Saturday, April 28, 2018

O INSTINTO DESTRUIDOR

 Quando classificaram o senhor Sergio Moro de ser dotado de uma doença psíquica que normalmente é de reduzido período de permanência – o ÓDIO (*) , e que  neste encéfalo privilegiado de elevado nível de inteligência, mas dotado de um sentimento de elevado nível de egoísmo, e “como o sentimento é que comanda a inteligência e dela dá um feedback” , e como este sentimento tem permanecido por longos períodos, me fez lembrar um livro escrito  por um seguidor das obras deixadas por Augusto Comte, o Chileno que morava em Paris - Emile Corra (1848-1937), que escreveu 72 obras = http://data.bnf.fr/en/documents-by-rdt/12293537/70/page1 - e dentre elas,  um livro que aborda  a “A Alma ou Mente ou Psique na Política,  em 1908 – com o título  La Morale Politique, par Émile Corra. 
Nota :  Extrait de la 'Revue positiviste internationale' des 15 mai et 1er juillet 1908 -
Edition : Paris, au siège de la Société positiviste internationale, 1908. In-8°, 81 p. – catalogo:
http://catalogue.bnf.fr/ark:/12148/cb319701761
(*) http://www.centralpolitico.com.br/2018/04/odio-doentio-perder-delacao-contra-lula.html
Segundo matéria da Coluna Radar da Veja, Moro sentiu um “duro golpe” após o STF retirar de suas mãos trechos de delações da Odebrecht que atingem o ex-presidente Lula (PT) no caso do Sítio de Atibaia.
Ainda segundo a referida Coluna, o outro golpe recebido pelo o juiz curitibano “foi o habeas corpus que tirou Jose Dirceu da cadeia, no ano passado.”
Se forem verdadeiras as informações da Veja, fica comprovado que Moro sofre de um ódio inexplicável e doentio contra o ex-presidente da República.
João Antônio, da Redação do Portal CLICK POLÍTICA

De onde retirei as informações e as conclusões abaixo:

                O instinto destruidor é um mau crônico, que passa facilmente e rapidamente ao estado agudo de comportamento – gerando a violência verbal e/ou física, não somente quando sai  dos meios educados e instruídos, mas neles próprios, sob a forma de crime, da crueldade, da maldade, do ódio, da cólera, que os antigos tinham razão de comparar com uma loucura passageira, da danificação dos objetos, ao que as crianças normalmente fazem transformando mais tarde na maledicência, na inveja, no ciúme, no epigrama, e do prazer de se ouvir maldizer.

                Ora, os homens de Inteligência elevada não têm sempre, como o tinha Molière, corações benevolentes; eles obedecem mais freqüentemente a um desejo outro, que o de castigar os costumes,  ridicularizando-os e, mormente, segundo a observação do Naturalista Charles George  Leroy - (1723-1790 do Século XVIII,  refutando o que ainda existia de automatismo nas concepções de Descartes, relativas aos animais, afirmou mediante uma série de engenhosas observações que nestes existia não só inteligência como também sentimentos desinteressados.) se “assemelham aos gatos jovens que começam por  divertir-nos e que acabam por  arranhar-nos e por morder-nos”. https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=WHLkWoGzHpHywASf_J2IBw&q=Charles+George++Leroy+-+%281723-&oq=Charles+George++Leroy+-+%281723-&gs_l=psy-ab.3...1805.1805.0.4213.2.1.0.0.0.0.149.149.0j1.1.0....0...1c.1.64.psy-ab..1.0.0.0...0.l0yyA1oWZ4c

                Muita razão social vê-se e participam assim, em favor do regramento do instinto destruidor que, sob a forma do espírito revolucionário crônico (Orgulho e Vaidade), que freqüentemente é o inspirador, exerce ainda uma influência deveras deplorável no funcionamento interior das sociedades modernas.

Vamos aos egoísmos latentes e aplicáveis nesta analise.

 A Vaidade ou necessidade de aprovação.

    A vaidade é um instinto egoísta especial; mas, falando a verdade, pode haver tantas formas de vaidade quanto existem instintos e cérebros diferentes. A vaidade pode ligar-se notadamente aos instintos nutritivo, materno, sexual, destruidor ou construtor.

    Os criminosos, por exemplo, envaidecem-se dos seus crimes perante seus comparsas e um chefe das Ihas Viti - Oceania vangloriar-se de seus méritos e conquistas por ter comido, sozinho, novecentas pessoas, sem permitir, a quem quer que fosse, de participar dos seus festins canibalescos.

Esta também é uma patologia dos Mestres – dos professores que têm necessidade de afirmação e de demonstrar aos alunos que ele é quem sabe4 – o Sr. Moro é professor. Gosta de se vestir bem e  aparecer na mídia e se promover em eventos maliciosos e fúteis a sociabilidade.

Orgulho ou necessidade de dominação

         O orgulho é o instinto da ambição temporal , ou seja, do comando.
         Este instinto exerce-se tão voluntariamente sobre a natureza quanto sobre os homens. A grande indústria fornece-lhe mesmo os  meios de satisfazer-se, simultaneamente nestes dois âmbitos, e certos chefes industriais (Juízes, Ministros, Políticos, CEOs e etc.) são estimulados, nos seus empreendimentos, pelo orgulho e pelo gosto da riqueza, hoje os CEO e muitos do Judiciário.
      
  O caso do Empresário Sr. Andrew Carnegie, por exemplo, é extremamente demonstrativo, neste aspecto. Em um discurso proferido perante os alunos de um colégio comercial de Petersburgo, ele aconselhava, de fato que esses moços a considerar que “enquanto a finalidade era a aquisição da riqueza é ignóbil ao extremo” e de não  desejar senão como um meio de ser útil; porém acrescentava:
–          Vise ao alto…; que cada um de vós diga a si próprio: “Meu lugar é no píncaro”. Sejam reis em vossos sonhos. https://kdfrases.com/autor/andrew-carnegie

   O orgulho é então para o homem um estimulante dos mais poderosos, em todas as carreiras a que se dedica; porém é também assaz egoísta e a Humanidade sofreu e sofre dolorosamente  abusos deste instinto, enquanto os poderes públicos não foram sistematicamente regulados, dado que, em boa hora, no passado, imaginou procedimentos engenhosos para atenuar-lhe a exaltação.

    Foi assim que no Egito, nos festins dos grandes, exibia-se, à volta da mesa, um esquife com a imagem de um morto, dizendo-se a cada convidado: “Lança os olhos sobre este homem, tu que te assemelharás a ele após a tua morte. Bebe então, e diverte-te”. De outra banda, os reis e os grandes eram como os pequenos, o objeto de um julgamento póstumo e, se provava que seu comportamento fora mau, a sua memória era condenada e eles  eram privados de sepultura.

    O escravo, colocado atrás da viatura do triunfador romano, para repetir-lhe ininterruptamente: “Imperador! Lembra-te de que não és senão um homem”, pois tinha também por missão a de temperar-lhe o orgulho; da mesma forma, a liberdade concedida aos escravos de viver, por alguns dias, em pé de igualdade com os seus senhores, durante as Saturnais, festas populares que recordavam a idéia de uma idade áurea legendária e da felicidade que Saturno fizera reinar sobre a Terra; da mesma forma, a cerimônia das Cinzas instituídas pelo Catolicismo, para o qual o orgulho era o vício dos demônios; da mesma forma, a grande liberdade satírica que, sob a influência da Inteligência do tempo, onde esta religião deveu deixar aos estatuários da Idade Média, na decoração das catedrais.

Na representação do Julgamento Final, os reis, os senhores, os magistrados, os próprios bispos, em uma palavra, todos cujo despotismo pesava fortemente sobre os fracos, eram sempre mandados ao inferno.

    A festa dos loucos da Idade Média e as danças macabras têm a mesma inspiração.

    Enfim, foi por uma razão semelhante que a Revolução Francesa instituiu o carnaval da opinião, ao qual substituímos a liberdade de imprensa que se encarregava diariamente de reduzir os homens públicos a uma mais justa apreciação dos seus próprios méritos e que, excedendo mesmo a sua função, dispõe demais a opinião pública a não mais respeitar nem os seus serviços nem a sua função.

    As manifestações odiosas e violentas, de que os chefes industriais são diariamente o objeto, inspiradas pelos mesmos sentimentos, apresentam os mesmos exageros e os mesmos perigos.

    É bem preciso, de fato, precaver-se de envolver, em uma reprovação semelhante, os abusos do orgulho e da necessidade de comando, e o exercício legítimo deles, que desempenham um papel social mui benfeitor, porquanto são indispensáveis ao engajamento, ao comportamento e ao governo das sociedades.

    A moralidade não reside apenas na tentativa, aliás, quimérica, de suprimir todas as manifestações de um dos aspectos espontâneos da nossa natureza; onde ela consiste em jamais desconhecer  que a autoridade, sob qualquer forma que seja, deve ter sempre por objeto o interesse da família ou o da sociedade, e não a satisfação de nosso orgulho pessoal.
   
 Quando a autoridade deriva desta última fonte, resulta necessariamente no arbítrio, no despotismo e na tirania; mas o sic volo, sic jubeo dos tempos primitivos ou bárbaros, é cada vez mais, temperado pelas idéias e pelos costumes. hoc volo, sic jubeo, sit pro ratione voluntas (locução latina que significa "quero-oordeno-oque a minha vontade substitua a razão")

    O orgulho vem gradualmente se subordinando às necessidades sociais; seu regramento definitivo resultará da sistematização deste movimento secular e da sua submissão voluntária aos pendores e aos interesses altruístas.

    Em todos os casos, é a este regramento que espontaneamente ativeram-se os maiores homens de Estado, cujos nomes fazem a glória da civilização: os Péricles, os Júlio César, os Trajano, os Carlos Magno, os Luís XI, os Cromwell, os Henrique IV, os Richelieu, os Frederico, os Danton, os Gambetta - http://www.toupie.org/Biographies/Gambetta.htm ,  os Generais Lee de Singapura e etc. .

Assim sendo podemos complementar lembrando que:    

A Inveja, por exemplo, representa o desejo de prejudicar, de destruir o Mérito (Capacidade, Competência e Altruísmo de cada um), e até a própria vida de outrem, sob os influxos  de um dos pendores egoístas  exaltado e chocado. Assim, semelhante sentimento nasce da união do instinto  destruidor, com um dos outros, desde o  instinto conservador do indivíduo, e da espécie ( no caso formando então o ciúme) até o  orgulho e a vaidade.

Ódio ou ranço - racismo, também chamado de execração, raiva, rancor e ira, é um sentimento intenso de raiva e aversão. - O ódio é a vingança do covarde. ódio pode causar câncer. O metabolismo do estado Amoroso é diferente do metabolismo que gera o ódio.

Depois desta exposição deixo aos Senhores leitores concluírem o estado patológico deste juiz da república de Curitiba e dos desembargadores  de Porto Alegre.

Saúde, com respeito e fraternidade,

P. A. Lacaz


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