Wednesday, January 1, 2025

ANÁLISE DO POR QUE OCORRE O SUICÍDIO ?

 

http://knowmore.washingtonpost.com/2014/09/11/which-countries-have-the-highest-rates-of-suicide/?tid=sm_fb  Suicide Rate people per 100,000 people.

EXPLICAÇÃO SOBRE O SUICÍDIO

 O Ser Humano não é livre para evitar as consequências de seus atos, mas Ele é dotado de uma ESPONTANEIDADE ELEMENTAR pela qual Ele é capaz de escolher que caminho quer seguir.

 Todavia, para que Ele possa trilhar este caminho escolhido, Ele precisará estar - consciente ou inconscientemente - irmanado com as Leis da Fatalidade Suprema, sob pena de tudo falhar.

 De algum modo, Ele precisará fazer com que a sua vontade dentro da sua escolha, e seja una, e esteja irmanada com a Fatalidade Suprema. De várias formas especificas pode o homem alcançar seu objetivo de vida; mas qualquer que tenha sido esta fórmula particular, para que esta formula seja eficiente, para que COM ELA se consiga de fato chegar, onde se PLANEJOU, será necessária uma rigorosa submissão aos Sagrados e Invioláveis ditames  da Fatalidade Suprema, acrescida das Leis de cada uma das Sete Ciências Básicas = Destino. E note-se bem: nem todas as escolhas que se possa fazer são compatíveis com a Fatalidade Suprema e com as Leis das Sete Ciências Básicas. Para a grande felicidade da Humanidade,  as escolhas egoístas são  rejeitadas  pela  Fatalidade Suprema e pelas Leis  de cada uma das Sete Ciências Básicas, que formam o Destino.

 Quando o homem nasce, encontra-se já diante de um Mundo  que o compele; que quase o arrasta  a um determinado fim. Nós não escolhemos, por exemplo, a maternidade onde nascemos, a casa onde iremos morar, a família que temos; não escolhemos a comida que iremos ingerir; a natureza dos ensinamentos e exemplos de comportamento que nos serão fornecidos. Não escolhemos os Sentimentos, que os outros terão em relação a nós, e nem o modo pelo qual haverá, em vista destes Sentimentos de tentar aceitar, compreender e modificar nossa natureza. E nem pense que esta situação inicial se restringe a fatores de ordem externa: nós também não escolhemos nossas deficiências congênitas, e nem a delicadíssima estrutura do nosso código genético.

 Pois bem, todo este conjunto de fatores exerce influência sobre nós;  de modo que a perspectiva de realização de um determinado caminho de vida  torna-se, em princípio,  mais difícil que outros.

Há um  conceito de Destino, segundo o qual estas circunstâncias determinariam de tal modo o nosso futuro, que nada poderíamos fazer para modificá-las: “pau que nasce torto morre torto” é um exemplo de aplicação ao domínio Moral desta ideia do Destino.

Há também outro conceito de Destino, que o faz derivar inteiramente da vontade individual, como se esta não estivesse e nem precisasse estar adequada a nenhum princípio, a nenhuma regra, a nenhuma disciplina. Esta concepção do Destino é muito bem retratada na presunçosa afirmativa: “Eu sou o dono do meu nariz”.

 A perspectiva Positivista do Destino representa um ponto de equilíbrio entre as necessidades de  Ação e de  Resignação, conforme pode ser visualizado, no trecho do diálogo que se segue, do Catecismo Positivista - Pag. 55 da  IV  Edição Apostólica - 1934 : adaptada  à linguagem mais  acessível.

A Mulher Pergunta: Meu Pai (...) julgo que a Fé Positiva (isto é, a Crença Fundamental de que todos os fenômenos estão submetidos ao Império das Leis Naturais), seja muito satisfatória para a inteligência, mas muito pouco favorável à atividade; que a Fé Positiva parece fazer subordinar tudo, à Inflexíveis Destinos. Mas como o espirito (inteligência) positivo surgiu da vida prática, não pode o Destino ser contrário a esta mesma Vida Prática; qual é, portanto a harmonia geral entre o Destino e a Vida Prática?

O Sacerdote Positivista responde: Para conseguir tal harmonia, minha filha, basta corrigir  a visão espontânea que faz considerar as Leis Naturais como imodificáveis ou imutáveis de modo absoluto.

Enquanto os fenômenos  foram atribuídos às vontades  arbitrárias ( no Fetichismo), a ideia de uma Fatalidade absolutamente Imutável, foi a única forma de atenuar uma ideia diretamente incompatível com toda ordem efetiva, isto é, com toda regularidade previsível, passível de ser planejada.

A descoberta das Primeiras Leis Naturais, tendeu depois, com o passar do tempo, (do  Fetichismo para o Politeísmo),a manter esta disposição geral, de uma Fatalidade  Absolutamente Imutável; isto se explica, porque tal descoberta, as Leis Naturais Iniciais, referiu-se aos fenômenos astronômicos, que estão, de fato, totalmente acima da intervenção e modificação humana.

Mas na medida em que o conhecimento do mundo exterior e do homem,  tem se desenvolvido, isto é, ocorrendo a Positividade Espontânea, notamos que a ordem que preside a tais fenômenos, tem sido considerada como Modificável, até por nós seres humanos; e tanto mais modificável, quanto mais os fenômenos se complicam.
Esta noção da Fatalidade Modificável ou Destino Modificável, isto é,   Manobráveis, vai hoje até a própria ordem celeste - Mecânica Celeste, cuja simplicidade superior, nos permite imaginar subjetivamente, com maior facilidade a sua harmonia, evitando assim, um comportamento de respeito excessivo, para não modificá-lo, embora nossos fracos meios físicos, não possam realizar tais sugestões de modificações.

Quais quer que sejam os fenômenos, sem excluir os mais complexos, suas condições básicas são sempre imutáveis; mais por toda parte, as disposições secundarias podem ser modificadas, até pela nossa intervenção.

Tais modificações em nada alteram a invariabilidade das Leis Naturais, visto como tais modificações nunca se tornam arbitrárias. A Natureza e a extensão destas modificações seguem sempre regras próprias, que completam o nosso domínio científico.

A rigidez total do Destino, é tão contrária a própria noção de Lei Natural, que estas mesmas Leis Naturais se caracterizam   como a constância no meio da variedade.

Assim, a Ordem Natural ou Destino é sempre uma fatalidade modificável, ( os parâmetros  das  Equações, se modificam, no entanto as Leis Naturais são imutáveis) que se torna a base necessária das modificações artificiais. Nosso verdadeiro destino compõe-se, pois de Resignação e de Atividade. A Condição de Atividade, longe de ser incompatível com a condição de Resignação, repousa diretamente sobre ela.

Uma escrupulosa submissão às Leis Naturais é o único preventivo  contra o caráter vago e instável dos nossos desígnios quaisquer, permitindo-nos estabelecer segundo as regra secundárias de modificação, uma sábia intervenção.  

Eis ai como o Dogma Positivo consagra diretamente a atividade de um modo, como nenhuma síntese teológica o poderia fazer. Este desenvolvimento prático, torna-se inclusive o principal regulador  de nossos trabalhos teóricos relativos ao Destino ou Ordem Universal e suas diversas modificações.

Para algumas pessoas, mais que para outras,  a ideia do Destino está estritamente  associada à existência de Deus; o que se por um lado, tende a tornar o Destino menos ameaçador, o faz também menos compreensível: “Deus escreve certo por linhas tortas”- “ Meu destino só quem sabe  é Deus,”etc..

Estas Pessoas creem no Destino, chegam mesmo, como nós, a supô-lo benigno, visto como estas pessoas subordinam o Destino ao SUMO BEM ou DEUS; mas infelizmente não chegam ao ponto de querer investiga-lo mais a fundo, conhecendo sua  intimidade, visto que consideram o Destino incompreensível, supondo mesmo que o próprio desejo de perscrutar seus arcanos ou sentenças do Destino , seria  já  uma atitude  afrontosa para  com DEUS. 

 Aliás, a concepção de Deus jamais preservou completamente o Homem do pessimismo com que, por vezes, encara o Destino: está  “Ao Deus Dará” equivale a estar numa situação desoladora, entregue à própria sorte, sem nenhuma ajuda terrestre, e  com uma duvidosa proteção celestial.

 Os  gregos da antiguidade concebiam que o Ser Humano já nasce com o seu Destino definido; a linha mestra da Vida já está traçada; e que para eles era imutável, representando o Destino   (MOIRA) o caminho da Vida.

 O Destino é o “Vetor Resultante”, que expressa à felicidade/sucesso ou infelicidade/insucesso, dentro do caminho da Vida que cada Ser Humano pode percorrer e atingir; considerando o seu Caráter ( perseverança, coragem e prudência), ao ser afetado  pelos 7 Sentimentos Egoístas; e, de acordo  com  o seu grau de Inteligência, define a “Resultante da Personalidade”, e pelos três  Sentimentos  Altruísta define a Sociabilidade; que ao ser introduzida no “Universo dos Vetores” formados pelas “Equações Paramétricas” definidas pelas 15 Leis Naturais Imutáveis da Fatalidade Suprema, complementados pelas Leis Naturais de cada uma das Sete Ciências Básicas = ao  Destino, vem a dirigir o fluxo do nosso Destino, segundo Augusto Comte que, as percebeu, e por alguns poucos compreendida e por muitos ainda desconhecida.

 O que apresentamos neste livro é a Fatalidade Suprema, que está correlacionado com o Destino, cujo estudo deixaremos para que as próximas gerações, que tiverem competência dentro do campo da Moral Positiva, deem prosseguimento, ou  se  tivermos tempo, para nos dedicar a este campo, daremos continuidade a este trabalho maravilhoso, que só trará beneficio a Nossa Espécie Humana, caminho este deslumbrado inicialmente  por  Augusto Comte.

                O que deixamos registrado é que os “Vetores”  da Personalidade e da Sociabilidade, de cada Indivíduo, de cada Família e de cada  Pátria , ao  serem  postos em  contato com o “Universo de Vetores”  formados pelas “equações paramétricas”, definidas pelas  15 Leis Universais  Imutáveis  e incrementadas  pelas  leis especificas de cada uma das 7 ciências básicas, afetam as “variáveis” destas “equações  paramétricas e de suas  respectivas equações restritivas”; e como todas esta estão concretamente falando relacionadas entre si, e por sua vez também moldam a Personalidade e a Sociabilidade, dando  como desfecho à grandeza de um “vetor resultante final”,  que é o Destino, de cada Indivíduo, de cada Família, de cada  Pátria e  finalmente da Humanidade,  em nosso  Planeta Terra.

                Como sabemos, a evolução da nossa Personalidade e da nossa Sociabilidade é possível; quando de nossa  Educação por meio  dos Ensinamentos Sábios,  sobre os Sentimentos  e o  Nível de nossa Inteligência, na formação de nosso Caráter. Assim sendo, o aperfeiçoamento Moral Positivo, Intelectual e Prático da Espécie Humana, acompanha uma adaptação progressiva do conjunto da nossa Vida  às Leis Naturais,  ou seja, ao aspecto imutável da Fatalidade Suprema; bem como uma perfeita utilização das mesmas Leis  Naturais no que estas apresentam de modificável; ou seja o aspecto modificável desta mesma  Fatalidade Suprema, no que tange  aos seus  parâmetros .

 Finalmente, a Educação Positiva, por meio da Moral Teórica e da Moral Prática, trarão  condições fabulosas  para que haja  uma substancial melhoria  para a Sociabilidade da Espécie  Humana na Terra, algo percebido por Augusto Comte e Clotilde de Vaux e, que até hoje em dia, apenas, poucas pessoas conceberam.

Para ilustrar o problema do SUICÍDIO FOMOS BUSCAR ENTRE AS 15 Leis da Fatalidade Suprema a Lei da Lei  da  Conciliação  ou da Conversão 

7.4.13) 5.1) Lei  da  Conciliação  ou da Conversão - “Subordinar   por toda parte, a Teoria do Movimento à da Existência, concebendo todo o Progresso,  como o  desenvolvimento da Ordem  correspondente, cujas as condições quaisquer, regem as mutações que constituem  a evolução”  (Augusto Comte / D’Alembert.)

A contemplação Geral da Natureza, leva-nos a conceber o Mundo, como constituído de Seres que se Movem. Tudo em torno de nós é constituído de existência e movimento.

 

A Existência é o conjunto  dos fenômenos  que definem  cada  Ser  suposto parado,  sem se desloca , sem  mudar de posição.

                          Movimento é o fenômeno de deslocamento  dos Seres.

Por isto, o Movimento depende da existência , concebemos portanto , por abstração , que  existência sem movimento e nunca movimento sem existência, no entanto as duas propriedades universais  coexistem sempre.

Quando supomos o corpo parado, nem por isso deixa ele de estar ligado a movimentos  de outros corpos, quer produzidos pelo deslocamento  de elementos  que o constituem , quer pelo de outros corpos que o contém.

  A estátua de mármore que contemplamos na sala de um museu, aparentemente parada , participa do movimento geral da Terra em redor do Sol e do mais geral, do Sol para a constelação de Hércules, ou para a estrela Vega, da Lira. E, sujeitas à ação da gravidade, do calor, da Luz e de outros agentes físicos; os átomos que compõem as estruturas dos elementos químicos, que formam  a massa da estatua, tem alguns dos seus componentes  em movimento (elétrons).

                   A realidade é portanto, existência e movimento.

   Qual é, a relação que existe entre estes fenômenos?

   Qual a lei que os regula?

           Respondendo estas duas perguntas, temos:

   É o principio da conservação, a Lei  da Conciliação, descoberta por Augusto Comte

   e antevista por D´Alembert , para o caso especial  da existência  e dos movimentos  mecânicos.

                   A Lei é :

   “Subordinar   por toda parte, a Teoria do Movimento à da Existência, concebendo   todo o Progresso,  como o   desenvolvimento da Ordem correspondente, cujas       condições quaisquer , regem as mutações  que constituem  a evolução”.

   A demonstração do grande princípio  resulta da  apreciação  dos fenômenos  cósmicos, biológicos, sociais e morais ou psíquicos.

   Todos os Seres onde ocorre a manifestação destes fenômenos, nós  codificamos que está ocorrendo uma transformação ,  quando se referem aos atributos físicos  e químicos;    desenvolvimento quando se referem as propriedades vitais; evolução , aos se relacionarem aos fatos sociais;  aperfeiçoamento ou progresso , se peculiares  aos  predicados Morais Positivos ou Psíquicos Positivos.

   Essas mutações estão sujeitas a Leis , conhecidas  ou desconhecidas, que revelam  a constância no meio das variações , quer  se trate  dos casos  normais , quer dos anormais ,  isto é,  dos fenômenos  regulares  ou dos que resultam  de alterações  na intensidade deles.

É o que ocorre com a segunda e a terceira  Lei da Filosofia Primeira.

   Os Seres inorgânicos e orgânicos, estão sujeitos a forças interiores , sendo que estas obedecem  também à Décima segunda Lei da Filosofia Primeira ; cada Ser quando se  desloca , experimenta imediatamente  a ação das três Leis  Naturais ou Universais : da Imutabilidade , da Modificabilidade e da Mutualidade.

   Apreciando  a passagem  dos Seres , de uma  a outra  situação, observa-se  que eles não permanecem  inteiramente fixos. Compostos de elementos interligados entre si, constituindo o que chamamos de um Sistema; os corpos brutos  ou inanimados , não se deslocam  sob  a ação  imediata  das forças  exteriores  que agem sobre eles , mas sobre  a influência da resultante dessas , com as forcas   interiores. De sorte  que o movimento  efetivo supõe  a anulação  de ações  e reações  internas depende da harmonia, do  equilíbrio  desses movimentos  recíprocos.

   Com efeito,  dadas ou imprimindo  às diversas  massas  suspensas , em uma  haste , que as  liga, formando um sistema ; e imprimindo-lhes  vários movimentos  ; elas não se movem  segundo os movimentos  impressos, mas  conforme os que resultam  deles, e dos   determinados pela ação  mutua das massas ligadas ;  de sorte  que o movimento  efetivo do sistema -  a haste com as massas suspensas ou ligadas-  difere  do movimento primitivo, impresso aos seus elementos, de uma quantidade  constituída por movimentos  interiores  que se neutralizam , forças  que se equilibram. Portanto o movimento total do sistema  sob a ação das forças  exteriores  está condicionado pelo equilíbrio  de seus elementos;  a sucessão fica dependendo  da simultaneidade; o movimento da existência.

  Como os vegetais os animaisa Sociedade muda de situação  no espaço , move-se ; e como eles e mais  do que eles , os seus elementos constituintes  guardam  nessa  mudança uma  invariável harmonia,  apesar de  todas as variações   que experimentam   no seu continuo movimento. assim   no meio de todas estas manifestações , por que tem passado a Humanidade , através dos tempos, conserva-se  essencialmente  a  sua estrutura  Social;  constituída  pelos elementos  fundamentais  : Propriedade, Família, a Linguagem , o Governo e o  Sacerdócio.

 

 Em todos os lugares  e em  todas as épocas , desde de que haja animais vivendo em sociedade , especialmente o homem,  encontra-se sob varias formas, esses elementos básicos da existência coletiva. Podem estar embrionários, como nas coletividades pré-históricas do passado e nos civilizados Silvestres - Índios, como nas sociedades ditas modernas ; em todas  encontram-se os mesmos elementos ; a única diferença , está no grau  de  desenvolvimento de cada um. Ao se apreciar este desenvolvimento, nota-se que ele consiste apenas nas variações   do estado de equilíbrio, que define cada elemento fundamental da Sociedade. A sequência destes estados  é que caracteriza  o movimento do organismo social;  é ela que constitui a evolução.

   Por isto, a sucessão é uma série de simultaneidades; a  mutação concilia-se  coma fixidez ; a variação com a harmonia; o movimento  com a existência.

   Com os seres Morais, que formam as espécies superiores, sobretudo a nossa,  os homens , considerados como não mais seres  animais  ou sociais, mas sim como  Indivíduos; animais que sofrem  não só a influência do meio  físico, com todos os entes vivos, mas também a ação do meio social, como ser coletivo ; mais uma vez se  verifica  a conciliação do movimento com a existência.

   O Homem individual  sofre  espontânea  e sistematicamente  a influência  do meio  social em que  vive , tornando-se  mais afetivo, mais inteligente e mais ativo,  e transmite  pela hereditariedade aos seus descendentes  os aperfeiçoamentos  adquiridos , após certos números de gerações ; até parece haver  antagonismo completo entre o homem primitivo , saído apenas da animalidade e o contemporâneo ,  mais afastado dela.  Mas a verdade é que, percorrendo todos os graus  da evolução individual, mudando  para melhor, aperfeiçoando-se , o Homem Moderno  é estruturalmente o mesmo homem primitivo, apenas  aperfeiçoado ; todas as modificações se processam harmonicamente ; o movimento moral , o aperfeiçoamento moral, combinam-se , conciliam-se  com a existência Moral Positiva e com o equilíbrio Moral Positivo.

   Como o conjunto  das simultaneidades , das harmonias e dos equilíbrios é que definem  as existências  nos seus vários estados ou graus   através do tempo, constituindo a ordem  - ordem física, ordem vital , ordem  social e ordem moral - e a sucessão dessas simultaneidades, dessas harmonias, desses equilíbrios , redundando  o movimento e o progresso -na Lei da Conciliação , formula-se em síntese ,  dizendo que todo o Progresso é o desenvolvimento da Ordem.

Em resumo, contemplando todos os   Seres  e as mutações  que eles experimentam , no espaço e no tempo, verifica-se  que os fenômenos  de que são a sede , estão sujeitos  a duas ordens de variações : variações simultâneas  interiores; e variações sucessivas exteriores  . As primeiras determinam o estado de equilíbrio, e as  segundas  as posições sucessivas destes estados ;  de sorte que  as Leis  Dinâmicas dependem  das Leis Estáticas ; toda mutação  é uma serie de equilíbrios;  a sucessão é uma sequência de  simultaneidades ; donde concluímos, a ocorrência da conciliação  do movimento com a existência. Não  passa o movimento senão  de estados  sucessivos da existência.

      Por isto o Progresso(Proletário)  é realmente  o desenvolvimento da Ordem (Patronal).

O Progresso é dito Espontâneo, quando se dá , sem nítida  e explícita  consciência do OBJETIVO a que se  destina ; e é dito Sistemático, quando este OBJETIVO é diretamente estabelecido como Meta.                         

Vamos, neste momento, evidenciar a universalidade da Lei da Conciliação ou da Conversão, verificando sua presença na ciência Moral.

Na  Moral : Na  Moral  Positiva  , a apreciação  da evolução do Sentimento, da  Inteligência,  e da  Atividade, desde os tempos primitivos, vê-se , em   cada um  destes  elementos, sentimento, inteligência, e atividade que fazem parte da alma  humana, uma sucessão de estados  estáticos.

 A Apreciação  desta sucessão, tem resultado ,na  ideia de progresso Moral.

Em todas as épocas  da evolução humana  nossa inteligência  apresentou , sempre  a mesma constituição , resultante das funções   de cinco  órgãos elementares :

                                  Dois de  Contemplação  = Concreta e Abstrata

                                  Dois de Meditação         = Dedutiva  e  Indutiva  

                                 Um   de    Expressão ( Oral, Escrita e Mímica)

     A comparação  do trabalho intelectual, em cada uma das fases  da  evolução humana, mostram-nos desde logo , a grande diferença , não só de intensidade  geral  desse  trabalho , como também  de sua natureza  , consequência    do predomínio  ora de uma, ora de outra, das cinco funções elementares. A inteligência humana apresenta, pois, inúmeros estados estáticos diferentes, cujo o conjunto sucessivo, forma  o progresso  intelectual.

Não é só  a consideração  das fases intelectuais , do passado , que permite o exame  do progresso, naquele determinado setor ; também o estudo  , pelo conjunto do passado , permite prever  para o futuro  as tendências  da inteligência, de modo  a conhecermos as possibilidades, que o progresso intelectual apresenta , o  aperfeiçoamento intenso, que ainda pode  adquirir  a inteligência  humana.

 

Idênticos raciocínios  nos levam a reconhecer   a ordem e o progresso,  nos outros dois departamentos  da alma humana - nos referimos  ao Sentimento  e  a  Atividade.

Como os Seres Morais, que formam  as  espécies superiores , sobretudo a nossa , os homens , considerados não mais como seres animais  ou sociais , mas como indivíduos, isto é , animais que sofrem  não só a influência do meio físico, com todos os entes  vivos , mas  também  a ação  do meio social , como  Ser  coletivo , mais  uma vez , se verifica  a conciliação  do Movimento  com a  Existência.

Assim, efetivamente, o homem  individual , sofre  espontânea e sistematicamente a influência  do meio social  em que vive ,  tornando-se  mais  afetivo , mais inteligente  e  mais    ativo, e transmitindo  pela hereditariedade aos seus descendentes  os  aperfeiçoamentos  adquiridos ,   após um certo número de  gerações . 

Parece até  ocorrer  um antagonismo , entre o homem da caverna  , o primitivo,  saído  da animalidade, e o  homem  contemporâneo , o mais afastado dela.  Mas a verdade é que, percorrendo  todos os graus  da evolução  individual , mudando  para melhor , aperfeiçoando-se, o homem  moderno é estruturalmente o  mesmo homem  primitivo ou muitas vezes, pior que ele, apenas aperfeiçoado; as mutações se fizeram  harmonicamente.        

   No terceiro estado, no positivo, a noção de progresso  adquire em sociologia  e  na Moral ,     um aspecto diferente , pois as modificações deixam de se realizar  na Estrutura  , para s            transformarem  no aperfeiçoamento gradual , cada vez com menor velocidade , e  tendendo para  um limite , representado  por uma organização  Social e Moral verdadeiramente  perfeita.

Depois de atingirem o terceiro estado , as evoluções  Social e Moral , está sob o seu tríplice aspecto - afetivo , intelectual e prático, adquirem   estrutura  definitiva , não havendo  daí  por diante ,nenhuma nova modificação, que atinja as  organizações correspondentes.

O Progresso, passa então  a ser representado pelo aperfeiçoamento- Exemplo ISO 9.000 na Tecnologia - e  as mutações  vão se processando  a princípio  com maior velocidade , para corrigir  todos os defeitos que tiveram origem, no estado de transição revolucionária , para  em seguida  verificar  o gradual  decréscimo desta velocidade.

Tal aperfeiçoamento se prolonga indefinidamente, tendendo para  a instituição  de Ordens Social  e    Moral , o que constitui o limite  de toda  a evolução humana , o Estado Ideal do qual  a Humanidade  se aproxima, cada vez mais , sem nunca atingi-lo plenamente : o  Estado Normal. O que não podemos esquecer é criar sempre algo que entusiasme o homem , para evitar   a depressão   e provocar       o desequilíbrio cerebral, para o lado  do suicídio.

Como o conjunto das  Simultaneidades  , das Harmonias e dos Equilíbrios , que definem  as existências, nos seus vários  Estados , através  do tempo  , constituem a Ordem  -  isto é, a Ordem Física *, a Ordem  Vital , a Ordem  Social  e a Ordem Moral Positiva -  e a sucessão destas Simultaneidades , destas Harmonias e, destes  Equilíbrios, promovem o movimento para o Progresso - por isto  a Lei da Conciliação  ,pode ser formulada em síntese  como: 

O  Progresso é o desenvolvimento da Ordem .

Contemplando todos os Seres  e as Mutações  que eles experimentam , no  espaço  e no tempo , verifica-se  que os fenômenos  onde  tem sua origem , ou sede , estão sujeitos  à  duas variáveis, que oscilam harmonicamente, no estado não patológico:

1)  Variações Simultâneas Interiores - que determinam   os Estados de   Equilíbrio

2) Variações Sucessivas   Exteriores - que determinam as posições sucessivas  desses  Estados  de  Equilíbrio

Assim as Leis Dinâmicas dependem das Leis Estáticas; toda Mutação é uma Série de equilíbrios ; A Sucessão é uma sequência  de simultaneidades ; donde ocorre a Conciliação  do Movimento com a Existência. Não passa o primeiro senão de estados Sucessivos da segunda, assim podemos afirmar que: O Progresso é Realmente o Desenvolvimento da Ordem.

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"Há três tipos de suicídio, segundo a etimologia de Èmile Durkheim, a saber:

• Suicídio Egoísta: é aquele em que o ego individual se afirma demasiadamente face ao ego social, ou seja, há uma individualização desmesurada. As relações entre os indivíduos e a sociedade se afrouxam fazendo com que o indivíduo não veja mais sentido na vida, não tenha mais razão para viver; 

• Suicídio Altruísta: é aquele no qual o indivíduo sente-se no dever de fazê-lo para se desembaraçar de uma vida insuportável. É aquele em que o ego não o pertence, confunde-se com outra coisa que se situa fora de si mesmo, isto é, em um dos grupos a que o indivíduo pertence. Temos como exemplo os kamikazes japoneses, os muçulmanos que colidiram com o World Trade Center em Nova Iorque, em 2001, etc.;"

"Suicídio Anômico: é aquele que ocorre em uma situação de anomia social, ou seja, quando há ausência de regras na sociedade, gerando o caos, fazendo com que a normalidade social não seja mantida. Em uma situação de crise econômica, por exemplo, na qual há uma completa desregulação das regras normais da sociedade, certos indivíduos ficam em uma situação inferior a que ocupavam anteriormente. Assim, há uma perda brusca de riquezas e poder, fazendo com que, por isso mesmo, os índices desse tipo de suicídio aumentem. É importante ressaltar que as taxas de suicídio anômico são maiores em países ricos, pois os pobres conseguem lidar melhor com as situações de anomia social.


Desse modo, ficam especificados os tipos de suicídios e suas causas, que são, segundo Durkheim, sempre sociais."

Veja mais sobre "Sobre o suicídio na sociologia de Èmile Durkheim" em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/sobre-suicidio-na-sociologia-Emile-durkheim.htm



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