http://knowmore.washingtonpost.com/2014/09/11/which-countries-have-the-highest-rates-of-suicide/?tid=sm_fb Suicide Rate people per 100,000 people.
EXPLICAÇÃO
SOBRE O SUICÍDIO
O Ser Humano não é livre para evitar as
consequências de seus atos, mas Ele é dotado de uma ESPONTANEIDADE ELEMENTAR
pela qual Ele é capaz de escolher que caminho quer seguir.
Todavia, para que Ele possa trilhar este
caminho escolhido, Ele precisará estar - consciente ou inconscientemente -
irmanado com as Leis da Fatalidade Suprema, sob pena de tudo falhar.
De
algum modo, Ele precisará fazer com que a sua vontade dentro da sua escolha, e
seja una, e esteja irmanada com a Fatalidade Suprema. De várias formas
especificas pode o homem alcançar seu objetivo de vida; mas qualquer que tenha
sido esta fórmula particular, para que esta formula seja eficiente, para que
COM ELA se consiga de fato chegar, onde se PLANEJOU, será necessária uma
rigorosa submissão aos Sagrados e Invioláveis ditames da Fatalidade
Suprema, acrescida das Leis de cada uma das Sete Ciências Básicas = Destino. E
note-se bem: nem todas as escolhas que se possa fazer são compatíveis com a
Fatalidade Suprema e com as Leis das Sete Ciências Básicas. Para a grande
felicidade da Humanidade, as escolhas egoístas são rejeitadas
pela Fatalidade Suprema e pelas Leis de cada uma das Sete Ciências
Básicas, que formam o Destino.
Quando o homem nasce, encontra-se já diante de
um Mundo que o compele; que quase o arrasta a um determinado fim.
Nós não escolhemos, por exemplo, a maternidade onde nascemos, a casa onde
iremos morar, a família que temos; não escolhemos a comida que iremos ingerir;
a natureza dos ensinamentos e exemplos de comportamento que nos serão
fornecidos. Não escolhemos os Sentimentos, que os outros terão em relação a
nós, e nem o modo pelo qual haverá, em vista destes Sentimentos de tentar
aceitar, compreender e modificar nossa natureza. E nem pense que esta situação
inicial se restringe a fatores de ordem externa: nós também não escolhemos
nossas deficiências congênitas, e nem a delicadíssima estrutura do nosso código
genético.
Pois bem, todo este conjunto de fatores exerce
influência sobre nós; de modo que a perspectiva de realização de um
determinado caminho de vida torna-se, em princípio, mais difícil
que outros.
Há
um conceito de Destino, segundo o qual estas circunstâncias determinariam
de tal modo o nosso futuro, que nada poderíamos fazer para modificá-las: “pau
que nasce torto morre torto” é um exemplo de aplicação ao domínio Moral desta
ideia do Destino.
Há
também outro conceito de Destino, que o faz derivar inteiramente da vontade
individual, como se esta não estivesse e nem precisasse estar adequada a nenhum
princípio, a nenhuma regra, a nenhuma disciplina. Esta concepção do Destino é
muito bem retratada na presunçosa afirmativa: “Eu sou o dono do meu nariz”.
A perspectiva Positivista do Destino
representa um ponto de equilíbrio entre as necessidades de Ação e de
Resignação, conforme pode ser visualizado, no trecho do diálogo que se
segue, do Catecismo Positivista - Pag. 55 da IV Edição Apostólica -
1934 : adaptada à linguagem mais acessível.
A
Mulher Pergunta: Meu
Pai (...) julgo que a Fé Positiva (isto é, a Crença Fundamental de que todos os
fenômenos estão submetidos ao Império das Leis Naturais), seja muito
satisfatória para a inteligência, mas muito pouco favorável à atividade; que a
Fé Positiva parece fazer subordinar tudo, à Inflexíveis Destinos. Mas como o
espirito (inteligência) positivo surgiu da vida prática, não pode o Destino ser
contrário a esta mesma Vida Prática; qual é, portanto a harmonia geral entre o
Destino e a Vida Prática?
O
Sacerdote Positivista responde: Para
conseguir tal harmonia, minha filha, basta corrigir a visão espontânea
que faz considerar as Leis Naturais como imodificáveis ou imutáveis de modo
absoluto.
Enquanto
os fenômenos foram atribuídos às vontades arbitrárias ( no
Fetichismo), a ideia de uma Fatalidade absolutamente Imutável, foi a única
forma de atenuar uma ideia diretamente incompatível com toda ordem efetiva,
isto é, com toda regularidade previsível, passível de ser planejada.
A
descoberta das Primeiras Leis Naturais, tendeu depois, com o passar do tempo,
(do Fetichismo para o Politeísmo),a manter esta disposição geral, de uma
Fatalidade Absolutamente Imutável; isto se explica, porque tal
descoberta, as Leis Naturais Iniciais, referiu-se aos fenômenos astronômicos,
que estão, de fato, totalmente acima da intervenção e modificação humana.
Mas
na medida em que o conhecimento do mundo exterior e do homem, tem se
desenvolvido, isto é, ocorrendo a Positividade Espontânea, notamos que a ordem
que preside a tais fenômenos, tem sido considerada como Modificável, até
por nós seres humanos; e tanto mais modificável, quanto mais os fenômenos se
complicam.
Esta noção da Fatalidade Modificável ou Destino Modificável, isto
é, Manobráveis, vai hoje até a própria ordem celeste - Mecânica
Celeste, cuja simplicidade superior, nos permite imaginar subjetivamente, com
maior facilidade a sua harmonia, evitando assim, um comportamento de respeito
excessivo, para não modificá-lo, embora nossos fracos meios físicos, não possam
realizar tais sugestões de modificações.
Quais
quer que sejam os fenômenos, sem excluir os mais complexos, suas condições
básicas são sempre imutáveis; mais por toda parte, as disposições secundarias
podem ser modificadas, até pela nossa intervenção.
Tais
modificações em nada alteram a invariabilidade das Leis Naturais, visto como
tais modificações nunca se tornam arbitrárias. A Natureza e a extensão
destas modificações seguem sempre regras próprias, que completam o nosso domínio
científico.
A
rigidez total do Destino, é tão contrária a própria noção de Lei Natural, que
estas mesmas Leis Naturais se caracterizam como a constância no
meio da variedade.
Assim,
a Ordem Natural ou Destino é sempre uma fatalidade modificável, ( os
parâmetros das Equações, se modificam, no entanto as Leis Naturais
são imutáveis) que se torna a base necessária das modificações artificiais.
Nosso verdadeiro destino compõe-se, pois de Resignação e de Atividade. A
Condição de Atividade, longe de ser incompatível com a condição de Resignação,
repousa diretamente sobre ela.
Uma escrupulosa submissão às Leis Naturais é o único preventivo contra o
caráter vago e instável dos nossos desígnios quaisquer, permitindo-nos
estabelecer segundo as regra secundárias de modificação, uma sábia
intervenção.
Eis
ai como o Dogma Positivo consagra diretamente a atividade de um modo, como
nenhuma síntese teológica o poderia fazer. Este desenvolvimento prático,
torna-se inclusive o principal regulador de nossos trabalhos teóricos
relativos ao Destino ou Ordem Universal e suas diversas modificações.
Para
algumas pessoas, mais que para outras, a ideia do Destino está
estritamente associada à existência de Deus; o que se por um lado, tende
a tornar o Destino menos ameaçador, o faz também menos compreensível: “Deus
escreve certo por linhas tortas”- “ Meu destino só quem sabe é
Deus,”etc..
Estas
Pessoas creem no Destino, chegam mesmo, como nós, a supô-lo benigno, visto como
estas pessoas subordinam o Destino ao SUMO BEM ou DEUS; mas infelizmente não
chegam ao ponto de querer investiga-lo mais a fundo, conhecendo sua
intimidade, visto que consideram o Destino incompreensível,
supondo mesmo que o próprio desejo de perscrutar seus arcanos ou
sentenças do Destino , seria já uma atitude
afrontosa para com DEUS.
Aliás,
a concepção de Deus jamais preservou completamente o Homem do pessimismo com
que, por vezes, encara o Destino: está “Ao Deus Dará” equivale a
estar numa situação desoladora, entregue à própria sorte, sem nenhuma ajuda
terrestre, e com uma duvidosa proteção celestial.
Os
gregos da antiguidade concebiam que o Ser Humano já nasce com
o seu Destino definido; a linha mestra da Vida já
está traçada; e que para eles era imutável, representando o Destino
(MOIRA) o caminho da Vida.
O Destino é o “Vetor Resultante”,
que expressa à felicidade/sucesso ou infelicidade/insucesso, dentro do caminho
da Vida que cada Ser Humano pode percorrer e atingir; considerando o seu
Caráter ( perseverança, coragem e prudência), ao ser afetado pelos 7 Sentimentos
Egoístas; e, de acordo com o seu grau de Inteligência, define a
“Resultante da Personalidade”, e pelos três Sentimentos Altruísta
define a Sociabilidade; que ao ser introduzida no “Universo dos Vetores”
formados pelas “Equações Paramétricas” definidas pelas 15 Leis Naturais
Imutáveis da Fatalidade Suprema, complementados pelas Leis Naturais
de cada uma das Sete Ciências Básicas = ao Destino, vem a dirigir o fluxo
do nosso Destino, segundo Augusto Comte que, as percebeu, e por
alguns poucos compreendida e por muitos ainda desconhecida.
O que apresentamos neste livro é a Fatalidade
Suprema, que está correlacionado com o Destino, cujo estudo deixaremos
para que as próximas gerações, que tiverem competência dentro do campo da Moral
Positiva, deem prosseguimento, ou se tivermos tempo, para nos
dedicar a este campo, daremos continuidade a este trabalho maravilhoso, que só
trará beneficio a Nossa Espécie Humana, caminho este deslumbrado
inicialmente por Augusto Comte.
O que deixamos registrado é que os “Vetores” da Personalidade e da
Sociabilidade, de cada Indivíduo, de cada Família e de cada Pátria ,
ao serem postos em contato com o “Universo de Vetores”
formados pelas “equações paramétricas”, definidas pelas 15 Leis
Universais Imutáveis e incrementadas pelas leis
especificas de cada uma das 7 ciências básicas, afetam as “variáveis” destas
“equações paramétricas e de suas respectivas equações restritivas”;
e como todas esta estão concretamente falando relacionadas entre si, e por sua
vez também moldam a Personalidade e a Sociabilidade, dando como desfecho
à grandeza de um “vetor resultante final”, que é o Destino, de cada
Indivíduo, de cada Família, de cada Pátria e finalmente da
Humanidade, em nosso Planeta Terra.
Como sabemos, a evolução da nossa Personalidade e da nossa Sociabilidade é possível;
quando de nossa Educação por meio dos Ensinamentos
Sábios, sobre os Sentimentos e
o Nível de nossa Inteligência, na formação de nosso Caráter.
Assim sendo, o aperfeiçoamento Moral Positivo, Intelectual e Prático da Espécie
Humana, acompanha uma adaptação progressiva do conjunto da nossa Vida às
Leis Naturais, ou seja, ao aspecto imutável da Fatalidade Suprema; bem
como uma perfeita utilização das mesmas Leis Naturais no que estas
apresentam de modificável; ou seja o aspecto modificável desta
mesma Fatalidade Suprema, no que tange aos seus
parâmetros .
Finalmente,
a Educação Positiva, por meio da Moral Teórica e da Moral Prática, trarão
condições fabulosas para que haja uma substancial melhoria
para a Sociabilidade da Espécie Humana na Terra, algo percebido por Augusto
Comte e Clotilde de Vaux e, que até hoje em dia, apenas, poucas pessoas
conceberam.
Para
ilustrar o problema do SUICÍDIO FOMOS
BUSCAR ENTRE AS 15 Leis da Fatalidade Suprema a Lei da Lei da Conciliação ou da Conversão
7.4.13) 5.1) Lei da
Conciliação ou da Conversão - “Subordinar
por toda parte, a Teoria do Movimento à da Existência, concebendo todo o
Progresso, como o desenvolvimento da Ordem correspondente,
cujas as condições quaisquer, regem as mutações que constituem a
evolução” (Augusto Comte / D’Alembert.)
A contemplação Geral da
Natureza, leva-nos a conceber o Mundo, como constituído de Seres que se Movem.
Tudo em torno de nós é constituído de existência e movimento.
A Existência é o conjunto
dos fenômenos que definem cada Ser suposto
parado, sem se desloca , sem mudar de posição.
Movimento é o fenômeno de
deslocamento dos Seres.
Por isto, o Movimento depende
da existência , concebemos portanto , por abstração , que existência sem
movimento e nunca movimento sem existência, no entanto as duas propriedades
universais coexistem sempre.
Quando supomos o corpo parado,
nem por isso deixa ele de estar ligado a movimentos de outros corpos,
quer produzidos pelo deslocamento de elementos que o constituem ,
quer pelo de outros corpos que o contém.
A estátua de
mármore que contemplamos na sala de um museu, aparentemente parada , participa
do movimento geral da Terra em redor do Sol e do mais geral, do Sol para a
constelação de Hércules, ou para a estrela Vega, da Lira. E, sujeitas à ação da
gravidade, do calor, da Luz e de outros agentes físicos; os átomos que compõem
as estruturas dos elementos químicos, que formam a massa da estatua, tem
alguns dos seus componentes em movimento (elétrons).
A realidade é portanto,
existência e movimento.
Qual é, a relação
que existe entre estes fenômenos?
Qual a lei que os
regula?
Respondendo estas duas perguntas, temos:
É o principio da
conservação, a Lei da Conciliação, descoberta por Augusto Comte
e antevista por
D´Alembert , para o caso especial da existência e dos
movimentos mecânicos.
A Lei é :
“Subordinar
por toda parte, a Teoria do Movimento à da Existência, concebendo
todo o Progresso, como o desenvolvimento da Ordem
correspondente, cujas condições quaisquer ,
regem as mutações que constituem a evolução”.
A demonstração do
grande princípio resulta da apreciação dos fenômenos
cósmicos, biológicos, sociais e morais ou psíquicos.
Todos os Seres
onde ocorre a manifestação destes fenômenos, nós codificamos que está
ocorrendo uma transformação , quando se referem aos
atributos físicos e químicos; desenvolvimento quando se
referem as propriedades vitais; evolução , aos se relacionarem aos fatos
sociais; aperfeiçoamento ou progresso , se peculiares aos
predicados Morais Positivos ou Psíquicos Positivos.
Essas
mutações estão sujeitas a Leis , conhecidas ou desconhecidas, que
revelam a constância no meio das variações , quer se trate
dos casos normais , quer dos anormais , isto é, dos fenômenos
regulares ou dos que resultam de alterações na
intensidade deles.
É o que ocorre com a segunda e
a terceira Lei da Filosofia Primeira.
Os Seres
inorgânicos e orgânicos, estão sujeitos a forças interiores , sendo que estas
obedecem também à Décima segunda Lei da Filosofia Primeira ; cada Ser
quando se desloca , experimenta imediatamente a ação das três Leis
Naturais ou Universais : da Imutabilidade , da Modificabilidade e da
Mutualidade.
Apreciando
a passagem dos Seres , de uma a outra situação,
observa-se que eles não permanecem inteiramente fixos. Compostos de
elementos interligados entre si, constituindo o que chamamos de um Sistema; os
corpos brutos ou inanimados , não se deslocam sob a
ação imediata das forças exteriores que agem sobre eles
, mas sobre a influência da resultante dessas , com as forcas
interiores. De sorte que o movimento efetivo supõe a
anulação de ações e reações internas depende da harmonia, do
equilíbrio desses movimentos recíprocos.
Com
efeito, dadas ou imprimindo às diversas massas
suspensas , em uma haste , que as liga, formando um sistema ; e
imprimindo-lhes vários movimentos ; elas não se movem segundo
os movimentos impressos, mas conforme os que resultam deles,
e dos determinados pela ação mutua das massas ligadas ;
de sorte que o movimento efetivo do sistema - a haste com as
massas suspensas ou ligadas- difere do movimento primitivo,
impresso aos seus elementos, de uma quantidade constituída por
movimentos interiores que se neutralizam , forças que se
equilibram. Portanto o movimento total do sistema sob a ação das
forças exteriores está condicionado pelo equilíbrio de seus
elementos; a sucessão fica dependendo da simultaneidade; o
movimento da existência.
Como os
vegetais os animais, a Sociedade muda de situação
no espaço , move-se ; e como eles e mais do que eles , os seus elementos
constituintes guardam nessa mudança uma invariável
harmonia, apesar de todas as variações que experimentam
no seu continuo movimento. assim no meio de todas estas
manifestações , por que tem passado a Humanidade , através dos tempos,
conserva-se essencialmente a sua estrutura
Social; constituída pelos elementos fundamentais :
Propriedade, Família, a Linguagem , o Governo e o Sacerdócio.
Em todos os
lugares e em todas as épocas , desde de que haja animais vivendo em
sociedade , especialmente o homem, encontra-se sob varias formas, esses
elementos básicos da existência coletiva. Podem estar embrionários, como nas coletividades
pré-históricas do passado e nos civilizados Silvestres - Índios, como nas
sociedades ditas modernas ; em todas encontram-se os mesmos elementos ; a
única diferença , está no grau de desenvolvimento de cada um. Ao se
apreciar este desenvolvimento, nota-se que ele consiste apenas nas
variações do estado de equilíbrio, que define cada elemento fundamental
da Sociedade. A sequência destes estados é que caracteriza o
movimento do organismo social; é ela que constitui a evolução.
Por isto, a
sucessão é uma série de simultaneidades; a mutação concilia-se coma
fixidez ; a variação com a harmonia; o movimento com a existência.
Com os seres
Morais, que formam as espécies superiores, sobretudo a nossa, os homens ,
considerados como não mais seres animais ou sociais, mas sim
como Indivíduos; animais que sofrem não só a influência do meio
físico, com todos os entes vivos, mas também a ação do meio social, como ser
coletivo ; mais uma vez se verifica a conciliação do movimento com
a existência.
O Homem
individual sofre espontânea e sistematicamente a
influência do meio social em que vive , tornando-se
mais afetivo, mais inteligente e mais ativo, e transmite pela
hereditariedade aos seus descendentes os aperfeiçoamentos
adquiridos , após certos números de gerações ; até parece haver
antagonismo completo entre o homem primitivo , saído apenas da animalidade e o
contemporâneo , mais afastado dela. Mas a verdade é que,
percorrendo todos os graus da evolução individual, mudando para melhor,
aperfeiçoando-se , o Homem Moderno é estruturalmente o mesmo homem
primitivo, apenas aperfeiçoado ; todas as modificações se processam
harmonicamente ; o movimento moral , o aperfeiçoamento moral, combinam-se ,
conciliam-se com a existência Moral Positiva e com o equilíbrio Moral
Positivo.
Como o
conjunto das simultaneidades , das harmonias e dos equilíbrios é que
definem as existências nos seus vários estados ou graus
através do tempo, constituindo a ordem - ordem física, ordem vital ,
ordem social e ordem moral - e a sucessão dessas simultaneidades, dessas
harmonias, desses equilíbrios , redundando o movimento e o progresso -na
Lei da Conciliação , formula-se em síntese , dizendo que todo o Progresso
é o desenvolvimento da Ordem.
Em resumo, contemplando todos
os Seres e as mutações que eles experimentam , no
espaço e no tempo, verifica-se que os fenômenos de que são a sede ,
estão sujeitos a duas ordens de variações : variações simultâneas
interiores; e variações sucessivas exteriores . As primeiras determinam o
estado de equilíbrio, e as segundas as posições sucessivas destes
estados ; de sorte que as Leis Dinâmicas dependem das
Leis Estáticas ; toda mutação é uma serie de equilíbrios; a
sucessão é uma sequência de simultaneidades ; donde concluímos, a
ocorrência da conciliação do movimento com a existência.
Não passa o movimento senão de estados sucessivos da
existência.
Por
isto o Progresso(Proletário) é realmente o desenvolvimento da Ordem
(Patronal).
O Progresso é dito Espontâneo,
quando se dá , sem nítida e explícita consciência do OBJETIVO a que
se destina ; e é dito Sistemático, quando este OBJETIVO é diretamente
estabelecido como Meta.
Vamos, neste momento,
evidenciar a universalidade da Lei da Conciliação ou da Conversão, verificando
sua presença na ciência Moral.
Na Moral : Na
Moral Positiva , a apreciação da evolução do
Sentimento, da Inteligência, e da Atividade,
desde os tempos primitivos, vê-se , em cada um destes
elementos, sentimento, inteligência, e atividade que fazem
parte da alma humana, uma sucessão de estados estáticos.
A Apreciação desta
sucessão, tem resultado ,na ideia de progresso Moral.
Em todas as épocas da
evolução humana nossa inteligência apresentou ,
sempre a mesma constituição , resultante das funções
de cinco órgãos elementares :
Dois
de Contemplação = Concreta e Abstrata
Dois de Meditação =
Dedutiva e Indutiva
Um de Expressão ( Oral, Escrita e
Mímica)
A
comparação do trabalho intelectual, em cada uma das fases da
evolução humana, mostram-nos desde logo , a grande diferença , não só de
intensidade geral desse trabalho , como também de sua
natureza , consequência do predomínio ora de uma,
ora de outra, das cinco funções elementares. A inteligência humana apresenta,
pois, inúmeros estados estáticos diferentes, cujo o conjunto sucessivo,
forma o progresso intelectual.
Não é só a
consideração das fases intelectuais , do passado , que permite o
exame do progresso, naquele determinado setor ; também o estudo ,
pelo conjunto do passado , permite prever para o futuro as
tendências da inteligência, de modo a conhecermos as
possibilidades, que o progresso intelectual apresenta , o aperfeiçoamento
intenso, que ainda pode adquirir a inteligência humana.
Idênticos raciocínios
nos levam a reconhecer a ordem e o progresso, nos outros dois
departamentos da alma humana - nos referimos ao Sentimento
e a Atividade.
Como os Seres Morais, que
formam as espécies superiores , sobretudo a nossa , os homens ,
considerados não mais como seres animais ou sociais , mas como
indivíduos, isto é , animais que sofrem não só a influência do meio
físico, com todos os entes vivos , mas também a ação do
meio social , como Ser coletivo , mais uma vez , se
verifica a conciliação do Movimento com a Existência.
Assim, efetivamente, o
homem individual , sofre espontânea e sistematicamente a
influência do meio social em que vive , tornando-se
mais afetivo , mais inteligente e mais
ativo, e transmitindo pela hereditariedade aos seus descendentes
os aperfeiçoamentos adquiridos , após um certo número
de gerações .
Parece até ocorrer
um antagonismo , entre o homem da caverna , o primitivo,
saído da animalidade, e o homem contemporâneo , o mais
afastado dela. Mas a verdade é que, percorrendo todos os
graus da evolução individual , mudando para melhor , aperfeiçoando-se,
o homem moderno é estruturalmente o mesmo homem primitivo ou
muitas vezes, pior que ele, apenas aperfeiçoado; as mutações se fizeram
harmonicamente.
No terceiro
estado, no positivo, a noção de progresso adquire em sociologia
e na Moral , um aspecto diferente , pois as modificações
deixam de se realizar na Estrutura , para s
transformarem no aperfeiçoamento gradual , cada vez
com menor velocidade , e tendendo para um limite ,
representado por uma organização Social e Moral
verdadeiramente perfeita.
Depois de atingirem o terceiro
estado , as evoluções Social e Moral , está sob o seu tríplice aspecto -
afetivo , intelectual e prático, adquirem estrutura
definitiva , não havendo daí por diante ,nenhuma nova modificação,
que atinja as organizações correspondentes.
O Progresso, passa então
a ser representado pelo aperfeiçoamento- Exemplo ISO 9.000 na Tecnologia - e
as mutações vão se processando a princípio com maior
velocidade , para corrigir todos os defeitos que tiveram origem, no
estado de transição revolucionária , para em seguida
verificar o gradual decréscimo desta velocidade.
Tal aperfeiçoamento se
prolonga indefinidamente, tendendo para a instituição de Ordens
Social e Moral , o que constitui o limite de
toda a evolução humana , o Estado Ideal do qual a Humanidade
se aproxima, cada vez mais , sem nunca atingi-lo plenamente : o
Estado Normal. O que não podemos esquecer é criar sempre algo que entusiasme o
homem , para evitar a depressão e provocar
o desequilíbrio cerebral, para o lado do suicídio.
Como o conjunto das
Simultaneidades , das Harmonias e dos Equilíbrios , que definem as
existências, nos seus vários Estados , através do tempo ,
constituem a Ordem - isto é, a Ordem Física *, a Ordem Vital
, a Ordem Social e a Ordem Moral Positiva - e a sucessão
destas Simultaneidades , destas Harmonias e, destes Equilíbrios, promovem
o movimento para o Progresso - por isto a Lei da Conciliação ,pode
ser formulada em síntese como:
O Progresso é o
desenvolvimento da Ordem .
Contemplando todos os
Seres e as Mutações que eles experimentam , no espaço e
no tempo , verifica-se que os fenômenos onde tem sua origem ,
ou sede , estão sujeitos à duas variáveis, que oscilam harmonicamente,
no estado não patológico:
1) Variações Simultâneas
Interiores - que determinam os Estados de Equilíbrio
2) Variações
Sucessivas Exteriores - que determinam as posições sucessivas
desses Estados de Equilíbrio
Assim as Leis Dinâmicas
dependem das Leis Estáticas; toda Mutação é uma Série de equilíbrios ; A
Sucessão é uma sequência de simultaneidades ; donde ocorre a
Conciliação do Movimento com a Existência. Não passa o primeiro senão de estados
Sucessivos da segunda, assim podemos afirmar que: O Progresso é Realmente o
Desenvolvimento da Ordem.
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"Há três tipos de suicídio, segundo a etimologia de Èmile Durkheim, a saber:
• Suicídio Egoísta: é aquele em que o ego individual se afirma demasiadamente face ao ego social, ou seja, há uma individualização desmesurada. As relações entre os indivíduos e a sociedade se afrouxam fazendo com que o indivíduo não veja mais sentido na vida, não tenha mais razão para viver;
• Suicídio Altruísta: é aquele no qual o indivíduo sente-se no dever de fazê-lo para se desembaraçar de uma vida insuportável. É aquele em que o ego não o pertence, confunde-se com outra coisa que se situa fora de si mesmo, isto é, em um dos grupos a que o indivíduo pertence. Temos como exemplo os kamikazes japoneses, os muçulmanos que colidiram com o World Trade Center em Nova Iorque, em 2001, etc.;"
"Suicídio Anômico: é aquele que ocorre em uma situação de anomia social, ou seja, quando há ausência de regras na sociedade, gerando o caos, fazendo com que a normalidade social não seja mantida. Em uma situação de crise econômica, por exemplo, na qual há uma completa desregulação das regras normais da sociedade, certos indivíduos ficam em uma situação inferior a que ocupavam anteriormente. Assim, há uma perda brusca de riquezas e poder, fazendo com que, por isso mesmo, os índices desse tipo de suicídio aumentem. É importante ressaltar que as taxas de suicídio anômico são maiores em países ricos, pois os pobres conseguem lidar melhor com as situações de anomia social.
Desse modo, ficam especificados os tipos de suicídios e suas causas, que são, segundo Durkheim, sempre sociais."
Veja mais sobre "Sobre o suicídio na sociologia de Èmile Durkheim" em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/sobre-suicidio-na-sociologia-Emile-durkheim.htm
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