Chefes de Mês do Calendário Positivista
Primeiro Mês do Calendário Positivista.
Moisés - Da terceira geração do século XV
antes da era cristã, é o representante supremo da Pura Teocracia Inicial, bem
como, da Teocracia Egípcia, cujo sacerdócio pertencia, como da Teocracia
Monoteísta da Judéia que ele foi o encarregado de constituir com o povo Hebreu.
Estabelecido no Egito por intercessão lendária de José, e que conservava a
tradição do Deus de Abraão.
Ele
expressa a teocracia pura.
É o grande pai e comandante de seu povo.
Todos os
Deuses dos velhos teocratas são substituídos, por um só, que se chamou Jeová.
Este Deus terrível fez aliança unicamente com o povo Judeu, ao qual o prometeu
a vitoria sobre todos os inimigos; tanto que ele se conformara das prescrições
do Decálogo - isto é, dos 10 mandamentos da Lei de Deus.
Moisés converteu o Deus da família de Abraão, no Deus do
Povo de Israel.
Os intérpretes desse Deus, como Sacerdotes, foram seus
ministros, como Juizes, unido assim a autoridade
espiritual à ordem temporal (ESTADO).
Toda a Moral
pessoal domestica e social se consignou na Lei de Moisés.
O Dogma monoteísta, a
que haviam chegado aos Sacerdotes egípcios, muitos séculos antes dos
filósofos gregos, Moisés o transformou em Culto de Deus, e assim houve um povo,
o de Israel, que aprendeu a amar e a
temer a Deus.
Mas esta população nômade, toda fetichista, ainda não tinha
a sua inteligência, grandemente desenvolvida, para compreender e aceitar um
Deus abstrato, por isso ela voltava
constantemente à idolatria; o que o tornou um povo sedentário, agricultor e
guerreiro.
Foi após uns 600 anos, lá pelo final do século IX A.C., que
encontramos a religião criada por Moisés, definitivamente enraizada na forma de
raciocinar do povo de Israel, isto é, dentro do espirito do povo judeu. ( Lá
pela época em que ocorreu a Cisão dos Judeus - Judá e Israel )
A pura doutrina de Moisés pregava que tudo se acaba neste
mundo, na própria Terra, isto é, sobre a Terra, recebendo a sua recompensa ou a
sua punição, e não se espera nada além da morte, no que se refere as pessoas e
seus descendentes.
Mais tarde, no entanto, os Judeus sob a dominação dos
Persas, foram influenciados, pela ideia de ressurreição dos corpos; ideia esta
que teve origem do Mazdeísmo ou Religião Zoroastra - personagem lendária, que
foi para os Persas, o fundador de uma religião derivada dos Vedas de Manou (ou
religião Védica primitiva dos Hindus), como o Bramanismo sendo uma religião
derivada dos habitantes que habitavam o a margem do Gange.
Esta religião chamada de Mazdeismo ou religião de Mages, tem
Mazda como um Deus Supremo, que se move na Natureza com base em dois princípios
opostos: O Bem ou Ormuz, Deus da Vida, e o mal, Ahriman Deus da Morte. A Bíblia
de Zoroastre, redigida em língua zend, é conhecida por Zend-Avesta.
Esta ideia de ressurreição dos corpos consiste em crer que
os corpos, possuindo eles mesmos uma existência legal, pura, honesta etc,
recuperará em um determinado dia, a sua vitalidade inicial, e retornará sobre a
Terra, para ganhar a felicidade eterna.
Por isto, promete esta fase da religião judaica, a cada um
dos seus adeptos, como fez Moisés, que a pessoa será recompensada durante a
vida objetiva, ou nas pessoas que são seus descendentes, que também gozarão
destas vantagens; bem como depois que a experiência da vida tenha feito
desaparecer, toda a ilusão desta ‘época, no que tange ao Verdadeiro ou
verídico, a respeito da ressurreição, quando todos os homens receberão a
justiça, que eles merecem.
Finalmente, a Seita Judaica dos Fariseus, sob a dominação
grega, admite a Imortalidade da Alma (vida), ideia que se imputa ao filosofo
Platão. O Cristianismo, mais a frente, se esforça, em consolidar a ideia grega
da alma-imortal, com a ideia judaica de ressurreição dos mortos (Le Grand Types
de la Humanité
por M. P. Laffitte - T1,pag 196).
Esse Deus de Moisés foi o que São Paulo transformou em Deus Universal , de
Judeus e Gentios, e que para ser mais amado que temido, se encarnou na natureza
humana e se sacrificou por ela, na pessoa de Jesus Cristo.
O Deus de São Paulo
não foi o Deus de um povo, como o de Moisés, senão o Deus da Igreja, associação
intermediária entre a Pátria e a Humanidade.
O deus dos Judeus é mais do Povo que o Deus dos Cristão
Graças a Moisés e a
São Paulo, a Teocracia Egípcia chegou a ser a Venerável Mãe da civilização ocidental.
Até Moisés, ocorreu a maximização do abandono do lado
fetichista, que possuía a religião espontânea; comum a todos os povos.
Por outro lado, vieram surgindo (inspiradas) as religiões antigas; e
com estas, surgiram uma serie de religiões reveladoras, que com a evolução da
Humanidade, atingirá finalmente uma única religião, a Religião da Humanidade,
que os positivistas comungam que é uma religião de dogma demonstrável, de culto objetivo e subjetivo; com um regime
Sociocrático ou o adaptados as condições de hoje em dia, no regime SOCIETOCRÁTICO
REPUBLICANO – Altruísta/ egoísta, pacifico/guerreiro, industrial e trabalhista - Capitalista Policiado;
tendo o Amor por Principio, e a Ordem( Patronal) por Base; O Progresso(Proletário)
por Objetivo.
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