décembre
1824 (A. Comte, Correspondance générale,
op. cit. n. 2, t. 1, p. 140), puis
novembre 1825 (ibid., p. 173-174).
Reprise de ces réserves grandissantes dans A. Comte, Cours de philosophie positive, op.
cit. n. 29, vol. II, 47e leçon.
[36] A. Comte, «
Considérations sur le pouvoir spirituel », op.
cit. n. 20, p. 157-158.
[37]. Mais cette première
tentative tourne court, pour cause de maladie de l'auteur.
[38]. Cf. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 1ère
leçon, p. 30-32. Il s'agit de « déterminer l'esprit de chacune (des sciences)
[...] découvrir leurs relations et leur enchaînement [...] résumer, s'il est
possible, tous leurs principes propres en un moindre nombre de principes
communs [...]. Aujourd'hui, chacune des sciences a pris séparément assez
d'extension pour que l'examen de leurs rapports mutuels puisse donner lieu à
des travaux suivis, en même temps que ce nouvel ordre d'études devient
indispensable pour prévenir la dispersion des conceptions humaines ». Comte
s'intéresse plus à la construction des systèmes de rapports, de relations,
qu'aux détails des conceptions : cf. la différence faite entre son approche «
philosophique » et les études purement scientifiques qui en fournissent en
quelque sorte les matériaux : « C'est un Cours
de philosophie positive, et non de sciences positives, que je me propose de
faire. Il s'agit uniquement ici de considérer chaque science fondamentale dans
ses relations avec le système positif tout entier, et quant à l'esprit qui la caractérise,
c'est-à-dire sous le double rapport de ses méthodes essentielles et de ses
résultats principaux » La coordination des connaissances est aussi donnée par
Comte comme l'une des visées et des propriétés « très remarquables » (la
troisième) de sa classification, cf. ibid.,
vol. I, 2e leçon, p. 59.
[39]. Cf. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. II, 49e
leçon, p. 172.
[40]. Cf. surtout ibid., vol. II, 58e leçon.
[41]. Cf. ibid., vol. II, 60e leçon.
[42]. Comte le désigne
déjà ainsi dans l'« Avertissement » au t. 4 (ibid., vol. II, p. 7). Le changement est officialisé en 1844
lorsque, pour la publication du Discours
sur l'esprit positif, Comte se
déclare sur la page-titre « auteur du Système
de philosophie positive » (cf. A. Comte, Discours sur l'esprit positif,
Paris, Vrin, 1995).
[43]. Il est présenté
pour la première fois à G. d'Eichthal le 26 janv. 1826 (cf. A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 185) ; Comte le
reprend plus tard pour « consacrer la souvenir de (sa) tentative initiale ».
[44]. Annoncé à G.
d'Eichthal le 9 déc. 1828 (cf. A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 1, p.
205-206). Ce cours, commencé le 4 janvier 1829, s'est déroulé jusqu'au 9
septembre.
[45]. Cf. « Annonce et
programme du Cours de philosophie positive de M. Auguste Comte, ancien élève de
l'École polytechnique », paru dans la Revue
encyclopédique (cf. A. Comte, Écrits
de jeunesse, op. cit. n. 3, p.
277-279) – le texte est par erreur daté de 1828, mais Comte dit explicitement
qu'il vient d'en finir la rédaction le 4 novembre 1829 (cf. lettre à Gondinet,
A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 209-210).
[46]. Il est joint à l'«
Avertissement de l'auteur » daté du 18 décembre 1829 ; oublié dans la 1ère
réédition du Cours de philosophie positive par Hermann, il
a été rétabli dans l'édition de 1998, p. ix.
[47]. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, tome 1 – 3e
à 18e leçons – écrit en 1829-1830.
[48]. Cf. ibid., 3e leçon, p. 66, note.
[49]. Cf. ibid., 11e et 12e
leçons. Ce qui d'ailleurs n'est pas sans poser quelque problème : Comte ayant
dans les premières leçons du Cours
exposé la primauté et l'antériorité spontanée des études « générales » sur les
« spéciales », il faudrait donc croire qu'en mathématique l'esprit humain a
cheminé à rebours de ses voies naturelles.
[50]. Cf. ibid., 13e et 14e
leçons.
[51]. Ibid., vol. I, 19e à 27e
leçons, rédigées durant le dernier semestre de 1834, parues dans le tome 2.
[52]. Au lieu d'être l'«
Appréciation philosophique de la loi de la gravitation », la 25e
leçon devient l'étude de la « statique céleste », tandis que, au lieu d'être
l'« Explication des phénomènes célestes par cette loi (de la gravitation) », la
26e leçon devient l'étude de la « dynamique céleste ». Les
entreprises chimériques d'explication universelle par une loi unique ont été
dénoncées dès la première leçon (cf. ibid.,
vol. I, p. 40).
[53]. Le transport est
assez attendu, lorsqu'il s'agit des sous-divisions de la branche « astronomie
mécanique » ou « mécanique céleste » ; cependant Comte les envisage aussi pour
les sous-divisions de l'« astronomie géométrique » ou « géométrie céleste »
(cf. ibid., vol. I, 21e
leçon, p. 332).
[54]. Cf. ibid., vol. I, 19e leçon, p.
313 et 21e leçon, p. 332 ; 24e leçon, p. 379-380.
[55]. Ibid., vol. I, 28e à 34e
leçons, écrites en 1835, parues dans le tome 2.
[56]. Ibid., vol. I, tome 3 – 35e à
39e leçons – écrit en 1835.
[57]. Inversion de
l'ordre des deux dernières : l'Optique succédait à l'Électrologie dans l'Annonce
de 1829 ; elle passe avant dès le Tableau de 1830.
[58]. En fait, c'est dans
les leçons de chimie, écrites fin 1835, que le terme « biologie » apparaît pour
la première fois dans le Cours,
d'abord sans commentaire (cf. A. Comte, Cours
de philosophie positive, op. cit.
n. 29, vol. I, 36e leçon, p. 601), puis avec une note explicative :
« Je ne pense pas qu'aucun philosophe puisse aujourd'hui suivre un peu loin une
série quelconque d'idées générales sur l'ensemble rationnel des considérations
positives propres aux corps vivants, sans être en quelque sorte obligé
d'employer cette heureuse expression de biologie,
si judicieusement construite par M. de Blainville, et dont le nom de physiologie, même purifié, n'offrirait
qu'un faible et équivoque équivalent » (ibid.,
p. 602). L'enthousiasme de Comte pour son « illustre ami » lui attribue une
invention qui n'est pas de son fait. Dans une note au titre même de la première
leçon de biologie (cf. ibid., vol. I,
40e leçon, p. 665), Comte met sa formation biologique sous le
patronage de Blainville, en se référant aux cours de 1829-1832, postérieurs
donc au Tableau synoptique du Cours ;
il n'est donc pas étonnant que les leçons rédigées en 1836-1837 corrigent les
conceptions qui inspiraient le plan de 1829.
[59]. Cf. ibid., vol. I, 40e leçon, p.
742 : « Quoique la philosophie positive puisse quelquefois éprouver le besoin
d'employer la dénomination de biologie
pour désigner sommairement l'ensemble de l'étude réelle des corps vivants,
envisagés sous tous les divers aspects généraux qui leur sont propres, on doit
cependant réserver soigneusement cette importante expression comme titre
spécial de la partie vraiment fondamentale de cette immense étude, où les
recherches sont à la fois spéculatives et abstraites ».
[60]. C'est d'abord au
terme d'une méditation sur les notions d'« organe », de « milieu » et de «
fonctions » que Comte adapte, adopte, « statique » et « dynamique » pour
qualifier les points de vue déterminants sur le vivant (cf. ibid., vol. I, 40e leçon, p.
683-684) ; puis il en fait les dénominations des principales divisions
intérieures de la biologie, en se réclamant d'ailleurs toujours de l'autorité
de Blainville (cf. ibid., p. 739, 743-746
; cf. aussi 1ère leçon, p. 32-33).
[61]. La substitution et
la redéfinition des termes se font cependant lentement. Comte emploie assez
indifféremment l'un ou l'autre nom pour l'ensemble de la science, jusqu'à ce
qu'il en détermine les divisions. D'ailleurs, le cours de Blainville que Comte
donne comme « le type le plus parfait de l'état le plus avancé de la biologie
actuelle » est un « Cours de physiologie générale et comparée ». Comte commence
à réserver à « physiologie » le sens restreint précisé désormais comme «
physiologie proprement dite » lorsqu'il envisage la distinction entre « le
point de vue anatomique et le point de vue physiologique » comme études de
statique et de dynamique biologique.
[62]. Division apparue en
1828 et à laquelle le Tableau synoptique du début du Cours reste fidèle. Le plan de 1828-1829 ne subdivise la «
physiologie » que sous ces trois chefs : il n'y est pas fait mention des
questions de structure et composition des corps vivants ni de leur
classification, qui, dans le Tableau synoptique, sont des parties de la «
science physiologique » au même titre que les trois « physiologies ». Certes,
Comte disqualifiait dès 1830 la division entre « Physiologie végétale » et « Physiologie
animale » : « On pourrait aisément établir une symétrie parfaite entre la
division de la physique organique et celle ci-dessus exposée pour la physique
inorganique, en rappelant la distinction vulgaire de la physiologie proprement
dite en végétale et animale. [...] Or, il est certain que la distinction entre
la physiologie végétale et la physiologie animale, qui a une grande importance
dans ce que j'ai appelé la physique concrète, n'en a presque aucune dans la
physique abstraite, la seule dont il s'agisse ici. La connaissance des lois
générales de la vie, qui doit être à nos yeux le véritable objet de la
physiologie, exige la considération simultanée de toute la série organique sans
distinction de végétaux et d'animaux » (A. Comte, Cours de philosophie positive, op.
cit. n. 29, vol. I, 2e leçon, p. 57). Mais Comte ne formulait
alors qu'un refus ; maintenant, il procède à un double déplacement-remplacement
de la division répudiée.
[63]. Mais il est à
souligner que, dans la biologie statique comme dans la biologie dynamique,
Comte invite à renverser l'ordre des considérations. L'étude des végétaux
s'avère complexe, difficile et imparfaite, n'éclairant guère celle des animaux,
alors que celle-ci éclaire plutôt celle-là : une définition de l'être végétal
plonge selon Comte dans un « profond embarras scientifique » (ibid., 42e leçon, p. 792) ;
d'où les incertitudes de la biotaxie végétale ; pour les mêmes raisons, ce
n'est pas dans « l'organisme végétal » que la physiologie générale est la plus
aisée à étudier (ibid., 43e
leçon, p. 812-814).
[64]. Ainsi, au niveau de
la « physiologie », la division entre « végétaux » et « animaux » est
transformée en distinction de la « vie végétative ou organique », étudiée dans
la 43e leçon, et « vie animale », étudiée dans la 44e
leçon. Mais la « vie végétative » n'est point celle des végétaux, en tous cas
pas d'eux seuls, et Comte va même jusqu'à dénoncer « la stérilité vraiment
remarquable » des études faites jusqu'ici sur la vie des végétaux (ibid., 43e leçon, p. 814). À
remarquer que Comte préfère l'expression « vie organique », souligné dans le titre de la 43e leçon, à «
vie végétative » (cf. aussi ibid., 40e
leçon, p. 680-681 et 745-746).
[65]. Cf. ibid., 40e leçon, p. 742 : «
aucune autre catégorie de phénomènes ne fait ressortir d'une manière aussi
prononcée la réalité et la nécessité de cette grande division philosophique
entre la science abstraite, générale, et par suite fondamentale, et la science
concrète, particulière, et par suite secondaire ».
[66]. Ibid., 40e leçon, p. 743-744
: « En second lieu, la biologie statique doit être ensuite subdivisée en deux
parties essentielles, selon qu'on étudie isolément la structure et la
composition de chaque organisme particulier, ou que l'on construit la grande
hiérarchie biologique qui résulte de la comparaison rationnelle de tous les
organismes connus ; ces deux branches ont été fort heureusement désignées, à
l'égard des animaux, par M. de Blainville, à l'aide des noms de “zootomie” pour
la première, et de “zootaxie” pour la seconde, qu'il serait aisé de modifier
commodément de manière à les rendre communs aux animaux et aux végétaux. La
biologie dynamique, à laquelle pourrait être réservée le nom de “bionomie”
[...] ne comporte aucune division analogue ».
[67]. Seul le terme «
biotaxie » est fréquent, et même inscrit dans le titre de la 42e
leçon ; la « biotomie », étudiée dans la 41e leçon, garde son
appellation plus classique d'« anatomie », et la « bionomie », étudiée dans les
43e, 44e, 45e leçons, est plutôt désignée
comme « physiologie » ou plutôt « étude de la vie » ou « étude des fonctions »
– de fait, on ne retrouve l'expression « bionomie » qu'une seule fois (cf. ibid., 43e leçon, p. 811).
[68]. Cf. ibid., surtout 41e leçon, p.
747 ; 42e leçon, p. 767, 773 ; 43e leçon, p. 795-797.
[69]. Cf. ibid., 43e leçon, p. 797 ; et
45e leçon, p. 851 où Comte argue d'un « ensemble de motifs assez
prononcé pour autoriser, du moins provisoirement, à ériger ce nouveau corps de
doctrine en une troisième partie de la physiologie, jusqu'à ce qu'une étude
mieux caractérisée de la physiologie organique, et une conception plus
philosophique du système de la physiologie animale, permettent de placer enfin
ce genre de recherches dans sa véritable position encyclopédique, c'est-à-dire
comme une simple subdivision de la physiologie animale », et Comte propose pour
cette étude l'expression « physiologie phrénologique » (ibid., p. 851, note).
[70]. Cf. ibid., 1ère leçon, p. 33. Cf.
aussi lettre à Valat, 24 sept. 1919 (A. Comte, Correspondance générale, op.
cit. n. 2, t. 1, p. 58-59).
[71]. Comte tient même
des propos doctrinaux provocants, ainsi sur les liens entre animaux et hommes
(cf. par exemple, A. Comte, Cours de
philosophie positive, op. cit. n.
29, vol. I, 45e leçon, p. 857, 859, 866, 877-878) ; ou quand il renverse
l'ordre de subordination entre facultés affectives et intellectuelles (cf. ibid., par exemple p. 860, 867) ; ou
encore quand il rapporte des vertus morales à des synergies cérébrales (ibid., p. 879). Cf. A. Petit, «
Critiques et renouveaux de la psychologie positiviste », dans Auguste Comte et l'idée d'une science de
l'homme, Paris, L'Harmattan,
2002, p. 85-110.
[72]. Cf. A. Petit, « La
fondation de la sociologie », dans Auguste
Comte, deux siècles après, Tunis, Beït Al-Hikma, Orbis, 2000, p. 87-115.
[73]. Voir A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. II, 46e
leçon à 50e leçon.
[74]. Cf. ibid., vol. II, 52e leçon.
[75]. Ibid., vol. II, 58e leçon, p.
707.
[76]. Ibid., vol. II, p. 700-701.
[77]. Ibid., vol. II, 58e leçon, p.
701 : « Quant au couple
intermédiaire, formé par la philosophie physico-chimique, sa nature propre le
rend assurément trop éloigné à la fois du point de départ et du but convenables
à l'ensemble de l'élaboration positive, pour qu'il doive jamais prétendre dans
ce grand conflit mental, à aucune autre influence essentielle que celle de
seconder puissamment l'une ou l'autre de ces deux impulsions rivales ».
[78]. Ibid., vol. II, 59e leçon, p.
751 : « C'est ainsi que l'unité
finale de la science humaine se concilie spontanément avec sa décomposition
rationnelle en deux études principales, l'une relative à l'existence
inorganique ou générale, l'autre à l'existence organique ou spéciale [...]. En
considérant sous le même aspect les trois modes essentiels, d'abord
mathématique ou astronomique, ensuite physique et enfin chimique, que présente
l'existence inorganique, et pareillement les deux modes individuel et social
qui sont propres à l'existence organique, leur succession totale constituera
désormais une série scientifique parfaitement correspondante à la série logique
précédente ».
[79]. Ibid., vol. II, 58e leçon, p.
710-713 et 737-740.
[81]. Michel Serres
dénonce volontiers une rigidité stérilisante et Comte aurait manqué la
modernité en condamnant l'interdisciplinarité (La Traduction, Paris, Éd. de Minuit, 1990, p. 165-168), Mais on
peut opposer à M. Serres, ses propres lectures du système comtien, et son
insistance à souligner les répétitions et les transferts-traductions opérés.
Angèle Kremer-Marietti discute les thèses de Serres (Le Projet anthropologique, Paris, Sedes, p. 29).
[82]. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 1ère
leçon, p. 30 ; je souligne. Voir aussi ibid.,
vol. I, 19e leçon, p. 308 : « En
général, chaque science, suivant la nature de ses phénomènes, a dû
perfectionner la méthode positive fondamentale sous quelque rapport essentiel
qui lui est propre » ; et vol. II, 49e leçon, p. 172.
[83]. Cf. ibid., vol. I, 35e leçon, p. 585 : « Chaque grand artifice logique doit être directement étudié dans
la partie de la philosophie naturelle qui en offre le développement le plus
spontané et le plus complet, afin de pouvoir être ensuite appliqué, avec les
modifications convenables, au perfectionnement des sciences qui en sont moins
susceptibles » ; et aussi ibid., 40e
leçon, p. 735 : « La méthode positive
universelle, malgré son invariabilité nécessaire, ne saurait être vraiment
connue, sous tous ces aspects importants, que par l'examen approfondi de tous
les divers éléments de la hiérarchie scientifique ; car chacun d'eux possède,
par sa nature, la propriété exclusive de développer spécialement quelqu'un des
grands procédés logiques dont la méthode est composée ».
[84]. Lettre à Valat, 24
sept. 1819 (A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 1, p.
59-60).
[85]. Voir dans la 1ère
leçon l'appel à la « combinaison des
points de vue » avec exemples donnés de la géométrie analytique de Descartes,
et de combinaisons fécondes de la chimie et de la physiologie (A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 1ère
leçon, p. 37-38).
[86] A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 1, Préface (1851), p.
6-7.
[87]. De plus le titre «
Système de politique positive » était celui que Comte avait déjà voulu proposer
en 1824 pour la réédition du « Plan des travaux scientifiques...» (A. Comte, op. cit. n. 8).
[88]. Cf. par exemple A.
Comte, Cours de philosophie positive,
op. cit. n. 29, vol. II, 46e
leçon, p. 72, 79 note ; 57e leçon, p. 688-692.
[89]. Cf. lettres à Mme
Comte, 3 déc. 1842 (A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 2, p.
114) ; et à Mill, 30 déc. 1842, 27 févr. 1943 (ibid., p. 125-126, 136-139).
[90]. Lettre à Mill, 6
févr. 1844 (A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 2, p.
238) : « je me suis proposé de donner
une idée sommaire de la nouvelle philosophie à ceux qui ne peuvent ou ne
veulent affronter la lecture de six énormes volumes, dont toutes les
principales conceptions y sont rapidement indiquées, avec un caractère
convenable d'unité philosophique. C'est en un mot, le manifeste systématique de
la nouvelle école ».
[91]. Cf. A. Petit,
introduction à la réédition du Discours
sur l'esprit positif, op. cit. n. 42.
[92]. Cf. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 28e
leçon, p. 454 – leçon écrite au début de 1835 ; et vol. II, 46e
leçon, p. 108 – leçon écrite en 1838.
[93]. Lettre à Mill, 20
nov. 1941 (A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 2, p.
22).
[94]. Lettre à Mill, 27
fév. 1843 (ibid., t. 2, p. 139). Cf.
aussi le militantisme de la lettre précédente : « Après avoir mentalement constitué la nouvelle philosophie, il
faut bien que je m'occupe enfin de son installation sociale, et que je
m'efforce de lui faire prendre son rang avoué dans les luttes actuelles »
(lettre à Mill, 30 déc. 1842, ibid.,
p. 126).
[95]. Lettre de Mill à
Comte, 13 mars 1843 (ibid., p. 381) ;
lettre de Comte à Mill, 25 mars 1843 (ibid.,
p. 147).
[96]. Lettre à Mill, 14
nov. 1843 (ibid, p. 212).
[97]. Lettre à G. Grote,
27 fév. 1845 (A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 3, p.
328).
[98] Cf. par exemple A.
Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 3, p. 30, 40, 51, 53,
81, 171, 283, 285, 292, 293, 297, 301, 305...
[99] Voir les textes
fondateurs du 25 février et du 8 mars 1848 dans A. Comte, Correspondance générale, op.
cit. n. 2, t. 4, Annexes, p. 263-271.
[100]. A. Comte, Discours sur l'ensemble du positivisme (1848), Paris, GF, 1998. Publié en juillet
1848, ce texte, très légèrement modifié, forme en 1851 le « Discours préliminaire » du Système
de politique positive. Les différences sont signalées dans nos notes de
cette réédition.
[101]. Ibid., p. 42 – ce sont les premiers mots
du Préambule général.
[102]. Voir ibid., surtout les débuts de la 1ère
partie et de la Conclusion.
[103]. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 1, Préface (1851), p.
6-7.
[104]. Lettre à Clotilde
de Vaux, 5 août 1845 (A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 3, p.
80-81).
[105]. Voir textes de
ces Rapports dans A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 4, p.
144, 271-304 et t. 5, p. 275-291.
[106]. A. Comte, Catéchisme positiviste (1852), Paris,
GF, 1966, Préface, p. 36.
[107]. En fait dès les
oeuvres de jeunesse et surtout les « Considérations sur le pouvoir spirituel »
Dans le Cours, reprise du thème de la
réorganisation morale attendue dès les premières leçons, et esquisse des
principes de la morale positive dans la présentation de la sociologie et en
finale (voir surtout A. Comte, Cours de
philosophie positive, op. cit. n.
29, vol. II, 60e leçon, p. 776-782).
[108]. Cf. ibid., vol. II, 57e leçon, p.
696.
[109]. Cf. A. Comte, Discours sur l'esprit positif, op. cit.
n. 42, 2e partie, à partir du § 47. Voir le § 20 où Comte invite
expressément à substituer l'« Humanité » à « Dieu ».
[110]. Cela se passe
d'abord subrepticement, se traduisant dans le plan d'éducation qui devient
septénaire. Cf. A. Comte, Discours sur l'ensemble du positivisme, op. cit. n. 100, 3e partie,
p. 208 et le Programme de l'École positive projetée en 1849 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 5, Annexes, p. 284).
[111]. Cf. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 1, Préface (1851), p. 10
; t. 4, « Conclusion totale » (1854),
p. 529-530. Le plan de ce Cours, dans
sa version de 1849, 1850, 1851 est reproduit en Appendice de la Préface du Système, t. 3, la « Religion de l'Humanité » était l'objet de la Conclusion, 23e
séance.
[112]. La promotion du « Culte de l'Humanité » en « Religion » est expressément proclamée
dans le titre de la conclusion du Discours
devenu préliminaire : la substitution du terme « religion » à celui de « culte
» est également faite plusieurs fois dans le texte même de cette conclusion
(cf. A. Comte, Discours sur l'ensemble du positivisme, op. cit. n. 100, notes de la réédition
par A. Petit).
[114]. Esquissé en 1848,
il est bientôt précisé dans le Calendrier
positiviste, publié en avril 1849 (voir A. Comte, Correspondance générale, op.
cit. n. 2, t. 5, p. 292-314) ; Comte en établit ensuite des tableaux
récapitulatifs qui apportent quelques rectifications et compléments en 1852,
puis en 1854.
[115]. Les « sacrements
» doivent marquer publiquement les grands moments de l'existence privée. Une
première liste de 7 sacrements est dressée en 1849 (cf. lettre à Laffitte 20
août 1849, A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 5, p.
54 sq.) ; puis à partir de 1850 il y en 9 (cf. lettre à de Tholouze, 13 juill.
1850, ibid., t. 5, p. 171).
[116]. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 1, Introduction
fondamentale (1851), p. 403. Comte forge ces termes par analogie à « théologie », « théocratie », « théolâtrie
».
[117]. Cf. ibid., t. 2, chap. 1.
[118]. Cf. ibid., t. 2, chap. 6.
[119]. Thèse soutenue
entre autres par Littré : voir Auguste
Comte et la philosophie positive, Paris, 1863, 3e partie.
[120]. Thèse soutenue
entre autres par H. Gouhier : voir, en particulier, La Jeunesse, op. cit. n.
1, t. 1, Introduction p. 25-29.
[121]. Par exemple, dès 1826, lorsqu'il
réfléchit au « pouvoir spirituel »,
Comte envisage de faire des savants un nouveau « clergé » – et cette ouverture religieuse, contemporaine de ses
critiques du saint-simonisme comme « théophilanthropie
réchauffée », est telle qu'il la conçoit, tout à fait compatible avec ses
exigences philosophiques et scientifiques.
[122]. A. Comte, Discours sur l'ensemble du positivisme, op. cit. n. 100, p. 45.
[123]. Cf. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 2, chap. 1, p. 55 ;
chap. 5, p. 265 ; chap. 7, p. 432-435 ; cf. aussi A. Comte, Catéchisme positiviste op. cit. n. 106, p. 94 et suiv. : la
nouvelle « Hiérarchie théorique des
conceptions humaines d'après une échelle à cinq ou sept degrés », établie en
juillet 1852, est reprise dans ibid.,
p. 97. Voir aussi dans Système de
politique positive, op. cit. n.
6, t. 3, Préambule général, p. 5, comment Comte assume ce « principal contraste encyclopédique de (s)a construction
religieuse envers (s)on élaboration philosophique », tout en refusant d'y voir
une « contradiction » ; et voir aussi
ibid., t. 4, p. 5, 7.
[124]. Cf. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 2, chap. 7, p. 437.
[125]. Cf. A. Comte, Catéchisme positiviste op. cit. n. 106, p. 96, et aussi Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 2, chap. 7, p.
437-438.
[126]. Voir A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, chap. 3 : « Tableau général de l'existence
théorique, d'après la conception relative de l'ordre universel, ou
systématisation finale du dogme positif », p. 187 et suiv.
[127]. Ibid., t. 4, p. 187.
[128]. Ibid., t. 4, chap. 3, passim.
[129]. Comte l'avait
esquissé à la fin du Cours de philosophie
positive, dans la 59e leçon. À la fin du Système, Comte établit un réseau de quinze lois, réparties en « trois groupes », avec, pour les deux
derniers, deux « sous-groupes » (A.
Comte, Système de politique positive,
op. cit. n. 6, t. 4, p. 173-180).
Comte ne les a pas lui-même présentées sous forme de Tableau. Mais Pierre
Laffitte, son successeur, l'a établi et publié dans la deuxième édition du Catéchisme positiviste en 1874.
[130]. A. Comte, Système
de politique positive, op. cit.
n. 6, t. 4, p. 197-245.
[131]. Paru en 1856.
[132]. A. Comte, Système
de politique positive, op. cit.
n. 6, t. 4, p. 230-245. Comte la programme sous le titre Système de morale positive ou Traité de l'éducation universelle. Paul Arbousse-Bastide a plus
particulièrement étudié ces aspects du positivisme comtien dans La Doctrine de l'éducation universelle dans la philosophie d'Auguste Comte, 2 vol. Paris, PUF, 1957.
[133]. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, p. 246-247. Cet
ouvrage était déjà programmé dans la 60e leçon du Cours sous forme de « traité systématique de l'action de l'homme sur la nature » (A.
Comte, Cours de philosophie positive,
op. cit. n. 29, vol. II, p. 790).
[134]. Cf. l'inflation
de l'emploi du mot « système » dans les Considérations
de 1825-1826.
[135]. Cf. la lettre du
27 février 1826 à H. de Blainville où Comte développe surabondamment son souci
de « rempli(r) complétement les conditions fondamentales d'un véritable système » (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 186-190).
[136]. Envers Mill
d'abord, qu'il essaie désespérément de convertir au « positivisme systématique
» : « le but capital consiste précisément à instituer de véritables convictions
systématiques, susceptible de fixité et d'universalité » (lettre à Mill, 21
janvier 1846, A. Comte, Correspondance
générale, op. cit. n. 2, t. 2, p.
292-296). Les réserves de Mill envers le positivisme comtien sont précisément
résumées dans Auguste Comte et le
positivisme dans la condamnation de son goût immodéré pour la
systématisation (cf. la conclusion du livre).
[137]. Cf. lettre à
Clotilde de Vaux, 18 janvier 1846 (A. Comte, Correspondance générale, op.
cit. n. 2, t. 3, p. 289).
[138]. Cf. ce que Comte
appelle « Logique positive » où il liste les lettres et mots débutant chacune
des phrases de chacun des paragraphes de chacun des chapitres de son dernier
écrit, la Synthèse subjective, et ce
qu'il appelle encore « méthode constructive ou Algèbre universelle des
acrostiches systématiques » – texte de juin 1857 – repris et publié par Pierre
Laffitte dans la Revue Occidentale en
1888.
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REIS CARVALHO
O Governo Republicano e o Bem Público
Ninguém contesta que o objetivo
do governo deve ser o bem público. Os mais asquerosos déspotas o invocam para
justificarem o despotismo. Nero o invocou-o sempre como razão dos seus crimes :
o morticínio dos cristãos foi apenas o castigo contra os incendiários de Roma ..
Os outros Neros, mesmo os Neros
da fancaria, que têm sucedido ao repugnante filho de Agripina, procedem mais ou
menos assim. Vide Hitler .
Para
se manterem na posição de mando, contra as vontades dos povos, sem capacidade
para exerce-las, por carência de qualidades morais, mentais e práticas, esses
réprobos sociais – em nome de uma pretendida ordem, que são os primeiros a
alterar, com as suas violências, e de um pretendido princípio de autoridade,
contra o qual são os primeiros a se insurgir quando desrespeitam impudentemente
a supremacia social, ultrajando a liberdade e a dignidade dos cidadãos, pela
escandalosa infração das regras garantidoras dessa liberdade e dessa dignidade
– esses réprobos sociais, dizemos, não hesitam em perseguir e prender, em
seviciar e matar ! E ainda quando não cheguem a tais excessos, nem possuam alma
capaz de os praticar ou sugerir, entendem, que são tutores das nações, só a
eles cabe agir, para manter e desenvolver o que julgam a felicidade pública; de
sorte que em nome desta convicção, não trepidam inconscientemente, embora,
venham praticar injúrias e opressões,
até mesmo nefandos crimes. É de lembrar que durante os ominosos tempos da
Inquisição, piedosos príncipes mandavam a fogueira, os hereges, em nome do Bem
Público: bem para o indivíduo, que queimado o corpo, salvava a alma do fogo do
inferno; bem para a sociedade que via livre do contágio da heresia... É de
lembrar ainda que indivíduos pacatos, investidos das posições nos governos
democráticos, não trepidam também em assaltar a bolsa dos cidadãos e
encarcerá-los em nome do Bem Público; se esses cidadãos se recusam a introduzir no corpo, certa
moléstia para evitar uma outra.
Oprimem
os novos inquisidores com a multa e a cadeia, em nome das ciência, como os
antigos em nome de Deus.
São
todos déspotas do mesmo estofo; liberticida da mesma laia.
Diferem
apenas, quanto ao nome do senhor invocado, para escravizar as almas e
justificar as sevícias e os homicídios: dantes Deus , hoje a ciência; porque
afinal Deus não tem mais o valor de outrora; só a ciência tem prestígio para
fazer o bem ou para fazer o mal.
Fingem
os novos inquisidores ignorar, ou de fato ignoram, que a liberdade individual,
em nada ofende, no caso a ordem social, porquanto os apologistas, da chamada
medicina profilática, adotando-a livremente, ficam imunizados, e os que não a
adotarem, uma vez atacados do mal, só contagiam os que livremente deixarem de
adotá-la.
Só a
“ ciência sem consciência”, a que alude o humorista francês, justifica o crime
dos liberticidas.
Fazem
estes o Bem Público, o que fizeram Nero e os inquisidores...Hitler e outros mais recentes...
Não
basta assim alegar o Bem Público, para justificar a intervenção do governo na
ordem social. Convém pois, caracterizar quais os atos governamentais, que são
praticáveis em nome do Bem Público.
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Para definir o papel do Governo como fator da felicidade
social, devemos recordar que o Bem Público depende não
só das leis, decretos e sentenças, como também e, acima de tudo, das opiniões públicas e dos costumes; resulta não só da força Bruta do Governo – chama-se esta Presidente, Congresso e Magistratura – como também da força Moral e Mental – chama-se dos Órgãos de Opinião Pública, bem ou mal, constituídas, pelos
sacerdotes e apóstolos de todas as religiões, pelas mídias, pelos artistas, acadêmicos, estudantes, cientistas,
filósofos e poetas, enfim, por todos os intelectuais, proletários e patronais,
que se limitam aconselhar, sem mandar e nem comandar.
De
sorte que a circunstancia de existirem males sociais, que devam ser sanados,
não justifica a decretação imediata de leis, regulamentos e sentenças, com o
fim de os sanar.
É
preciso saber previamente de que natureza são estes males sociais. Daí a
necessidade de ter bem presente a distinção capital, entre o Poder Temporal (O
Governo)e o Poder Espiritual ou Moral; entre a força que manda e a força que
aconselha; entre a autoridade dos que agem materialmente, e a autoridade dos
que agem moralmente.
É
preciso ter bem presente o lema fundamental do verdadeiro regimen republicano –
a separação dos poderes.
Não
há, nem pode haver, república sem a restrita observação desse princípio.
Qualquer que seja o rótulo; tudo mais é monarquia sem dinastia. Apenas há
diferenças de grau:
Umas são repúblicas mais monárquicas;
Outras são repúblicas menos monárquicas.
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O Regíme de
Governo Socialista Pacifista
O Regímen de
Governo Socialista Pacifista, mais adequado é o Sociocrático, dentro de uma
Ditadura Republicana ou Pronunciadura Republicana, instituída sistematicamente
por Augusto Comte(1798- 1857) e aspirada empiricamente por Simón Bolivar (1783-1830); é bom lembrar aos
homens de boa fé, que a
solução cientificamente chegada por Augusto Comte, não é baseada em
idéias Sectárias, como levianamente, displicentemente, e erradamente alguns apregoam.
A Ditadura
Republicana , não é pura invenção de Augusto Comte , mas sim o resultado fatal de
uma longa elaboração da Humanidade, através do movimento ocidental, depois que
se dissolveu o regimen católico-feudal.
É uma forma de Política Científica,
derivada das Leis Sociológicas Naturais.
Augusto
Comte resumiu as medidas necessárias, ao momento atual, para regular a direção política, com base em
três regras fundamentais :
1) O Governo
deve ser Republicano e não Monárquico.
2) A Republica
deve ser Ditatorial (Pronuncial) e não Parlamentar
3) A
Ditadura(Pronunciadura) deve ser
Temporal e não Espiritual.
Convém
notar que todos os governos , tenham o
nome que tiverem, são realmente ditaduras, isto é, governos de força , da força material, quer estejam concentrados em uma só pessoa, o
chamamos de poderes executivos e
legislativos ou distribuídos entre um indivíduo e uma Assembléia.
Todos governam baseados no dinheiro e nas armas. De sorte que é tão ditatorial
a lei de um Congresso, como um decreto de um Presidente. O que distingue essencialmente as ditaduras, embora se caracterizem como serem monocracias, é a espécie de autoridade de que se acham investidas. Caso se dispõem
única e exclusivamente do poder de manter a Ordem Material, são
ditaduras progressistas, isto é, Ditaduras Republicanas; se invadem o
domínio Espiritual, se pretende também
governar a ordem mental e moral, quaisquer
que sejam os princípios do bem publico invocados, são ditaduras retrogradas, ditaduras
anti-republicanas. O Brasil de Hoje vive uma Ditadura Retrograda.
Cabe aqui
lembrar que a Ditadura Republicana é uma forma de governo ensinada pelo
Positivismo, mas não é um governo Positivista. Em resumo a Ditadura Republicana
não é um regimen despótico, mas ao contrario, o mais liberal dos governos, com
elevada responsabilidade.
Apreciando
o sentido filosófico e histórico da palavra
ditadura e ditador, segue abaixo de modo a esclarecer aos homens de boa fé , o seguinte:
Ditadura e Ditador são substantivos do verbo ditar , empregado no sentido figurado
de prescrever, ordenar, impor : que o sentido próprio é o de
ato de anunciar algumas palavras, que vão sendo escritas por outrem . Assim Ditador é o que prescreve,
ordena , impõem alguma coisa; e Ditadura
é o conjunto dos atos do ditador. De sorte que aplicados em política, os dois
termos querem dizer : Ditador
- qualquer pessoa jurídica, individual ou coletiva, que exerça um governo,
pois ao governo cabe sempre a função de
ditar, prescrever, impor ordens; e Ditadura o governo exercido pelo ditador.
Assim,
de modo geral, é um governo ditatorial,
um ditatoriato,
tanto o governo democrático do parlamento francês ou inglês, como foi o
antidemocrático do fascismo italiano, do
nazismo alemão e do bolchevismo russo.
Foram
ditaduras , tanto as individuais de Camilo ou Cesar na Roma Antiga, como as
coletivas do Conselho dos Dez da Veneza Medieval,
e da Convenção Nacional da França quando
da Revolução Francesa.
Fundamentalmente
todos os governos de ontem e de hoje são Ditaduras.
É bom recordar
ainda, que nos tempos em que era explicável e justificável a confusão dos
poderes temporal e espiritual, como na antigüidade romana, e me parece que no
Brasil esta moda ainda persiste, quase todos
os magistrados que primeiro foram
chamados “ ditadores”, dignificaram para
sempre a sua função. Eram verdadeiros salvadores do povo.
Escreve
Pierre Larousse :
O
Ditador era magistrado extraordinário, que se criava nos tempos críticos para governar durante seis meses. Chamavam-lhe em Latin de “Dictator”, porque todos lhes obedeciam as
ordens.
“
Dictator
appellatur, quod ejus dicto
omnes audientes essent”
Era
nomeado pelos Cônsules em virtude de Ordenação do Senado.
Disse Bossuet: “ A ditadura era
uma magistratura extraordinária, que se instituía segundo a exigência , em todos os tempos da
República e não uma forma particular de governo”
Pelas razões
acima expostas, verificamos que na
Antiga Sociedade Romana, a ditadura não
era propriamente governo, mas delegação de governo, uma magistratura
provisória, instituída pelos órgãos do
governo romano da época . Desde esta época, já se mostrava a necessidade de concentrar o
poder para o exercer melhor. De sorte
que as ditaduras posteriores que foram
surgindo, mais ou menos modificadas, tem mostrado que a tendência, cada vez
maior é mais acentuada, para essa concentração. A historia tem nos mostrado,
que a parte condenável das ditaduras, a partir da construção sociológica de Augusto Comte, somente os
dirigentes e dirigidos não se aperceberam , que a par da concentração, a
evolução social mostrou também a bipartição do poder; a separação do poder
temporal e do espiritual, reduzindo a
ditadura a exercer apenas o primeiro destes poderes.
Assim,
desde que respeitados rigorosamente o
principio da separação dos poderes, as ditaduras passam de retrogradas à progressistas, de despóticas `a liberais,
tornado-se assim verdadeiras Ditaduras Republicanas.
No
entanto, no sentido comum do termo,
ditador lembra déspota, ditador lembra tirano.
A
enciclopédia Larousse nos esclarece:
Chama-se por extensão Ditador , todo homem que açambarca o poder ou que é acusado de o ter açambarcado.
Quando
Bonaparte penetrou a 18 de Brumário no Conselho dos Quinhentos, foi expulso
pelos deputados aos gritos de : “
Abaixo o Ditador”
Realmente para o vulgo dos dirigentes e dos dirigidos,
existe despotismo quando o governo é
exercido por um só homem, que concentra nas suas mãos, todo o poder, que expede não somente decretos mas também
Leis. “E igualmente esse o
mesmo pensamento de Montesquieu e
de Rousseau, os escritores metafísicos que inspiraram a fase negativa da Revolução Francesa, através dos
seus célebres livros - “ O Espirito
das Leis “ e o “ Contrato Social ” . Como nos ensina a Sociologia, e antes dela o
simples bom senso, é que o despotismo, a tirania podem existir tanto nas leis
das Assembléias, como nos decretos dos indivíduos. Muitas vezes a maior parte
das vezes, as próprias Assembléias só servem para disfarçar o despotismo dos indivíduos,
dando-lhe o falso aspecto de
legitimidade; de sorte que não é
nos governos chamados democráticos, caracterizados essencialmente pela bipartição do poder entre assembléias que legislam e indivíduos que decretam, que está a verdadeira Organização
Republicana, e muito menos nos chamados governos antidemocráticos, que reduzem
ou eliminam as assembléias, concentrando o poder nas mãos de uma só
autoridade, ao mesmo tempo espiritual e
temporal, como foi o caso do fascismo
e do bolchevismo. Mas no governo que realiza a plena conciliação das mais
rigorosa ordem material com a mais ampla
liberdade espiritual, e que é o
ditatoriato liberal ,isto é, a Ditadura
Republicana.
A
exclamação do Conselho dos Quinhentos perante Bonaparte não deveria ter
sido - “ Abaixo o Ditador !” , mas , “
Abaixo o Tirano ! ” .
Deveria
ter sido idêntico e plenamente
justificada , a exclamação de todos os homens dignos de serem homens , diante das figuras
de ominosas dos Mussolini, dos Hitler, dos Stalin - “ Abaixo os Tiranos
!” - todos estes são ditadores , mas todos ditadores déspotas, ditadores
anti-republicanos.
Assim, a circunstância destes déspotas terem praticado algumas boas
ações, alguns atos republicanos, não basta
para os excluir do rol dos
culpados, da lista dos réprobos, como
o fato de Caracala, o monstruoso imperador romano, por ter decretado o ato memorável de estender a todo o Império Romano
a cidadania romana, mesmo assim não o liberta da eterna condenação social.
Como
quer que seja, a verdade histórica, a verdade Positiva, é que as ditaduras independem dos predicados que as qualificam. Podem ser liberais e
progressistas como as de Cezar e Danton, ou despóticas e retrogradas como as de
Silas e Robespierre ; podem ser
exercidos por grandes eleitos da Humanidade , como Sipião
e Trajano, ou por facínoras como
Nero e Hitler.
Sendo
assim, não há motivo racional para
repelir as ditaduras desde que sejam liberais e progressistas; e seus dirigentes altamente,
e moralmente responsáveis.
Para
legitimar o poder, inventaram a sabedoria
popular, manifestada pela eleição, para substituir a hereditariedade
aristocrática. Ora, o processo
eleitoral se baseia em duas não verdades. Primeiro que os votos são iguais, tanto dos bem
intencionados como os dos interesseiros,
os dos competentes com os dos
incompetentes . Segundo a maioria tem razão, quando em geral , não tem. Caso se eleve o numero de votantes o nível moral e intelectual baixa. Que me
desculpe , mas a verdade é que , no fundo , a eleição não passa de uma ilusão, visto que o povo não escolhe ninguém , no máximo
decide entre candidatos
apresentados pelos grupos mais
ativos. Como é do nosso conhecimento, a legitimidade atual do governo resulta
da força que representa , pois, a
Sociedade é um Ser Coletivo , mas que
só age por intermédio de órgãos individuais.
Quanto
a sucessão, a regra da temporalidade é
ILÓGICA . A continuidade administrativa
permite aperfeiçoar o exercício dos negócios públicos e afasta as ambições
vulgares e desenfreadas. Basta
estabelecer os limites de idade máxima e
mínima 35 a 70 anos, por exemplo. E
criar uma Constituição Republicana Societocrática Presidencialista Federativa.
É
difícil; de entender e compreender, se no caso dos Patronais e dos
dirigentes de instituições religiosas,
culturais e particulares, estes
ocupantes permanecem nos
postos enquanto tem forças para exerce-las , para uma melhor eficiência
, por que os governantes tem
que mudar periodicamente ?
A
Societocracia tem os seus rituais para
garantir o não abuso de autoridade do Ditador e a forma mais Moral de
substitui-lo.
O
Grande estadista Bolivar, afirmava : “
Um Presidente Vitalício com a faculdade de eleger o seu sucessor, constitui a
inspiração mais sublime na Ordem
Republicana.”
É
uma indicação, que terá ou não o ad-referendum de uma Câmara , em caso negativo, outro é apresentado.
Cabe
aqui também alertar que o
Parlamentarismo é um regimen adequado à Inglaterra e o presidencialismo aos povos do continente Europeu, e seus continuadores
de além-mar, especialmente, os latinos ,
menos disciplinados.
O
Sistema Parlamentarista não apresenta estabilidade : ausência de governo e irresponsabilidade.
Quanto
a democracia, regimen metafísico, Aristóteles, príncipe dos Filósofos ,
preferia, um governo de elite e não gostava da democracia , por tender para uma tirania da maioria, formada pelas
classes mais baixas ( Educação/ Instrução / Cultura e pobreza), que oprimia as
camadas superiores da sociedade
e não respeitava os princípios
gerais de uma convivência liberal
e que, hoje em dia, devido a formação mentirosa da elite , tapeiam o povo, fazendo da
democracia uma ditadura dos
números.