Saturday, September 9, 2017

PRESIDENT BARACK OBAMA DOMESTIC GOVERNMENT PLAN OF NEW IDEAS SUGGESTION - 2008

                                                                                                 04 de Novembro de 2008
À   

CASA BRANCA
1600 - Avenida Pensilvânia. NW.
Washington – US – DC 20.500

Assunto: Sugestão de Novas Idéias para o Plano Doméstico, do Governo do Presidente Barack Obama.

CC: Ms. Hillary Rodham Clinton - Departamento de Estado.

Mr. Tim Kaine – Presidente do Partido dos Democratas.
Mr. Tom McMahon – Diretor do Comitê Democrático Nacional.
Mr. Howard Brush Dean – Chairman do Comitê Democrático Nacional
Mr. Mitch Stewart – Organização para América.
Mr. Albert Arnold Gore Jr. - Al Gore -
                                                                         
             General David Howell Petraeus – USCENTCOM
     
                                      Ms. Susan Sher – President’s Counselor.

   US Government Accountability Office (US GAO)
            
                                      Departamento de Educação dos USA.
                                      Mr. David Plouffe -  Gerente de Campanha de Obama para América.

                                                                    

Caro Senhor
PRESIDENTE dos USA
BARACK OBAMA,


O Senhor pode verificar nos arquivos do Partido Democrático, e junto aos grupos de campanha política dos candidatos Hillary Clinton e de Barack Obama, que estou entre os pequenos colaboradores da campanha eleitoral para Presidente da República dos  EUA, de 2008, e que as minhas afirmações são verídicas, com relação à minha ativa participação, daqui do Brasil, pela rede de computadores - Internet; sem doação de dinheiro, mas com informações de publicidade eleitoral, no convencimento dos eleitores americanos, para votarem no Senhor, que foi eleito Presidente dos USA; por isso, penso que posso ter liberdade para recomendar algumas idéias para o seu plano de governo, principalmente visando a sua publicidade de campanha – CHANGE, que pode ser perigoso, pois só se muda o que é possível ser substituído, para o bem estar social da maioria, caso contrário este extremismo pode provocar uma guerra civil. A sugestão é a de conservar, melhorando, no que se refere aos problemas domésticos de seu país; no entanto o mais importante não é maximizar as mudanças internas e sim, saber criar novos DEVERES, individuais, familiares e cívicos, pois quanto mais se desenvolve a HUMANIDADE, mais DEVERES têm de ser criados, para serem cumpridos, gerando harmonia mental nos indivíduos, amor familiar na relação caseira e patriotismo no palco cívico.

Reforçando esta tese, dentre muitas mensagens eletrônicas, por mim ultimamente recebidas  – Obama for América – onde encontramos frases, como:

“We couldn't have won this election without their support; This movement for change is just getting started, and we look forward to working with you to bring the change this country needs; Thanks for everything you did to elect Barack and Joe”.

Por estas afirmações por mim auferidas e pelas mensagens eletrônicas que o Senhor, durante a campanha política, nos enviou, algumas das quais seguem em anexo, penso que tenho condições de sugerir alguns pontos, principalmente de Moral Positiva, para serem analisados e se possível acatados para o bem social do povo americano e por conseqüência, devido ao sistema global, melhorar também as condições morais e sociais de minha pátria, e se possível das demais do planeta Terra; tendo os USA como exemplo patriótico.

      É muito difícil uma sociedade milionária e militarmente poderosa, principalmente devido aos seus líderes políticos de formação absolutamente burguesa, virem a compreender que o regime político, por vocês abraçados, bem como vossa organização de Estado, pode estar exaustos, devido à fraqueza da Moral Positiva e por isso, tenderem a uma autodestruição doméstica. Desta forma também nos levar para os abismos de uma recessão financeira e econômica, de tragédia imensurável. É a tendência do que estamos presenciando atualmente.

      Já, há mais de 180 anos, quando criou a Ciência Sociologia Positiva ou Científica em sua obra, a Política Positiva – Augusto Comte, no Volume IV, na pagina 494, em 1854, externava uma grande preocupação no que se refere aos “Americanos – Britânicos”, isto é, os Nortes  Americanos, que “são os mais anárquicos dos ocidentais, por que eles desenvolvem as imperfeições britânicas e comprimem as qualidades do tipo Inglês”. No apêndice, deste mesmo Volume, no último parágrafo, da pagina 186, ainda encontramos: “Este espírito, isto é, esta forma de raciocinar, pela inteligência humana, essencialmente material ($), é sobre tudo sensível na Inglaterra, onde por um concurso de causas especiais, esta forma de Organização Social Provisória, formada desde o Século XVI, tomou mais consistência que sobre o Continente; ela domina mais ainda completamente os US, onde a desorganização espiritual - foi levada infinitamente mais longe que em qualquer outro canto”.  
       
Mas no século XIX, já havia um consenso por uma nova sociedade. O trabalho de um pensador de grande quilate e que se dedicou a descobrir as leis naturais filosóficas da Sociologia e da Psicologia, a saber, Augusto Comte, apresentou uma alternativa de Regime Político, a Sociocracia Republicana, que o autor deste trabalho ajustou para as condições da evolução atual da Humanidade, pela Societocracia Republicana, Presidencialista, Federativa, Municipalista, Capitalista / Trabalhista, em que o proletariado está subordinado ao patronato; e mantendo a Instrução no Campo Científico e a Educação dos Sentimentos na postura da subordinação dos egoísmos aos Altruísmos Humanos.
     
     
      Neste momento, a tal liberalidade e o neocapitalismo reinante, do laissez-faire, laissez-passer, com a Moral Positiva altamente reduzida, resultam o que de há muito tempo, este filósofo já previa; o que vem acontecendo nestes últimos dois séculos, gerando a primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial e os demais conflitos Mundiais, como já havia alertado mais recentemente, o General Douglas McArthur, em 1952 quando da Guerra da Correia, que o declínio relativo dos Americanos, na capacidade de conservar seus recursos; pelo acréscimo de Impostos e encargos fiscais; e o crescimento vegetativo da dívida pública comprometeria enormemente o bem estar social do futuro dos seus filhos.

Não tem sido por falta de alerta! 

Hoje em dia, todos estes fenômenos provocados em maior escala pela sociedade dos US da América, atrelada a Globalização, necessária, tem trazido somente dissabores ao seu próprio povo pelo comportamento da conduta imoral de seus administradores financeiros.
  
Alguns americanos contemporâneos, como Noam Abraam Chomsky – lingüista e teórico político, professor do Massachusetts Institute of Technology, em entrevista ao Jornal Le Monde Diplomatique - Brasil – pág. 10 e 11 - outubro de 2008, que se diz comunista, ao ser analisado pelo meu amigo escritor Michael Bruckner(*), que proferiu: “apesar de tão badalado, de tão inteligente, mas de tão brilhante, ou talvez por causa disso possuir posições filosóficas estranhas ao bom senso e a própria lógicas, que confunde a mente de muitos atentos, dos desavisados e dos idiotas, tais que nunca faltaram em nosso meio; e também considerado pelo New York Times, como o mais importante intelectual vivo, dos USA; acerta empiricamente, em dizer como patriota americano, que “os US América são uns dos principais Estados, criminosos do mundo”, mesmo assim, ele diz: “nós jamais deveremos deixar que ninguém intervenha em nosso País;  pois esta não é a forma de resolver o problema”; o que estou neste caso de pleno acordo com ele. Bem como os USA tem que não intervir militarmente em outros paises. Este tipo de problema tem que ser resolvido pelos próprios americanos; e no que se refere às outras Nações, pelos outros povos que nelas habitam. Ele se refere ao ponto chave de todas as crises sociais, que é a perda da Moral Positiva, que com muita boa vontade e esforço ele se expressa:: “O nosso horizonte Moral se expande apesar de ter sido obstruído por instituições ou doutrinas”. Fala muito em Direitos individuais e culturais, mas se esquece dos DEVERES dos habitantes da terra do Tio San, com a Nação dos Estados Unidos da América. Desconhece as ações das Transnacionais, com suas matrizes dos US da América, que têm provocando um grande numero de desemprego, devido à transferência de seus parques industriais, para outros recantos do mundo, visando à funesto excesso de competitividade, na redução de custos e na maximização dos lucros, sem nenhuma atenção para o Bem Estar Social de seu povo; isto é, de seu amor realmente patriótico e nacionalista pelo seu País. E agora acrescido com a crise financeira mundial devido à imoralidade do comportamento dos dirigentes de empresas financeiras americanas, que por mentiras e fraudes, estão levando os US da América à banca rota. Ninguém acredita em mais ninguém. Tudo tem base falsa. O egoísmo sobrepujou o altruísmo; isto é, a personalidade está subordinando a sociabilidade. (*)  “Estripulias de um Gênio” – Artigo de Michael Bruckner – Polonês / Brasileiro – www.michaelbruckner.com.br  

Com certeza os poderosos estão transformando os Homo Sapiens em  Homo Economicus e que por um sofro, estão nos levando à  Animalis Homo,  redundando na destruição, devido à falta do comportamento Moral Positivo, da maioria dos indivíduos que habitam os US da América e da maioria dos habitantes do Mundo que seguem como exemplo esta sua ainda Grande Pátria e Duvidosa Boa Nação.

      Não estamos no momento preocupados em buscar os culpados pelos inadequados planos e erradas doutrinas, mas sim em procurar soluções em que predominem a subordinação dos Direitos aos DEVERES; da Análise à Síntese; do Progresso (Proletário) à Ordem (Patronato); e do Egoísmo ao ALTRUÍSMO.
     
Como é dito em voz corrente, que cinco por cento  da população do Mundo criam novas idéias e por conseqüência novos pensamentos; 10% pensam que criam e os 85% restantes, muitas das vezes elegem democraticamente Políticos e não Estadistas, para tentarem resolver grandes problemas Morais e Sociais de sua sociedade.

Normalmente grandes oradores, oriundos de Assembléias, são até razoáveis Governantes, mas jamais Estadistas.

      Assim é bom lembrar, que com certeza absoluta, que todos que nos governam e praticam política, em todos os cantos do Mundo, desconhecem hoje em dia a existência das 15 Leis Naturais da Fatalidade Suprema, grupadas em Leis do Entendimento Humano e Leis que Governam o Mundo, percebidas por Augusto Comte e jamais inventadas por ele. E que são comuns a todas as Leis Naturais das Ciências Positivas, (Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia, Sociologia e Moral Positiva) – esta última, conhecida como Ciência da Construção ou Psicologia Científica, isto é, ciências estas, que possuem os Sete seguintes atributos, simultaneamente: real, útil, certo, preciso, orgânico, relativo e social.

      Por isso, que a economia não é ciência positiva, é uma aplicação tecnológica da Ciência Sociologia. Como a topografia e a contabilidade são aplicações tecnológicas da Ciência Matemática; como a mecânica é da Física; etc.

É também pelo exposto que a Política, a Educação, a Medicina e os Deveres/Direto, jamais serão Ciências e sim serão sempre Artes do Bem ou do Bom; utilizando de apoio das ciências positivas para suas atividades operacionais. Tendo como harmonia as Belas Artes (Poesia, Arquitetura, Escultura, Música, Mímica e Pintura).

      Com base neste conjunto de Leis Naturais, que formam o Dogma da Doutrina Positiva ou Científica, é possível analisar o Passado, e prever o Futuro, pois o Presente é um flash, que pode ser usado para ajustar o Futuro. Mas não poderemos prever quando este Futuro poderá ocorrer; podemos garantir que se a situação sociológica e a resultante do comportamento moral de seus habitantes, vigentes, permanecendo como estão; com certeza à situação diagnosticada irá ocorrer.

 Assim, há condições de se conhecer o destino da sociedade em análise.

      Como as três “forças” de vultosa grandeza, que atuam na existência de uma sociedade, para manter seu equilíbrio ou desequilíbrio; que podem ser expressas por três Capitais: Capital Moral Positivo; Capital Intelectual Científico e Capital Material ($), que têm que ser policiadas para evitarmos os enfraquecimentos, ou suas irregularidades de “grandeza vetorial”, que com certeza criam grandes males a sociedade, como por exemplo: subjetivamente podemos imaginar quando “a entropia do capital moral positivo” atinge o zero, provocando o surgimento de um grande “buraco negro”, nos tragando a todos; devido a esta globalização financeira e econômica capitaneada pelos USA. Esta apresentação figurada pode ser concebida hoje em dia na crise que estamos vivendo. O reflexo da crise do Capital Moral Positivo refletindo na destruição do Capital Material (financeiro econômico etc.).

      É nesta força - o Capital Moral Positivo, representado por um “vetor oscilante”; que este trabalho vai ser dedicado, e onde a maioria dos letrados e intelectuais desconhecem que a regência do comportamento deste Capital, é um fenômeno dirigido por Leis Filosóficas Naturais; e, por conseguinte, estes conjuntos de Leis Naturais, podem ser grupados para formar uma Ciência, que foi consagrada por Augusto Comte, e recebeu o nome de Ciência Moral Teórica Positiva ou Ciência da Construção ou ainda Psicologia Científica.  As “oscilações dos parâmetros” das Leis Morais Filosóficas Naturais que levam os indivíduos de uma sociedade a ter uma conduta imoral ou moral; levando-os a praticar atos de corrupção, passiva ou ativa, podendo até chegar ao não respeito da rés-pública ou vir praticar pela conduta ética, ações de Bem Estar Social para sua comunidade, respectivamente.

      Basta de “Let's Celebrate and Commemorate Election 2008”, vamos agora nos dedicar as sugestões de Novos Deveres não somente para os USA, bem como para todo o Mundo, ao planejarmos e executarmos um Plano de Educação do Ensino e Cumprimentos das Leis Filosóficas da Ciência da Construção ou da Psicologia Científica, para salvarmos a Humanidade dos dissabores de Hectacombes. Ninguém aqui é ingênuo, se for necessário, por meio da justiça, usemos da força militar para manter a ordem social.

      Sei que poderei estar sendo longo na exposição, mas não existe outra forma de informar uma nova visão para os que estão materialmente no poder.

       Iniciemos, pela ciência Moral Teórica Positiva ou Ciência da Construção ou Psicologia Científica, a descoberta das Leis Filosóficas Naturais, que fogem ao escopo deste trabalho, por serem muito extensas suas exposições, que regem a imensa e complexa variedade do componente afetivo ou sentimental do comportamento individual humano.

As considerações que poderão ser feitas em um Curso sobre a Moral Positiva (Teórica e Prática), permitirão compreender que o comportamento humano não depende exclusivamente do aludido fator afetivo – ele se apresenta sob a forma de instintos, paixões, emoções ou de sentimentos – mas ou menos corajosos prudentes e firmes de que é dotado o indivíduo. Os três aspectos moral, intelectual e ativo da natureza humana são, com efeito, inseparáveis e condicionam simultaneamente a conduta. 

A Moral Teórica Positiva (Estática e Dinâmica):

A Estática - Moral Teórica Positiva Estática – seu estudo é simplificado pela elaboração não só das diversidades que caracterizam cada individualidade, como também das heterogeneidades que o fenômeno moral acusa através das épocas e dos lugares. As suas variações em função das constantes flutuações do meio cosmológico, biológico e sociológico, são deste modo, afastados mediante um verdadeiro artifício lógico. A identidade fundamental da constituição anatômico-fisiológico dos seres humanos e, em especial, dos seus aparelhos da vida de relação, constitui a base sobre a qual se estrutura a Moral Teórica Positiva Estática.

A Dinâmica – A Moral Teórica Positiva Dinâmica expressa a descoberta das Leis Filosóficas Naturais, que regem as variações quaisquer do fenômeno psíquico. Essas variações ocorrem de modo constante em razão das ações e reações que se verificam entre o animal e os múltiplos agentes físicos, químicos, biológicos, {sociais e mesmo morais que caracterizam o meio em que ele vive e do qual participa}; por isso mesmo, estuda as ações e reações que ligam esses três fatores da conduta, bem como as correlações que existem entre eles e as condições características dos meios físicos, biológico e social a que está subordinado o indivíduo em análise. Não só o mundo físico estimula, nutre e regula as atividades cerebrais, mas também os meios orgânico e social que exercem análogas atividades, porém, muito mais variadas em seus efeitos.  

Finalmente a  Moral Prática é  destinada a utilizar  esses conhecimentos  para a solução do problema de toda sociedade, que consistente na adaptação de cada indivíduo a ser disciplinado, por meio de um plano de educação; principia, por instituir as regras de conduta, isto é, os princípios que separam o bem do mal social, o justo do injusto, os direitos dos deveres, e etc.; e termina instituindo a arte de educar; que vale dizer, os processos mais eficazes para conseguir a assimilação de cada personalidade à aludida estrutura social. Educar consiste em agir sobre o psiquismo de cada indivíduo de modo a ajustar seus sentimentos, pensamentos e caráter aos da sociedade em que vive, de modo a obter uma suficiente unidade e harmonia de conduta geral, ou ainda, uma indispensável convergência coletiva.  

Os princípios éticos ou regras de conduta refletem os hábitos e os costumes característicos de cada sociedade. O que é justo e até constitui dever numa sociedade fetíchica, por exemplo, é injusto e mesmo criminoso noutra civilização mais evoluída, como greco-romana ou a medieval e etc. A Moral Prática Positiva - Educação, quando confundida com a teologia, é integrada por umas tantas regras éticas que eram compulsórias e por outras menos importantes, não impostas diretamente pela força. A evolução histórica da Moral Prática está intimamente liga à evolução da estrutura e da organização das sociedades através, dos séculos.           

Do mesmo modo, a arte de Educar tem variado continuamente. A pedagogia fetíchica, espontaneamente baseada na imitação pelas crianças dos hábitos correntes entre os adultos e auxiliados pelos tabus, evoluiu até a modernidade na qual já se apresenta como uma arte extraordinariamente evoluída e eficaz, por isso que baseada nos vultosos e inestimáveis conhecimentos acumulados pelas ciências positivas, principalmente pela Moral Teórica Positiva.      
Estas considerações destinam-se durante o Curso de Moral, a sumariar as relações entre a Moral Teórica Positiva e a Moral Prática Positiva, bem como a concluir pela divisão desta última em dois capítulos: A Ética ou Regras da Moral e a Pedagogia ou Sistema de Educação.

Com base nestas informações preliminares sobre a última das ciências na Cadeia Enciclopédica a Moral (Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia, Sociologia Positiva e Moral Positiva) vamos agora analisar superficialmente, a ciência que estuda a existência Social, as Leis Filosóficas Naturais dos fenômenos Doutrinários ou Religiosos, Políticos e Científicos, onde o homem vivendo em sociedade, vive em uma ordem humana coletiva: que se encontra no Anexo-I desta correspondência; para enfocarmos dentro desta ciência Sociologia Positiva uma sugestão para a estabilidade do Equilíbrio Econômico que tanto tem nos perturbado e que provavelmente não veremos neste Século, tais Mudanças, mas que será a única saída para o Bem Estar Social, com a PAZ para a Humanidade.

Não é por falta de esforço de alguns intelectuais de escol, que uma série de artigos e livros tem sido escritos na Segunda metade do século XIX e ainda hoje em dia, dentro de uma realidade que ainda está propositadamente abafada e escondida, pelos que desejam consciente ou inconscientemente este estado predominante de Educação, com base no egoísmo humano; onde predomina em nome da liberdade imoral a repressão por conflitos de toda ordem; pensando que só por disputa é possível melhorar as condições da Vida Social, visando aprimorar os produtos para serem vendidos, só com vista ao lucro, individuais e não social, não para o bem dos outros; e etc. Se todos forem educados para fazer o bem dos outros, isto é, Viver para Outrem e Viver às Claras, tendo O Amor por Princípio, a Ordem por Base e o Progresso por Objetivo, encontraremos a Paz na Humanidade. Mas não é o que pensam os Educados teologicamente, com Deus e as Guerras; nem os capitalistas com seu individualismo e competição, com a democracia; nem os capitalistas de Estado, com o comunismo.

Neste momento, em que estamos vivendo se não pudermos aproveitar tudo que está sendo sugerido neste Macro Plano Moral, que selecionemos alguns pontos, transformando-os em Deveres para que venha fazer frente à Evolução mais pacífica desta fase da Humanidade.

Com vista à análise filosófica, que demonstra claramente os precisos erros da Economia Política e os perigos de sua aplicação, por questões didáticas segue no Anexo II, onde podemos encontrar a demonstração desta análise, com base no trabalho de Pierre Laffitte – Revista Ocidental -1892 – tomo 6, No 4 – Primeira e Segunda parte – Paris, França.


INTRODUÇÃO

Devemos chamar a atenção dos Conservadores – “Poder Secreto” - sobre a necessidade, tanto do ponto de vista social como ao ponto de vista industrial, da conservação e da estabilidade nos fenômenos econômicos. A insuficiência da Economia Política para dirigir a ordem industrial, os perigos crescentes desta doutrina absoluta que são tão evidentes; que é realmente urgente aplicar a ciência social – a Sociologia Positiva, uma apreciação mais conveniente da atividade industrial, para fornecer a esta atividade uma melhor direção. A ciência social – Sociologia Positiva - não pode ser, com efeito, um simples jogo acadêmico: deve iluminar a prática e mostrá-la pela sua principal eficácia.

HÁ mais de dois séculos estão programando, consciente ou inconscientemente  a Crise da Era Industrial, e é com certeza que tem que haver compreensão dos Conservadores para que possa ocorrer uma mudança no Sistema Capitalista e um surgimento mais fortificado do Trabalhismo, criando desta forma intermediária o Capitalismo/Trabalhista, para minimizar as Novas relações de Poder e a alteração do próprio Poder Geopolítico Mundial, de forma mais harmônica e pacífica; a prever soluções de minimizar o desemprego; e quando este ocorrer, como agora, em época de crise, afetando os proletários e favorecendo os patronais, tornando sempre o Capitalismo Democrático, um regime perigoso sob o ponto de vista Social, como do ponto de vista Industrial.         

A Ciência Sociologia Positiva tem por objetivo ver e exprimir a realidade dos fatos, e deve dirigir a opinião e não ser dirigida por ela. Os Estadistas devem ter em conta as opiniões que reinam; como estas opiniões constituem  um fato social que a prática não deve desprezar, mas tomar ao contrário em séria consideração. Não deve ser oriunda dos filósofos, devem ver os fatos tais como eles são; as declarações como o vêem, pondo apenas, na expressão dos seus pensamentos, uma tolerante moderação que se combina muito bem com o todo.

A ciência social – Sociologia Positiva, estabelecida por Augusto Comte sobre bases positivas ou científicas, permite ascender a uma apreciação dos fatos e as Leis Filosóficas da ordem industrial mais real e mais completa que a realizada pela Economia Política.

Esta última doutrina  teve um valor transitório, porque os princípios  estabelecidos por Quesnay, Hume, Turgot e Smith, podiam constituir apenas um trabalho admirável, mas meramente preparatório.

É desta forma que poderá formar-se por último um novo impulso mental que acalme a agitação doentia da indústria ocidental, e substitui-lhe gradualmente por um movimento lentamente progressivo no qual o Progresso (proletários) sempre será subordinado à Ordem (patronais). Assim poderão ser evitadas, ao meio, no entanto, de um fértil desenvolvimento, estas perturbações incessantes assim profundamente desastrosas, para a situação material, sobretudo das massas laboriosas – os proletários, e da qual a reação moral é cada dia mais deplorável. 

Em resumo, o resultado definitivo deste trabalho será sugerir sobre as bases científicas inabaláveis de novas regras Morais e Sociais, para o bem estar do povo Americano e, por conseguinte, para todo o Mundo Cientificamente Civilizado.

Qualquer grande renovação religiosa ou doutrinária, sempre foi caracterizada na evolução da nossa espécie, pelo estabelecimento de NOVOS DEVERES.

      Vemos, por este simples enunciado, quão é grande o erro dos que pensam que o estado normal da nossa espécie deve consistir à dar aos homens os meios, cada vez mais potentes, para consumir e de abusar, libertando-o cada vez mais de qualquer obstáculo e de qualquer regra disciplinar.

Nesta maneira de conceber o estado social, cada um de nós seria limitado a uma  subordinação, na independência de suas manifestações, não pelo seu voluntário ajustamento a regras morais demonstradas, mas apenas pelos interesses contrariados dos outros homens; e se tais doutrinas pudessem prevalecer, conduziriam à degradação da nossa espécie. Mas, felizmente, não é assim, e mesmo, se quisermos apreender o que, nestas doutrinas perturbadoras, pôde seduzir almas ou psiques inteligentes; nós constaremos que isto diz respeito ao sentimento mal analisado, da necessidade de eliminar gradualmente; sem estar a chegar nunca completamente, a intervenção da força meramente material no cumprimento das nossas diversas funções. A Doutrina Positivista satisfaz às diversas condições do problema proclamando, de um lado, a subordinação de cada um de nós, há deveres cada vez mais vastos; mas demonstrando também, por outro lado, que sua realização deve tornar-se cada vez mais voluntária, de maneira a conciliar assim a subordinação com a dignidade; em outros termos; isto significa que seremos cada vez menos governados, à medida que nós viermos a nos governar cada vez mais.  Assim sendo podemos dizer de outra forma que: “ só não é policiado aquele que se policia” .Isto é um tipo ideal que nossos cavalheirescos antepassados pressentiram; aceitamos seu programa e poderemos realizá-lo, graças a uma doutrina mais real que a deles, e a uma situação mais favorável.

Mas se a conclusão do nosso trabalho deve consistir no formular os Novos Deveres, que o Positivismo acaba de fazer por último penetrar na ordem industrial; é conveniente, consequentemente, insistir ligeiramente, nesta introdução, na verdadeira Teoria Científica do DEVER.

 A Teoria Geral do DEVER tem sido até agora superficialmente abordada pelas doutrinas teológico-metafísicas. A filosofia, que se tem tornado cientifica, pode abordar este grande assunto e sobre ele construir uma teoria verdadeiramente positiva ou científica, para o bem estar social do Ser Humano, aqui no Planeta Terra.  

Vejamos preliminarmente o que se entende por DEVER.  

O DEVER é a expressão formulada das condições de nosso concurso à existência de um Ser coletivo (Família, Pátria e Humanidade*) o Gran Ser. Esta definição não é nada mais, que, de acordo com o caráter das verdadeiras definições científicas, que a expressão sistemática da idéia que o bom senso do universal tem em qualquer tempo unido à idéia da palavra dever. Isto é um  fato experimental e universal da nossa natureza. A ciência, que é o prolongamento do bom senso universal, tem por objetivo analisar e coordenar este grande fato; esta grande noção, a fim de aceitar o que é necessário e alterar ou aperfeiçoar o que é passível de alteração. (*) Humanidade é o conjunto dos seres convergentes, do passado, do futuro e do presente, que concorreram, que concorrerão e concorre para a melhoria do bem estar social do ser humano, no planeta Mãe Terra. 

O DEVER resulta, com efeito, da afluência ou convergência dos sentimentos simpáticos ou Altruístas – AMOR - ( Veneração, Apego e Bondade) que nos inspiram a devoção a outros Seres, sobretudo coletivos; e da inteligência que determina as condições desta afluência. Desta combinação constante de uma tendência e de uma opinião, resulta o sentimento do DEVER  ou a disposição a conformar nossa conduta; às condições necessárias das existências coletivas às quais nós estamos unidos. A consciência, a cada época, é para um homem o conjunto das disposições habituais ao cumprimento dos diversos deveres; e o remorso não é outra coisa que a emoção penosa que resulta da insatisfação de cada um destas disposições distintas. A noção de dever não é absoluta, mas variável, sem ser arbitrária; ela, a noção de dever, desenvolve-se gradualmente com a evolução da Humanidade; como a história o constata, de uma maneira clara; o que verifica de um outro lado a natureza composta da noção de Dever. Caso o Dever fosse um sentimento ou pendor  simples da nossa natureza ele, o Dever, não poderia ser alterado, a não ser na sua intensidade, e não na sua natureza.

Compreende-se que os deveres aumentam em número e cada vez mais aprimorados pela evolução da Humanidade. Isto faz parte da evolução social, onde relações o aumentam à medida que a evolução estende-se e consequentemente se complica. Se os deveres não aumentassem em número e precisão com a extensão da evolução humana, a sociedade ficaria contraditória e dissolver-se-ia.

Por tanto lado pode-se dizer também que os deveres em cada sociedade tornam-se, para um indivíduo, mais precisos e mais numerosos quanto este indivíduo que ocupa uma posição mais elevada na hierarquia das funções sociais. O exame de todas as sociedades oferece, disso que foi dito, uma prova evidente, e a teocracia hindu  mostra-nos um exemplo característico fazendo o pária, o homem que não tem deveres.

A grandeza da civilização humana, aquilo que a tem diferenciado cada vez mais da existência animal, consistiu precisamente, em  sujeitar a deveres, ou obrigações; cada vez mais  precisas; nossas diversas funções, mesmo pessoais; o princípio destas obrigações resultando daquilo que os diversos modos de realização das funções pessoais têm conseqüências que não são de modo algum, indiferentes aos dos outros homens. É assim que a nutrição, o instinto sexual, etc. foram submetidos, e devem o seu, cada vez mais, a obrigações distintas. Estas diversas obrigações, passando a estado de habito, constituem os preconceitos.

O movimento da civilização deve estabelecer um número crescente de preconceitos. Mais quando um ser ocupa um lugar baixo na hierarquia dos seres civilizados, o número de preconceitos gerados é  fraco.

O selvagem Homo - Sapiens tem poucos preconceitos e os demais animais, não possuem prejuízos de forma alguma.

Estes prejuízos, naturalmente, devendo sempre ser susceptíveis de demonstração.

A anarquia atual do Mundo Globalizado não deve nos iludir sobre este assunto.

O Positivismo proclama Novos DEVERES. O grande caráter do Positivismo, a este respeito, é sujeitar pela primeira vez, de uma maneira sistemática, a Industria, à um conjunto de deveres Morais e Sociais. Não é que até aqui este modo de atividade disto, tenha sido completamente desprovido; mas o regramento Moral da indústria era puramente indireto, sem direção sistemática e regular, mesmo no regime do teocrático propriamente dito. Mesmo o catolicismo, que é o estado mais sistemático, não pode abordar  a Moral Social propriamente dita, a não ser  por vagos conselhos de caridade.
  
A evolução da Humanidade dá à Indústria um caráter ao mesmo tempo cívico e moral: tal é o grande objetivo que o Positivismo quer atingir.

Formular os Deveres que resultam desta grande transformação na concepção da vida industrial, tal será a conclusão principal desse nosso trabalho, visando enriquecer as boas Intenções do Sr. Barack Obama, eleito presidente dos USA em 2008.

 Mais pormenores desta base filosófica, que dá sustentação à este projeto,  podem ser encontrados no Anexo II, deste documento.

Vamos agora enfocar os meios para encontrarmos a Estabilidade do Equilíbrio Econômico.


I - Da instabilidade económica e seus perigos.

A análise filosófica que acabamos de realizar acrescida dos dados do Anexo II, deu-nos um conhecimento preciso dos erros da Economia Política e os perigos da sua aplicação; podemos agora apreciar como estes erros influenciam de maneiras tão deplorável a situação atual do  Planeta, dando uma consagração sistemática aos excessos constantemente crescentes de um industrialismo desenfreado; que se pretende dispensar sempre em nome destas falaciosas concepções, sem nenhum controle e mesmo de rumo.

Concebendo somente a vida econômica na sua plena universalidade planetária, com  abstração feita dos outros elementos sociais, se chegou assim à proclamação implícita de um tipo de vida puramente material. 

 Produzir com delírio, com loucura, sem sensatez  para o excesso de consumismo, tanto quanto possível, tal é o objetivo único, que se terminou por dar à vida humana. Bem sei como já tenho feito observar, que os economistas colocam às vezes nos seus prefácios respeitosas considerações à Moral; mas como estas vagas declarações não definem jamais os verdadeiros deveres sociais, elas afetam a forma e de modo algum o conteúdo. Isto é tão verdadeiro que veio nivelar e classificar os povos de acordo com a quantidade de carne que consomem ou como exemplo mais geral expresso pelo PIB.

Isto que acabamos de figurar é o equivalente econômico, da singular classificação democrática dos povos, segundo o numero de indivíduos que sabem ler, fazendo-se bem entendido, cuidadosamente abstração daquilo que eles lêem.

Uma das conseqüências mais deploráveis de tais hábitos e dos princípios que o consagram, é uma instabilidade económica constantemente crescente.

Um simples golpe de vista, lançado sobre a sociedade Ocidental do século XIX, e, sobretudo sobre as duas populações francesas e britânicas da época, destaca perfeita evidencia no fenômeno social. Há evidentemente uma incessante excitação a uma mudança contínua, quer nos meios de produção, quer os hábitos de consumo, quer por último às diversas relações dos consumidores aos produtores ou os diversos produtores entre si.

Esta instabilidade diz respeito à preocupação de uma produção desenfreada, dirigida por motivos exclusivamente pessoais, sem nenhuma intervenção qualquer de motivos morais e sociais. E hoje então com a globalização os parâmetros se alteram para condições insuportáveis; criando nos USA hoje em dia um grande desastre Moral e por conseqüência danosa destruições e desempregos e fome. A Economia Política sistematizou esta exclusiva intervenção da personalidade ou egoísmo na vida industrial ora,  sem contrapeso altruísta, impulsiona sempre para a variabilidade indefinida, sobretudo quando ela é aparelhada, como hoje em dia, com os mais potentes meios de contentamento ao consumismo.

Tem-se mesmo, sob o nome de progresso, feito uma espécie de dogma desta instabilidade.

Os perigos da instabilidade económica são pessoais, domésticos e sociais. Devemos por isso, apreciar sumariamente  este triplo ponto de vista.

Os perigos pessoais da estática econômica são de várias espécies.

1)  É primeiro obviamente que tal instabilidade, constitui necessariamente uma predisposição à loucura. O estado normal supõe sempre uma dupla subordinação necessária do homem ao Mundo e a Humanidade ((1) dos sintomas intelectuais da loucura, como demonstrado pelo Dr. Eugèe Sémérie (1832-1884); I vol. por Adrien Delahaye, Praça da Escola de Médicine - Paris, 1867); esclarecem estas afirmações. 

Ora, a instabilidade crescente das posições é evidentemente uma das condições mais eficazes para determinar a incoerência, que é ao mesmo tempo uma das causas e um dos caracteres da loucura. Por outro lado, esta instabilidade contínua, aumenta o estado nervoso – a irritabilidade, que é a conseqüência de uma conjuntura de civilização tão complexa, que foi reforçada recentemente pela Globalização necessária e atualmente pessimamente mal administrada e má fiscalizada, vem hoje consequentemente transmitido, para todo Planeta Terra; a instabilidade que contribui para os perigos consideráveis deste estado de nervosismo reinante  (1). (1) (Ver a Chamada aos Médicos, pelo doutor  Georges Audiffrent, (1823-1909); Paris, Dunod, 1862)., que já se preocupava com este assunto de psicopatologia humana.

O grave perigo da instituição irracional da atual Economia Política é precisamente não apreciar as conseqüências mentais e morais dos diversos modos da atividade industrial; esta pretendida ciência procede sempre como se o objetivo da civilização é de fazerem apenas consumidores e não homens e cidadãos.

Enquanto a ciência social - Sociologia Positiva, constituída de maneira realmente positiva, não perde nunca de vista o destino final da evolução, que consiste no nosso universal aperfeiçoamento. É por isso que, considerando a atividade industrial como um simples elemento do organismo coletivo; nós acabamos de apreciar as conseqüências do estado desordenado, desta atividade sobre a própria constituição psicossomática humana.

Todos conhecem os efeitos desastrosos de um regime Industrial e desordenado sobre a constituição dos trabalhadores que dele participa. A espécie humana encontra-se atingida e degradada. A tal fenômeno incontestável, os economistas só sabem responder pela uniforme repetição do “laissez faire, laissez passer”; além disso: temos visto frequentemente os próprios chefes industriais extrair deste espetáculo acusações contra o proletariado. Esquecem que esta situação implica para eles uma grave responsabilidade, dado que um dos seus primeiros deveres é fazer todos os esforços para remediá-la. O que permanece, na vergonhosa participação dos chefes industriais – os patronais, no sistema de hipocrisia, praticando atos, que desabonam sua conduta Moral, dizendo que Deus vai resolver, que isto não é problema do empresário e sim de Deus; e que também se for caso isto é problema do governo e jamais  se preocupar  com o bem estar social de seus funcionários.

2 – Os perigos domésticos – internos de uma nação - excessivos de uma instabilidade económica não são mais evidentes que os perigos pessoais, e retomando à verdadeira concepção da Família humana.

O que caracteriza essencialmente a Família humana, da família dos outros animais é a continuidade; enquanto o segundo reduz-se basicamente à simples solidariedade atual; ter um passado e um futuro, tal é o verdadeiro caráter da Família humana, cujas classes aristocráticas têm unicamente até agora oferecido um tipo verdadeiro. A anarquia económica tende a desorganizar a Família, dado que a economia política nunca pôde ascender a uma concepção positiva desta grande instituição social. Em vez de considerar a sociedade, de acordo com a realidade científica, como composta de Famílias, a concebe, pelo contrário, como uma simples reunião de indivíduos que persegue o bem-estar num objetivo meramente pessoal.

A anarquia económica recebe assim uma consagração, com aparência científica, que agrava tal situação. Apreciemos de uma maneira mais detalhada esta influência da instabilidade como tal, sobre a Família.

      Em primeiro lugar, ela tende a suprimir fixidez do domicílio, primeira condição da existência normal de qualquer Família. O profundo instinto que caracteriza a linguagem levou, com efeito, a designar sob o nome de casa qualquer família verdadeira, como nos mostram as classes aristocráticas. Mas longe de estender gradualmente a todos, este tipo superior, a instabilidade económica tende a alterar profundamente a fixidez já obtida. Foi-se tão longe nesta via que se ousou dizer que Paris, no século XIX, devia finalmente ser composta de nômades. Tal afirmação realmente sincera por parte de quem a enunciou, encontrou por parte do público apenas uma aversão instintiva não formulada; o que prova a triste degeneração, aonde nos conduz um economissísmo triunfante. O  resultado final de tal concepção se fosse realizável, naquela época, seria transformar Paris numa espécie de vasta Feira Livre, aonde todos os ricos do Planeta viriam dar o vergonhoso espetáculo do puro consumismo, transformado em uma espécie de função social; o que é New York de hoje; que em nada representa o patriotismo e nacionalismo dos realmente Americanos.

 A instabilidade económica age ainda de maneira menos aparente, mas, mais intima, sobre cada família, suprimindo as relações que resultam na semelhança de ocupações entre os antecessores e os sucessores. Efetivamente é entendido que não se trata aqui de nada de absoluto e que não é necessário de modo algum atingir à justa mobilidade indispensável à existência do grande organismo - Humanidade. De resto, sendo soluções positivistas, sobretudo morais e não políticas permitem sempre evitar os inconvenientes do espírito absoluto (inteligência teológica), tão antipático ao caráter profundamente relativo das verdadeiras ciências. Isto é, as que possuem simultaneamente os sete atributos: real, útil, certo, preciso, orgânico,  relativo e social.

      Quanto aos perigos sociais da enorme instabilidade económica, são tão consideráveis e tão evidentes que já têm chamado à atenção de observadores conscienciosos, dignamente preocupados da nossa situação social.

O movimento industrial desenvolveu um vasto proletariado, cuja incorporação social continua a constitui o grande problema da nossa época.

      Ora, a instabilidade dos hábitos entrega esta imensa massa a uma insegurança crescente e realmente temível. Em alguns dias, numerosos proletários são expostos por uma simples modificação, a ser privados totalmente dos seus meios de existência, sem que se possa, de nenhuma maneira, torná-lo responsável, dado que, pela sua situação, não podem nem prever, nem prover em tal assunto. Para além da instabilidade nos hábitos, vemos crescer incessantemente, por uma cega preocupação do progresso, e aos aplausos dos nossos doutores, uma instabilidade crescente nos meios de produção.

As conseqüências são as mesmas que aquelas da instabilidade dos hábitos, a saber, com desempregos habituais, e frequentemente terríveis, acarretando às vezes a morte lenta de numerosas vítimas. Como o disse assim precisamente o Sr. J. H. Bridges:

 “ No seio de nossas grandes e crescentes cidades há pragas em comparação com as quais os massacres feudais parecem combinações felizes.  A meu ver é terrível que o sangue seja vertido, mas é diferentemente terrível, que o sangue seque e se consuma. O avançado desenvolvimento da sociedade oferece-nos certamente mais nobres perspectivas, mas também conduz com ele perigos de corrupção mais terríveis e mais fatais. Diante de nós, levado a um céu mais elevado, e a um inferno mais profundo (DR. J. H. BRIDGES (   ) foi o maior filósofo e a maior mente científica entre os líderes do movimento positivista no final do século XIX – viveu em Londres).

Na Idade Média foi terrível;  os extermínios eram aos borbotões e por violência, os indivíduos paravam quase que instantaneamente de respirar, com a chegada da morte; Agora a morte se processa mais lentamente; com crises psíquicas,  orgânicas e a fome, levando ao suicídio ou a loucura, antes de sua chegada. O sofrimento é bem, maior. 

Estes desempregos crescentes cada vez mais terríveis deixam à vida de milhares de homens incessantemente expostos aos perigos mais extremos, sem que lhes seja possível o  prever e ainda menos remediá-los, apesar de afirmações que parecem ser uma amarga ironia, tanto elas são destituídas de quaisquer fundamentos realmente sérios.  

Na ação protetora, o governo é somente representante da sociedade que necessita de auxilio, para seus elementos domésticos ou industriais.

      Tal proteção se exercerá sob a sanção da opinião publica, sanção que será formidável, quando nela, tome parte o proletariado. O amparo econômico do Estado tenderá se conservar enquanto não se organize efetivamente o Patronal Industrial e surja a instituição cavalheiresca do protetorado material.  É evidente que por muito perfeita que seja, a organização industrial, sempre será necessário dispor de reservas de capital para suprir as deficiências da proteção, ou seja, do patronato, que o Patronal está destinado a exercer sobre o Proletariado.

      A ação conciliadora do Governo não tem nenhum caráter moral ou de aperfeiçoamento Educativo ( tocar no sentimento humano), mas tem de Instrutivo. Assim se a família abandona o filho, a mulher, o velho e o enfermo, o Estado o recolhe, os auxilia, os ampara, os hospitaliza, sem preocupar-se em fazer mal aos que geram este abandono.

      Da mesma forma se a jornada é deficiente ou se for por falta de trabalho, o Estado deve evitar a miséria, deixando por conta da comunidade, isto é, da opinião publica a tarefa de julgar a conduta dos patrões e dos empregados.

      A fim de solucionar conflitos que emanam de falta de trabalho, convém que o Estado, como também as empresas industriais tenham departamentos especiais de serviços ou de obras, que não sejam de caráter permanente, para colocar os trabalhadores desocupados. Para aqueles que não for possível destinar tais trabalhos; é preferível que venham a se alistar em escolas industriais, em vez de se empregarem em tarefas inadequadas; pois sempre será útil ainda que não economicamente, pois aperfeiçoar algo nos homens é muito importante.

      Os individualistas, isto é, os Capitalistas solucionam estas dificuldades por meio de um seguro contra o desemprego, com a ridícula pretensão de que cada qual se abasteça a si mesmo, como sucede na vida dos outros animais. Mas na vida social, cada um queira ou não queira, vive para os demais, produz o que não necessita e consome o que a sociedade o permite. Os pretendidos direitos ao trabalho e a vida, os transforma da coletividade em dever de trabalhar e no dever de conservar ou de sacrificar a vida em serviço social.

      As obrigações iniludíveis de alimentar a todos os indivíduos devem ser cumpridas pelo Patronal e pelo Governo, arbitrando os meios oportunos de fazê-lo, e sem esperar que a sociedade os alimente por caridade, ou se veja a alimentá-los nos presídios. Desde que haja o controle da natalidade

      Mas os resultados mais importantes de tais procedimentos consistem em que os operários compreendam que a sociedade está constituída precisamente para alimentá-los, educá-los, instruí-los, permitir-lhes formar seus lares e desenvolver sua vida intelectual e moral. Isto terá que ser no futuro.  

Desta forma convencer-se-á então que o trabalho consiste no dever iniludível de que todos possuem, de cooperar, na medida de suas aptidões, a produzir e conservar as provisões e os instrumentos indispensáveis, para manter a existência humana e desenvolver sua ação sobre o mundo a fim de melhorá-lo.

O trabalho não se destinará a enriquecer os patrões, e sim a enriquecer a gerações vindouras, favorecendo mais facilmente sua existência.

      Os trabalhadores trabalharão para viver, e não viverão para trabalhar; chegará o dia em que os patrões impeçam serviços excessivos, assim como, os oficiais das forças armadas, reprimem o heroísmo do soldado durante o combate.

      Os patrões, por sua vez, não mais se acharão donos absolutos do Capital, se não, seus administradores invioláveis a serviço do Social. Produzir-se-à entre eles uma fraternal hierarquia, desde os banqueiros e comerciantes até ao fabricante e agro pecuarista. Estamos longe, mas a meta é esta.

      A organização definitiva da vida econômica permitirá que desapareça o pequeno industrial que é a causa principal da carestia dos produtos, porque é o que torna mais oneroso o Capital e o Trabalho. A pequena indústria, onde normalmente se encontram grandes problemas, onde ela exige, para subsistir, utilidades desproporcionadas com o capital que emprega e faz com que seu Proprietário, se afaste das necessidades sociais, para servir somente as necessidades pessoais. A este respeito, com detalhes, se ouve dizer, para consolar os pobres e tranqüilizar a consciência dos ricos, que agora, qualquer trabalhador honrado e sem vícios pode emergir, para ser empresário. Pequenas Empresas grandes problemas.

Não se trata em que surjam uns poucos, mas que todos sejam felizes ainda que não emirjam; trata é impedir os vícios e dar honradez, tanto aos pobres como aos ricos. Este argumento do surgimento do pobre ser o germe do maximalísmo ou bolchevismo que, invocando este princípio, tende a levar a sociedade para a animalidade primitiva.

      Se o governo no futuro longínquo toma o controle da vida industrial, sem nenhuma legislação regulamentar, como é feita pelo livre mercado, vindo a proceder com um determinado critério e honradez, minimizará e civilizar-se-á os conflitos entre trabalhadores e patrões.

      O proletariado poderá continuar tranqüilo à evolução de suas opiniões e renunciará a toda intervenção desordeira no governo industrial.

      Por sua vez o Patronal não se preocupará em se enriquecer, senão de cumprir as suas funções sociais, como administrador dos seus instrumentos de produção, e como agente da conservação dos produtos e do repartir das provisões.

O regime de solidariedade econômica de que tratamos, é inconcebível com a forma parlamentar atual de governo político, pois que a irresponsabilidade, a intriga e a corrupção que os caracterizam, nos levaria ao domínio do abuso sem limites. Mas é sem duvida, se conseguirmos alcançar a separação entre a Igreja e o Estado, o Governo reduzir-se-ia às funções práticas e materiais e abandonará a pretensão de interferir nas Igrejas.

Então os partidos políticos, que hoje aspiram a apoderar-se da representação parlamentar, se preocuparão a governar as verdadeiras opiniões públicas, que é a opinião do povo e  desejariam que os homens práticos e honrados, não os burgueses, governem com plena responsabilidade a República.

      A representação do Regime Societocrático Republicano, composta então das classes Bancárias, Comerciais, Fabris, de Serviços, Agropecuária, Científico-tecnológica, Funcionários Públicos, Militar e Políticas dos USA, que determinarão os impostos e acordarão o investimento de forma consciente, em bases Morais Positivas, e na harmonia com os verdadeiros interesses econômicos da Nação dos USA; em uma nova assembléia, conhecida dos positivistas como - Câmara de Orçamento e Gerenciamento.

A ciência Sociologia positiva tem demonstrado que todos os conflitos humanos têm origem na falta de direção temporal e de direção espiritual, e da confusão entre o mando e o juízo entre o Estado e a Igreja; confusão que se manifesta nas Assembléias Políticas, e que se prossegue com as Federações das Indústrias, os Sindicatos, e com as pretensões atuais dos Proletários.

Sem Capitalismo Selvagem e também sem  Comuno-Socialismo Selvagem.

      Os trabalhadores devem se ligar e coordenar-se para constituir o governo industrial, deixando de lado as divergências de seus princípios doutrinários.

      Os trabalhadores devem unir-se entre si e com os patrões, sem distinção de profissão em torno das doutrinas sociais, para desenvolver o mais importante dos programas políticos, que consiste em organizar na opinião pública uma Força Moral, que é a única capaz de servir de reguladora das forças materiais do Governo e do Povo.

      É bom lembrar que o sistema de partido único ou dominante é um instrumento eficaz de mobilização política e de reconstrução do Estado. Mas como hoje em dia, para melhor convencer os que estão atuando, sugiro o sistema Tripartite (  Direita – Centro - Esquerda).

No entanto em outras situações, a sua incapacidade para impulsionar uniformemente o progresso, ou para fazer frente às comoções revolucionárias, há necessidade de que o Exército assuma funções de direção política. Esta intervenção militar tem tradicionalmente, com raras exceções um sentido conservador, retrograda e repressiva, mas o que deveria ser, ao contrario, se tivessem tido uma educação mais altruísta para com a sua Pátria, ser um instrumento de progresso, para vencer a resistência dos elementos e setores mais ultra-conservadores e tradicionalistas. No entanto qualquer que seja o sinal de intervenção militar, esta apresenta graves defeitos como forma política. Sabemos pela sua própria natureza que o Exército não é uma organização apta a desenvolver uma tarefa política e a assumir, de maneira direta e estável a direção da atividade Estatal. Alem de muitas vezes poder estar representando sua relação com o povo, no entanto sua unidade política interna, por não possuir uma única Doutrina, não está garantida. A Única que os poderiam converter a uma união quase perfeita seria a Doutrina Positivista; mas que é desconhecida da maioria dos intelectuais e dos políticos e dos próprios militares de hoje em dia, fora a dúvida de sua praticidade.

      Vamos fortalecer ou induzir por persuasão e conhecimento, a fim de aproveitar toda a mão de obra treinada e disciplinada, principalmente os da reserva, para assumirem posições chaves em cada Município, desde que, sejam treinados e assessorados de inicio por homens práticos – empresários não corruptos, de visão altruísta, e de elevado nível Moral. Para fazer com que, após a tomada militar, caso este nível extremo seja adotado, para evitar que seja repressiva, maldosa e de torturas, e sim com o sentido de levar a cabo as reformas dos setores que necessitam com maior urgência, tais como a pobreza nos grandes centros, a reforma agrária, a do judiciário, a melhor distribuição de renda, a repressão ao plantio de ervas tóxicas, a EDUCAÇÃO, a separação da Igreja do Estado etc.; assuntos de ordem social, que são geradoras de conflitos, e de discriminação, mas sem estabelecer um regime exclusivamente militar e de ditadura retrógrada ou déspota; mas mantendo uma impressa livre e justa que respeite e tenha responsabilidade, e também seja punida por imoralidade. A tarefa política do Exército tem um caráter esporádico, porque se limita a provocar mudanças de governo ou a encurtar os caminhos, isto é, efetuar trilhas, para realizar reformas radicais necessárias, para o bem estar social. Mas esta ação tem que vir muito bem planejada, dentro de um espírito Societocrático Republicano.
      
      Por tanto, o problema do Estado, se relaciona, quase exclusivamente com a organização Industrial (Fabril, Comércio e Serviços, Agropecuário, Mineração e Bancário) do País.

      O Governo tem há seu cargo um grande numero de serviços públicos, que o colocam em uma categoria do principal e dos maiores dos Patrões.

      As relações do Governo com seus trabalhadores e funcionários, felizmente tem duas fontes de Moralização, tanto pela eliminação da intenção de lucro, por parte do governo, como pelo sentimento espontâneo, por parte do povo e da dignidade do trabalho nos serviços públicos.

      Os proletários não podem ter cargos no governo, com a finalidade de enriquecer-se, e por sua vez, o Governo pode inspirar-se com um espírito de estrita justiça, para concordar ou resistir às pretensões dos proletariados. O governo tem funcionários públicos.

      Não se sucede o mesmo nas relações de trabalhadores e patrões nas empresas Privadas. Tais empresas, de aparente utilidade privada, se lhes dá por destino, os patrões, ao enriquecimento; e por isto, neste caso, os capitalistas tratam de enriquecer-se sem administrar nenhuma empresa, no ágio e no jogo.
   
Por sua vez, os trabalhadores se imaginam que trabalham para viver, portanto seu ideal deveria ser: Trabalhar para viver, e não viver para trabalhar.

      Com tal espírito recíproco se compreende a ações que ocorrem com as reclamações e as resistências que ocorrem nos conflitos trabalhistas.

      O Governo não só deve conduzir-se como digno apaziguador, como também um regulador da vida industrial, quando ocorrer conflitos de cunho econômico.
     
      Quando aparece um conflito entre o Patronal e o Proletário, no campo econômico, o Governo deve deixar que os dois procurem uma forma harmoniosa com vista social, e acompanhar o entendimento das partes.

      Desta forma, só virá a interferir caso ocorra um impasse, que venha a provocar a instabilidade setorial, levando em conta o arbítrio da justiça das reclamações dos trabalhadores e fixar os limites das concepções eqüitativas que devem fazer os patrões. No entanto se a tecnologia, a organização empresarial, o mercado, não favorece a empresa condição de atender as solicitações dignas do trabalhador, a lucratividade, então, deverá ser liquidada. No entanto o patrão tem por obrigação, antes de encerrar as atividades da empresa, ajudar os proletariados a acharem locais para continuar as suas atividades de trabalho.

      As empresas, poderão solicitar apoio junto aos Bancos de Desenvolvimento, e a outras entidades financeiras de fomento ao desenvolvimento e de saneamento, para obter apoio às necessidades financeiras, com vista à melhoria de suas atividades fins; treinamento de pessoal, etc.

      Um Fundo de Auxilio Industrial, com o objetivo de auxilio industrial, oriundo de contribuições, que se aplicarão aos salários, para se fazer solidário todos os interesses econômicos. Tal solidariedade servirá para moralizar, tanto as pretensões dos trabalhadores, como as resistências dos patrões. Cada empresa se sentirá responsável, perante a toda sociedade, pela respectiva conduta, não somente dos seus patrões como de seus operários.

      Esta forma de gerar o Fundo de Auxilio Industrial, favorecerá um meio de reduzir a insatisfação ou necessidade do trabalhador, no que tange ao salário. Este fundo será liberado pelo Governo, ao Sindicato do Proletariado, para que este libere aos funcionários da empresa em questão. Caso a reclamação do trabalhador seja abusiva, os sindicatos através de sua assembléia  solicitarão a suspensão do amparo acordado, para aquela indústria em questão.
    
      A proteção econômica do Governo à Classe Operaria, será somente no que tange ao desenvolvimento dos procedimentos já aplicados nas instituições de beneficência e de instrução.

A substituição do Estado no cumprimento dos deveres, que normalmente são atribuições dos industriais, leva muitas das vezes o Governo a criar artificialmente empresas publicas para dar trabalhos aos trabalhadores desempregados. Fica claro que tais procedimentos não podem ser qualificados de serem comunistas - Para-estatais - pois que se trata tão somente de auxiliar a ação dos Patronais em momentos de perturbações econômicas. Exemplo: Empresas agropecuárias - problema dos sem-terra, no Brasil.
 
      Os governos exercem realmente uma ação comunista, quando administram empresas de ferrovias, de fabricas de mineração, etc., administração que são normalmente de péssima qualidade, porque reinam nelas, grande irresponsabilidade. Pelo contrário se estas administrações estão ligadas à propriedade das empresas, todas as funções se fazem responsáveis, porque se lhes dispensa confiança e se lhes dá liberdade.

      No entanto, nos dias de hoje, quando se organizam os partidos de opinião, que elegem os Políticos – sugiro três partidos; poderão formar entre si, apesar de suas divergências doutrinárias, a aliança da ordem, do bem estar e da felicidade, contra a desordem, o mau e a desgraça, que hoje em dia, presenciamos quando todo o Congresso permanece  nas  mãos das Classes dos Políticos; mas que em menor número são altamente necessárias para levar às estas Câmaras, as necessidades dos Estados e dos Municípios, que nada tendo a haver com as Classes Industriais ou Patronais e a Classe dos  Proletários; e sim com  as necessidades dos governos  Estaduais e Municipais para apresentarem as obrigações orçamentárias de infra-estrutura Estadual e Municipal, respectivamente; e as dos Trabalhadores ou Proletários, realmente existentes e produtivas na Sociedade. Pois desta forma o Congresso sempre estará pensando na Nação e não somente nos interesse de grupos Industriais ( bancos, fabril, serviços, agropecuária e etc.) representados pelos  políticos e lobistas. Os demais congressistas serão eleitos pelas suas Associações de Classe – Sindicatos e Federações.


II - Da necessidade de remediar à Instabilidade Econômica e  dos meios para  lá chegar, visando o benefício Social e Moral.

Para remediar os inconvenientes assinalados, é necessário primeiro reconhecê-lo francamente, sem exagero anárquico, como também sem otimismo retrógrado. Vejamos as coisas como elas são; isto é, a primeira condição para levar uma real melhora.

Isto feito, reconheçamos que o principal remédio para os males sociais é o intelectual e o moral, e secundariamente o político. As instituições só têm valor e eficácia há não ser quando elas se apóiam sobre princípios universalmente adaptados.

O objetivo a atingir é, pois chegar à formação de uma opinião, sob a influência preponderante da quais os hábitos possam alterar, de maneira a retornar finalmente a uma verdadeira situação normal, ou seja, sabiamente progressiva, continuando  ser sempre orgânicas.

O advento de uma nova concepção da ordem social, cientificamente demonstrável, fará nascer em cada um de nós; vistas e sentimentos que nos disporão a alterar nossa conduta. É assim que poderá regular-se a vida social; só há finalmente de estável e de eficácia,  apenas evolui o que se apóia sobre uma livre adesão voluntária, lentamente formada.

Por outro lado, as concepções universalmente adotadas, (e elas o serão inevitavelmente, se elas são cientificas) formarão uma opinião, de nenhum modo arbitrária, dado que ela será a expressão da realidade que permitirá organizar a reação de cada um sobre todos, de maneira a ajudar o esforço individual, diminuindo a intervenção da força, que deve gradualmente diminuir, embora não se possa nunca esperar eliminá-la inteiramente.

Vejamos agora sumariamente quais são as concepções científicas, cuja adoção nos permitirá melhorar a ordem social-econômica, aceitando com resignação as disposições imodificáveis.

É necessário primeiro claramente admitir os grandes princípios definitivamente demonstrados, pelos famosos pensadores do século XVIII, que são frequentemente citados, no Anexo II – Análise Filosófica da Economia Política.

Em primeiro lugar a propriedade individual é a base fundamental e necessária de qualquer sociedade; ela é a condição de todo progresso, como de toda dignidade, e ela deve ser antes consolidada.

Em segundo lugar, a divisão das funções econômicas é tão inevitável quanto indispensável.

Por último, as diversas funções desprezadas ou  abandonadas aleatoriamente ao jogo natural das forças individuais tendem a formar uma ordem espontânea, base inabalável de qualquer aperfeiçoamento artificial. Mas é necessário agora estabelecer um segundo princípio, que tem sido absolutamente ignorado pela Economia Política, e que será o ponto de partida da nossa intervenção artificial, para uma sábia melhoria da ordem natural.

Este princípio é o seguinte:

“A  Riqueza é Social na sua origem e deve ser Social no seu destino”.

Com efeito, devemos reconhecer o que foi dito sobre a riqueza, que é aplicável obviamente ao trabalho propriamente dito. É óbvio que a capacidade profissional de um trabalhador, mesmo ao grau mais elementar, constitui uma lenta criação da Humanidade, e que exigiu esforços que remontam aos primeiros tempos da história.

O trabalho é, por conseguinte social na sua fonte, e, consequentemente, deve sê-lo  no seu destino.

Resulta, pois, que disso que foi feito, empresários e trabalhadores, e por isso somos membros necessários de um vasto organismo, e que consequentemente, deve desaparecer moralmente a distinção transitória entre as funções privadas e as funções públicas.

      Resulta ainda que nós tenhamos todos na ordem económica, Deveres à cumprir.

      Da adoção deste novo princípio decorrem imensas implicações.

      Em primeiro lugar, não é mais moralmente permitido considerar as variadas necessitadas da nossa personalidade, e suas variadas aspirações, como sendo as únicas considerações que devem entrar no regulamento da nossa conduta; e nós devemos introduzir nos atos de nossa vida económica, a consideração, não somente de nosso interesse, mas também das conseqüências sociais destes atos.

É preciso ainda, interromper a confusão que se faz ainda hoje em dia, a noção de Mudanças com as de Progressos; e não glorificar este último nome por qualquer mudança, sem estar a interrogar-se se esta mudança constitui uma verdadeira melhoria. Além disso, mesmo quando uma mudança constitui um progresso verdadeiro, é necessário investigar, ao ponto de vista social, da sua verdadeira oportunidade. Vejam a crise de hoje nos USA; as próprias Transnacionais destruíram o País, com desemprego e se acham em concordata e/ou em falência.

A globalização é desejável e viável, ela é fatal e necessária, no entanto neste momento, está nos levando a um progresso anárquico e a uma ordem retrógrada, resultando provavelmente em uma hecatombe, devido ao frágil comportamento moral e ante-social de seus executores financeiros.

Por último, quando a mudança projetada constitui um progresso oportuno, é um dever inevitável se organizar uma transação conveniente entre o estado atual e a situação que se quer atingir.

De acordo com estas diversas considerações, cabe a cada um de nós; três ordens de deveres, tanto quanto do ponto de vista ativo, como agentes industriais, e quanto do ponto de vista passivo, de acordo com nossa aprovação ou reprovação convenientemente dentro de uma faixa fundamentada – cientificamente.

Um dever importante, que devemos primeiramente analisar, porque cada um pode participar, na sua realização, numa certa medida (range) é o de tender para certa fixidez de hábitos.

Como a vida industrial poderá prever e prover, se, a cada momento, as diversas indústrias têxteis, de vestuário, de mobiliário, automobilísticas etc., etc., que são submetidas a bruscos sobressaltos, que alteram instantaneamente todas as condições de existência daqueles que  delas  participam?

      Tudo hoje artificial, tudo criado para ocorrer o consumismo. Com apoio do financeiro.

Esta fixidez comporta alem disso, todas as lentas modificações que necessita um conveniente aperfeiçoamento.

Também a fixidez de hábitos tão necessários à ordem social, tem além disso, as mais felizes reações pessoais e domésticas, e que a fixidez de hábitos pode permitir verdadeira perfeição estética (belas artes), incompatível com a preponderância de caprichos indefinidos, emanados mais constantemente das mais ínfimas e mesmo das mais baixas  inspirações.

Uma segunda condição fundamental para chegar a uma ordem realmente normal, é moderar a instabilidade própria à transformação dos modos de produção.

Os ditos romancistas econômicos protestaram muito, com justiça até certo ponto, contra a profunda aversão com a qual são acolhidos geralmente, pelos trabalhadores, os diversos progressos e as numerosas mudanças que são realizadas, há alguns séculos, sobretudo na indústria transformadora.

Sem dúvida, é incontestável que a evolução preliminar da indústria que tem sido meramente empírica, todos os diversos progressos, mesmo mais úteis e mais os necessários, tem sido mais ou menos perturbadores, e não deviam, por isso, serem rejeitados. Mas é necessário reconhecer também que à medida que a evolução industrial adquire mais potência, as mudanças, ou mesmo os progressos mais corretos acarretam com eles perturbações e desgraças cada vez mais graves para o proletariado, e mesmo para um grande número de empresários ou chefes industriais.

      E, além disso, o empirismo da evolução industrial, à medida que fica mais perturbador, torna-se cada vez menos executável na situação atual da inteligência humana. De acordo com a admirável fórmula de Auguste Comte, a idade preliminar da Humanidade tem desenvolvido as capacidades intelectuais, enquanto no estado normal, elas devem ser sobre tudo regulada por normas.

O problema é organizar a conciliação da Ordem com o Progresso, o que pode ser obtido apenas pela subordinação necessária do progresso à ordem, da qual ele (progresso) deve ser apenas um  desenvolvimento da ordem.

Por disso, para que haja Ordem tem que haver Progresso; para que haja Progresso tem que haver Ordem. O Progresso é o desenvolvimento da Ordem.

De acordo com o exposto, uma série de deveres devem ser criados, ao conjunto do público, aos chefes industriais e aos proletários.

O dever geral, a todos, é, de acordo com a concepção positiva da ordem industrial, mudar em fim, a concepção empírica segundo a qual, qualquer modificação a ser estabelecida é considerada como um progresso. É necessário conceber por último que; é dever de cada um de nós, só apoiar um progresso real; quando ele é oportuno e gradualmente introduzido, com uma transição convenientemente organizada.

      Aos chefes industriais cabe o dever especial de organizar tal transição. Há uma espécie de extensão do princípio da indenização devido à utilidade pública; é  entre as mãos das quais são concentrados os capitais humanos, prever as crises e neste caso prover; é à eles instituir um abrandamento aos males que toda modificação, um pouco intensa acarreta nos meios de produção, Há nisso um irrecusável dever cuja demonstração é fácil e quase evidente.

Quanto ao proletariado, sua intervenção, a este respeito, é mais passiva que ativa. No entanto, quando o proletariado for regenerado por uma suficiente adoção dos princípios positivistas, participará energicamente na manutenção da ordem económica, recusando a afluência do seu trabalho, a um progresso, cuja utilidade ou mesmo oportunidade não sejam demonstradas. O positivismo fornecerá a este respeito princípios comuns de apreciações e mesmo de acordo de vontades. Quanto às operações industriais inúteis ou prejudiciais; a greve constitui um dever moral inteiramente estrito. Poderemos assim ver emergir greves realmente sociais, enquanto até agora, mesmo quando eram mais legítimas, sempre eram alteradas por um profundo caráter de personalidade, sem visão social.

Mas, de modo que um conjunto de deveres similares possa ser eficaz por parte do público, dos chefes industriais e do proletariado é necessário que a responsabilidade possa sempre seriamente ser aplicada. É por isso, que é necessário tender a diminuir, em vez de estender o princípio do anonimato, cujo desastroso predomínio suprimiria finalmente qualquer responsabilidade pessoal, sem a qual, entretanto não pode haver dignidade, nem ordem moral..

Por último, se compreenderá que a riqueza e o trabalho; sendo uma produção de toda Humanidade, e sobre a qual se encontram sua existência e seu desenvolvimento, é necessário evitar, tanto quanto possível, as mudanças, sobretudo bruscas, que são as causas de uma imensa perda de forças. Porque, nestas mudanças, há ao mesmo tempo perda de materiais e perda de força mental e moral, pela necessidade que os agentes de produção têm de adquirir novas aptidões. Uma tal concepção deve ser generalizada e sistematizada de acordo com uma visão global ou de conjunto da Ordem Econômica.

Há, na ordem económica, três funções essenciais: a produção, a conservação e a transferência.

      Aos  economistas, como ao público por falta de visão geral da ordem social, atribuem cegamente à produção, uma exclusiva preponderância.

      É necessário retornar a uma mais sã apreciação: a conservação e a transferência influenciam por uma parte pelo menos tão considerável quanto a produção, a ordem econômica. Complementando, é sobre tudo à conservação  concluída pela transmissão ou transferência, que é devida a formação do capital e seu gradual crescimento.  Esta apreciação da conservação lhe confere sua verdadeira dignidade e explica suficientemente a necessidade de subordinar a produção à conservação.

Podemos concluir desta sumária análise, o verdadeiro caráter do papel econômico da MULHER. A conservação tendo retomado seu verdadeiro lugar na ordem económica; a Mulher nos aparece então devendo desempenhar a se dedicar, e que realmente tem se dedicado, a um grandioso papel na vida industrial, sem jamais, entretanto sair da Família; o que ultimamente tem sido por elas aviltado, e desta forma tem sido altamente prejudicial a sociabilidade e a moralidade, das formação das novas gerações.

A Mulher tem, na Família e consequentemente na sociedade, uma função essencialmente conservadora; deve ser de acordo com uma admirável expressão; a dona de casa, sem nunca ser humilhada e recebendo das Religiões, de sua escolha, através das noções básicas de Moral e Cívica, a devida educação que passará aos seus filhos, entre a idade da fecundação até 14 anos; provocando criar nas crianças à noção do altruísmo e patriotismo necessários a manutenção da sociabilidade. Fazendo desta forma, a personalidade ficar subordinada a sociabilidade.

Para enriquecer a magnitude da preocupação que deve ser dedicada ao tema Educação dos Sentimentos, visando despertar no Povo Americano, uma maior União e Unidade para que  realmente substancie o fortalecimento, da Nação Americana, para atingir um estágio Contínuo de Evolução de sua Civilização; tomo a liberdade de trazer uma recente conclusão de um alerta de base empírica, que por acaso, comunga com os resultados analíticos de base sistemática da doutrina positivista, pelo  Cientista Político e Historiador  Edward Nicolae Luttwak, em junho 1995, onde ele diz:  “A competição entre empresas e entre as pessoas, está se  auto-destruindo; destroem-se as pessoas, as empresas e  finalmente  se destrói o próprio  país - USA. Esta  disputa desenfreada está tirando a serenidade da vida, a tranqüilidade da convivência familiar e concentrando a renda como nunca se viu, sem sangue na História recente da Humanidade”. “No  Sul da Itália, o perder o emprego, significa pouco. O sujeito  encontra  apoio  emocional  e material  na  Família. Lá não existe a eficiência e a liberalidade de Manhattam. No entanto, no ambiente rural, com liberdade, ninguém precisa de” Turbocapitalismo”, ou melhor, de Excesso de Egoísmo, pois a vida econômica, não é que seja estável; é que as Famílias possuem a Mama, que  emana  a Moral Positiva, sem saber. O Sr.  Luttwak, não percebeu  devido a sua formação; que isto não é como ele disse; que a parte Moral Positiva, deve ficar para os pregadores ou pastores Americanos; mas o que adianta se os  pregadores teólogos, não satisfazem com seus argumentos o saber científico das suas “ovelhas”, e provocam suas debandadas.  Na Itália, estas pregações de Moral  ficam para as Mães - as Mamas, verdadeiras Mulheres de Grandes Famílias. Grande aqui não implica em riqueza material, e sim em Riqueza  Afetiva, como já vimos é gerado pelo Trabalho Moral  que está acima  da Classe de Trabalho Material e Intelectual.

Atordoado este senhor tenta explicar que os USA, “foram colonizados por Famílias e está perdendo para a dinâmica econômica este valor básico”. Vide no Anexo IV – Planos de Governo Barack Obama - Fortalecimento das Famílias e das Comunidades  - Onde apresento minhas Sugestões.

      Por tal posição, contribuiremos para colaborar de forma grandiosa numa proporção, à formação da riqueza sentimental humana. Esta apreciação incontestável, embora contrário às grosseiras; às concepções atuais, faz-nos ver ao mesmo tempo em que o Positivismo deve encontrar nas Mulheres convenientemente esclarecidas, um imenso apoio para organizar em fim, pelo predomínio da Moral, a subordinação do progresso à ordem. Para isso  a Mulher Mãe, tem que ser remunerada, dignamente, pelo Estado, quando casada, com um Salário de Manutenção, desde que ela faça parte de uma Família de par andrógeno; onde estará indicada, sua operacionalidade, na Constituição Societocrática, a ser sugerida e que já existe uma minuta incompleta, para análise.

Cabe aqui um alerta, para que as Mulheres fiquem tranqüilas, o seguinte:

– que a Mulher do casal e as filhas sejam orientadas pelos Sacerdotes de suas Religiões, juntamente com a Mídia, pelo Plano Geral e Espiritual e Cívico da Nação Americana (PGECNA), para mostrar que o melhor trabalho da Mulher, é na Educação Moral dos filhos, dentro do Lar, consagrando-se no trabalho doméstico, tornando mais Altruísta, os homens com que convivem -  marido, filhos, pais e irmãos, mediante puramente uma ação Mental e Moral. Recebendo uma remuneração ($) material/mensal, do ESTADO, que lhe entrega na integra, o valor do Salário de Manutenção, acrescido de 50% do saldo do Salário de Produtividade, de origem do trabalho do  Marido, após ter ele sido abatido de outras despesas do casal – do Lar e correlatas.

– as Mulheres que por ventura, devido a sua índole ou por necessidade, devido à insuficiência do trabalho masculino, no seio da Família, queiram se dedicar ao Trabalho fora do Lar, que o façam se assim  desejarem, de comum acordo com o cônjuge; desde que não prejudique a Educação Moral dos seus Filhos, até a idade de 14 anos.

– Ficando a Mulher exclusivamente excluída do serviço militar e das obras industriais, visivelmente incompatíveis com as condições físicas e morais do seu sexo.

 – Como a Mulher e o homem são física, mental e moralmente diferentes, um do outro; e em igualdade de condições sociais, a Mulher é superior nos sentimentos, por ser mais Altruísta; por isso sua função é de aperfeiçoar o homem, ao passo que a do homem é de melhorar o Mundo; assim, a participação da Mulher, na vida Política e Administrativa, não implica ser esta sua função normal, mas apenas uma conseqüência da liberdade espiritual, assegurada a todos os cidadãos, de ambos os sexos, nacionais, nacionalizados ou estrangeiros, residentes nos USA.

III - Conclusão.

Assim, em resumo, é necessário reconhecer, como proposições demonstradas, e as quais são de nosso dever adaptar nossa Conduta:

1) Que a apropriação individual da riqueza (patrimônio de cada um) é a condição necessária de qualquer existência social;

2) Que a decomposição do trabalho em funções distintas é também inevitável e indispensável; ( Proletário e Patronal)

3) Que as diversas funções, liberadas por elas mesmas, sob o impulso da responsabilidade pessoal de cada um dos seus agentes, tendem a formar uma ordem espontânea ou natural, que é base necessária de qualquer ação modificadora qualquer.

Mas após ter constatado, por estas três propostas, a existência de uma ordem natural econômica, demonstraremos a necessidade de uma modificação desta ordem espontânea.

Portanto, estabelecemos que:

1) Dado que a ordem económica constitui-se de acordo com leis naturais, podemos, por isto mesmo; e nós devemos, por conseguinte, sujeitá-la a um conveniente aperfeiçoamento, instituído por uma ação sistemática, libertada de toda arbitrariedade.

2) Para isso, é necessário admitir o princípio doravante incontestável de que a riqueza e o trabalho são sociais nas suas origens e devem ser no seu destino;

3) Assim, de acordo com o exposto, há para cada indivíduo, um irrecusável dever, de introduzir no cumprimento das diversas ações industriais, outras considerações além daquelas meramente pessoais; e que devemos apreciar as conseqüências sociais da nossa vida industrial, de maneira a alterar assim nossa atividade e contribuir para a sábia melhoria da ordem natural, do aperfeiçoamento pacífico do Ser humano e do Meio que o circunda.

4) Que nós devemos, sobretudo, nos diversos atos da nossa vida material, tender para uma suficiente fixidez ou estabilidade, visando evitar as mudanças-brucas e minimizar os inconvenientes fatais de todas as  modificações progressistas lentas e oportunas.

                             4.1) Mas muitas vezes há necessidade se fazer uma cirurgia social.

Assim encontram-se as leis filosóficas da ordem natural da Estabilidade Económica e os princípios de uma sábia modificabilidade, progressista.

Sem dúvida, sobre um assunto de tão vasta importância, onde pudemos apresentar apenas considerações pouco desenvolvidas; mas com certeza terá atingido o objetivo essencial que prossegue; donde resulta o profundo sentimento da necessidade da estabilidade da ordem económica, com vista a precisa superioridade da conservação sobre a produção; a concepção por último da necessidade de hoje em dia, subordinar o Progresso (proletário) à Ordem (patronal).

      Podemos ao terminar estas idéias e pensamentos não ter considerado todas as mudanças economicamente progressistas; com esta sábia prudência que deve presidir a qualquer destruição!
Pois, só se destrói o que realmente podemos substituir.
Podemos chegar a esta disposição de acolher com diplomacia os progressos sempre assim sensacionalmente anunciados, de maneira a exigir a conveniente demonstração que estes progressos são reais e aperfeiçoam certamente a ordem existente!

Quanto a esta sugestão de  Mudança, que acabamos de apresentar, mal vista por algumas inteligências, mas vindo a ser realizada entre um grande número de Homens, que provocará grandiosamente a felicidade do Ser Humano; e todo o conjunto das concepções científicas que acabamos de expor, tendo por objetivo atingir finalmente um Bombástico Progresso Moral; necessário a subsistência e estabilidade Humana, no Planeta MÃE TERRA.
  
Solicito aos interessados e preocupados políticos, militares, Industriais( agro pecuaristas, manufaturistas, banqueiros-financistas, prestadores de serviços, comerciantes e etc.), juizes, os intelectualizados cientificamente dos USA, que tomem conhecimento das informações e orientações contidas no Anexo III, - Planos Estratégicos, para Mudanças Progressistas de Acordos Políticos, para a melhoria da convivência Doméstica Social, do povo Americano.

Segue no Anexo IV  – Comentários e Sugestões, sobre o Plano de Governo do Presidente dos USA, Mr. Barack Obama; com base em material recebido, do Democratic Party, via Internet, durante a campanha eleitoral em  Nov. de 2008, referente a Família.

Este trabalho realizado por minha pessoa, com apoio editorial do Positivista,  Dr. Advogado Arthur Vilmonde de Lacerda Neto, que demandou em média 15 horas por dia, durante aproximadamente 90 dias corridos, faz demonstrar meu grande interesse em fazer parte da uma equipe que irá planejar as MUDANÇAS PROGRESSISTAS, prometidas ao povo Americano, pelo Mr. Barack Obama durante sua campanha eleitoral. Seja direta ou indiretamente ligado aos estrategistas da confiança do Presidente Barack Obama e/ou da  Secretária de Estado Ms. Hillary Clinton.

Esperando que meu esforço venha surtir um efeito positivo nos funcionários públicos e nos que irão Governar esta Grande Nação – os US, que estão necessitando de profundas mudanças progressistas na área doméstica, no que se refere à ordem MORAL e SOCIAL de seu povo, para mostrar ao Mundo, que é possível subordinar o egoísmo ao Altruísmo Humano, para de forma mais pacífica e menos competitiva criar caminhos para o Bem Estar Social dos Humanos no Planeta Mãe Terra.

Quero aqui deixar registrado, que não sou nazista, nem fascista e muito menos comunista, sou um democrata diferente, sou um Societocrata Republicano. Republicano aqui não tem nada haver com o partido republicano, e sim com o rés – publica  – o bem público.

No aguardo de notícias, desejo-lhe,
Saúde, com respeito e Fraternidade,
Sinceramente,

Paulo Augusto Antunes LACAZ 
Presidente
SCCBESME HUMANIDADE

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