Sunday, April 5, 2020

NOVA POLÍTICA ECONÔMICA CRIADA PELA CRISE DO VÍRUS - 2020






A Pandemia e o Fim do Neoliberalisamo

Fim do Neo Liberalismo
As mentiras de Paulo Guedes
Denuncia e desmonte  do Brasil
Brasil vai ficar por isto mesmo
Mentiras e corrupções  são armas do Neoliberalismo
O Neoliberalismo Progressista de Trump
PRESIDENT BARACK OBAMA DOMESTIC GOVERNMENT PLAN OF NEW IDEAS SUGGESTION - 2008

A Escravidão Moderna

Bernie Sanders
Filosofia da História
Trump Preocupado com os Mentalmente desajustados

Aos Cadetes da AMAN

Militares avalizam a destruição do Brasil

Corrupção e o Judiciário.
https://sccbesme-humanidade.blogspot.com/2019/01/a-corrupcao-e-o-judiciario.html

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ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL DE HOJE 2017
 O futuro está reservado ao Regime Societocrático Republicano - Capitalista Policiado, com Mídia Livre - " O CAPITAL MATERIAL($)" TEM SUA ORIGEM NO SOCIAL E APLICAÇÃO NO SOCIAL (AUGUSTO COMTE) - O futuro está reservado ao Regime Societocrático Republicano - Capitalista Policiado, com Mídia Livre -  https://duartenuno.wordpress.com/2011/09/14/a-queda-do-capitalismo-e-comparavel-com-o-fim-do-feudalismo/

A EVOLUÇÃO DOS REGIMES POLÍTICOS, SEGUNDO A VISÃO CIENTÍFICA DO POSITIVISMO.
Good for Wall Street -- Bad for Us  http://palacazgrandesartigos.blogspot.com.br/2017/02/good-for-wall-street-bad-for-us.html  Dear Compatriots, One year ago today, Bernie Sanders shocked the political establishment by finishing in a virtual tie in the Io... 

LET'S SAVE GLOBALIZED CAPITALISM - AND INCORPORATE THE PROLETARIAT INTO SOCIETY - Davos 2017


Salvar o CAPITALISMO, por meio do "Capitalismo Policiado" pelo Estado e não por meio do Mercado. Vide a Câmara de Orçamento e Gerenciamento - do Regime Societocrático Republicano na sua Organização Conjuntural e Estrutural, para fazer frente às mínimas Corrupções e o Bem Estar Social e Moral da População Brasileira. Procurem no item Regime o que aqui está sendo abordado. NOVAS IDEIAS  http://societocratic-political-regime.blogspot.com.br/2013/09/os-grandes-objetivos-da-sccbesme.html
Text adaptation - Appeal to Conservatives, from  August Comte with the Contemporary Realities.
Solicitation from Progressives Proletarians to

VENEZUELA

US CRISIS
The immorality in a society has more destructive power than an atomic bomb. It is slow, gradual, sneaky and irreversible.
The US will internally self-destruct.
President Trump should be worrying about its problems because the American Society's “Positive Moral Entropy” is approaching zero, where there will be a "Great Black Hole" that will swallow them up for misery and poverty - Civil war. 
http://palacazgrandesartigos.blogspot.com.br/2016/01/ii-country-perplex-with-itself-em.html


Comissão de finanças e tributação
Por uma política econômica inclusiva
Não basta o combate à corrupção! É preciso rever o modelo econômico que vivemos. Aliás, com tanta investigação, a Lava Jato ainda não chegou aos bancos, ao coração do sistema.
Ivan Valente, na Comissão de Finanças e Tributação, propõe quebrar o tabu e questionar um modelo que concentra a renda às custa do trabalhador. Em vez de privilegiar os altos juros aos bancos, é preciso inverter prioridades nos investimentos.
 https://www.facebook.com/IvanValentePSOL/videos/1707663779278497/


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DA ESTABILIDADE do' EQUILÍBRIO ECONÔMICO
Pierre Laffitte - a Revista Ocidental - 1892 - tomo 6, No. 4, pag. 35 a 74 - Paris – França
ORDEM E PROGRESSO

 O trabalho que publico hoje contem, como novo desenvolvimento, na sua maioria, do discurso que pronunciei em Paris (10, rue Monsieur- le -Prince), na reunião positivista, do 5 de Setembro de 1867, comemorativo da morte Auguste Conde (1).
Tem por objetivo chamar a atenção do público sobre a necessidade, tanto ao ponto de vista social como ao ponto de vista industrial, da conservação e da estabilidade nos fenômenos econômicos. A insuficiência da economia política para dirigir a ordem industrial, os perigos crescentes desta doutrina absoluta são tão evidentes, que era realmente urgente aplicar a ciência social à uma apreciação mais conveniente da atividade industrial, para fornecer à esta atividade uma melhor direção. A ciência social não pode ser, com efeito, um simples jogo acadêmico: deve iluminar a prática e mostrá-la pela sua principal eficácia; para além de suas aplicações,  são a melhores verificações das concepções da ciência abstrata, verificações que serve  sua volta alterar adoções demasiado imperfeitas.

Sei quanto devo chocar os prejuízos que reinam e triunfando chamando hoje uma atenção preponderante sobre a importância da estabilidade na ordem económica; (1) Veja a Política postulada de Semerie em 1872, mas, a esse respeito, a ciência deve apenas ter punido aprovação  os prejuízos.

Ela tem por objetivo ver e exprimir a realidade das coisas, e deve dirigir a opinião e não ser dirigida por ela. É aos Estadistas ter em conta as opiniões que reinam; como estas opiniões constituem eletivamente um facto social que a prática não deve desprezar, mas tomar ao contrário em séria consideração. Não deve ser oriunda dos filósofos, devem ver as coisas tais como elas são; a declaração como vêem-no, pondo apenas, na expressão dos seus pensamentos, uma tolerante moderação que se combina muito bem com o restante, com uma inabalável firmeza.

 A ciência social - Sociologia, enfim estabelecida por  Augusto Comte sobre bases positivas, permite doravante ascender à uma apreciação dos fatos e as Leis da ordem industrial mais real e mais completa que a realizada pela Economia Política. Esta última doutrina não pôde ter um valor transitório, doravante completamente extraído; Porque os princípios assim bem estabelecidos pelo Quesnay, Hume, Turgot e Smith, podiam constituir apenas um trabalho admirável, dos demais, mas meramente preparatório esperando, que tal apreciação da ordem industrial, isolado irracionalmente da gradação dos outros fenômenos sociais, que lhes são assim, intimamente conexos.
Podem estas demonstrações e caso concepções novas agir sobre os espíritos de escol e convenientemente preparados ao estudo de tais questões!

É assim que poderá formar-se por último um novo impulso mental que acalme a agitação doentia da indústria ocidental, e substitui-lhe gradualmente por um movimento lentamente progressivo no qual o progresso sempre será subordinado à ordem. Desta forma poderão ser evitadas, ao meio, no entanto, de um fértil desenvolvimento, estas perturbações incessantes assim profundamente desastrosas, para a situação material, sobretudo das massas laboriosas - proletários, e da qual a reação moral é cada dia mais deplorável.  

Em suma, o resultado definitivo do nosso trabalho será estabelecer sobre as bases científicas inabaláveis de novas regras morais sociais. Qualquer grande renovação religiosa ou doutrinária, sempre foi caracterizada na evolução da nossa espécie, pelo estabelecimento de novos deveres. O Positivismo mais completa e a única definitiva, das grandes construções religiosas, não escapa a tal lei, e satisfaz pelo contrário com mais plenitude apenas nenhum relações preparatórias. Vemos, por este simples enunciado, quanto é grande o erro dos que pensam que o estado normal da nossa espécie deve consistir à dar aos homens dos meios, cada vez mais potentes, para gastar e de abusar, libertando-o cada vez mais de qualquer trava e qualquer regra. Nesta maneira conservando o estado social, cada um de nós não é limitado, na independência das suas manifestações, não pelo seu voluntário ajustamento a regras morais demonstradas, mas apenas pelos interesses froissés dos outros homens. Se tais doutrinas pudessem prevalecer, conduziriam a degradação da nossa espécie. Mas, felizmente, não é assim, e mesmo, se quisermos apreender o que, nestas doutrinas perturbadoras, pôde seduzir almas inteligentes, nós constatamos que aquilo tem ao sentimento mal analisado da necessidade de eliminar gradualmente; sem estar a chegar nunca completamente, a intervenção da força meramente material no cumprimento das nossas diversas funções. O Positivismo satisfaz às diversas condições do problema proclamando, de um lado, lassujettissement de cada um de nós. Hà deveres cada vez mais vastos, mas demonstrando também, por outro lado, que sua realização deve tornar-se cada vez mais voluntário, de maneira conciliar assim a subordinação com a dignidade em outros termos; isto significa que cada vez menos governar-nos-emos, à medida que nós governarmos cada vez mais. É lá um tipo ideal que nossos cavalheirescos antepassados detectaram; aceitamos seu programa e poderemos realizá-lo, graças à uma doutrina mais real que os deles, e à uma situação mais favorável. Mas se a conclusão do nosso trabalho deve consistir a formular os novos deveres, que o Positivismo acaba de fazer por último penetrar na ordem industrial, é conveniente, consequentemente, insistir ligeiramente, nesta introdução verdadeira, na teoria científica do dever. A teoria geral do dever tem sido até agora mal interpretada pelas doutrinas teológico-metafísicas. A filosofia, que se tem tornado positiva ou cientifica, pode abordar este grande assunto e por último construir uma teoria realmente positiva.
E, primeiro o que se entende pelo dever?
O dever é a expressão formulada das condições do nosso concurso à existência de um título coletivo (Família, Pátria, Humanidade). Esta definição não é nada mais, que, de acordo com o caráter das verdadeiras definições científicas, que a expressão sistemática da idéia que o bom sentido universal tem em qualquer tempo unido à idéia da palavra dever. É lá um facto experimental e universal da nossa natureza. A ciência, que é o prolongamento do bom sentido universal, tem por objetivo analisar e coordenar este grande fato; esta grande noção, a fim de aceitar o que é necessário e alterar ou aperfeiçoar o que é passível de alteração.

O dever constitui uma função simples e elementar do coração isto é, do sentimento, irredutível em outros elementos, ou é uma função composta resultante do concurso habitual das outras funções simples.

Esta elevada questão, uma das bases de sistematização da moral, deu lugar à diversas soluções, mas que se assemelha neste sentido que fazem do dever uma função simples. Para uns o dever traz-se aos sentimentos simpáticos; para outros é um cenário do sentimento; e, por último, Kant, com efeito, uma função simples, sui generïs.  
Mas estas soluções, qualquer que sejam o eminente valor dos diversos resumos que fundamentalmente, não são não conformes com sã uma análise científica. O dever é uma função composta do cérebro, resultante da convergencia de funções simples, que dão assim lugar à uma resultante ou força única.

O dever resulta, com efeito, do concurso ou convergencia dos sentimentos simpáticos que nos inspiram a devoção à outros seres, sobretudo coletivos, e da inteligência que determina as condições deste concurso. Desta combinação constante de uma tendencia e de uma opinião, resulta cedo no homem; o sentimento do dever como tal, ou a disposição conforme a nossa condução; às condições necessárias das existências coletivas às quais nos unimos. A consciência, a cada época, é para um homem o conjunto das disposições habituais ao cumprimento dos diversos deveres; e remorso não é nada outra coisa que a emoção penosa que resulta na não satisfação de cada um destas disposições distintas. Porque há tantos remorsos distintos que há de deveres elementares. Resulta lá que a noção de dever não é absoluta, mas variável, sem ser arbitrário. Desenvolve-se gradualmente com a evolução da Humanidade, como a história constata de maneira incontestável, que verifica, por outro lado, a natureza composta da noção do dever. Porque se fosse ele sentimento ou inclinação simples da nossa natureza, poderia ser alterado apenas na sua intensidade, não na sua natureza.
Compreende-se dado que os deveres aumentam em número e precisam-se mais com a evolução da Humanidade. Aquilo tem à natureza mesmo da evolução social, onde os relatórios aumentam à medida que a evolução estende-se e consequentemente complica-se. Se os deveres não aumentassem em número e precisão com a extensão da evolução humana, a sociedade ficaria contraditória e dissolver-se-ia.
De um antro lado pode-se dizer também que os deveres em cada sociedade tornam-se, para um indivíduo, ainda mais precisos e mais numerosos que este indivíduo ocupa uma posição mais elevada na hierarquia das funções sociais. O exame de todas as sociedades oferece uma prova evidente, e a teocracia hindu  mostra-nos um exemplo característico fazendo o pária, o homem que não tem deveres.
Na grandeza da civilização humana, o que  diferenciou cada vez mais da existência animal, consistiu precisamente, a se sujeitar aos deveres, ou obrigações cada vez mais precisas, as nossas diversas funções, mesmo pessoais o princípio destas obrigações que resultam que os diversos modos de cumprimento das funções pessoais têm conseqüências que são de modo algum indiferentes aos outros homens. É assim que a nutrição, o instinto sexual, etc. foram sujeitados, e devidos de serem cada vez mais, às obrigações distintas. Estas diversas obrigações, passando do estado, geralmente constituem os prejuízos; o movimento da civilização deve estabelecer um número crescente de prejuízos. Mais quando um ser ocupa um lugar baixo na hierarquia dos seres civilizados, e mais o número dos seus prejuízos é fraco. O selvagem tem apenas, e não o animou do toot; Estes prejuízos, naturalmente, devendo sempre ser susceptível de demonstração. A anarquia atual do Ocidente não deve fazer-nos ilusão a este respeito. O Positivismo, continuando a grande tradição, manifestará o seu advento NC que proclama novos deveres. O grande carácter lido Positivisme, a este respeito, é sujeitar para as primeiras leis, de maneira sistemática, a indústria um conjunto de deveres morais e sociais. Não não que até agora este modo de actividade foi. completação desprovida, mas ie regulamento moral da indústria era pure¬ment indirecto, sem direcção sistemática e regular, mesmo no regime teocrático como tal. O catolicismo mesmo, que é o estado você mais sistemático do tliéologisme, não pôde abordar a moral social como tal, se não está por vagas conselhos de caridade. Mas l `evolução dá à indústria um carácter ao mesmo tempo cívico e moral: tal é o grande objectivo que Positivisme quer atingir. Formular os deveres que resultam desta grande transformação na concepção da vida industrial, tal será a conclusão principal do nosso trabalho,

PRIMEIRA PARTE
Vista geral da situação económica atual do Ocidente.

O Ocidente anda, com uma rapidez crescente e uma febril excitação, para um predomínio absoluto da atividade industrial. Mas este regime novo substitui-se ao regime antigo, sem direção, sem coordenação qualquer. Resulta que o desenvolvimento contínuo desta industrialização sem controle ameno de inevitáveis excessos que ameaçam alterar profundamente o organismo social e conduzir finalmente, no tipo humano, real uma degradação mental e moral, que cedo comprometeria mesmo estes progressos materiais dos quais somos assim exclusivos e assim cegamente orgulhosos.

AB. Na segunda metade do século XX e ao momento decisivo para o século XXI, a degradação ainda cresceu pela subjugação da industrialização aos interesses financeiros. A grande fraude está ligada à manipulação do dinheiro, incluindo quantidades inimagináveis de dinheiro eletrônico.

 A atividade guerreira é espontaneamente social, como o sentimento teológico é espontaneamente geral: porque qualquer guerra exige necessariamente um concurso, cujas condições são facilmente apreciáveis para todos; esperado que cada um torna-se imediatamente razão dos perigos pessoais e coletivos que apresentam uma violação, mesmo passageira, de tal concurso, tão é; sobretudo a guerra que fundou as cidades e as pátrias, que construiu, por último, a vida social caracterizada pela solidariedade dos contemporâneos, e, sobretudo também, pela continuidade das gerações; a guerra era o privilégio exclusivo dos homens livres. Fez cidadãos.
A indústria, pelo contrário, individual ao início, e necessariamente analítica, não pôde tomar ainda um caráter ao mesmo tempo sintético nem social, apesar da longa evolução já realizada. É apenas  os nossos dias que Positivismo tem podido por último conceber systématisation industrial, há o ponto de vista social que lhe foi jusqu' aqui estrangeira, e esta grande transformação no carácter da actividade prática, constitui uma mais das profundas evoluções que possa realizar o nosso espècie. Assim, o carácter originalmente servil da indústria conserva-se hoje em dia de maneira evidente, e com imensos perigos actuais. Este carácter aparece apenas demasiado mais potentes nos industriais como no mais modesta prolétaires, excepto eminentes mas pouco numerosas excepções. Vemos, com efeito, os proprietários de imensos capitais admitir, corrente e sistematicamente, à maneira dos escravos antigos, que o trabalho indus¬triel tem apenas um objectivo meramente pessoal. Emanados uma classifica originalmente servil, afastam mesmo com vivacidade qualquer tentativa de dar à riqueza um carácter social e cívico. Similares sentimentos tornam esta classe habitualmente também incapaz que indigne de participar no governo geral, se não é de maneira subalterna. E, com efeito, para além de alguns representantes das antigas classes aristocratiques, o governo pertence essencialmente à esta parte da burguesia devotada às profissões precisamente qualificadas de liberais. Deve-se por conseguinte considerar a tentativa saint-simonienne de dar o poder aos industriais não regenerados, como uma teoria perigosa e degradando. Porque se pudesse realizar-se, confiaria a direção à homens realmente indignos, dado que governariam antes de antemão ter sido criados da fila de escravos ao de cidadãos, antes de ter tomado os costumes e os hábitos convenientes às funções  superiores.

 AB. O que dizer de um homem como o atual presidente do Brasil (2005)! No entanto, os seus dois antecessores são não menos méprisables, e vêm de meios considerados mais elevados em relação ao Sr. Lula.

 O perigo de tal teoria era ainda maior que continha intrinsecamente uma parte considerável de verdade, anunciando o predomínio final do regime industrial. , Por estas diversas razões, contribuiu consideravelmente para tornar mais desastrosa a situação atual.

 A liberação total dos trabalhadores durante o meio - idade, liberação que foi a condição fundamental dos progressos especiais da indústria, por conseguinte produziu a situação atual onde todos os elementos da nova ordem são preparados, mas de modo algum são sistematizados. É este systématisation que Positivisme vem trazer-lhes.

 A partir do século XVIII, o predomínio industrial era bastante grande para chamar, sobre esta ordem de fenômenos, a atenção dos espíritos filosóficos; por outro lado, a evolução científica era avançada bastante de modo que ou possa pelo menos tentar esboçar, sobre este assunto, uma teoria realmente positiva. Esta situação deu lugar à uma série de trabalhos teóricos que realizaram uma análise científica dos fenômenos industriais. Esta apreciação científica, extremamente notável, embora muito insuficiente, deveu-se às meditações de Quesnay, de Turgot, de Hume, de Adam Smith, e tem recebido o nome de economia política, muito viciosa consolidação. Porque finalmente tem sido constituída num isolamento irracional da ciência social - Sociologia, cujos deve ser apenas um capítulo. Cultivado por espíritos mais literários que científicos e não sujeitos a uma conveniente preparação, serve demasiado hoje para justificar a manutenção indefinida pela anarquia económica. A ciência social positiva completa pode e deve por último dar, à tais trabalhos, um impulso fértil ao mesmo tempo teórico e prático; porque aperfeiçoamos a teoria apenas a fim de melhor iluminar mais elevada a prática social, onde se troilve, de resto, mais conveniente a verificação experimental das meditações meramente científicas. Mas, antes de ir mais adiante, devo resumir filosoficamente os resultados desta elaboração dos grandes pensadores do Século XVIII, porque poderei assim definir cientificamente a situação a este respeito, de maneira a constatar as necessidades, e a deduzir um conjunto de deveres que, livre e gradualmente adotados, possam remediar aos inconvenientes atuais, e preparar uma ordem mais normal.

II - Da divisão do trabalho.

Considerando o conjunto da vida industrial, viu-se cedo que descansava essencialmente sobre a divisão trabalho, ou seja sobre a decomposição do trabalho industrial em funções realmente distintos e realizados por pessoas diferentes. Este princípio está, do resto, apenas um caso específico do princípio geral previsto por Aristóteles e constituído por Augusto Comte, que percebeu uma das bases da estática social (1).

A. Smith, sobretudo insistiu nesta consideração, implicitamente admitida pelos seus antecessores Hume e Turgot, que eram, dos demais, pensadores de uma ordem mais elevada.

O incomparável Aristóteles descobriu, com efeito, o caráter essencial de qualquer organização coletiva, quando fez consistir a separação da divisão dos serviços e combinação dos esforços. Concebe-se mal que os economistas modernos ousaram atribuir-se esta luminosa concepção, quando seu empirismo metafísico reduziu-o simples a uma dé¬composition industrial que o príncipe dos filósofos tivesse desprezado. No seu estado inicial, teve realmente toda a extensão que exigia o seu uso sistemático. Mas podia suficientemente fundar a verdadeira teoria da ordem apenas quando o conjunto da evolução humana teria indicado bastante a natureza e a classificação das principais forças sociais. Esta condição necessária preenchida aqui, o génio dl' Aristote douc preparou-me a base normal de tal construção. “Auguste Conde, Política Positiva, volume ele, p. 281. Longamente tem dissertado-se sobre tal assunto, mesmo de maneira frequentemente meramente literária e déclamatoire, mostrando satieté a utilidade industrial da divisão do trabalho, sem estar a insistir nos seus inconvenientes doravante tão graves. Porque por esta divisão exagerada e sem contrapesos, forma-se hábeis uns produtores, mas cessando fazer homens. No entanto, tal análise científica, cerca de imperfeita que seja, e mesma cerca de perigosa que tornou-se pela sua irrationnel isolamento, era estritamente necessárias. Também, nulo espírito pensativo pode agora recusar admitir este théorème a vida industrial muito inteira é fundado sobre a divisão do trabalho ou sobre a decomposição em funções econômicos, executados por agentes distintos.

Esta decomposição estendeu-se gradualmente e consolidou, e deu lugar, em todos os países, às funções diversas, e que são, os dias um em relação aos outros, nas das relações necessárias.  A  consideração das relações das diversas funções econômicas entre elas é um complemento lógico do princípio da divisão do trabalho. Mas antes mesmo que este teorema seja analisado suficientemente por Smith, tinha sido admitido implicitamente pelo grande Hume (1), e tinha fornecido à este a descoberta de um princípio capital, logicamente subordinado ao primeiro,

Este princípio, que deve-se designar sob o nome théorème de Hume, consiste basicamente em: “Os industriais dividem-se necessariamente em agricultores e fabricantes. Os primeiros constituem a base necessária de toda a ordem económica, fornecendo os alimentos e as matérias primas, que os outros transformam e transportam "

 1” Discurso Político, traduzido do inglês, 1754. Do discurso primeiro do comércio.

Esta decomposição binária da hierarquia industrial conduziu seguidamente Hume a este princípio: “Todas as classes sociais vivem do excesso da produção das classes agrícolas sobre seu consumo. É este excesso que permite a existência das outras funções econômicas, e dos antros das funções sociais quaisquer. É da quota deste excesso que dependem a vida social plena e de todos os progressos da civilização. Porque este excesso único permite a existência das classes teóricas, fonte de qualquer evolução. Esta concepção foi entrevista também e desenvolvida pelos fisiocratas, e conduziu-o também à uma decomposição binária da hierarquia industrial, mas sob uma forma menos satisfatória que na decomposição devida à Hume. Eles decompunham, com efeito, a hierarquia social em agricultores e assalariados; os assalariados, contendo todas as funções, desde os reis até aos sapateiros, concebidos uns e outros, como, aves e alimentados pela classe agrícola, única realmente produtiva.

 AB. Este princípio do reacionário Hume, adotado pelo não meio fisiocrata reacionário está demasiado primário. De resto, os agricultores adquirem também bens produzidos pela indústria, incluindo suas máquinas, tratores, etc.

 Hume não formula pontos de princípios com a precisão científica, único nós pode haver, mas résuite muito claramente, para qualquer espírito filosófico, de uma penetrante análise. Do resto, Hume apreciou a reação tão capital da classe transformadora (transformadores, comerciais e bancários) sobre a classe agrícola propriamente dita, baseia desta todo o resto, ação e reação dos dois grandes elementos da hierarquia industrial que constituem a ordem económica.

 No entanto, para além demasiado de uma imperfeita formulação, que completamos hoje, Hume não decompôs suficientemente e seguidamente a classe transformadora nos seus três elementos transformadores, comerciais, bancários e industriais. Mas este profundo gênio sentia melhor que os grandes pensadores, seus contemporâneos, a impossibilidade, verdadeira de uma teoria positiva da vida industrial, da qual compreendia demasiado, embora confusamente, a relação necessária com a fundação da ciência social – Sociologia Positiva. Também sabiamente limitou-se à ensaios, quando explode a penetração desta elevada inteligência. Pode-se, num outro tipo, compará-lo com Diderot “os dois compreendendo muito bem a criação da Sociologia e a Moral era prematura, e que era necessário limitar-se à ensaios preparatórios (1).

Augusto Comte primeiramente deu uma concepção positiva do conjunto da vida económica concebendo que as diversas funções distintas da ordem industrial; Agricultura, Manufatura, Comércio e Banco, coordenam-se numa hierarquia natural, e que a dependência espontânea destas diversas funções; um em relação aos outros é regulado pelo princípio de qualquer classificação positiva. Além disso, demonstrou rigorosamente que cada uma estas funções industriais distintas apresentava necessariamente a decomposição de empresários e de trabalhadores. Primeira vez por último a ordem industrial pôde ser concebida como um todo sem serem separadas nem isoladas da vida social plena. Assim baseou-se verdadeira uma ciência social transparente, para dirigir a prática, cuja fecundidade crescente contrastará com as insuficientes pretensões da economia política, como ciência, que devido ao seu irracional isolamento e a sua cultura literária, não oferece progresso realmente capital, desde os engenhosos resumos de François Quesnay (1694 – 1774), David Hume (1711 – 1776), Anne-Robert-Jacques Turgot ( 1727 – 1781) e Adam Smith (1723 – 1790).


III. Do equilíbrio econômico espontâneo.

Mas esta decomposição, mesmo concebendo-o como uma análise meramente preliminar da vida industrial em funções econômicas distintas e ligadas entre elas, permanecia uma teoria profundamente imperfeito, enquanto não se tivesse apreciado suficientemente as condições de acordo com as quais concorrem estas diversas funções. Numa palavra, o esboço preliminar de uma teoria positiva da vida industrial exigia demonstrar que as diversas funções econômicas concorrem entre elas, de maneira a chegar a um equilíbrio natural e formar uma ordem espontânea. Ascendeu-se apenas por graus teorema tão capital; e mesmo a sua formulação definitiva pertence ao Positivismo, porque este teorema foi admitido mais implicitamente primeiro que explicitamente. Mas, no entanto, resulta dos trabalhos dos grandes economistas do século XVIII, e sobre tudo se apercebe nas tuas concepções devidas ao gênio sintético de Quesnay. Hume demonstrou primeiro que, não obstante, que todos os obstáculos artificiais quaisquer, tendiam sempre a estabelecer-se um nível monetário. Porque, de acordo com ele, apesar dos obstáculos artificiais da política, o dinheiro permanece sempre, à extremidade em certo tempo, num relatório determinado com o desenvolvimento agrícola e transformador da população. Há por conseguinte, quanto ao papel da moeda, um equilíbrio ou uma ordem natural económica, que tende sempre a estabelecer-se, apesar dos obstáculos artificiais que opõe-lhe-se. Os economistas franceses estabeleceram tal teorema, quanto ao trigo; fizeram ver que tendiam sempre a estabelecer-se, entre a produção e a distribuição do trigo, e as outras funções econômicas, um equilíbrio ou ordem natural que era necessário bem guardar-se de contrariar, sob penalidade maiores de perigos. “O valor venal é devido aos fornecimentos dos rendimentos, do valor dos salários da população e que são vinculados entre si, por uma dependência recíproca, e põem-se equilibrado, de acordo com uma proporção natural, e esta proporção se mantém sempre quando o comércio e a concorrência são inteiramente livres”.
            “O acontecimento é evidente na teoria; porque não é aleatório que os preços das coisas são fixadas; esta fixação é um efeito necessário do balanço que há entre cada necessidade dos homens e a totalidade das suas necessidades; entre as suas necessidades e meios de satisfazer-lo; é necessário efetivamente que o homem que trabalha, ganha a sua subsistência, dado que é o único motivo que o compromete a trabalhar; é necessário efetivamente que o que o faz trabalhar dá-lhe esta subsistência e compra, por este meio, do trabalho do salário, dado que sem este trabalho não poderia nem ter retornado, nem de gozar” - (Turgot, Cartas ao L'abbé Joseph Marie Terray ( 1715 – 1778).

 Pode-se ver este assunto capital das idéias de Quesnay e de Turgot claramente exposto por Condorcet (I).
Do Comércio do Trigo, por Condorcet.

 Esta noção de uma ordem natural económica, basicamente, era compreendida muito implicitamente na concepção do quadro econômico; e Negociante de panos do Rio, que pertencia tal escola, pôde escrever o seu livro: Da ordem natural e essencial das sociedades humanas, cujo título é realmente decisivo.

De modo que, por estas análises sucessivas, os economistas puderam chegar a esta concepção fundamental, resultado implícito dos seus trabalhos: as diversas funções econômicas, necessariamente distintas, abandonados a elas mesmas tendem a certo equilíbrio e ordem espontânea ou natural.

Do resto, estes famosos pensadores faziam apenas demonstrar, na ordem económica, a subjugação dos fenômenos sociais à naturais de semelhança e sucessão. Os seus trabalhos concorriam assim, com as meditações superiores de Giovanni Battista Vico (1668 – 1744) e Charles-Louis de Secondat, baron de La Brède et de Montesquieu (1689 – 1755) para preparar as bases de uma ciência realmente positiva, das quais a fundação definitiva, por Augusto Comte, devia constituir a obra mental característica do décimo nono século. Apesar da insuficiência das suas teorias, estes famosos pensadores puderam néanmois a prática admiravelmente de servir o social, porque, sob o impulso dos nobres sentimentos, puderam aplicar um esboço sem dúvida, mas um esboço realmente científico e positivo.

SEGUNDA PARTE
DA RELAÇÃO DO ABSTRATO AO CONCRETO OU
DA
TEORIA À PRÁTICA,
 Na ORDEM ECONÓMICA.

 I) Perigos da consideração exclusiva e absoluta da ordem económica.

 Pode-se, por conseguinte dizer que o resultado geral que se liberta dos trabalhos dos grandes economistas do século XVIII, onde temos hoje a indefinida repetição, reduz-se, como acabamos de vê-lo, no seguinte teorema: Estabelece-se, à extremidade de certo tempo, e espontaneamente, entre as diversas funções distintas da atividade industrial, um equilíbrio que constitui a ordem natural económica.

Nenhum economista, ao meu conhecimento pelo menos, formulou tal teorema geral: mas ele dégrage nettemente e facilmente dos trabalhos de Quesnay, Turgot, Hume e Adam Smith. Mas se, proclamando tal proposta, estes famosos filósofos tiraram uma crítica negativa, embora útil demasiado absoluta, do regime antigo, e também das conseqüências práticas de uma imensa utilidade, o mérito destas aplicações, teve muito que ser corrigido, sob a influência da sua própria grandeza e de sua situação, os perigos desta proposta considerada demasiada exclusiva.

Porque, não se deve esquecê-lo, que estes pensadores eram profundamente ligados ao movimento de regeneração do Século XVIII, e evitavam como filósofos, certos perigos das doutrinas meramente econômicas. Atrasado, mais não foi assim. Os seus sucessores, se se pode dar-lhes este nome, se tornaram de puros economistas, e então estoiraram mais da insuficiência e suposta  inconvenientes de uma ciência económica distinta da ciência social.

Devo remontar aqui à fonte íntima e científica das lacunas e dos perigos da economia política considerada uma ciência distinta, cultivada independentemente da constante consideração dos outros fenômenos sociais. Esta será uma análise difícil e delicada, mas absolutamente indispensável. A insuficiência do teorema fundamental da economia política, concebido como que deve dirigir a prática, tem que é théorème statique sociel nas quais faz-se abstracção do tempo; o que é necessário, indispensável, ao ponto de vista científico, mas na condição de souber-se este ele faz-se, e que reintroduza-se o elemento afastado, quando quer-se abordar a realidade e a aplicação.

 Explico-me. Na estática propriamente dita onde estudamos as condições gerais de acordo com as quais diversas forças distintas constituem um equilíbrio. A consideração do tempo, por conseguinte é necessariamente eliminado.

 Em dinâmica, pelo contrário, onde se estuda o movimento, a consideração de uma nova variável, o tempo, entra necessariamente, dado que a deslocação de um corpo tem sempre certa duração. Então emerge o estudo necessário das condições de acordo com as quais o equilíbrio subsiste durante toda a duração do movimento. Ora, estas considerações, emanadas da mecânica racional, são aplicáveis à Sociologia Positiva, na qual se deve considerar o estático, que estuda as condições de ordem e a dinâmica que estuda a do movimento, e as leis de acordo com as quais a ordem persiste durante o movimento. Ora, os economistas estabeleceram um teorema de estática social, nomeadamente: a existência, à extremidade de certo tempo, de um equilíbrio espontâneo das diversas funções econômicas entre elas; mas assim conceberam este equilíbrio de maneira absoluta, sem estar a preocupar-se das condições de evolução, e sem mesma estar a prever as leis de acordo com as quais o equilíbrio econômico varia às diversas épocas, estendendo para certo limite ideal que, basicamente, nunca será atingido. E é em nome deste limite ideal que pretenderam dirigir a pratica. Há, por conseguinte, apesar de importante mas de uma momentânea utilidade, uma insuficiência crescente e dos perigos crescentes também. Esta insuficiência e estes perigos são de natureza análoga aos que oferecemos, em mecânica, os raciocínios incompletos que, não tendo tenha que estudos statique, são conduzidos de prosseguir a realização do movimento perpétuo.

Uma segunda fonte de erro, é que, mesmos permanecendo simples ao ponto de vista estático ou de equilíbrio, os economistas estão ainda incompletos, consequentemente constantemente expostos à ilusão, com teoremas demasiado abstratos, quando querem abordar a prática ou iluminá-lo dos seus conselhos.

Com efeito, o equilíbrio espontâneo entre as diversas forças econômicas não existe ele - mesmo, como elemento de um equilíbrio mais geral, do equilíbrio natural de todas as diversas forças sociais quaisquer. Sem dúvida pode-se, e deve-se mesmo considerar o equilíbrio econômico nele mesmo, mas é na condição de souber-se que faz-se; e sobretudo à condição de bem saber; e lógica de efetivamente compreender que considerando o equilíbrio econômico nele - mesmo, emprega-se um simples artifício lógico de indispensável para melhor estudar, mas meramente transitório, e necessário para ascender finalmente à consideração, única real, de equilíbrio social nele mesmo. Concebe-se a ilusão profunda que deve resultar deste oubli para os economistas ao ponto de vista teórico, mas se compreendem melhor ainda quanto devem ser perigosos, para os práticos, os conselhos emanados de uma teoria tão insuficiente. É nesta abstração, concebido pelos economistas metafísicos como uma realidade, que é a fonte íntima destas desastrosas concepções aonde se vem considerar a vida económica nela mesmo, fora de qualquer moral geral e qualquer civismo, exceto, desde alguns tempos, de insignificantes declarações morais, habitualmente colocadas nos prefácios, sem nenhuma influência apreciável sobre as concepções delas - mesmas. Mas as considerações que acabo de indicar são apenas um caso específico de uma teoria geral, nomeadamente a da relação do abstrato ao concreto, ou, em outros termos, da relação da teoria, necessariamente abstrata, à prática, necessariamente concreta. Vou sumariamente apreciar esta elevada e difícil teoria, e deduzirei aplicações mais precisas ao caso da economia política.

II. Teoria geral da relação do abstrato ao concreto ou a avaliação da teoria à prática.

A ciência como tal estuda as leis dos diversos fenômenos distintos; é, por conseguinte necessariamente abstrata, dado que estuda cada fenômeno, considerada que têm de comum, todos os corpos diferentes que o manifestam. Assim, a geometria estuda as leis da extensão apreciada por nela - mesma, independentemente de cada corpo em especial. A mecânica expõe as leis gerais do movimento como elas são aplicáveis a todos os movimentos quaisquer, e não a tal ou tal corpo, em movimento.  A física e a química apresentam-nos o mesmo caráter.

A Biologia e a Sociologia retornam mais ele mais no mesmo caso, desde já definitivamente têm-se tornado ciências positivas.

Consequentemente, mesmo com seu caráter abstrato, a ciência é geral, porque estudam as condições que se reencontram todos os casos específicos quaisquer. Eis a sua imensa vantagem que favorece, mas é também o seu grave perigo. Porque na hora, quer passar diretamente da ciência abstrata à prática; é se expor à ilusão, devido à eliminação, necessária ao ponto de vista científico, de certos elementos, que têm, contudo sobre o resultado efetivo, uma influência decisiva. Deve dizer-se para aquilo que a semente não tenha uma utilidade prática, e que a sua utilidade seja meramente filosófica? Não é nada; é necessário explicar aqui com precisão onde reside a fonte fundamental da utilidade prática das ciências abstratas.

As leis abstratas dos diversos fenômenos têm imensa uma utilidade prática como a experiência o constata suficientemente. Porque o potente desenvolvimento que recebeu a indústria ocidental, desde, sobretudo um século, tem a aplicação que se fizeram ciências abstratas (mecânico, física e química). Uma comparação histórica tornará isto extremamente sensível. É suficiente, com efeito, comparar a indústria essencialmente concreta e empírica da China com a indústria, à base abstrata, do Ocidente. A população chinesa é também ativa, tão econômica, tão industrializada que as populações ocidentais, e, no entanto estas chegaram à ordem físico-química, graças às ciências abstratas correspondentes, a imensos resultados dos quais a China não oferece mesma o esboço. Citaremos, por exemplo, a máquina a vapor, as aplicações da eletricidade, etc., etc. a China reencontra a igualdade, ou mesmo às vezes a superioridade, apenas nas indústrias, como a horticultura, onde ( naquela época) a intervenção da ciência não pôde ainda convenientemente ser organizada. O fenômeno está, por conseguinte incontestável e limpo a golpear qualquer observador judicioso.
Mas esta explicação, até agora demasiado ignorada, deste grande fato, que era necessário indicar.
 A utilidade prática da ciência abstrata tem duas condições que são necessárias sumariamente ser apreciadas.

 A estréia consiste a permitir o exame dos casos possíveis, fora dos que apresentemos a observação imediata da realidade. De lá uma imensa base de ação modificadora, e a possibilidade de chegar a constituir, numa infinidade de casos, uma ordem artificial infinitamente superior, para nós, à ordem natural, e precisamente ela apoiando-nos sobre as leis naturais dos fenômenos. Pôde-se assim, graças ao conhecimento abstrato das leis da mecânica e a física, construir uma potência a motor que as leis dos fenômenos geométricos permitiram-nos aplicar aos todos os casos. Porque, lorsquela físico teve permnis, pela intervenção do vapor, de produzir um movimento, vai e vem; à teoria abstrata da transformação dos movimentos permitiu deduzir com uma precisão matemática qualquer espécie de movimentos, qualquer que ele seja. Tomem outro exemplo para tornar mais sensível esta explicação. O homem tinha constatado, no início de qualquer civilização, que certos corpos flutuam espontaneamente, enquanto outros são privados desta propriedade. Este duplo feito era exprimido empiricamente distinguindo os corpos ligeiros e pesados. Mas, quando Arquimedes encontrou o princípio que explica as condições de qualquer flutuação, a distinção empírica desapareceu, e, graças ao princípio científico, pôde-se conceber a possibilidade de fazer flutuar os corpos quaisquer, e mesmo ulteriormente, a possibilidade da flutuação aérea.

 Mas se a ciência abstrata permite conceber uma infinidade de casos possíveis de modificabilidade, que o empirismo não revelou, permite também, por uma propriedade complementar, limitar nossos ensaios em limites determinados. Porque, graças ao conhecimento das leis científicas dos diversos fenômenos, podemos eliminar diretamente todas as tentativas de ação prática que violariam quaisquer destas leis.

 É assim que as aplicações das ciências, por toda a parte onde podem ser feitas, tornam-a possível combinação que eles teriam criado impraticáveis entre a audácia e a prudência.

Se a ciência torna praticáveis aplicações que mais audacioso rêveur não ousou conceber, por um privilégio não menos certo, ela introduz a regularidade no domínio das quimeras. É assim que, em todas as  indústrias onde as ciências abstratas puderam ser aplicadas, os ocidentais mostraram, e mostrarão cada vez mais a combinação esta mais elevada audácia nas empresas, com uma grande sabedoria para a eliminação das puras utopias.

 Na ordem social e moral onde a abstração foi, Ocidentalmente, introduzida, mas seus caracteres suficientemente científicos vêm uma audácia dentreprises próprios aos Europeus, mas sem estar a conduzir a uma conveniente sistematização da prática política. Isto nos conduz assim conservar, paralelamente às diversas ciências abstratas, a uma série de artes correspondentes, essencialmente relativas aos fenômenos que estas ciências estudam. Não se deve no entanto esquecer que, se uma arte tem especialmente por destino essencial a modificação de certa ordem de fenômenos, néan¬moins é obrigado ter em conta, a reação dos outro; assim é conduzido-se à dupla série seguinte:

                        Ciências                         Artes (Do Bom e do Bem).              
                       Geometria                          Artes geométricas.
Mecânica                           Artes mecânicas.
Astronomia                         Artes astronômicas.
Física                                 Artes físicas.
Química                              Artes químicas.
Biologia                              Artes biológicas.
Sociologia                           Artes Políticas
Moral Teórica                      Moral Prática ou Educação/Medicina, Deveres/direito.

Mas então se apresenta uma imensa pergunta que o empirismo antigo não tivesse podido mesmo prever: a passagem do abstrato ao concreto, ou na linguagem mais científica, a passagem da teoria à prática.
Uma Arte qualquer pode receber a constituição moral apenas vinculando-se à uma ciência correspondente; é assim que a arte pode adquirir o grau de racionalidade da qual é susceptível, e é assim ainda que chegaremos todas as nas ordens de fenômenos, sobretudo sociais, à esta potência modificatriz ao mesmo tempo audaciosa e sábia, que já temos atingido a um grau característico na ordem cosmológica ( Matemática até a química).

 Certamente, nós não iremos esboçar aqui esta vasta teoria, mas demonstraremos a concepção única do seu conjunto, que nos lançará uma grande luz sobre uma única pergunta após examinarmos neste momento, que é a seguinte:

Pode ser a aplicação da economia política, concebida como ciência abstrata, à arte política?

III) Aplicação da teoria geral da relação de fatos abstratos ao concreto, ou caso do estudo da ordem econômica.

A economia política é uma ciência abstrata, mas uma ciência abstrata incompleta, e consequentemente insuficiente, devido ao caráter absoluto que ainda conservou, e que lhe dá um carimbo metafísico, apesar de bonitas análises especiais. Por outro lado, as educações comuns exclusivamente de literários, dos que a cultivam no século XIX, agravou consideravelmente os inconvenientes da sua primitiva constituição irracional.

(AB. Aquilo não se tornou melhor, posterior mathematisé as exposições de economia.)

Também vêem atualmente a economia política evoluindo cada vez mais absoluta; no momento em que seria necessário que ela ficasse mais relativa. Vou aplicar, de maneira mais especial, estas considerações algumas das concepções mais fundamentais da economia política. Os economistas justificam qualquer nova mudança, e afastam as queixas frequentemente tão legítimas dos que sofrem, pretendendo que à extremidade de certo tempo estabeleça um equilíbrio econômico mais favorável, que o precedente de ordem social, e mesmo finalmente mais vantajosas à classe originalmente lesada. Todos conhecem os lugares comuns literários sobre o número de trabalhadores de tipografia comparado aos copistas.
Mas admitindo que aquilo seja teoricamente verdadeiro, como este o foi, com efeito, bem frequentemente, não é mais verdadeiro que na prática o tempo é um elemento capital e do qual é de modo algum autorizado fazer abstração. Remediar às desgraças que provoca sobretudo hoje em dia, qualquer grande modificação econômica, pela perspectiva da felicidade ulterior dos nossos sucessores, constitui uma solução irrisória, que julga a ciência onde emana.

Uma apreciação análoga é aplicável ao famoso princípio da oferta e a procura, que é basicamente apenas uma transformação especial do princípio do equilíbrio econômico espontâneo.
Porque este princípio retorna basicamente dizer: que se estabelece necessariamente um equilíbrio, à extremidade de certo tempo, entre as diversas funções econômicas, dado que qualquer função económica conduz finalmente a uma troca. Ora, dizer que não há nada a fazer que deixá-lo agir este princípio sem nunca estar a intervir, é declarar que nunca devemos aperfeiçoar a ordem natural; o que constitui mais uma completa confissão de insuficiência, que uma ciência possa fazer. Este princípio cobre mesmo um caráter finalmente odioso, quando se pretende servir-se exclusivamente para regular as relações entre os empresários e os trabalhadores. Porque se chega então a reduzir os homens à simples materiais, e a justificar o industrialismo mais abjeto.

Um terceiro princípio da economia política, que é tão apenas uma outra forma teórica do equilíbrio econômico espontâneo, é a famosa teoria do comércio livre, da qual devemos dizer algumas palavras devido ao abuso singular que se feze.

 Este comércio livre consiste, basicamente, a estender às populações diversas o princípio da divisão do trabalho. Ele admite, desta maneira, que cada população será aplicada produzir o que convém melhor; todos os à sua situação, e que seguidamente estabelecer-se-á espontaneamente o melhor equilíbrio econômico possível entre as diversas populações entregues à funções distintas celte maneira; a Humanidade é concebida como um todo, como formado de um todo, que exerce sobre o planeta uma ação sistemática para a melhor satisfação das nossas necessidades.
Esta concepção é extremamente notável ao ponto de vista abstrato, e constitui uma larga visão, embora imperfeita, do limite para o qual devemos estender. Mas, caso se deseje  proceder imediatamente, de acordo com esta via absoluta e imperfeita, à realização prática, às conseqüências mais desastrosas faz-se surgir imediatamente à insuficiência profunda da economia política.
1º  - Faz-se assim abstração das diversidades nacionais atuais, de modo que a aplicação deste princípio, pretendido humanitário, torna-se terrível. Aí está, por exemplo, o caso da Índia  (O Sistema de Castas da Índia é uma divisão social importante na sociedade Hindu, não apenas na Índia, mas no Nepal e noutros países e populações de religião Hindu.)onde cada um é  unido à sua profissão por princípios religiosos absolutos. Põem, por conseguinte de infelizes, que suas convicções vinculam aos seus ofícios, em concorrência imediata com as potentes máquinas ocidentais? Também, o caso da Índia presente uma das situações onde o famoso princípio do comércio livre é mais ele defeito, e é talvez aqui que a prostituição da palavra progresso, para justificar a exploração de indignos bandidos do comércio foi odiosa. Poderia, a um menor grau, aplicar estas considerações ao caso da China e o Japão, e mesmo ao Ocidente, apesar de pompeuses déclamations literários que ressasse incessantemente sobre tal assunto. Vê-se por conseguinte que negligenciando, brutal pela aplicação do comércio livre, a desigualdade développeinent das diversas sociedades do planeta, ele chega-se a produzir uma desordem tremenda. há apenas o que se consola de todo, pela imensidade dos números dos negócios económicos, que pode assim tomar o seu partido dos sofrimentos impostos às massas humanas por estas perigosas especulações abstratas.
 2º -- O desenvolvimento do comércio livre, sobretudo imposto pelo Ocidente ao Oriente, conduzido à estas fortunas ao mesmo tempo numerosas e potentes que, adquiridos fora de qualquer consideração e de qualquer de moralidade, tornam a riqueza odiosa e méprisable.

 3º -- Por último, esta consideração exclusiva de um equilíbrio econômico universal, sem a consideração de uma preliminar renovação religiosa universal, suprime o civismo, base eterna de qualquer existência social, e a moralidade, coroação final do estado normal,

Acabo assim, nestas diversas concepções fundamentais da economia política, de indicar a fonte das ilusões que têm à constituição incompleta e metafísica desta pretendida ciência.
Do resto quando, ao século passado( século XVIII), emergiram estas concepções então tão novas e tão úteis, e que desempenharam um papel tão eficaz, doravante esgotada, uma viva discussão assinalou alguns dos principais inconvenientes destas doutrinas econômicas. Esta discussão, demasiada esquecida e demasiado mal julgada, pode que mainte¬nant ser apreciadas convenientemente do ponto de vista elevado onde colocamo-nos.
 O adversário eminente das doutrinas econômicas foi o famoso economista italiano Ferdinando Galiani (1728 -1787); digo adversário eminente, porque assinalando ao mesmo tempo os lados fracos e insuficientes destas concepções, ele adotava basicamente a parte mais aplicável. As diversas objeções de Galiani foram apresentadas nos Diálogos sobre o comércio de trigos (1 - Londres, 1770), que são verdadeiras obras-primas da indigência, de arte e frequentemente um admirável agacité. Citemos a seguinte passagem:

 “O cavaleiro. - Ao resto, convirei que a maior parte dos antigos regulamentos, quando foram feitos pela primeira vez, estava cheia de sabedoria e razão, porque então foram feitos de acordo com o tempo e as circunstâncias.
O Marquês. - Oh! Que tem de prazer em vocês a se propor falar assim! Em verdade, todos os autores modernos tratam bem duramente nossos antepassados. A crer, dir-se-ia que andavam à quatro patas. Repete-se à cada linha que não conheciam nem verdadeiros interesses da nação, nem a balança do comércio, nem os princípios de boa administração, que respeitavam nem probité, nem a liberdade! Numa palavra, representa-o aos nossos olhos como um bando de tiranos cegos, que golpeavam uma barra de ferro sobre uma manada de escravos estúpidos. Mais suave e reservados destes escritores satisfazem-se de dizer que os nossos bons antepassados eram ligeiramente bètes. Estes propósitos sempre fizeram-me penalidade mil por boas razões, e sobretudo porque parece-me à mim incontestável que descemos dos nossos antepassados.”
Assim o Abbot Galiani compreendeu admiravelmente embora seja absurdo julgar, ao ponto a vista de uma ordem econômica abstracta, que deve ser apreciado tendo em conta sobretudo a situação política. Põe assim o dedo sobre irracionalidade do caráter absoluto da economia política.

Como geralmente, as críticas judiciosas e frequentemente profundas de Galiani pararam de modo algum a evolução socialmente oportuna da economia política, cujas principais análises científicas tinham do resto um incontestável valor abstrato. Mas, basicamente, ninguém não contestou realmente Galiani, exceto a profunda apreciação onde Turgot (1) assinala ao mesmo tempo o caráter necessariamente abstrato de qualquer verdadeira concepção científica, que Galiani tivesse ignorado demasiado, e ao mesmo tempo inoportunamente social destas críticas contra uma apreciação exagerada; sem dúvida, mas indispensável na situação correspondente do Ocidente. Para além da admirável força abstrata de Turgot, sente-se aqui incomparável a superioridade moral deste grande homem. Do resto, deve-se observar que como o ministro, e como administrador, o nosso grande Turgot sabia trazer à tendência demasiado absoluta de princípios econômicos todas as temperamentos necessárias. Por último, devo terminar esta digressão histórica por algumas palavras de Emmanuel Joseph Sieyès (1748 – 1836), onde sentiu perfeitamente a verdadeira relação da teoria à prática:
 “Enquanto o filósofo não exceder aos limites da verdade, não o acusam de ir demasiado adiante. A sua função é marcar o objetivo; é necessário, por conseguinte que haja. Se, permanecendo em caminho, haver a sua insígnia, poderia ser enganosa. Pelo contrário, o dever do administrador é combinar e graduar seu degrau, de acordo com a natureza das dificuldades. Se o filósofo não está ao objetivo, não sabe onde é; se o administrador não vê o objetivo, não sabe aonde vai. ” (Sieyés: O que é o  Terceiro-Estado?)

São bem severos; não é um livro que possa se chamar maus, embora apóie uma má causa; mas não se pode apoiá-lo com mais inteligência, e a mais graça, com um endereço de boa graça, lisura mesma, e discussão nos detalhes. Tal livro, escrito com esta elegância, esta ligeireza de tom, esta propriedade e esta originalidade de e expressão, e por um estrangeiro, é um fenômeno talvez mímico. A obra é muito divertida, e infelizmente ele será muito difícil responder de forma a dissipar a sedução que há de seriedade, nos raisoinnemeuts, e de espinhoso na forma.
(Carta lábbé à Morellet Limonges, 17 de Janeiro de 1770)

 Creia que o encontro de sua boa obra, e não o encontro cheio de inteligência, gênio mesmo, lisura, profundidade, de boa graça, etc., mas sou extremamente longe de encontrá-lo bom, e penso que qualquer coisa está do espírito infinitamente mal empregado, e mais mal que terá mais sucessos e que dará um apoio a todos os sots e fripons unidos ao antigo sistema, do qual, contudo o Abbot afasta-se muitos no seu resultado. Tem a arte todos os que querem confundir as coisas claras, Jean-Antoine Nollet conhecido também por Abbé Nollet (1700 – 1770) que disputa contra o Benjamin Franklin (1706-1790) sobre a eletricidade; do Jacques Maris Jérôme Michau de Montaran (1750 - ) que disputa contra o Sr. Vicent de Gournay ( - ) sobre a liberdade do comércio, dos ataques de  Abbe de Caveyrac ( - ) sobre a tolerância.

Esta arte consiste em jamais começar pelo início, ao apresentar, o assunto em qualquer de suas complicações, ou por algum facto que é apenas uma exceção, ou por alguma circunstância isolada, estrangeira, acessória, que não tem questão, e não deve colaborar em nada na solução. O Abbot Galiani, começando por Genebra para tratar a questão da liberdade do comércio dos grãos, assemelha-se ao fazer um livro sobre os meios que empregam os homens a obter sua subsistência, faria seu primeiro capítulo do culs-de-Jatte… Direi ainda geralmente, que todo aquele que não esquece que há dos Estados políticos separados um dos outro e constituídos diferentemente tratará nunca efetivamente nenhuma pergunta de economia política: também não gosto vê-lo (Galiani) sempre tão cuidadoso, tão inimigo do entusiasmo, assim extremamente de acordo com o quid nimis, e com todas as pessoas que gozam do presente e que possuem fortes vontades,  único ele deixa ir o mundo como vai, porque vai bem extremamente para eles, e que, como dizia o Sr. de Gournay, tendo a sua cama bem feita, não quer que o remue. Oh! Todas as pessoas não devem gostar do entusiasmo, e devem chamar entusiasmo qualquer o que ataca infaillibilité das pessoas existentes, dogma admirável do Abbot, política de Pangloss – Personagem de Voltaire ? – O Otimista” - (Carta à Menina Lespinasse. Limoges, 26 de Janeiro de 1770.)

TERCEIRA PARTE ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO ÉCONIMIQUEI.

 - A partir da instabilidade econômica e seus perigos. A análise filosófica que temos realizado apenas nos deu um conhecimento preciso dos erros da política econômica e os perigos de sua aplicação, podemos apreciar como estes erros afetam de uma maneira, se a situação lamentável de Oeste e Ptanéte, dando uma consagração de excesso sistemático de um industrialismo em constante crescimento desenfreado, que sempre fornecem reivindicações em nome dessas falsas concepções, qualquer direção arbitrária. Na concepção não só a vida econômica em sua universalidade total global, além de outros setores sociais, por isso chegou a proclamação de um tipo implícito de vida puramente material. Produzir um frenesi de consumir tanto quanto possível, de modo que um único objetivo acabou dando à vida humana. Eu sei que, como já salientado, os economistas, por vezes, colocar em seus prefácios melhor que diz respeito à moralidade, mas como essas declarações vagas nunca especificar verdadeiros deveres sociais, que forma aflèctent e nenhuma substância. Tanto é assim, ingenuamente, uma chegou a classificar as pessoas de acordo com a quantidade de carne que comem. É a contrapartida económica dos Povos classificação singulares Democrática tl'aprês o número de indivíduos que sabem ler, fazer curso cuidadosamente ignorar o que lêem.
Uma das conseqüências mais lamentáveis ​​de tais hábitos e princípios que o gasto é constantemente crescente instabilidade econômica. Um simples olhar para a sociedade ocidental, e especialmente sobre as populações francesas e britânicas é uma prova perfeita em um fenômeno social. Há obviamente um fluxo de excitação constante, quer em meios de produção ou nos padrões de consumo, ou, finalmente, as várias relações de consumidores para os produtores e produtores individuais um para o outro. Este excesso de volatilidade é devido à preocupação exclusiva da produção desenfreada, ainda correm por motivos persennels exclusivamente, sem qualquer intervenção de quaisquer razões morais e sociais. A economia política tem o envolvimento do sistematizada exclusivo da personalidade no ouro industrial, personflalité sem contrapeso moral, sempre empurrando a ha variabilidade indefinida, especialmente quando armado, como agora, os mais poderosos meios de satisfação .Nós mesmo, como o progresso é uma espécie de dogma separado esta instabilidade.A famosa escola, cuja ação tem sido e é ainda tão profundamente jourdhuï effectavement desastrosa que tal instabilidade sistematizada, tendo explicitamente as conseqüências da mente na economia política. Ela foi fiel, neste caso, o espírito triste que ela havia dado à cabeça. Assim, St. Simnon publicado um livro de memórias intitulado colocar o proprietário de memória na mesma situação que os comerciantes, em comparação com os credores. O objetivo deste projeto foi aplicar a instrumentos motilidade adequada apenas às disposições, ignorando o que a sabedoria de todos os povos foi reconhecida e respeitada, e que os advogados tinham praticamente meme usado na vasta distinção entre bens móveis e os imrneubles. Esta distinção é o contorno da grande divisão de Auguste Comte entre os instrumentos e acessórios. Mas o projecto de examinadores, ponto teórico insuficiente de vista, e até hoje em termos práticos, no entanto, tinha levado a estabelecer regras diferentes em matéria de emprego como na transmissão desses dois tipos diferentes de objetos . Saint-Simon, por ignorar essa grande distinção e pedindo a assimilação de instrumentos de disposições, obviamente empurrado para uma maior instabilidade econômica possível.Além disso, seus sucessores foram eles levaram à idéia de dar um design prático do mestre ao propor a representação de todas as propriedades e todos os instrumentos por títulos prontamente negociáveis, e que mesmo se tornar, finalmente, títulos meros portador. Desta forma, e devidamente tratados por fabricantes especializados, com o trabalho triste de anonimato, a circulação de tais títulos, eliminando qualquer responsabilidade, teria resultado na orgia mais incrível económica, é possível sonhar. A instabilidade de todas as situações teria criado uma anarquia verdadeiramente industrial e moral sem nome. Sem dúvida, as leis naturais da ordem social, os hábitos de peso fatais e história logo opôs obstáculos intransponíveis para a realização destes utopias desastrosas, mas a mera emissão de uma tal concepção faz que a instabilidade econômica demasiado óbvio eles se atreveram a sistematizar um tal grau; instabilidade, obviamente, crescer, uma vez que é mais do que contrariado por velhos hábitos e princípios exaustos, que estão se tornando cada vez mais incapaz de defender a ordem social.A instabilidade econômica e bem estabelecido, é preciso, antes de indicar os meios adequados para resolver o estresse, précisioms mais do que eu tenho feito até agora sobre os seus perigos.
Os perigos da instabilidade econômica são pessoais, familiares e sociais. será breve avaliação da tripla perspectiva.
Os perigos do pessoal ia. Statiiué Económica são de vários tipos. É a primeira óbvio que tal instabilidade é a predisposição necessariamente tmne à loucura. O estado normal sempre assume uma dupla subordinação necessário para o homem no mundo e illumanité (1) ((1) Os sintomas de intelectuais foile, pelo Dr. Eugèe Sémérie. I vol., No Adrien Delahaye, em vez de Escola – de Médicine-Paris, 1867). No entanto, a crescente instabilidade das posições é, obviamente, uma das condições mais eficazes para determinar a inconsistência, que é simultaneamente uma causa e um caracteres da loucura. Por outro lado, isso aumenta a instabilidade continua heretismo nervoso que é a conseqüência de um estado de civilização tão complexa como a da Europa Ocidental e, conseqüentemente, contribui para os perigos consideráveis ​​deste heterismo (1). (1) (Ver convite à apresentação de ambulância, por Aaudiffrent doucteur, Paris, Wiley, 1862)O grave perigo para a instituição da economia política irracional de hoje, não é precisamente a apreciar as consequências mentais e moral de vários modos de láctivité industrial; esta ciência pretensa sempre procede como se o objetivo da civilização era apenas consumidores e não de homens e cidadãos. Enquanto a ciência social, consistindo de uma maneira muito positiva, nunca perde de vista o destino final da evolução, que está em desenvolvimento unLverscl preto. É por isso que, considerando a atividade industrial como um único elemento do corpo coletivo, nós apenas apreciar as consequências da desordontié estado desta atividade sobre a constituição humana em si (2).(2) Todo mundo sabe que os efeitos desastrosos de um sistema desordenado sobre os trabalhadores que participam Constituition de fabricação. A raça é afetado e degradado. Em tal fenômeno, sem dúvida, os economistas sabem que a resposta pela repetição uniforme do laissez faire, laissez passer; Há mais: vimos os líderes muitas vezes manufactoriers-se atraídos, o espetáculo de acusações contra o proletariado. Esquecem-se que uma situação envolve uma séria responsabilidade para eles, pois um dos seus primeiros deveres é fazer todos os esforços para saná-las. Além disso, o envolvimento vergonhoso de muitos líderes em sistema industrial de hipocrisia teológica somente verifica também o grau de degradação a que mais caíram Os perigos da instabilidade interna excessiva econômica não são menos óbvio que o perigo pessoal, e é facilmente concebida por voltar para a verdadeira concepção da família humana. O que caracteriza a família humana, e difere essencialmente da família animal, é a continuidade, enquanto a segunda se reduz à simples pano de fundo para apresentar solidariedade; tem um passado e um futuro que é o verdadeiro caráter do família, cuja parte superior aulas até agora ofereceu apenas um tipo de verdade. A anarquia econômica tende a destruir a família, desde que a economia política nunca foi capaz de subir para uma concepção positiva desta grande instituição social. Em vez de considerar a empresa, de acordo com a realidade científica, composto por famílias, que vê-lo em vez como um mero conjunto de indivíduos que perseguem o bem-estar para puramente pessoal. A anarquia económica e recebe a consagração, aparentemente científica, o que agrava a situação. Aprecie uma influência mais detalhada desta instabilidade na própria família  Primeiro, ele tende a suprimir a casa fixo, a primeira condição para a existência de qualquer família normal qualquer. O instinto profundo que caracteriza a linguagem levou, com efeito, designar como a casa da família tudo verdade, como mostrado pelas classes superiores. Mas, longe de alargar progressivamente a todas as tais maior instabilidade económica, tende a perturbar profundamente a fixidez já obtidos. Ele foi tão longe nesta direção que se atreveram a dizer que a nossa gloriosa capital acabaria por ser composta de nômades. Tal afirmação realmente sincero por parte de quem afirmou que, encontrado pelo público que a repugnância instintiva não declarada, o que comprova a degeneração triste o que leva um economicismo triunfante. O resultado final de tal projeto, se possível, seria transformar Paris em uma espécie de caravanserai vasto onde todos os ricos do planeta daria o espetáculo vergonhoso de consumo puro, e transformado em uma espécie de função social .
A instabilidade econômica ainda é um menos aparente, mas mais íntimo em cada família, removendo os links que resultar mina semelhança de ocupações entre antecessores e sucessores. Entende-se que não há nada aqui e é obsolu questão nullemeut minar a mobilidade equitativa essencial para a existência de grande organização. Além disso, as soluções sendo a maioria positivista moral, não política sempre pode evitar as desvantagens do espírito absoluto, tão repugnantes para a relação intrínseca da verdadeira ciência.
 Quanto aos perigos sociais de muita instabilidade econômica, eles são tão grandes e tão óbvia que já atraiu a atenção de observadores conscienciosos, preocupado com a dignidade da nossa situação social.
 O movimento industrial tem desenvolvido um vasto proletariado, cuja incorporação é a questão social do nosso tempo.
 No entanto, a instabilidade desses hábitos livro imenso para insegurança crescente e realmente formidável. Em poucos dias, muitos proletários são expostos por uma simples mudança de hábito, a ser privados de seus meios de subsistência, sem poder, de qualquer forma responsabilizá-los, porque, pela sua mesma situação eles não podem prever ou fornecer em tal assunto. Padrões mais instabilidade, vemos crescer constantemente, por uma idéia de progresso cego, e os aplausos dos nossos médicos, crescente instabilidade nos meios de produção.  As consequências são os mesmos que os do comportamento instável, ou seja, as paragens frequentes, e muitas vezes terrível, por vezes, causando a morte lenta de muitas vítimas.

 Como bem disse o Sr. Pontes, "em nossas grandes cidades e em crescimento, há feridas em comparação com a qual massacres feudais parecem combinações felizes. Para mim, é terrível derramamento de sangue, mas é mais terrível do que a seca de sangue e queimaduras.

 A sociedade développemient avançado certamente oferece visão mais nobre, mas traz consigo os perigos de corrupção fazem mais horrível e mais fatal.

 Há diante de nós um levantamento céu, e um mais profundo inferno

 Esses dificuldades aumentando de forma cada vez mais brutal, deixa a vida de milhares de Homens continuamente expostas aos perigos mais extremos, sem que seja possível prever, muito menos ter remédio, apesar das afirmações que parece ser uma amarga ironia, como elas são seriamente infundadas verdadeiramente.
 Eu não insistir em novas propostas tão óbvias e me aproximo da reflexão sobre as formas para solucionar, pelo menos, o suficiente para tais desvantagens sociais. Ele. –
A necessidade de abordar a instabilidade econômica e os meios para chegar lá, objetivando resolver adequados expostos, é preciso primeiro reconhecê-los, francamente, sem exageros da  anárquica e sem otimismo retrógrado. Ver as coisas como elas são e isso é a primeira condição para fazer uma melhoria real. Este fato, isto é, reconhecer que a principal solução para os males sociais é essencialmente intelectual e moral, e, secundariamente, política.

As instituições têm valor e eficiência medida em que se baseiam em princípios universalmente adotados, que visam completar a conquista. O objectivo é conseguir a formação de uma opinião sob a influência dominante que hábitos podem mudar, assim, finalmente, retornando à normalidade real, isto é sabiamente progressiva, permanecendo sempre orgânica. O advento de uma nova concepção de ordem social, cientificamente comprovada, vai nascer dentro de cada um de nós, pontos de vista e sentimentos que teremos que mudar nosso comportamento. Assim pode ser resolvido por vida social onde  há finalmente estável e eficiente que, com base em um voluntário livre formada lentamente. Por outro lado, desenha adoptada universalmente (e as inevitáveis, se eles são cientistas) irá formar uma opinião de nenhuma maneira arbitrária, uma vez que será uma expressão da realidade, a qual, para organizar a resposta de cada um dos tudo em ordem para ajudar o esforço individual, reduzindo a intervenção da força que deve diminuir gradualmente, embora não se pode esperar para sempre eliminá-lo completamente.

Vamos agora brevemente o que são os conceitos científicos, cuja adopção vamos melhorar a coesão económica social, aceitar com resignação as disposições immodifiables . Nós devemos primeiro reconhecer claramente os grandes princípios definitivamente demonstrado pelos famosos pensadores do século XVIII que eu tantas vezes citadas.

Propriedade individual é o hasis fundamental e necessário em qualquer sociedade, é a condição prévia de qualquer progresso, como de toda a dignidade, e deve sim ser qu'ébranlée consolidada.

Em segundo lugar, a divisão de funções económicas é tão inevitável e indispensável.
Finalmente, as várias funções abandonado o jogo natural de forças individuais tendem a formar uma ordem espontânea, fundação inabalável de qualquer desenvolvimento artificial.

Mas agora temos de estabelecer um segundo princípio absolutamente ignorado pela economia política, e que será o ponto de partida da nossa intervenção artificial para um sábio melhoria da ordem natural.
Este princípio é: "A riqueza é social em sua origem e deve ser no seu  destino como".

Não vou repetir a demonstração tão óbvia e tão fácil, hoje, esse grande princípio. (A) {a) Veja, o meu discurso durante a abertura filosófica sobre a história geral da humanidade. Paris. Vieior Dalmont, 1859.}

Eu só quero completá-lo, liberando cn os conceitos nela contidos.
Devemos reconhecer que na verdade o que eu disse sobre a riqueza de curso aplica-se ao trabalho em si,
É óbvio que a capacidade profissional de um trabalhador, até mesmo o nível mais básico, é uma criação lenta da humanidade, e que exigia os esforços remontam aos primeiros séculos da história.

O trabalho social é, na sua fonte e, portanto, deve estar no seu destino.
Daqui decorre, empresários e trabalhadores, somos membros necessários para ue grande organização, e que, portanto, deve desaparecer moralmente distinguir de transição entre as funções públicas e privadas.
Outra conseqüência é que todos nós, nas econômicas, deveres a cumprir.
A adoção desse novo princípio derivam imensas conseqüências.

Primeiro, já não é moralmente possível considerar as necessidades de nossa personalidade, variáveis ​​e as suas aspirações, como as únicas considerações que devem entrar na regulação da nossa conduta e devemos introduzir em nossas vidas age dc consideração de ordem económica, não só dc interesse nosso, mas também as consequências sociais de tais atos. Devemos parar de confundir ainda, como é feito hoje, a noção de mudança com a do progresso.E não para glorificar o nome de que as mudanças sejam quais forem, sem perguntar se esta mudança representa uma melhoria real. Além disso, mesmo se uma mudança é um progresso real, é necessário indagar, em termos sociais, a sua verdadeira oportunidade. Finalmente, quando a mudança proposta constitui um progresso em tempo útil, é um dever inegável para organizar uma operação adequada entre o estado e a situação que queremos alcançar. Com base nestas considerações, cabe cada um de nós três níveis de funções, tanto a perspectiva ano activo, como os trabalhadores industriais, e como passivo diz respeito, de acordo com a nossa aprovação ou culpa devidamente motivado. Capital e um dever para mim a considerar o primeiro, porque todo mundo pode participar de sua realização, em certa medida, é necessário avançar para uma fixidez de hábitos. Como pode a vida industrial ela prever e prover, se em algum momento, os diversos setores de habitação, vestuário, mobiliário, etc., Etc. São soumuses a choques repentinos que mudam instantaneamente todos termos dexistenc dos envolvidos?
 Esta estabilidade tem, além disso, todas as alterações mucuranas requer um desenvolvimento adequado. É desnecessário acrescentar que essa fixidez de hábitos necessárias para a ordem social, tem, de fato, as reações mais felizes domésticos e pessoais, e só podem pagar uma verdadeira perfeição estética, incompatível com a preponderância de caprichos indefinidos, provenientes principalmente das inspirações mais ínfimos e ainda menor.

Um segundo requisito fundamental para alcançar uma ordem verdadeiramente normal é para moderar a característica instabilidade da transformação dos modos de produção. Os escritores têm muito econômico protestou com justiça, em certa medida, contra a aversão com que normalmente são saudados pelos trabalhadores, os vários desenvolvimentos e as muitas mudanças que foram feitas nos últimos séculos, especialmente na fabricação. Sem dúvida, é indiscutível que o desenvolvimento preliminar da indústria teve que ser puramente empírica, todos os vários desenvolvimentos, incluindo a mais útil ea maioria dos nécesraires, tiveram de ser mais ou menos prejudicial, e não deve, por , ser rejeitada. Mas também devemos reconhecer que a evolução como industrial adquire mais potência, mudança, ou mesmo o progresso mais certa, treinar com eles problemas e infortúnios mais graves para o proletariado, e mesmo muitos líderes industriais ou empresários. E mais uma vez, o empirismo primitivo da evolução industrial, como ela se torna mais preocupante, está se tornando cada vez menos desculpável na situação atual do espírito humano.

Porque, de acordo com a fórmula profundo de Comte, a humanidade idade preliminar tem tido para desenvolver as forças, enquanto, ao normal de estabelecer, eles devem ser resolvidos suctaul.  O problema a este respeito como em muitos outros, é organizar a reconciliação de ordem com o progresso, que só pode ser alcançado através da subordinação do progresso necessário, ele nunca deve ser um desenvolvimento adequado. É da responsabilidade deste, após uma série de trabalhos de casa Fensemble público, cabeças e proletariado industrial. O dever geral de todo mundo é limpo, de acordo com a concepção positiva da ordem industrial, finalmente mudando a concepção empírica segundo a qual qualquer tipo de modificação para o que está estabelecido é considerado progresso.

 Finalmente, devemos conceber o dever de cada um de nós não vai apoiar o progresso real, então é apropriado e gradualmente introduzida com uma transição bem organizado.

Os líderes industriais para ter a tarefa de organizar uma transição tão especial. Há uma espécie de extensão do princípio da compensação para uma finalidade pública, isto é, aqueles cujas mãos está concentrada na capital humano para antecipar crises e para isso, é para eles instituir um amolecimento quaisquer alterações aos males um pouco intenso nos meios de produção.

Existe uma necessidade inegável cuja prova é fácil e quase óbvia. O proletariado, o seu discurso sobre este assunto, é mais passivo do que ativo. No entanto, quando ele é regenerado por uma aprovação suficiente de princípios positivistas, ele vai participar vigorosamente na manutenção da ordem econômica, recusando-se a assistência de seu trabalho para o progresso, o valor ou até mesmo verdadeiro sabor não será demonstrado. O positivismo em fornecer estes princípios comuns de sentenças e até mesmo acordo. Quanto inúteis ou prejudiciais operações industriais, a negação da promoção é inteiramente uma moral absoluta. Nós podemos muito bem ver uma onda de greves realmente sociais, enquanto até agora, mesmo quando eles eram os mais legítimos, que eram. sempre afetado por uma personalidade de caráter profundo. Mas, para um conjunto de tais direitos sejam eficazes por parte do público, ïndutriets cabeças eo proletariado, é necessário que a responsabilidade ainda podia ser seriamente aplicada. É por isso que devemos nos esforçar para reduzir, em vez de estender o princípio do anonimato que a preponderância desastrosa finalmente remover toda a responsabilidade pessoal, sem o qual não pode, no entanto, ser nem dignidade, nem moral .

Finalmente, entende-se que a riqueza eo trabalho é uma produção de toda a humanidade, e sobre a qual sua existência e desenvolvimento, devemos evitar, sempre que possível, mudanças especialmente repentinas, que são devido a uma enorme desperdício de força. Pois essas mudanças, há tanto a perda de material e perda de força mental e moral, que por necessidade são os trabalhadores da produção adquirir novas habilidades. Este conceito deve ser generalizado e sistematizado, de acordo com uma visão geral da ordem econômica. Lá, na ordem econômica, três funções essenciais:
produção, armazenamento e transmissão. Os economistas, como o público, não vistas suffisarnment gerais da ordem social, cegamente atribuir um domínio de produção exclusiva.

Devemos retornar para uma apreciação mais som: o efeito preservação e transmissão, em certa medida, pelo menos, tão grande como a produção de ordem económica. Há mais cest, especialmente a conservação complementado pela transmissão é devido a formação de capital e seu aumento gradual. Esta avaliação da conservação lhe confere a sua verdadeira dignidade e suficientemente explica a necessidade de subordinar a produção para a conservação. Podemos, além disso, ser deduzida a partir desta breve análise sobre o verdadeiro caráter do papel econômico das mulheres. Conservação tomou o seu lugar de direito na ordem econômica, a mulher aparece-nos como jogar, e que realmente desempenhou um papel importantíssimo na vida industrial, no entanto, nunca deixar a família. A mulher na família e na sociedade como resultado, um funcionam essencialmente conservadora e deve ser, após uma expressão admirável.

a dona de casa, mas nunca de trabalho.
 Para esta posição, ela vai ajudar, uma vez que ajudou em uma grande proporção da formação, da riqueza humana. Esta avaliação inegável, embora contrária aos projetos grosseiros atuais, faz-nos ver juntos positivismo deve encontrar em mulheres adequadamente iluminado um grande apoio para organizar, finalmente, por uma preponderância de subordinação moral, à ordem do progresso.


III – Conclusão
.Assim, em resumo, deve ser reconhecido, como demonstrado propostas, e que é nosso dever cumprir a nossa conduta:
1) Se a apropriação individual da riqueza é a condição necessária de toda a existência social;

2) Que a decomposição do trabalho em funções separadas é tão inevitável e indispensável;
3) Que as várias funções, deixados a si mesmos, sob o impulso da responsabilidade pessoal de cada um de seus agentes, tendem a formar uma ordem natural ou espontânea, qualquer base da ação necessária de qualquer modificador.

Mas após encontrar, por estes três propostas, a existência de uma ordem natural económica, que demonstraram a necessidade de uma modificação desta ordem espontânea. Temos, portanto, estabelecer:
1) Que, uma vez que a ordem econômica é baseada em leis naturais, podemos, por isso mesmo, e devemos, portanto, sujeitas a um desenvolvimento adequado estabelecido por uma clara e sistemática de arbitrariedade;
2) Que, por isso, temos de admitir o princípio agora inegável que a riqueza e o trabalho social estão nas fontes e deve estar no seu destino;
3) Que, após isso, há, para cada um, uma inegável necessidade de introduzir no desempenho de vários atos industriais, considerações que não sejam puramente pessoais, e nós devemos apreciar as consequências sociais da nossa vida industrial, bem como afetar  nosso negócio e contribuir para um sábia melhoria da ordem natural;
4) O que precisamos acima de tudo, em vários atos de nossa vida material, é lutar por uma rigidez suficiente para evitar alterações e suavizar as desvantagens de todas as alterações necessárias e oportunas lento. Já estão bem estabelecidas leis dos princípios naturais e econômicos de um modificabilidade sábia. Provavelmente em um assunto tão grande importância, eu poderia apresentar considerações muito pouco desenvolvida, mas eu alcançar a meta essencial que persigo se isso resultará em um sentido profundo da necessidade de estabilidade ordem econômica, a visão precisa da superioridade de conservação sobre a produção, o projeto, finalmente, a necessidade de sempre fazer progressos na ordem. Que possamos vir finalmente a considerar a mudança econômica que, com este cuidado sábio que deve presidir a toda a destruição!  Que possamos vir a esta disposição para receber com o progresso cautela sempre tão pomposamente anunciada, a exigir a demonstração de que o progresso adequado é realmente verdadeiro e perfeito da ordem existente! Quando esta transformação, só comecei a algumas mentes, vai finalmente ser realizado através de um grande número de homens, tornou imensamente para a felicidade da humanidade, e todo o conjunto de conceitos científicos que eu salientei é chegando finalmente ao grande progresso moral.
Pierre Laffitte.

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LE


POSITIVISME

ET

L’ECONOMIE POLITIQUE

EXTRAIT

DU CURS  DE M. PIERRE LAFFITTE, SUR L’HISTOIRE GÉNÉRALE

DE L’HUMANITÉ

DEUXIÉME ÉDITION

« La richesse est sociale dans sa source et doit l’`etre dans sa destination, tout en conservant une appropiation personnelle. »
Auguste Comte                                                                 

Prix :  1 Franc

PARIS

DUNOD,

LIBRAIRE ÉDITEUR

Des corps impériaux des Ponts et Chaussés et des Mines



Quai des Augustins, 49


1867

Introdution

Ce travail a d'abord paru sous le titre de Lettre à M. Emile de Girardin sur l’économie politique positiviste.

L'édition s'en trouvant épuisée, nous avons jugé convenable de le remettre à l'impression sous une désignation plus générale et moins dépendante.

Nous croyons nécessaire, aussi, fie rappeler les circonstances qui ont amené la premiére publication.

Dans un livre sur la personne et sur la doctrine d'AugusteComte (1- Auguste Comte et la Philosophie  Positive. Paris, Hachette, 1863), M. Littré, qui a autrefois compté dans les rangs positivistes, mais qui en est sorti depuis longtemps, avait avancé, entre autres inexactitudes, que le Positivisme est nul en économie politique, et que, sur ce point, tout y reste à faire.

Plusieurs écrivains, encore étrangers à la Politique Positive, acceptèrent cette affirmation, qui ne tarda point à s'établir dans un certain nombre d'esprits.

C'est alors que les disciples d'Auguste Comte crurent devoir protester contre un pareil abus et pensèrent que le mieux, pour rétablir la vérité, était de mettre sous les yeux du public le résumé des principes fondamentaux de l'économie sociale, telle que la conçoit le Positivisme et telle que le M. Pierre Laffitte, diecteur actuel de l'École ( École Positiviste), l'enseigne depuis neuf années dans son cours philosophique sur l'histoire générale de l'Humanité (2);

 (2) lls avaient aussi espéré que M. Girardin pourrait donner asile à
cette revendication, dans le journal qu'il dirige, mais il leur a été répondu
par un refus formel.


Il ne faudrait pas croire, cependant, qu'une exposition aussi condensée donnât une idée suffisante de la solution que le Positivisme met en avant pour le problème économique. Elle n'a en vue que de faire ressortir la manière élevée et complète avec laquelle le génie consciencieux et profond d'Auguste Comte a traité tout ce qui se rapporte aux conditions matérielles de l'existence sociale.

Il serait inouï, en effet, qu'un système philosophique et politique qui repose tout entier sur la substitution de la science à la théologie et de la paix à la guerre, ait précisément omis de s'occuper du régime industriel ?

Aussi n'en est-il rien.

Comte a nié que l'ou ait eu raison de séparer de la science sociale la considération des cunditions matérielles de la vie collective, pour en faire une science distincte et spéciale, sous le nom d'économie politique ; il a nié que les
économistes aient convenablement traité ce problème, soit nu point de vue logique, soit au point de vue scientifique; il a nié qu'ils aient constitué une science abstraite, réelle, comme l'astronomie, la physique, la chimie, etc. ; mais il n’en a pas moins effectué lui-même, au point devue positif, et comme base et partie essentielle de la science sociale, l'étude rigoureuse et complète des phénomènes économiques.

En lisant ce résumé, les esprits judicieux reconnaîtront sans doute qu'il y a une certaine audace de la part de M. Littré, à affirmer que le Positivisme est nul en économie politique et qu'il présente sous ce rapport une lacune fondamentale.




LE

POSITIVISME

ET

L’ECONOMIE POLITIQUE


Formation du Capital et Théorie de la Propiété. (1)


Messieurs, après avoir, dans la séance précédente et comme conséquence de la théorie positive de la nature humaine, posé le type idéal de sociabilité vers lequel notre espèce doit  s'efforcer de s'élever de plus en plus, état que nous avous  caractérisé par la formule générale vivre pour autrui, nous allons rechercher jusqu'à quel point le monde extérieur et nos propres ressources permettent la réalisation de ce degré suprême de civilisation.

Il ne suffit pas, en effet, que l'homme soit, par sa nature intellectuelle et morale, susceptible de sociabilité, il faut encore que le milieu dans lequel il est destiné à vivre se trouve favorable au développement de ses facultés cérébrales, et que son corps soit en harmonie suffisante avec ce milieu.

L'étude des animaux confirme cette nécessité, en nous montrant des êtres

(1) Extrait du Cours philosophique sur l'histoire génêrale de l'Humanité, par M. Pierre Laffitte, deuxième séance, neuvième année, Ce cours, public et grâtuit, a lieu le dimanche, à 1 heure, rue Monsieur- le-Prince, n° 10. Il a été fait par Auguste Comte de 1849 à 1852, au Palais-Royal, et repris sans interruption par M.Laffitte depuis 1858.

assez favorisés sous le rapport de l’intelligence et du sentiment, qui forcés par leur constitution corporelle d'habiter un muilieu défavorable, ou qui, présentant dans certains de leurs organes une imperfection telle qu'elle neutralise leur supériorité mentale et morale (comme il arriverait pour l'homme, par exemple, s’il manquait de main), n'occupent, par cela mème, en réalité, qu'un rang bien inférieur à celui que leur assignerait, dans la série animale abstràite, la perfection de leur cerveau. La chauve-souris, le phoque et même la taupe, condamnés par certaines particularités de leur structure à vivre respectivement dans l'air, dans l'eau et sous la terre, nous fournissent un exemple de celle fatalité.

Voyons donc si, chez l'homme, le monde extérieur et as propre organisation ne s'opposent point au développement de ces facultés supérieures, et à établissement de cette vie collective qui peut seule lui perinettre d'atteindre le degré de civilisation que nous avons posé précédemment commne le but de son
évolution?

Il faut le reconnaître de suite, Messieurs, le milieu cosmologique oppose de grandes difficultés à cette solution élevée du problème humain, et l'accumulation successive des matériaux indispensables à notre existence, ou la formation du capital, la rend seule passifble finalement.

            Examinons donc, premièrement, l'état réel de nos besoins et comment le monde est à portée d'y satisfaire ; puis comment le capital s'est formé et comment il a pu devenir suffisant pour la satisfaction de nos nécessités corporelles. C'est là, pour le Positivisime, comme pour les premeiers économistes (pour Hume e Turgot en particulier), la seule économie politique réel, celle qui, en tant que partie intégrante et nécessaire de la science sociale, étudie les conditions matérielles de l'existence collective.

Avant tout, il faut constater que notre corps ainsi que le cerveau qui le complèté, étant soumis à la nécessité d'une renovation matérielle continue, se trouve par cela même étroitement subordonné au monde, source unique de laquelle ïl puisse tire les matériaux de cette rénovation. C'est ainsi que la vie colective dépend intimement du milieu terrestre  où elle doit se développer, et c'est pourquoi toute véritable économie politique, toute étude sociale digne de ce nom, doivent prendre pur base de leurs spéculations la connaissance exacte des rapports ïnévitables de l’homme avec le milieu.

Or cette recherche nous apprend que la rénovation corporelle doit non seulement être à la fois gazeuse, liquide et solide, mais que cette dernière ne peut encore se faire qu'aux dépens de matières ayant déjà vécu. Èn effet, les végétaux et les animaux sont indispensables à notre nutrition, que nous ne pouvons entretenir par les seuls minéraux ; ce qui augmente de la difficulté de la conservation de  l'homme et complique singulièrement le problème social. Enfin la rénovation corporlle exige des conditions de chaleur, d'hinidité, de lumière, etc,
fort délicates à entretenir, et qui accroissent aussi les difficultés de cette conservàtion.

C'est là un ordre de faits contingent, qui exiéte indépendamment de nous, que nous ne pouvons expliquer qui doit nu contraire, servir de base à toutes nos explications réélles, et qui domine tellemment l'homme au début le l'évolution social
qu'il lui impose une vie purement égoïste asservie aux moidres nécessités individuelles.

Il en serait autrement, sans aucum doute, si, par supposition, la rénovation gazeuse pouvait suffire à notre entretien corporel et se les condition phisiques  du mileu (chaleur, électricité, hygrométricité, lumiére, etc.,) étaient assez favorables pournous dispenser de lutter contre lui. Aloirs notre personnalité n'étant plus sollicitée par une nutrition qui se ferait sans efforts, en respirant, par exemple, s'engourdirait par désuétude, et nos intincts sympathiques, mis en,jeu et maintus  en activité par le charme de leur exercice, n’eprouvant plus 'la concurrence opprecive de nos penchants égoïstes, deviendraient les moteurs habituels de une vie tout affectuese où líntelligence et l’activitè se voueraient naturellement  au service de l’attachement, de la veneration et de la bonte. On sent quelle place occuperait, dans une semblabe existence, entièrement affranchie des besoins matériels et des  suggestions personnelles, l’art,  qui deviendrait à la fois líntreprète du sentiment et l’objet habituel des recherches de l'esprit ou des entreprises de l'activité.

Mais d'aussi heureuses conditions nous ont été refusées, Messieurs, et force est de reconnaître, comme je l'ai déjà fait, qu'au début de évolution, l'activité de l'homme ne peut être qu'égoiste, parce que la personnalité est naturellement prépondérante, dans sa nature morale, et parce que ses nécessités corporelles, ses besoins, combinés avec les difficultés du milieu où il se trouve placé, surexcitent principalement en lui les instincts de conservation individuelle et de destinotion extérieure.

Le corps et le milieu sont donc primitivement cotitraires à la solution altruiste du problème humain.

Voyons comment une telle fatalité a pu être surmontée;comment s'est opérée la transformation de l'activité humaine ; comment, d’égoïste et personnelle qu'elle était d'abord, elle a pu devenir altruiste et sociale?

Tante que l'homme travaille isolément pour satisfaire lui-mêmé chacun de ses besoins, son activité reste égoïste cela est incontestable. Dans un tel état, il se trouve même inférieur en sociabilité à beaucoup d'animaux, aux castors, par exemple, qui, vu leur nature d'herbivores (qui suscite entre eux moins de conflits), arrivent plus facilement à la vie sociale. Mais àussitôt, que por fournir plus aisément à sa subsistance, l'homme passe du travail individuel au travail collectfi, soit pour la pêche ou la chasse, soit pour l'élève et la garde des troupeaux, ou
pour la culture de là terre, le développement de l'altruisme commence et son activité prend le caractère social.

Eu effet, l'activité collective consiste, suivant le principe d'Aristote, dans la cooperation, par des fonction distinctes, à une oeuvre commune, qui suscite immédiatement entre les coopérateurs des sentiment d'attachement, de respect, de protection, c'est-à-dire les éléments de la sociabilité. La coopération, du reste, comprent deux états bien distincts : la solidarité, ou les efflorts des contemporains, et la continuité, ou la participation des prédécesseurs. Enfin, la succession des efforts, ou la continuité, en reliant les générations entre elles et permettant l'accumulation des résultats obtenus par chacune, devient bientôt l'élément prépondérant de la cooperation.

Lursqu'une société est parvenue à ce degré de concours entre tous ses membres, que le passé et le présent coopèrent à l'oeuvre commune en vue de l'avenir, tous les individus qui en font partie travaillent et vivent pour autrui et par autrui, matérillement, mentalement ou moralement, qu'ils le sachent ou l'ignorent, qu'ils le veuillent ou non. L'activité y est donc devenue pleinement altruiste.

Nous allons montrer que c'est la formation du Capital, si bien désigné par le langage spontané comme la chose sociale par excellence, qui permet l'établissement de cette activité collective, et par suite la solution altruiste du problème humain,

En effet, le produit le plus simple de notre industrie suppose la division du travail, qui serait elle-même impossible sans l'existence du capital*, ou de l'ensemble des groupes durables de produit matériels propres à la satisfaction de nos besoins (*capital material = nourriture, vêtement, habitation, etc.).(**capital  Intelectual e ***capital morale )

Car, pour qu'an individu puisse vivre en n'accomplissant qu'une seule et même portion du travail général qu'exige l'entretien de la société, par exemple eu fabriquant des souliers, il faut, de toute nécessité, qu'il y ait à sa disposition une accumulation antérieure de matériaux et d'instruments, c'est-à-dire un capital, qui lui permette d'exécuter son travail spécial et de se nourrir, de se loger, de se vêtir, etc., pendant qu'il l'accomplit.

Ce qui est vrai pour le travail matériel l'est, à bien plus forte raison, pour les productions de l'esprit; et tout comme l'ouvrier, le philosophe, le savant, le poëte, l'artiste, se nourrissent avec les produits du travail d'autrui, donnant en échange les
créations de la science et de l'art.

Or, pour que des êtres ne produisant pas matériellement, c'est-à-dire ne transformant aucune partie delà matèriel e pour la rendre apte à la rénovation corporelle (commne sont  les enfants et les vieillards dans  toute société un peu étendue), ou pour que des individus qui ne façonnent point directement chacune des choses qu'ils consomment (comme il arrive dans une société semblable pour les producteurs quelconques) soient cependant nourris, il faut évidemment qu'il y ait un excédant de production à leur disposition actuelle. La division du travail suppose donc une accumulation de matériaux, ou l'existence du capital.

Ainsi donc, les économistes ont mal conçu le problème social, d'abord en le restreignant au monde industriel, et ensuite en réduisant le phénomène de là roduction à la seule considération du marché polir ainsi dire, sans voir que tout travail collectif suppose la formation antérieure du capital, et que les provisions et instruments créés par les prédécesseurs permettent seuls l'existence collective présente.

Mais comment s'est formé ce capital lui meme ?

Les économistes ne l'ont pas davantage compris, et la théorie positive et ce phénomène si important est encore due à Auguste Comte.

Voici comment il explique la création de la richesse. Elle est subordonnée, selon lui, à deux grands faits généraux, à deux lois naturelles quï dominent la question économique et qui avaient ,jusqu'alors échappé à tous les penseurs, faute d'une suffisante généralité de vues.

La première de ces lois concerne l'Humanité, ou l'agent du phénomène, et consiste en ce que chaque homme peut produíre au delà de ce qu'il consomme. Là seconde est relative au monde, à l'objet économique, et consiste en ce que les matériaux obtenus peuvent se conserver au delà du temps qu'exige leur reproduction. D'où il résulte qu'une génération petit fournir un excédant de production sur sa consommation nécessaire, et que cet excédant pouvànt être conservé et transmis à la génération suivante, les matériaux  (provisions et instruments) sont susceptibles de s'accumuler, et que le capital parvient enfin à se former.

C'est ainsi que la combinaison des deux grandes lois économiques que nous venons d'énoncer, d'après Auguste Comte, et dont la découverte suffirait seule pour le placer au premier rang parmi les économistes, permet d'expliquer, par le travail successif des générations, la formation de la richesse, qu'il convient dés lors de caractériser dignement par le titre de capital humain.

La première de ces lois est facile à vérifier et peut l'être à toutes les époques de l'évolution sociàl. Même à l’état nomade, ceux qui gardent les troupeaux ne peuvent consommer toute la chair des animaux qu'ils élèvent, et la laine de certains d’entre eux servant encore à confectionner des vétements ou des tentes, il arrive que ces nomades parviennent à fournir à un grand nombre d'individus la satisfaction de trois nécessités premières : celles de la nutrition, du vétcnieut et de l’habitation. Il en est de même, et plus encore, pour l'agriculture, où le traivail  d'un seul peut arriver à fournir la nourriture de plusieurs  (1).

(1) C’est ce qui a fait remarquer à David Hume qu'un petit nombre d'agrieulteurs pouvait fournir la matiére première à un grand nombre de
manufacturiers; et c'est cette vue spéciale, dont le Positivisme seul a su
tirer un parti convenable, par la distinction systématique de la production
agricole et de la transformation manufacturiére, qui a servi de base prin-
cipale aux économistes modernes pour constituer leur prétendue science.
Il est aisé de voir, d’ aprés l'analyse que nous effectuons en ce moment, combien leur point de vue est incomplet et que leur étude n’embrasse réellement qu'une partie  restrient de la science sociale.

Quant à la seconde loi économique d'Auguste Comte, des observations innombrables et prolongées eu établissent la certitude ( entre l’usage des silos) ; mais il faut encore, pour en bien comprendre l'importance et la réalité, supposer un
instiint aux matériaux qui nous servent, à ceux surtout qui sont employés par nous pour la nutrition, l'habitation et le vêtement, une activitè beaucoup plus grande que celle qu'ils ont en réalité, et qui les empêcherait, par exemple, à l'inverse de ce qui
a lieu, de pouvoir durer plus de temps qu'il n’en faut pour les reproduire;ou les façonner à notre usage. Il est aisé de comprendre combien les conditions de nôtre existence se trouveraient alors changées, et combien les difficultés de notre con-
servation seraient accrues.

Ajoutons que lèvolution humaine, par l'effet des progrès de l'industrie,  augmente considérablement l'influence des deux lois précédentes, loin de la diminuer.

La nature de l'homne et l'état du monde extérieur permettent donc à une génération de produire plus qu'elle ne doit consommer et de conserver son excédant de production.

Mais pour que cette conservation ait lieu d'une manière durable et efficace, il ne suffit pas que milieu physique n'y apporte aucun empêdiement absolu, il faut encore que la société s'y prête, et qu’elle institue des procédés spéciaux pour la conservation du capital ainsi formé; ces procédés consistent dans l’appriation et dans la transmission de la richesse.

Ici les économistes se trouvent aussi en défaut; car ils ont presque eutièrement négligé ce qui est relatif à la corservation du Capital, pour ne spéculer que sur sa production. Cependant l'économie des provisions comme celle des instrunienls est de la plus haute importance sociale et constitue une nécessité du
premier ordre dont il faut  tenir un compte sévère en politiqite; car, outre les inconvénients physiques et moraux d'une consommation déréglée, qui pousse à tous les égoïsmes et à toutes les dégradations, il y a dans ce défaut d'économie un danger considérable, celui d'épuiser l'excédant de production et de détruire le capital humain.

De nos jours, les classes agricoles ont seules conservé les habitudes des d'économie, et la population des villes, entraînée par les préjugés industrialistes et par le déréglement révolutionnaire, s'abandonne de plus en plus au gaspillage des provisions même des instruments, que nous devons surtout à nos prédécesseurs : désordre qu'encouragent beaucoup d'économistes, sous prétexte d'activer la production.

Il n'en est pas moins vrai que la conservation dit capital constitue un fait moralement plus élevé et matériellement aussi utile que sa produétton, puisqu'elle représente un élément essentiel de la continuité sociale et permet seule la formation de la richesse. Au fond, la Ménagére est aussi digne et aussi indispensable que le Producteur dans ce grand phénomène, et pour comprendre toute son importance sociale, nous devons nous rappeler sans cesse, Messieurs, combien puissamment, au moyen àge, elle aida le prolétaire à sortir du servage par l'acquisition, au moyen de l'épargne, d'un certain degré de propriété.

Pour apprécier suffisamment l'illusion de tant d'économistes à cet égard, il faut se rappeler que consommér pour produire, comme ils le recommandent en prenant à tort la production pour le but social, reviendrait à créer des travaux artificiels, comme s'il en devait  jamais manquer  indispensable et naturels.

Quant à la seconde condition de la conservation de la richesse, celle de sa transmission, elle a surtout pour effet d'augmenter son efficacité en la concentrant.

Cette transmission s'est opérée jusqu'ici d'après quatre modes principaux :

1 º  par l'échange - c'est le procédé le plusèlèmenthire et je seul dont les économistes se soient occupés.

2 º  par l'héritaqe - un homme ayant acquis une fortune quelconque,
soit par le travail, soit même par l'hérédité, la transmet à ses hoirs, d'après certaines prescriptions légales.

3° par le don ; c'est le mode théocratique ; le plus digne, le plus efficace des procédés de transmission, auquel on reviendra sans doute souvent dans l'avenir.

4° par la conquête; c'est ainsi que se sont f'ormées les grandes fortunes militaires. Ce procédé consistc à prendre des capitaux par la force des armes et à les concentrer en une seule main. Il a joué un grand rôle dàns le passé, mais il tend de plus en plus à disparaître et ne peut' être considér qu'au point de vue historique. Il n'y a donc que l'échange, l'héritâge et le don qui doivent être corservés dans l'avenir et qui soient susceptibles d'être systématisés par le Positivisme, comme nous l'exposerons ultérieurement.

Ayant expliqué, Messieurs, coininent s'opèrent la formation et l'accroissement du capital, il nous reste à en indique le rôle normale, ou la fonction dans l'organisme social, et à montrer comme l'activité collective, par un noble emploi delà richesse qu’elle crée, doit arriver à permettre la solution altruiste du problème humain.

Pour le bien concevoir, nous envisagerons l'activité collective dans son plus haut degré d'extension, sous le double rapport de la continuité et de la solidarité, c'est- à-dire comme si les capitaux provenus du passé servaient à toutes les populations de la planète, communiquant pacifiquement entre elles par l'échange.

Une telle hypothèse n'est , du resté, pas trop loin de la vérité, puisqu'elle se trouve réalisée par, un certain nombre de populations importantes. L'existence anglaise, par exemple, repose en partie sur l'industrie chinoise, par la consommation du thé, et sur les débouchés lointains que son commerce, étendu à toutes les parties du monde, procure à sa fabrication. Nous pourrions citer beaucoup d'autres exemples.

            Il est vrai que, jusqu'à ce,jour, les populations moins avancées servent plus à celles de l'Europe que celles-ci ne leur sont utiles, et que le plus souvent nous ne portons aux peuples du dehors que des choses nuisibles ; mais le temps n'est pas éloigné, ou peut l'espérer, où un esprit meilleur et une plus haute mûralité leur rendront ces échanges profitables, Pour le moment, ce que nous devons constater, c'est que des échanges de produits spéciaux, résultés de la division du travail à la surface delà Terre, ont dèjà lieu sur une grande échelle et que, pour qu'ils aient lien, il faut que le capital ait été formé de part et d'autre et qu'il y ait eu civilisation.

Un exemple enprunté au domaine intellectuel fera bien sentir celle solidarité. L'algèbre, dont la connaissance est indispensable en géométrie et en mécanique, et qui a sa part, par conséquent, dans toutes les applications de ces sciences (au point que la moindre des machines qui secondent si puissamment notre industrie suppose son existence), l'algèbre, dis-je, à été instituée parles Hindous et transmise par les Arabes à l'occident de l'Euroipe. Les prodùits actuels de notre fabrication dépendent donc, en définitive, de l'existence antérieure des civilisations arabe et hindoue, et l'on peut  voir, par cet exemple et par beaucoup d'autres du même genre que la solidàrité de toutes les grandes familles humaines est beaucoup plus avancée  qu'on  ne le pense généralement.

En là supposant obtenue sur toute la Planète, nous allons indiquer quel doit être le rôle universel du cipital et l'emploi normal de la richesse.

En fait, au point mème ou en est l'évolution sociale, tout individu qui travaille,  de quelque maniére que ce soit, et quil le sache et le veuille ou non, vit par et pour autrui ; car il s'approprie en partie les capitaux matèrlels, intellectuels et moraux
accumulès par les prrédécesseurs, et uni partie de ce qu'il produit rest pour les contemporains et pour les successeurs. Ainsi font  ceux qui copérent à la construction des routes, des chemins de fer de navres, dés machines, des hibitations, etc. ~ etc,et ceux qui produisent des poémes, des oeuvres d'art, des dé
couvertes scientifiques, etc. C’est t la constatation de ce fait spontané, suffisamment  reconnu et systématisé, qui permet la solution altruiste du probléme humain; car admettre que lon vit par les prédécesseurs pour les contemporains et pour les successeurs, conduit à la conception du rôle normal du capital et de la réglementation sociale de la richesse, sur les quels repose, en définitive, cette solution.

Pour y arriver complétement, il faut considérer l'Humanité comme un être comme un être collectifsoumis à des lois propres d'évolution et accomplissant le travail social d'après ces lois, sous la pression des conditions extérieures auxquelles elle est fatalement soumise. On s'élève à cette grande notion par l'analyse historique principalement, en étudiant le développement de la civilisation
dans la série des âges passés ; mais on peut l'acquérir aussi par l'examen du présent. Ainsi, l'établissement des chemins de fer suppose toute l'évolution humaine, théorique et pratique, et l'état de paix générale qui en résulte de plus en plus : car dans une situation sociale où toutes les villes seraient en guerre continuelle les unes avec les autres, comme dans l'ancienne Grèce, on ne pourrait établir de pareilles voies de communication. Outre l'état de paix qui leur est indispensable, les chimins de fer supposent l'institution de la géométrie, de la mécanique, de la physique et de la chimie, qui n'a pu être faite par  un suel homme, ni même par une génération, mais par les générations successives, ou par l'Humanité, dont la notion surgit ainsi de l'analyse de tous les grands phénomènes sociaux  actuels. Son existence comme être collectif dominant l'individu est donc in
contestable; mais elle est, en autre, le plus grand de tous les être connus, le seul véritable Étre Suprême par  conséquent. S'il en était un autre, et que nous dépendissions de lui, il n'aurait fait, dans tous le cas, relativement à nous, que les matériaux si difficiles à utiliser dont nous nous servons, et les conditions fort défectueuses que nous subissons. C'est l'Humanité seule qui nous a rendu ces matériaux assimilables et ces conditions supportables, et c'est à elle seule que doit aller notre reconnaissance. Toutes les forces que nous mettons actuellement en oeuvre venant d'elle doivent donc être consacrées à son service : d'où dérive une série de devoirs qui permettent de régler la vie humaine, et la richesse, qui est une des principales forces sociales.

Le devoir est l'accomplissement d'une fonction par un organe libre. Appartenant à un être collectif duquel nous tenons tous les éléments de notre bonheur et de notre dignité, et qui, néanmoins, a besoin de notre coopération, nous sommes obligés, par cela même, de remplir une fonction utile à son existence. Nourris par le travail de nos prédécesseurs, nous devons travailler librement pour nos successeurs, et ce devoir vient régler à la fois toute notre existence, intelligence, sentiment et activité.

Voici comment le Positivisme conçoit, d'après ce principe, l'emploi définitif du capital humain.


Premièrement : La richesse, sociale dans sa source et dans sa destination, doit néanmoins recevoir une appropriation personnelle, pour être employée avec indépendance au service de l'Humanité.

Secondement : Le revenu du capital doit être affecté au développement des agents qui le produisent et à celui des instruments, la part prélevée par le possesseur, pour son entretien particulier, étant réglée avec la plus sage économie.

Troisièmement : La possession de la richesse étant une fonction sociale, doit être transmise d'aprés le principe de l'hérédité sociocratique, chaque possesseur du capital pouvant et devont instituer lui-même pour son successeur, celui qu'il aura
reconnu comme étant le plus digne de remplir sa fonction,


Le prerriier de ces principes nc saurait être contesté : toutes les générations passées ayant contribué à la formation du capital qui sert à la génération présente, celle-ci ne saurait se dispenser de le conserver, ni même de l'accroître, pour les générations à venir.

            A mesure que la société se développe, la part que les prédécesseurs ont dans la formation du capital va constamment en augmentant, tandis que l'influence des contemporains se trouve relativement aller toujours en decroissant; et quelques efforts qu'ils fassent, leur intervention reste minime, comparée à celle des générations antérieures. Il ne resterait le plus souvent qu'un bien faible apport effectif à ces fils de leurs oeuvres qui s'enorgueillissent si étrangement d'une élévation due la plupart du temps à leur insatiable cupidité, si l'on défalquait de
leur opération réelle tout ce qui ne leur appartient pas en propre, mais à leurs devanciers et à leurs contemporains, envers lesquels ils témoignent toujours d'un égal aveuglement et d'une égale ingratitude.

La richesse est donc sociale dons sa source et doit l'être dans sa destination.

Non seulement elle ne saurait être légitimement employée aux  jouissances de quelques individus ou de quelques familles, mais pas même à satisfaire l'égoïsme collectif de l'ensemble des contemporains, qui absorberait ainsi à son profit des matériaux qu'il n'a pas seul contribué à produire, et qui doivent être surtout conservés et augmentés pour les descendants.

Quant à la seconde partie de ce principe, à savoir que la richesse doit recevoir une appropriation persunnelle, elle est aussi incontestable que la première, quoique beaucoup plus contestée.

L'analyse approfondie de sociétés quelconques la met hors de doute, puisqu'on voit celle appropriation se réaliser partout, et que l'on peut toujours constater que le mouvement de la civilisation tend à la développer au lieu de la restreindre, comme il arriverait si  elle devait disparaître.

On voit même des propriétés à demi collectives au début, devenir plus tard complétement individuelles : l'Inde, la Germanie et la Russie en offrent des exemples caractéristiques.

L'appropriation personnelle du capital paraît donc spontanée et inévitable, mois elle est en outre indispensable, comme étant la condition de toute dignité, de toute moralité et de tout progrès ; car le progrès suppose l'indépendance de l'agent, puisque, pour le réaliser, dans qualque ordre de phénoménes  que ce soit, il  faut toujours que celui qui en prend  l'nitiative se mette  plus ou moins en opposition, en insurrection même, crontre l'ensemble des contenporains, et par suite qu'il puisse vire et agir en dehors d’eux et malgré eux.

Que fussent devenues les grandes créations esthétiques et scientifiques qui font la gloire et le bonheur de l'Humànité, si les homenes fie génie à qui nous les devons avaient dû attendre leur existence et la liberté de leurs efforts de l'assentiment de leurs contemporains? Si Copernic, par exemple, avait dût demander sa subsistance et l'autorisation de ses travaux au vote d'une assemblée quelconque : concile, sénat, corps législatif, voire au suffrage univerrsal, afin de substituer à une hypothèse si naturelle, si conforme aux apparences et si généralement admise, une conception vraie, mais qui semblait extravagante au premier abord, et dont la démonstration ne sera jamais accessible qu'à un petit nombre d'esprits, on peut affirmer que la Chambre à laquelle il eût fait cette demande l'eût traité comme un fou!  Cet exemple, et tant d'autres du même genre, sont particulièrement propres à faire sentir là nécessité  de l'appropriation personnelle du capital pour assurer, dans toutes les fonctions sociales, l'indispensable liberté de l'agent. Or la conservation de la richesse et son accroissement constituant une fonction sociale des plus importantes, exigent plus que toutes autres l'indépendance personnelle du fonctionnaire et la propriété de l'instrument.

C'est donc bien de la combinaison de ces deux propositions sociologiques:
l'origine et la destination sociales de la richesse et son appropriation personnelle, que résulte l'institution de l'emploi normal du capital humain ; car la première règle le concours des individus à l’oeuvre commune, tandis que la seconde garantit leur indépendance, c'est-à-dire, la liberté, la dignité, et au fond l'efficacité de leurs services.

Il faut remarquer en outre que ces deux principes corrigent le vice des théories économistes modernes (socialistes ou individualistes), qui toutes se montrent collectivement égoïstes, en régardant le capital  comme appartenant aux contemporains, sans tenir aucun compte des droits des prédécesseurs ni des
successeurs, ce qui est à la fois irrationnel, immoral et oppressif.

            Ils permettent aussi d'éviter le défaut de la solution communiste, qui est de  sacrifier. l'indépendance personnelle au concours social, et celui de Ia solution économiste propement dite, qui est, au contraire, de sacrifier le concours à l'arbitrait, individuel. Enfin ils caractérisent suffisamment. l'illusion et le danger de la  solution mixte récemment produite par une fraction de notre prolétariat, qui, d’après un mode particulier d’association , la coopèration, voudrait renverser les bases même du regime industriel , en supprimant la division fondamentale des producteurs en entrepreneurs en entrepreneurs et ouvries . Il est aisé de voir, d'après ce que nous venons d'exposer, qu'une telle subversion, en plongeant l'industrie dans une anarchie profondément retrograde, n'arriverait même pas à satisfire, fût-ce momentanément, les prétentions de ceux qui la considèrent comme le moyen d'améliorer la situation du prolétariat.

Le second principe sociologique que noirs avons énoncé pour règler l’émploi du capital, à savoir que le possesseur doit employer soir revinu, en ce qui le coucerne avec une sage économie, afin de pouvoir le consacrer surtout au  perfectionnement des agents et des instruments, est aussi démonstrable et  légitime que le premier.

Il revivient à dire que , sous certaines conditions déducation  et de conviction qui feront reconnaître et prévaloir lóbligation morale, le devoir, chacun (et le riche comme tout autre) devra fixer lui-même le chiffre de ses appointements  d’aprés  as position sociale  et ses besoins. Il  ne s’agit point ici, Messieurs,  de rétablir  la liberté de gaspiller les capitaux humains ;  nous verrous plus tard quelle flétrissure et  quelle repression le Positivisme sait infliger au parasitisme ! L’organe de la Humanité,  le fonctionnaire public, quelque partie du service social  quíl effectue , doit  vivre pour autrui, cela est certain, mais il doit pouvoir le faire avec indépendance  et dignité.


Enfin d'après notre troisiéme principe, tout riche, dans le l’état normale, tout détenteur d’une portion du capital humaine, devant l'employer, d'une manière variable, mais déterminée (l'agriculture, la fabrication, la mineration, le commerce, le sevice ou le bamque), au service de l'Humanité, chaque propriétaire, chaque possesseur de capital devient un fonctionnaire public, et doit pouvoir, comme tous les autres fonctionnaires, sous certaines conditions, et pour éviter les choix irrationnels ou incompétents, instituer luimême son successeur. Il doit donc choisir, normalement, parmi ceux qui lui semblent les plus propres à employer la richesse
à son office social.

L'hérédité naturelle, d'après laquelle la naissance règle la succession, sera sans doute toujours le mode de transmission le plus en usage comme aussi le plus efficace : car il est facile de concevoir qu'un fils, habitué dés sa naissance à vivre dans le milieu où s'exercent les hautes fonctions industrielles et pouvant contracter, dès ses premières années, les habitudes propres à ces fonctions, sera, par cela même, le plus souvent, capable de succéder avantageusement à soir père. Mais, néanmoins, le Positivisme, tout en tenant compte des ménagements qu'exige la situation présente, regarde comme une nécessité sociale, pour l'avenir, l'établissement de la liberté de tester, parce qu'en supposant tous les fils dún chef industriel également capables de lui succéder, comme la richesse perd d'autant plus d'efficacité reproductrice qu’elle se trouve divisée, le père doit choisir, pour éviter la dispersion de sa part du capital social, entre tous ses fils, celui qu'il considère comme le plus apte à le remplacer.

D'aillciirs, il peut ne pas avoir  d' héritier mâle, et les capitaux ne devant revenir qu'à ceux qui sont capables d'exercer fonctions industrielles, c'est-à-dire de faire valoir le capital, le fonctionnaire doit alors choisir son successeur en dehors de as famille. Il en serait de même, en cas d'héritiers naturels incapables ou indignes.

Telle est, Messieurs, la solution générale que le Positivisme vient apporter au probléme social.

Prenant la question èconomique à as source biologique par la constatation de nos besoins corporels et du travail  materiel qu'ils éxigent, il la poursuit par l'étude dés conditions respectivement propres à lágent humain et au monde extérieur, la prodution du capital destiné à assurer la satisfaction régulière de ces besoins, et par celle delà réaction que l'état de société vient exercer à son tour sur l'entretien et l'accroissement de la richesse sociale. Enfin, il la résout par la conception de l'emploi normal de la richesse, en transformant le problème économique en une question de devoir. Sa solution est donc surtout morale, bien que toujours appuyée sur les données les plus rigoureuses de la science et de la pratique (thecnologie). On ne peut apprécier aujourd’hui la puissance d'un semblable règlement de l'activité humaine ni se faire une idée de ce qu'il pourra sur des âmes vraiment civiques agissant par conviction et chez lesquelles la notion de devoir aura remplacé celle de droit. L'avenir seul pourra le démontrer, et nous ne doutons point qu'il ne le fasse avec éclat.

Voilà aussi comment l'Humanité, par la formation du capital et par l'institution de son gouvernemente moral,  sera parvenue à corriger les vices de as situation et à surmonter les obstacles du milieu où elle doit accomplir ses destinées.


                                               FIN 
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Annie Petit
(Université Paul-Valéry–Montpellier III)
Des sciences positives à la politique positiviste
(Paru dans Auguste Comte. Trajectoires du positivisme, Paris, L'Harmattan, 2003)

Le terme « positivisme » est une mine d'ambiguïtés : il y a celui du fondateur Auguste Comte, celui des ses disciples plus ou moins fidèles, et multiples variantes au siècle suivant sur lesquelles on n'en finit pas de disputer. Du coup, en parlant de positivisme ou en décernant à telle ou telle attitude l'étiquette de « positiviste », on souligne des traits divers : parfois, c'est le caractère systématique des propos – revendiqué hautement par le fondateur – ; ou les prétentions de scientificité – mais elle peuvent afficher bien des critères – ; ou les visées de réforme politico-sociales – et là, aussi, maître et disciples ont eu des ambitions diverses, plus ou moins dictatoriales, républicaines, ou opportunistes – ; ou les objectifs socio-religieux – mais certains les ont reniés quand d'autres en ont fait l'essentiel – ; ou encore, certains syntagmes relient positivisme et empirisme ou/et positivisme et logique – bien que le fondateur se soit opposé aux privilèges de l'empirisme et de la logique. Bref, les vulgates sont ambivalentes...
On s'attachera ici à mieux définir le « positivisme » de celui qui a inventé le terme, en analysant comment il l'a peu à peu élaboré, dans une intrication étroite d'exigences scientifiques et d'ambitions politiques et sociales, qui en viennent à se développer en une nouvelle religion. En scandant les étapes d'un très dense itinéraire intellectuel et spirituel, on montrera que les diverses voire contradictoires acceptions données au terme positivisme, procèdent d'une sélection de ses multiples aspects.
Les exigences scientifiques d'une vocation politique
Les choix du polytechnicien
Reçu à l'École Polytechnique en 1814, le jeune Auguste Comte pénètre dans un monde où les plus grands savants se sont investis dans les activités et même les responsabilités politiques : parmi les aînés et les maîtres, nombreux furent ceux qui s'étaient mis au service de la Révolution ; nombreux sont ceux des promotions nouvelles qui cherchent une science pour guider la régénération [1]. En ce temps-là, prendre intérêt au « positif » et en reconnaître la valeur est trivial. Par-delà les confrontations du « positif » et du « naturel », le qualificatif « positif », lié aux assurances de l'expérience et de la science, a des connotations valorisantes. La quête plus ou moins philosophique du « positif » se donne aussi, et de plus en plus, comme un programme historique et social : après les bouleversements révolutionnaires répétés, on aspire aux reconstructions et réorganisations ; on veut sortir du négatif. On espère, on aspire à une société en paix, un régime politique stabilisé, où les développements scientifiques et industriels apporteraient progrès et bonheurs. On cherche alors à maîtriser les savoirs et à assurer les pouvoirs, pour réorganiser les idées et refaire le monde.
À l'École Polytechnique Comte est donc aussi enchanté de ses études scientifiques que de l'esprit « républicain » qui y règne [2] En 1816, son renvoi, avec toute sa promotion, ne fait qu'attiser ses engagements politiques ; il essaie de les traduire en mots et en actes : il rédige un appel au peuple français, analysant l'actualité à partir d'une philosophie de l'histoire généralisée [3] ; puis il caresse l'espoir de partir en Amérique porter la bonne parole scientifique, et participer à l'éclosion d'une société nouvelle. En attendant, il continue à travailler dans les deux directions : scientifique – et « sciences exactes » autant que « sciences morales et politiques » – ; et philosophique – à forte connotation historique et politique[4]. Le plan américain échoue, mais la rencontre de Henri de Saint-Simon, plein de projets exaltés et exaltants, répond aux enthousiasmes de Comte [5].
Les choix du publiciste
Les premiers textes de Comte, publiés dans des recueils de Saint-Simon, analysent l'urgence et les conditions de la réorganisation sociale. Comte s'engage donc en politique, avec l'application systématique qui caractérisera toute son oeuvre. En 1820, la « Sommaire appréciation de l'ensemble du passé moderne » [6] expose l'histoire en termes de conflits de « systèmes » [7]. Ces cadres d'analyse sont repris en 1822 lorsque Comte établit le « Plan des travaux scientifiques nécessaires pour réorganiser la société » [8] : il tire de l'étude du passé et de l'échec répété des tentatives de restructuration sociale [9], les conditions des succès à venir ; en prenant des modèles scientifiques, il insiste sur la priorité des mises au point théoriques avant toute exécution pratique ; il juge conséquemment « la classe des savants » seule apte à élaborer la « doctrine organique » et diriger les nouvelles coordinations, bref à « terminer la crise en entraînant la société tout entière dans la route du nouveau système » [10]. Ceci est aussitôt lié à des considérations générales sur la marche de toute connaissance selon une succession de « trois états » [11] : comme l'ont déjà fait toutes les autres sciences, la politique aurait à dépasser ses formes théologico-métaphysiques pour devenir enfin positive. L'objectif politique est clairement affiché : comprenant et suivant la « nature des choses », leur marche « naturelle et irrévocable », les hommes pourront alors en toute connaissance de cause agir efficacement, sans croire à des décisions divines plus ou moins capricieuses ni prétendre à leur toute-puissance [12].
Ces thèses générales d'histoire et de philosophie des sciences, entrelacées aux visées politico-sociales, conduisent alors Comte à enquêter systématiquement sur les conditions de toute positivité.
Les décisions du philosophe
1824 est une date charnière dans l'itinéraire comtien. Entre Comte et son ex-maître puis associé, il y a rupture. Sans revenir ici sur ses circonstances et ses plus ou moins bonnes raisons[13], rappelons seulement que Comte affiche de fortes exigences du point de vue scientifique et une ambition systématique déterminée [14].
C'est alors aussi qu'à côté de la référence essentielle et constante aux « sciences positives », Comte se met à employer de plus en plus fréquemment et de façon programmative le syntagme « philosophie positive ». Or jusqu'ici il était fort peu question de philosophie : l'« Appréciation » de 1820 mentionnait seulement la « philosophie naturelle » comme ce qui naît au moment où les sciences deviennent positives [15]. De fait, Comte n'exprimait guère d'ambition philosophique que dans ses travaux sur les sciences mathématiques [16], où il définissait la « philosophie » comme mise en rapports, établissement des relations et coordinations :
« Ce n'est point a priori, dans sa nature, que l'on peut étudier l'esprit humain et prescrire des règles à ses opérations ; c'est uniquement a posteriori, c'est-à-dire d'après ses résultats, par des observations sur des faits, qui sont les sciences. C'est uniquement par des observations bien faites sur la manière générale de procéder dans chaque science, sur les différentes marches que l'on y suit pour procéder aux découvertes, sur les méthodes en un mot, que l'on peut s'élever à des règles sûres et utiles sur la manière de diriger son esprit. Ces règles, ces méthodes, ces artifices, composent dans chaque science ce que j'appelle sa philosophie. Si l'on avait des observations de ce genre sur chacune des sciences reconnues comme positives, en prenant ce qu'il y aurait de commun dans tous les résultats scientifiques partiels, on aurait la philosophie générale de toutes les sciences » [17].
L'expression de « philosophie positive » n'apparaît que dans la partie finale du « Plan », ajoutée en 1824 [18]. En tout cas, à partir de 1824, le propos philosophique prend une portée générale pour Comte, qui parle de plus en plus souvent de « philosophie positive » pour présenter son opuscule réédité à ses correspondants [19].
Les convergences des « Considérations... »
Les séries de « Considérations » – « Considérations philosophiques sur les sciences et les savants », 1825, et « Considérations sur le pouvoir spirituel », 1826 [20] – attestent la radicalisation des propos comtiens. Le choix même des sujets considérés relève sans aucun doute du souci de marquer les distances avec l'ex-associé : Saint-Simon, dans ses derniers textes, avait nettement choisi l'appui des industriels et des artistes [21] ; Comte réaffirme l'importance primordiale des sciences et attribue pour charge principale au « pouvoir spirituel » la direction d'une éducation générale et systématique [22].
Il y a plusieurs signes de l'inflexion des réflexions comtiennes vers la philosophie des sciences qui, bientôt, caractérise le Cours.
D'abord l'orientation « philosophique », proclamée dans le titre des « Considérations “philosophiques” sur les sciences et les savants », est marquée aussi dans le plan suivi : Comte n'abandonne certes pas les enjeux politico-sociaux qui l'ont jusqu'ici motivé, mais l'ordre de présentation de ses préoccupations est modifié, même inversé Dans les opuscules précédents, il partait des constats de crise de la société pour chercher le nouveau système d'idées qui en dirigerait la solution. Maintenant, il part directement de méditations sur « l'esprit humain » et sur le « système intellectuel de l'homme » pour arriver à des propositions sur « l'organisation moderne du corps scientifique » ; et le souci d'une politique positive est introduit comme besoin de « compléter » le système des connaissances :
« Cette condition une fois remplie, nous pourrons construire enfin une vraie philosophie positive, capable de satisfaire à tous les besoins de notre intelligence [...] Quand ce travail sera terminé, ou plutôt quand il sera assez avancé, [...] nous pourrons enfin, et nous devrons même procéder à la construction d'un système général des connaissances humaines » [23].
Les propos de l'« Appréciation » comme ceux du « Plan » visaient les « systèmes sociaux » ; ces « Considérations » partent et visent surtout des « systèmes de pensée ».
De plus, les « idées-mères » prennent là toute leur puissance génitrice. La succession des trois états est maintenant promulguée en « loi », et d'emblée dans un exposé plein d'emphase :
« En étudiant dans son ensemble le phénomène du développement de l'esprit humain, soit par la méthode rationnelle, soit par la méthode empirique, on découvre, à travers toutes les irrégularités apparentes, une loi fondamentale à laquelle sa marche est nécessairement et invariablement assujettie. Cette loi consiste en ce que le système intellectuel de l'homme, considéré dans toutes ses parties, a dû prendre successivement trois caractères distincts, le caractère théologique, le caractère métaphysique, et enfin le caractère positif ou physique » [24].
La « dogmatisation » de l'exposé historique est radicale [25]. L'ordre des sciences, lui aussi, est établi avec une fermeté qu'il n'avait point jusque là : Comte parle d'une « échelle encyclopédique » qu'il assume explicitement comme « sa » classification [26] ; et elle prend une importance propre [27]. Pour l'ordonnance des différentes « classes », les « Considérations » apportent aussi des critères complétés et affinés [28] : dès lors, on a l'énoncé complet des critères que reprendra le Cours ; on a également la présentation explicitée des classes de sciences en fonction des « lois » que suivent les phénomènes dont elles s'occupent [29]. Et le choix de l'appellation « physique sociale » pour la dernière science envisagée est donné comme innovant [30]. Enfin, Comte estime la hiérarchie des sciences si bien établie qu'il en fait la base de toute l'éducation et le remède à la « divagation des intelligences » [31].
Un autre apport important des « Considérations » concerne la détermination du champ scientifique. Au début de l'opuscule de 1825, Comte précise l'acception dorénavant restreinte du terme « science » : plus question de l'utiliser pour tout « savoir » ou « connaissance » ; une révolution définitive est traduite par sa définition [32]. À la fin de l'opuscule, même souci de clarification lorsque Comte fait « dans le corps scientifique une sous-division importante » : « la classe des ingénieurs », « corporation distincte, servant d'intermédiaire permanent et régulier entre les savants et les industriels pour tous les travaux particuliers » [33] Quant à l'opuscule de 1826, il participe de cette systématisation philosophico-scientifique des intérêts politico-sociaux, d'une part, avec l'insistance sur la priorité du théorique sur la pratique [34], et, d'autre part, avec la présentation nouvelle, et sévère, du monde industriel et des prétentions de l'économie politique [35] : Comte retire décidément à celle-ci et à celui-là une confiance qu'il leur avait gardée jusqu'ici.

Avec la promotion des « trois états » en « loi très générale », avec la traduction de l'ordre des sciences en « échelle encyclopédique », avec l'invention d'une nouvelle science qui complète la méthode positive, avec la précision du statut « scientifique », le nouveau système a trouvé ses fondements. Alors Comte se lance bien dans « la construction d'un système général des connaissances humaines », de cette « encyclopédie positive » où toutes les conceptions doivent se présenter « comme les diverses parties d'un système unique et complet » [36].
Philosophie des sciences et sciences philosophiques :
La « Philosophie positive » du Cours
Entreprise à partir d'une enquête sur les sciences déjà « positives », l'édification de la « philosophie positive » commence dès 1826 [37], reprend à partir de 1829 sous forme de cours public ; ce travail aboutit à la publication de six gros volumes, étagée entre 1830 et 1842. On ne rappellera ici les thèmes principaux du Cours de philosophie positive que pour mieux montrer sa construction systématique.
Les cadres de la construction
Les visées poursuivies – assurer la positivité de l'étude des phénomènes sociaux, compléter l'encyclopédie en comprenant les véritables coordinations des sciences, maîtriser les lois de l'esprit humain et trouver les guides d'une saine éducation – sont rappelées dès les leçons introductives. Celles-ci donnent aussi les thèses directrices à partir des « lois », tirées dit Comte d'observations réfléchies sur l'histoire de l'humanité – loi des trois états et hiérarchie des sciences. L'histoire des savoirs montrant que l'accès au positif est plus aisé et plus rapide pour les phénomènes les plus simples, les plus généraux et les moins liés à l'homme, et donc que les études des corps bruts ont été plus vite positives que celles des corps vivants, Comte admet que l'étude des vivants les plus complexes qui sont les hommes en société soient les plus difficiles et les plus tardives. D'où l'ordre des sciences fondamentales : mathématiques, astronomie, physique, chimie, biologie et « physique sociale » – pour laquelle Comte crée en 1838 le néologisme « sociologie ». Cette ordonnance « naturelle » et déterminée par les progrès faits, détermine les progrès à faire ; elle assigne aussi le cursus général obligé pour toute éducation positive. Comte étudie alors patiemment chacune des sciences, et leurs rapports [38], montrant surtout, par-delà l'inventaire des doctrines, les contributions méthodiques successives : berceau de la positivité, les mathématiques sont des modèles pour l'analyse et les déductions rigoureuses ; l'astronomie l'est pour l'observation systématique, l'usage positif des hypothèses et de l'abstraction ; la physique est « le triomphe de l'expérimentation » ; la chimie a porté « au plus haut degré de perfection [...] l'art des nomenclatures rationnelles » ; la biologie a développé la « méthode comparative » et mis au point « la théorie des classifications » ; la méthode propre de la sociologie étant la « méthode historique ». Ces études suivies combinent le souci de souligner et la spécificité de chaque science, et leurs liaisons, leurs coordinations.
« Chacune des diverses sciences fondamentales possède, par sa nature, l'importante propriété de manifester spécialement l'un des principaux attributs de la méthode positive universelle, quoique tous doivent se retrouver, à un certain degré, dans toutes les autres sciences, en vertu de notre invariable unité logique » [39].
On voit aussi comment Comte comprend les recherches logiques : par l'exploration des procédés scientifiques dans leur usage réel, et non point par une « vicieuse systématisation » préalable, qui ne peut être qu'artificielle et vaine [40].
La « saine » systématisation est l'ambition déclarée de cet inventaire encyclopédique. Commentant dans l'« Avertissement au lecteur » le titre de son Cours, Comte définit précisément son emploi du mot « philosophie » « comme désignant le système général des conceptions humaines ». Les premières leçons insistent : il s'agit d'exposer « les diverses branches fondamentales de la philosophie naturelle » en un « système d'idées très étendues », de reclasser « le système général des connaissances humaines », d'homogénéiser le « système intellectuel », de construire un « système unique des conceptions ». Et le bilan du Cours en fait un travail d'« appréciation systématique de tous les éléments propres à la philosophie fondamentale » [41]. Très vite d'ailleurs, Comte substitue à l'intitulé Cours de philosophie positive celui de Système de philosophie positive [42].
Cependant ce « système » est élaboré au cours d'un long travail, que l'on analysera ici en s'appuyant sur la comparaison des « plans du Cours » successivement proposés.
Un premier plan est élaboré en 1826 [43]. Assez succinct, il prévoit 72 séances : 2 séances de Préliminaires généraux – « Exposition du but de ce cours », « Exposition du plan » ; puis un groupe de 16 séances sur la Mathématique, distribuée en Calcul (7 s.), Géométrie (5 s.), Mécanique (4 s.) ; puis un ensemble de 30 séances consacré à la Science des corps bruts, comprenant l'Astronomie (10 s.) elle-même subdivisée en Astronomie Géométrique (5 s.) et Astronomie Mécanique (5 s.), la Physique (10 s.), la Chimie (10 s.) ; enfin les dernières séances sont pour la Science des corps organisés, sous-divisée en Physiologie (10 s.) et Physique Sociale (14 s.).
En 1828 [44], les 72 séances sont redistribuées. Après les Préliminaires, les Mathématiques, qui deviennent plurielles, rejoignent le groupe Sciences des corps bruts et perdent une séance, par réduction du Calcul ; Astronomie, Physique et Chimie, sont aussi diminuées – 2 séances en moins pour la première et pour la dernière, la physique n'est amputée que d'une séance. Les 6 séances économisées sont utilisées par le groupe Sciences des corps organisés – la Physiologie en gagne 2, et la Physique sociale s'augmente de 4, c'est-à-dire de près du tiers ; enfin les sous-divisions de ces sciences sont précisées – la physiologie est distribuée en Végétale (3), Animale (5) et Intellectuelle (4) ; la Physique sociale est exposée avec 3 séances d'introduction, puis dans sa méthode (4 s.), puis comme Science (8 s.), puis en un Résumé général.
De nouvelles modifications interviennent en 1829 lorsque Comte publie l'annonce de son Cours à l'Athénée [45]. Le tableau programmatif joint est dans l'ensemble plus explicite que les précédents – les deux séances préliminaires ont des intitulés redoublés – « Considérations générales sur la nature et l'importance de la philosophie positive » ; « Considérations générales sur la hiérarchie des sciences positives » ; chaque science est introduite par une leçon de « Considérations philosophiques sur l'ensemble de... » ; les sous-parties sont partout données, et sont parfois même subdivisées – cas des 6 dernières séances consacrées à la Physique sociale comme « science », dont les subdivisions de troisième et quatrième degrés sont présentées ; les 2 dernières séances sont réservées pour un Résumé général et Conclusion – l'une sur la « méthode positive » et l'autre sur la « doctrine positive ». Quant au nombre de séances accordées à chaque science, à rapporter cette fois à 50 séances au total, les Mathématiques n'en conservent que 10, avec égalité des sous-parties, Calcul, Géométrie, Mécanique rationnelle, ce qui fait que les deux premières diminuent ; l'Astronomie et la Physique sont aussi à égalité avec 6 séances chacune – ce qui restreint la part de la Physique, subdivisée en Barologie, Thermologie, Acoustique, Électrologie, Optique, sans augmenter pourtant celle des sous-parties précédentes de l'Astronomie, puisqu'il y a ajout de « Considérations sur la Cosmogonie positive » ; la Chimie, réduite à 4 séances c'est-à-dire à la moitié du compte précédent, se subdivise en « inorganique » et « organique » ; la Physiologie, qui a 8 séances, s'enrichit par contre d'une séance sur « la structure et la composition des corps vivants » et d'une autre sur leur « classification », et la Physiologie intellectuelle devient aussi « affective » ; pour les 12 séances de Physique sociale enfin, sont données moult subdivisions détaillées.
En 1830, le « Tableau synoptique de l'ensemble du Cours de philosophie positive » joint à la publication du premier tome [46], ne modifie guère celui de l'« Annonce » : comme il reprend la division en 72 leçons qui représente celle du Cours oral, alors que le « Cours écrit » est en 60 leçons, on repère mieux les quelques changements entre le plan du début de l'année et celui de la fin. En gros, les rapports entre chaque science sont respectés, sauf pour la Chimie, qui de 8 passe à 6 séances ; les détails donnés dans l'« Annonce » sont fidèlement repris dans le Synoptique ; par contre une séance terminale est ajoutée sur l'« Avenir de la philosophie positive ».
Au cours des douze années que dure la publication, Comte remanie encore les cadres de son « système ». Les titres définitifs des leçons et les Tables des matières traduisent ce travail de maturation. Les remaniements concernant les sciences des corps bruts, pour significatifs qu'ils soient, restent secondaires ; ceux qui portent sur les sciences de corps organisés sont plus importants et plus manifestes. En tout cas, les uns et les autres témoignent du souci d'unifier les cadres de références et les opérateurs de distribution.
L'inventaire encyclopédique
Les présentations des sciences mathématique, astronomique, physique et chimique du Cours publié, soulignent au moins, voire accentuent leurs ordonnances systématiques.
Les mathématiques [47] deviennent « la science mathématique » dont l'unité est ainsi mieux marquée [48] Et l'histoire en est plus nettement évacuée au profit de présentations plus abstraites et plus systématiques : ainsi en Géométrie, ce qui était donné en 1829 comme « géométrie des anciens » devient géométrie « spéciale » ou « préliminaire », tandis que le caractère « général » de la « géométrie analytique » est souligné [49] ; les « géométries des lignes et des surfaces », devenues « géométries à deux ou trois dimensions », gagnent aussi en abstraction [50].
Les leçons sur la science astronomique [51] modifient aussi sensiblement la présentation du Tableau synoptique. Si les quatre leçons d'« astronomie géométrique » restent identiques, en transformant les intitulés des leçons d'« astronomie mécanique » Comte souligne la distance prise par rapport aux séductions exercées par la gravitation [52]. D'autre part, il y a un transport en astronomie du couple « statique-dynamique », employé dans le Tableau-programme pour les seules divisions de la mécanique [53]. Enfin, la redistribution de second niveau en statique et dynamique « célestes », redouble une insistance sensible au niveau de la division de premier niveau en « astronomie géométrique » ou « géométrie céleste » et « astronomie mécanique » ou « mécanique céleste » : alors que les premières appellations étaient celles du Tableau programmatif, les secondes, préférées et soulignées dans le Cours [54], renforcent la justification de la distribution par des considérations d'« objets » (ciel - terre) autant que de méthode (géométrie - mécanique).
Les présentations de la physique [55] et de la chimie [56] ne changent guère par rapport au Tableau synoptique. Celui-ci mentionnait déjà une ré-ordonnance des sous-parties [57]. En chimie cependant, les intitulés modifiés, « chimie proprement dite ou inorganique » et « chimie dite organique », suggèrent les réserves de Comte à l'égard de la seconde.
La présentation des « sciences des corps organisés » apporte, par contre, des modifications essentielles. Le nom même des deux dernières sciences est modifié ; et leurs subdivisions reconsidérées.
Pour la cinquième science, appelée « physiologie » en 1826, en 1828-29, et encore en 1830 dans les premières leçons générales, Comte adopte en 1836 le nom de « biologie » [58], et en précise strictement l'emploi [59]. Cette biologie étant alors divisée en études de « statique » ou du « point de vue anatomique » et de « dynamique » ou « point de vue physiologique » [60] la « physiologie » est alors réduite à n'être plus qu'une partie du tout qu'elle dénotait antérieurement [61]. Ceci bouleverse la division jusqu'ici envisagée, en « Physiologie végétale », « Physiologie animale » et « Physiologie intellectuelle » [62]. La division selon la « statique » et la « dynamique » installe un critère méthodique répétitif bousculant les pertinences de la division entre « végétaux » et « animaux » [63], qui est retraduite sous chaque point de vue [64]. En référant ainsi la véritable « science biologique » à la notion de « vie » et à ses modalités d'exercice plutôt qu'aux vivants qui en bénéficient, Comte veut aussi dissiper toute confusion de cette science « fondamentale » avec la médecine et « l'histoire naturelle » qui, pour lui, ne sont que des sciences « concrètes »[65]. Bref, les nouvelles subdivisions adoptées, référées à Blainville, donnent « trois branches générales de la science biologique » : « biotomie » et « biotaxie » formant la « biologie statique », « bionomie ou physiologie proprement dite » formant la « biologie dynamique » [66] De fait, Comte use peu de ces nouvelles désignations [67], mais il insiste toujours sur la pertinence de la distribution en « biologie statique » et « biologie dynamique » à l'ouverture des diverses leçons [68]. Quant à la troisième « physiologie », la « physiologie intellectuelle » de 1828, déjà enrichie en 1829 pour devenir « physiologie intellectuelle et affective », elle a un statut assez ambigu. Lui consacrant dans le tome trois du Cours l'unique mais longue et importante 45e leçon, intitulée « Considérations générales sur l'étude positive des fonctions intellectuelles et morales, ou cérébrales », Comte en fait une physiologie particulière, qui est aussi une partie de la physiologie de la vie animale [69] ; c'est donc à la fois une division et une sous-division de la biologie dynamique. Mais surtout, le nouvel intitulé, en soulignant l'équivalence des « fonctions intellectuelles et morales ou cérébrales », durcit l'attaque contre les formes traditionnelles de la psychologie : par-delà la critique radicale des méthodes d'introspection qui inspiraient déjà les diatribes de la première leçon [70], Comte annexe maintenant à la biologie des champs considérés jusqu'ici comme tout autres [71].
Pour la sixième science, comme pour la précédente, les changements et apports des derniers tomes du Cours affectent et la dénomination de son ensemble et la distribution de ses parties. Cette dernière science, désignée jusqu'ici comme « physique sociale » ou « politique », est baptisée d'un nom nouveau : « Sociologie » – nom plus court et qui, calqué sur celui de Biologie souligne mieux la proximité des deux dernières sciences [72]. Cette « sociologie » comtienne est, d'une part, une sorte d'« anatomie sociale », étude des structures, des actions et réactions mutuelles qu'exercent les unes sur les autres les différentes parties du système social, étude de la « statique » [73] ; d'autre part, une sorte de « physiologie sociale », étude des mouvements de civilisation, développements, filiations et modifications, étude de « dynamique », constituant une « vraie philosophie de l'histoire », établie essentiellement à partir de l'étude du cas-type de la série sociale « la plus avancée, la plus complète et la plus caractérisée », c'est-à-dire celle des nations européennes occidentales, que les populations plus ou moins « arriérées » sont censées suivre un jour à leur tour [74] Ainsi comprise, la sociologie donne le seul « point de vue pleinement universel » [75].
Dans ces deux dernières sciences, Comte insiste sur le thème du lien de l'homme au monde : aux diverses conditions du monde inorganique, et aux autres vivants. Tout vivant vit dans un milieu, avec lequel se négocient constamment les relations ; en tant que vivant animal, l'homme doit toujours être compris à partir de son animalité instinctive, même si, pour cet animal social le plus complexe, l'étude du proprement humain ne peut se faire qu'à partir d'une étude co-relative des divers états de société, des organisations politiques, bref de l'« organisme social ».
On insistera enfin sur la redistribution de la « hiérarchie » dans les conclusions logiques du Cours. Les six sciences sont regroupées en trois « couples » : mathématique-astronomie, physico-chimie, biologie-sociologie [76], où les pôles extrêmes sont d'ailleurs privilégiés de telle façon qu'une distribution binaire est suggérée [77], reprise d'ailleurs avec fermeté dans la leçon suivante [78]. Par ces rapprochements, Comte entame d'ailleurs un processus accentué dans les oeuvres ultérieures qui proposeront des recombinaisons multiples. Se retrouvent là les ambivalences de Comte quant à sa classification des sciences, qu'il prétend « naturelle » mais où il souligne aussi une part de décision conventionnelle pour les identités déterminées. Rien de contradictoire cependant entre la référence à un ordre naturel des sciences et la liberté prise à les regrouper diversement : car quels que soient les groupes définis, c'est la même suite de sciences qui est respectée et confirmée. C'est la maîtrise de l'ensemble qui permet d'y dessiner, selon les points de vue, des accords disciplinaires.
Et Comte d'envisager des systématisations plus amples, concernant les domaines jusqu'alors prudemment écartés : après celle des sciences fondamentales abstraites, peut s'envisager celle des sciences concrètes, et même celle des arts – beaux-arts autant qu'arts industriels ; bref, après l'harmonisation spéculative, celle de la contemplation et de l'action, et, en général, de l'idéalité et de la réalité [79]. Ainsi, de la « conciliation » essentielle des conceptions du monde et de l'homme, suit une cascade d'harmonies :
« Une véritable unité [...] vient heureusement dissiper le fatal antagonisme mental qui, depuis vingt siècles, s'oppose de plus en plus à l'état pleinement normal de la raison humaine, où les conceptions relatives à l'homme et celles propres au monde extérieur ont toujours semblé jusqu'ici radicalement inconciliables, tandis que notre solution philosophique les combine irrévocablement, en assignant à chaque classe la juste influence générale, soit scientifique, soit logique, qui convient à sa propre nature, sans jamais altérer ainsi l'harmonie fondamentale » [80].
Plus de conflit, mais pas de confusion non plus. Unité de différences bien reconnues, assumées, maîtrisées. « Coordonner », « lier » et « relier », « combiner », « concilier », « harmoniser », « solidariser »..., pour « consolider », sont des termes répétés à satiété par Comte dans ces textes.
La coordination et le réseau
Ainsi Comte insiste sur l'ordonnance hiérarchique de son système. Les savoirs sont strictement articulés les uns aux autres et il instaure des sens obligatoires pour l'édification et la circulation des connaissances. D'où les condamnations des usages déplacés de telle ou telle méthode – des mathématiques par exemple dans l'étude des vivants –, des domaines mal définis – par exemple celui de la chimie organique, ou encore de l'économie politique –, des prétentions précipitées – celles par exemple des psychologues qui dissertent sur l'âme et sur l'esprit sans s'appuyer sur l'étude physiologique des fonctions cérébrales. Comte s'élève aussi contre les ambitions de ceux qui voudraient connaître l'univers par-delà les limites de notre monde solaire où il y a déjà tant à apprendre ; et dans tous les domaines il blâme les savants trop attachés à leur spécialité, qui ne savent la comprendre par rapport aux autres et aux enjeux généraux.
On a parfois déploré les rigidités d'une telle systématisation et sa « circularité ». On ne peut dans les limites de cet article reprendre cette discussion [81] Mais, d'une part, on soulignera que dans la coordination du système comtien, la hiérarchie des sciences se conjugue, paradoxalement, avec l'affirmation de leur égalité.
« Bien que toutes les sciences fondamentales n'inspirent pas aux esprits vulgaires un égal intérêt, il n'en est aucune qui doive être négligée dans une étude comme celle que nous entreprenons. Quant à leur importance pour le bonheur de l'espèce humaine, toutes sont certainement équivalentes, lorsqu'on les envisage d'une manière approfondie. Celles, d'ailleurs, dont les résultats présentent, au premier abord, un moindre intérêt pratique, se recommandent éminemment, soit par la plus grande perfection de leurs méthodes, soit comme étant le fondement indispensable de toutes les autres » [82].
Toutes et chacune ont la même importance pour le philosophe, car toutes participent, par l'élaboration de leurs « procédés » propres à la construction de « la » méthode positive « fondamentale », « universelle » [83]. Ainsi les différentes sciences sont-elles présentées avec des superlatifs aussi bien qu'avec des comparatifs relativisants : chacune est « la plus parfaite », « suprême » en quelque chose, chacune a une dominante exclusive, chacune « triomphe » à sa manière et à son tour. La dépendance de chacune à chacune et à toutes permet qu'aucune ne soit vraiment inféodée. Une forme de domination étant accordée à chaque niveau d'ordre, il semble que la classification comtienne soit gouvernée par le refus de tout dominateur : chaque science a un égal devoir de souveraineté et de subordination.
On soulignera, d'autre part, que dans la circularité du système comtien, il ne s'agit point tant d'insister sur les aspects de « clôture » que sur les effets de « circulation ». Très tôt d'ailleurs Comte a donné explicitement à son projet philosophique ce souci de la circulation :
« Il y a incontestablement, aujourd'hui, certaines méthodes dans la chimie ou la physiologie qu'il serait utile de transporter dans les mathématiques et réciproquement ; on ne le fait point, et pourquoi ? C'est que chaque savant est occupé à faire aller sa science particulière, et ne s'avise point d'extraire et d'apporter des secours aux autres savants, ni d'en aller chercher chez eux » [84].
Les premières leçons du Cours rappelaient aussi la nécessité des rapprochements heuristiques contre les isolements stérilisants [85]. C'est donc pour éviter les cloisonnements des distributions tabulaires, ainsi que les concurrences des revendications impérialistes, que le système comtien est un cercle : pour qu'on y circule et qu'on n'y piétine pas dans l'encerclement. Montrant que chaque domaine fournit des paradigmes opérants pour les autres, s'affirmant à la fois hiérarchique et circulaire, l'encyclopédie comtienne donne à et par chacun de ces caractères paradoxaux le correctif qui les rend pertinents.
Autrement dit, il faut insister sur l'aspect dynamique de la « circularité » du système comtien : si Comte programme bien un cheminement en va-et-vient dans son système – des mathématiques à la sociologie, puis retour par les mêmes étapes – qui peut et doit se lire en effet comme une figure du cercle, c'est justement parce que et pour que chaque science puisse exploiter, dans le système complété, ce qu'elle ne pouvait pas dans le système incomplet. Ainsi certains transports de méthodes et certaines recherches, jugés dangereux tant que la positivité de toutes les sciences n'est pas assurée, sont admises et même programmées en contre-coup de la systématisation accomplie. Comte sait bien, le dit, et le programme, que revenir n'est pas répéter.
Politique de la science et science politique :
De la philosophie positive au positivisme
Et donc Comte redéploie son Système. Grâce à la constitution positive qu'il pense avoir donné dans le Cours à la dernière science fondamentale de sa hiérarchie encyclopédique, il juge que les conditions de la philosophie positive sont définitivement remplies et que celle-ci peut alors s'ouvrir et prêter à des méthodes et connaissances nouvelles. Côté méthode, Comte envisage des chemins de retour sur l'ordre encyclopédique, des effets de feed-back entre les sciences fondamentales, et il pense pouvoir développer, à côté de la méthode objective en usage jusqu'ici, une méthode subjective. Côté connaissances, Comte pense avoir enfin les moyens de proposer un programme de politique positive ou de sociologie, objet du second Système : Système de politique positive ou Traité de sociologie.
On peut s'étonner que l'intitulé « Traité de sociologie » soit relégué en sous-titre, alors que le néologisme « sociologie » fut inventé précisément pour définir les nouvelles modalités de la politique positive. Sans doute est-ce pour mieux faire écho au Cours rebaptisé Système de philosophie positive que l'intitulé Système de politique positive arrive en premier rang. La continuité de l'œuvre comtienne est ainsi soulignée en même temps que son évolution. D'ailleurs, pour en souligner l'évolution, Comte déploie le thème de ses « deux carrières » [86] ; alors que pour convaincre de sa continuité, contre ceux qui prétendent y voir une rupture, Comte juge bon de republier « tous les opuscules primitifs de l'auteur sur la philosophie sociale » en « Appendice général du Système de politique positive » [87].
Il est clair en tout cas que, considérant la propédeutique scientifique accomplie, Comte accentue l'engagement politique.
De la sociologie à la socio-politique : « L'École positive »
En s'attelant aux reconstructions théoriques, Comte avait jusqu'ici plutôt prêché pour une certaine réserve dans l'action. Mais à force d'éprouver la résistance des institutions – et bien des déconvenues personnelles dans sa carrière – Comte commence dans les derniers tomes du Cours à « considérer les choses sous le point de vue pratique le plus étendu » et à parler d'une « école positive » pour faire pièce à l'« école rétrograde » et à « l'école révolutionnaire » [88]. En 1842, les polémiques déclenchées lors des séances d'ouverture de son Cours d'astronomie populaire le poussent plus encore à se poser en chef d'école, et il prend le parti de souligner particulièrement la portée de la philosophie positive quant à la morale [89]. Enfin, le texte qu'écrit Comte pour « Discours préliminaire » à son Traité philosophique d'astronomie populaire, devient si important qu'il en fait un ouvrage autonome – c'est le Discours sur l'esprit positif – dont il fait un « manifeste » [90]. Or Comte n'y fait pas seulement une version condensée du Cours ; la sélection et la réorganisation des thèmes et thèses sont significatives de réorientations délibérées : la philosophie positive est nettement engagée dans l'action socio-politique – en témoigne même la présentation nouvelle de la hiérarchie des sciences – et son aptitude déclarée à diriger la « morale » l'érige en concurrente des religions [91].
Le Discours sur l'esprit positif est ainsi un texte étape et tournant. Il est, à la fois, un bilan et un préambule. Aboutissement de l'immense parcours encyclopédique qu'est le Cours, il le résume, le synthétise, le « systématise » – d'où le nouveau titre Système de philosophie positive proclamé sur la page-titre de 1844. Cette synthèse réordonnée du système l'infléchit, l'engage aussi sur d'autres voies : celles du « positivisme ».
Le développement du positivisme
« Positivisme » est un terme assez tardivement forgé par Comte. Dans le Cours on n'en trouve que deux occurrences [92] et Comte ne s'y attache guère. Par contre, lorsqu'à partir de fin 1841 on le trouve dans la correspondance, il est clair que Comte en use de façon précise et circonspecte.
La première occurrence de ce type apparaît d'ailleurs dans une lettre remarquable : dans la première lettre adressée à J. S. Mill. Comte l'emploie à propos de son projet d'un « comité européen »

« chargé, en permanence, de diriger partout le mouvement commun de régénération philosophique, quand une fois le positivisme aura enfin planté son drapeau, ou plutôt son fanal, au milieu du désordre et de la confusion de notre siècle » [93].
Ainsi le terme « positivisme » est-il nettement employé dans une perspective militante de réorganisation sociale. Il n'est guère réemployé jusqu'à 1843 : alors Comte rapportant à Mill la séance d'ouverture de son cours annuel d'astronomie, se vante d'avoir « directement proclamé, pendant trois heures consécutives, devant quatre cents personnes, la supériorité morale du positivisme sur le théologisme » [94]. Le ton est celui d'une entrée en campagne. Le terme est aussitôt repris par Mill avec sa connotation militante ; les réemplois par Comte le confirment [95].
Puis Comte se décide vraiment à faire de « positivisme » la « dénomination dogmatique » de la doctrine nouvelle :
« Au sujet de cette indispensable expression, spontanément présentée à chacun de nous, savez-vous que notre commune philosophie est vraiment la seule qui se désignera enfin, dans l'usage universel, par une dénomination dogmatique sans emprunter aucun nom d'auteur, comme on l'a toujours fait jusqu'ici, depuis le platonisme jusqu'au fouriérisme ? Le mot catholicisme avait, il est vrai, cette qualité intrinsèque ; mais il a été absorbé, de fait, par le nom de christianisme. Je crois que nous devons nous féliciter beaucoup de cette distinction caractéristique, aussi utile qu'honorable » [96].
Comte use pourtant d'abord fort peu, par écrit du moins, de « l'indispensable expression » Elle est absente du Discours de 1844. Mais elle revient lorsqu'il s'agit de souligner « un nouveau pas public » [97]. Par la suite, Comte emploie couramment le terme dans sa correspondance [98]. En tout cas, l'usage par Comte du mot « positivisme » semble bien lié au sentiment d'un développement nouveau donné à la doctrine et à l'accent mis sur ses visées morale et sociale.
À partir de 1848 par contre, la promotion du « positivisme » est systématique.
La « Société positiviste » et « l'ensemble du positivisme »
Les événements collectifs précipitent aussi les engagements militants. Lorsqu'en 1848 éclate à nouveau la Révolution, Comte réagit aussitôt. Les projets socio-politiques sont de pleine actualité. Après avoir proposé une Association pour l'instruction positive du peuple, Comte se décide à fonder une Société « positiviste » [99]. Et il rédige le Discours sur l'ensemble du « positivisme » [100], dont les premiers mots en sont la définition.
« Le positivisme se compose essentiellement d'une philosophie et d'une politique qui sont nécessairement inséparables comme constituant l'une la base et l'autre le but d'un même système universel » [101].
D'emblée est ainsi précisée la portée des termes : il y a bien distinction-progression entre « philosophie positive » et « positivisme ». Affirmer la « combinaison intime » entre une « philosophie » et une « politique », composantes du « positivisme », c'est dire que la « philosophie positive » est une partie du « positivisme », mais aussi que celui-ci ne saurait se réduire à celle-là ; elle en donne les fondements, mais n'est pas l'édifice.
En promouvant le « positivisme » comme nouvelle doctrine générale, Comte insiste aussi sur le souci de satisfaire à la fois la raison, le sentiment et l'imagination, et de coordonner les différents aspects de « toute notre existence » – personnelle et sociale, et spéculative, active et affective [102]. Le positivisme vise non seulement de nouveaux modes de penser, mais aussi de sentir et d'agir, bref, de nouveaux modes de vie.
De la « philosophie positive » à la « philosophie positiviste », il y a donc un décalage chronologique qui est aussi sémantique, et qui correspond à ce que Comte appelle lui-même ses « deux vies philosophiques différentes » ou encore ses « deux carrières » [103] – thème rapporté aussi à la nécessité de décomposer la réorganisation spirituelle en « deux entreprises successives » :
« suivant que l'on considère la systématisation des idées ou celles de sentiments, double préparation indispensable à la systématisation finale des actions humaines [...] l'une par-dessus tout mentale, où le point de vue social ne domine que comme principale source de la systématisation abstraite, l'autre éminemment sociale, où il s'agit de reconstituer, d'après une saine doctrine préalable la vie morale de l'Humanité » [104].
À partir de 1848 en tout cas, le « positivisme » s'inscrit manifestement dans le siècle, dans la société telle qu'elle est, et Comte et ses partisans multiplient les efforts pour instituer la société telle qu'ils la veulent être. Les membres de la Société positiviste ont des charges précises à remplir et des pratiques rigoureuses à respecter : intellectuellement, ils doivent lire et adhérer à des textes de base ; pratiquement, ils doivent participer à des réunions régulières et rédiger les Rapports circonstanciés ; et financièrement, ils doivent donner leur contribution au « libre-subside » positiviste instauré par Littré pour assurer des ressources décentes au maître et la publication des travaux de l'école. Les questions discutées par les sociétaires sont concrètes : celle de la « liberté d'enseignement », du choix des membres du gouvernement, celle du « travail » qui doit être assuré pour tous par un dirigisme strict, appuyé sur tout un système de consultation de base ; le « Plan d'un nouveau gouvernement révolutionnaire » est très précisément établi ; puis le programme d'une « École Positive » [105].
Cependant le « positivisme » évoluant encore devient aussi « religion ».
L'« active propagation du positivisme » : le Catéchisme positiviste [106]
Le passage des préoccupations sociopolitiques au « religieux », dont certains ont prétendu s'étonner, est de fait annoncé depuis longtemps. L'accent toujours mis par Comte sur la réorganisation de la morale par la philosophie positive et la sociologie était déjà significatif.
Très vite la morale positive est présentée comme concurrente et supérieure à toute autre morale [107]. Cependant, dans le Cours, il s'agit plutôt de constater la faillitte des religions, et « d'éliminer leurs influences » que d'en instaurer une. Il y est pourtant déjà question pour la réorganisation « spirituelle » d'instaurer une « sorte de concile permanent de l'Église positive » [108]. Le Discours de 1844 souligne encore plus l'importance de la morale que Comte prétend exprimer en « règles » et « corrollaires » appuyés sur d'« irrécusables démonstrations » ; mais l'enjeu essentiel est encore la disqualification de tout « théologisme » [109] La morale prend ensuite une telle importance qu'elle est promue comme une véritable « septième science » [110]. Et surtout ces enjeux moraux sont bientôt intégrés au programme d'une nouvelle « religion ».
Ce développement religieux du positivisme date, selon Comte, de son « cours décisif de 1847 », cours portant sur « l'histoire générale de l'Humanité » [111]. Analysant les multiples supériorités du positivisme sur la « synthèse chrétienne », la conclusion du Discours sur l'ensemble du positivisme de 1848, intitulée « Culte de l'Humanité », le présente nettement comme une nouvelle religion. En 1851 l'engagement est plus net encore, puisque la page-titre du Système de politique positive le dit « Instituant la Religion de l'Humanité » [112] :
« C'est ainsi que le positivisme devient enfin une véritable religion, seule complète et réelle, destinée à prévaloir sur toutes les systématisations imparfaites et provisoires qui émanèrent du théologisme initial » [113].
Pour Comte, « la grande conception de l'Humanité, qui vient éliminer irrévocablement celle de Dieu », fournit la notion du « seul véritable Être-Suprême ». Sont mises aussi en place des institutions afin de cimenter les solidarités : nouveau système de Fêtes [114], nouvel ensemble de « sacrements » [115].
Comte développe alors la nouvelle religion sous les trois ordres « pensées, actes et sentiments », correspondant aux trois parties « le dogme, le régime et le culte », pour lesquelles il complète son système d'appellations : « la sociologie constitue la base systématique de la sociocratie et de la sociolâtrie » [116] ; il retravaille sa théorie de la religion comme théorie de l'unité humaine, lui attribuant essentiellement la fonction de « re-lier » les adeptes entre eux et à l'Humanité, de « régler chaque existence personnelle » et de « rallier les diverses individualités » [117] ; il organise précisément une nouvelle « Église positiviste », avec un corps sacerdotal hiérarchisé dont il s'institue Grand-Prêtre [118]. Le Catéchisme positiviste, publié en 1852, reprend tout ceci sous forme condensée et précisée à la fois.
Certains commentateurs ont parfois attribué la tournure religieuse donnée alors par Comte au positivisme à son affectivité troublée par un amour endeuillé et sublimé pour Clotilde de Vaux [119] Comte, qui a multiplié les proclamations de reconnaissance à son « ange inspirateur », donne lui-même des arguments à cette interprétation. D'autres commentateurs, tenant compte, d'une part, d'un air du temps propice aux inventions religieuses, et relevant, d'autre part, une sorte de logique propre à Comte, ont défendu la cohérence profonde des prolongements religieux du positivisme comtien [120]. Déclinant toute compétence pour fouiller la psychologie de notre auteur, on n'en discutera pas ici. On rappellera cependant, en s'en tenant aux textes, qu'un certain vocabulaire religieux est assumé par Comte bien avant que son émotivité soit réveillée lors de « l'année sans pareille » [121].
En tout cas, le passage au positivisme religieux traduit, ou se traduit par, une systématicité que l'on peut dire galopante. Partout dans le Discours de 1848-51 il est question de systématiser. « Généraliser la science réelle et systématiser l'art social » définit la « mission fondamentale » du positivisme [122] ; dans chacune des cinq parties, il s'agit d'examiner, dans tous les domaines, qui peut et comment la mieux conduire : systématisation théorique par les « philosophes » ; systématisation de « l'art social ou politique » par celle de la morale ; systématisation des aptitudes affectives sociales par les prolétaires et surtout par les femmes ; systématisation des fonctions esthétiques. Et le positivisme est constamment présenté comme la « systématisation finale ». Il y a profusion, voire invasion de termes comme « système », « systématisation », « systématiser », mêlés à ceux de « synthèse », « synthétiser » ; les « coordinations » prolifèrent ; les « connexités » abondent ; les « relations » se combinent aussi aux « ralliements ». On ne saurait les recenser...
La systématisation religieuse affecte l'ordonnance de l'encyclopédie avec la morale comme « septième science » qui la couronne. Ce « perfectionnement définitif de la hiérarchie encyclopédique », dont Comte fait un nouveau Tableau [123], renouvelle assez profondément la classification. L'échelle encyclopédique présente alors 5 ou 7 degrés – selon que le second, la Physique, est considéré comme un seul ou comme trois (astronomie, physique proprement dite et chimie). Les compétences de la Biologie pour l'étude de l'homme sont sévèrement reconsidérées [124] Et le domaine de la Sociologie redistribué : il y a une « Sociologie proprement dite », la science du 4e degré, mais aussi une « Sociologie-Étude de l'homme », comprenant Biologie, Sociologie et Morale, pour laquelle Comte rappelle le mot Anthropologie [125] Comte multiplie d'ailleurs les réordonnances systématiques en proposant d'autres modes de classement – division dogmatique en Étude de la terre ou Cosmologie, et Étude de l'homme, ou division historique en Science préliminaire ou philosophie naturelle et Science finale ou philosophie morale – et d'autres « constitutions » « binaires », « ternaires », « quaternaires », « quinquenaires », « septenaires » de sa hiérarchie [126] Tant et si bien qu'en exposant ces multiples points de vue, là même où la systématisation est la plus grande, elle est aussi très relativiste :
« On ne saurait objectivement fixer le nombre des sciences [...]. Au fond, le nom consacré pour chaque science désigne seulement le groupe de spéculations dont l'unité se trouve suffisamment reconnue ; ce qui doit varier suivant les temps et les esprits. Subjectivement appréciée, la division des sciences ne comporte pas plus de fixité, vu qu'elle indique alors les différentes stations de l'intelligence dans une course encyclopédique qui peut toujours être continue quel qu'y soit le nombre des phases » [127].
Le dernier tome du Système programme encore une autre systématisation de l'ordre théorique : une « systématisation finale » en trois niveaux successifs, « Philosophie première », « Philosophie seconde » et « Philosophie troisième » [128], établissant respectivement le système des « lois universelles » [129], puis la constitution de l'« encyclopédie abstraite », puis celle de l'« encyclopédie concrète ».
Ainsi le second grand traité qui s'achève est, aussi et encore, un programme, un nouveau départ. Comte s'apprête à refaire le parcours encyclopédique, du point de vue de la « synthèse » : il planifie sept volumes « où chaque science se trouve réduite à son extension normale et dignement incorporée à la religion de l'Humanité » [130]. De cette Synthèse subjective ou Système universel des conceptions propres à l'état normal de l'Humanité, il n'aura le temps d'écrire que le premier volume Système de logique positive ou Traité de Philosophie mathématique [131] Comte n'aura pas non plus le temps d'écrire ni la synthèse de la morale [132], ni le Système d'industrie positive ou Traité de l'action totale de l'Humanité sur sa planète qui devait former la « philosophie troisième » [133]. C'est le disciple et successeur Pierre Laffitte, qui, reprenant les plans de Comte, leur consacrera de nombreux cours.


La promotion de la philosophie positive en positivisme est ainsi une longue histoire, que Comte a d'ailleurs laissé inachevée. Suivre ce parcours, c'est suivre une continuité scandée de recommencements et de rebondissements. Le système comtien se complète, se nuance, se corrige. Mais aussi et surtout, on voit combien et comment c'est un « système », dogmatique et historique à la fois.
Le souci, l'ambition de construire un « système » sont chez Comte primordiaux. Ils sont chronologiquement premiers dans sa démarche philosophique – ils sont pour beaucoup dans la rupture avec Saint-Simon, qui, lui, était si peu systématique [134] ; ils deviennent presque obsessionnels lorsque Comte entreprend le Cours et ils lui valent en partie son « orage cérébral » [135]. Ils sont constamment présents, clairement proclamés et partout dans sa philosophie des sciences strictement ordonnée et aux structures systématiquement répétées. Comte les revendiquent très consciemment contre ceux qui les lui reprochent [136]. Ils commandent une sociologie politique où les places et fonctions de chacun sont méthodiquement assignées dans des collectifs dûment hiérarchisés. Ils dominent dans l'expression même du philosophe, « les allures systématiques qui (lui) sont propres » par lui-même reconnues [137], ses lourdeurs répétitives, son goût des tableaux, l'inflation dogmatique de ses propos, et son application à lister et comptabiliser jusqu'aux paragraphes et aux lignes de ses écrits et à systématiser les lettres qui débutent chacune des phrases [138].

La systématisation de la philosophie comtienne est autant ce qui fascine que ce qui repousse. Des sciences positives, elle fait un bilan remarquable ; mais elle leur impose des limites, tant dans la détermination de leur domaines que dans celles de leurs méthodes, que leur développement a fortement ébranlées. Pour la politique, le système comtien apparaît comme l'une des grandes et audacieuses tentatives philosophiques du xixe siècle pour refaire le monde. L'obstination comtienne à prétendre articuler l'état des sciences et celui de la société, en est un trait constant, mais aussi sans doute ce qui fait sa puissance et sa fragilité.

 


[1]. Cf. Henri Gouhier (La Jeunesse d'Auguste Comte et la formation du positivisme, t. 1, Paris, Vrin, 1933) montrant que la pépinière des plus grands savants est aussi au XIXe siècle celle des réformateurs sociaux.
[2]. Voir les lettres de Comte à Valat dans Auguste Comte, Correspondance générale et Confessions, éd. P.E. de Berrêdo Carneiro, Pierre Arnaud, Paul Arbousse-Bastide, Angèle Kremer-Marietti, Paris-La Haye, Mouton-EHESS-Vrin (Archives Positivistes), 1973-1990, t. 1. Comte entreprend vite de convaincre Valat de préparer le concours. Cf. par exemple le 2 janvier 1815 (p. 7) : « Tous nos actes solennels sentent beaucoup la république : c'est là l'esprit général de l'École, et si quelques uns ne vont pas jusqu'à la république, du moins il n'en est pas un qui ne soit un ardent ami de la liberté que nous savons très bien distinguer de l'anarchie ».
[3] A. Comte, « Mes Réflexions - Humanité, Vérité, Justice, Liberté, Patrie - Rapprochements entre le régime de 1793 et celui de 1816, adressés au peuple français », dans Écrits de jeunesse, Paris, Vrin (Archives Positivistes), p. 417-431. En réveillant la mémoire de ses contemporains, Comte veut alors les inciter à reconnaître et à abattre la nouvelle « tyrannie » qu'il juge aussi grande, et parfois pire parce que plus sournoise, que celle de la Terreur.
[4] Cf. lettre à Valat, 12 février 1817 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 19).
[5] . Comte a rencontré Saint-Simon, grand concepteur de projets encyclopédiques et sociaux, en 1817 ; séduit, fasciné, il renonce aux carrières polytechniciennes et, après avoir été appointé quelques mois comme secrétaire, il devient, pour quelques années, collaborateur et ami.
[6]. A. Comte, « Sommaire appréciation de l'ensemble du passé moderne », dans Système de politique positive (1851-1854), Paris, Anthropos, 1970, t. 4, Appendice général, p. 4-46. Ce texte paraît en 1820 dans un recueil de Saint-Simon et sous sa signature.
[7]. « Le système que la marche de la civilisation nous appelle à remplacer était la combinaison du pouvoir spirituel, ou papal ou théologique, et du pouvoir temporel, ou féodal et militaire ». Une rapide présentation de la naissance, du développement et de la destruction de ce « système » évoque l'émergence de « capacités » nouvelles – celles de la science pour le spirituel, et celles de l'industrie pour le temporel – qui, s'élevant à coté des anciens « pouvoirs », visent à les remplacer et à fonder un nouveau « système social » Le texte s'organise alors en suivant les « deux séries contemporaines : celle des observations sur la décadence de l'ancien système et celle de l'élévation du nouveau », et donne des repères historiques succincts.
[8]. A. Comte, « Plan des travaux scientifiques nécessaires pour réorganiser la société », dans Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, Appendice général, p. 47-136. Ce texte est le premier auquel Comte appose sa signature.
[9]. Les rois ne songent qu'à rétablir l'ancien système ; ils recherchent l'ordre, mais ne savent prendre en compte les progrès ; ils ne sont que rétrogrades. Les peuples ignorent tout des « conditions fondamentales que doit remplir un système social pour avoir une consistance véritable » ; ils veulent le progrès, mais ne savent qu'engendrer le désordre ; ils ne sont qu'anarchiques. Cf. A. Comte, « Plan des travaux scientifiques...», op. cit., n. 8, p. 48-50, 60-61.
[10]. Cf. ibid., p. 61-77 ; et la tâche des savants est d'« élever la politique au rang des sciences d'observation ».
[11]. Après l'état théologique ou fictif – où l'on essaie d'expliquer les faits au moyen d'idées surnaturelles – puis l'état métaphysique ou abstrait – où l'on procède à partir d'idées plus abstraites mais guère plus naturelles ni vérifiables –, advient l'état scientifique ou positif – où tout est enfin appuyé sur l'observation et sur les faits liés en lois.
[12]. « La saine politique ne saurait avoir pour objet de faire marcher l'espèce humaine, qui se meut par une impulsion propre, suivant une loi aussi nécessaire, quoique plus modifiable, que celle de la gravitation. Mais elle a pour but de faciliter sa marche en l'éclairant » (A. Comte, « Plan des travaux scientifiques...», op. cit., n. 8, p. 95).
[13] Sur ces circonstances, voir H. Gouhier, op. cit. n. 1, t. 3, Paris, 1941 et Mary Pickering, Auguste Comte, An Intellectual biography, Volume I, Cambridge University Press, 1993, chap. 4 et 5. Les deux auteurs jugent très différemment des urgences. Saint-Simon est pressé et plus soucieux d'intervention immédiate, et il cherche plutôt l'appui des industriels et banquiers, et des artistes ; Comte, lui, veut d'abord parfaire l'élaboration théorique et compte plutôt sur les savants. Bref, Comte juge qu’il y a dans les orientations de son ex-maître trop de hâte brouillonne, de « sentimentalisme » – auquel il trouve plus tard des relents de « théophilantropie réchauffée» (cf. A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 205, 213).
[14]. Comte voulait donner à son opuscule le titre « Système de politique positive » ; par la suite cet intitulé est dit « prématuré », mais Comte a toujours vu dans ce texte son « opuscule fondamental ».
[15] . A. Comte, « Sommaire appréciation... », op. cit. n. 6, p. 32.
[16]. Cf. Essais sur quelques points de la philosophie des mathématiques, notes datées 1819 et 15 nov. 1818 ; Essais sur la philosophie des mathématiques, notes datées déc. 1819 et janv.-févr. 1820 ; Essais de philosophie mathématique, janv.-mars 1821 et sept.-nov. 1824. Tous ces textes sont repris dans A. Comte, Écrits de jeunesse, op. cit. n. 3, 3e partie, p. 491-563.
[17]. Lettre à Valat, 24 sept. 1819 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 59, l'auteur souligne). Même idée dans un fragment des Essais de 1819 : « La philosophie d'une science n'est bien sensible, ne s'aperçoit bien distinctement que dans ses rapports avec les autres sciences ».
[18]. A. Comte, « Plan des travaux scientifiques...», op. cit. n. 8 , p. 132. Sur la comparaison entre le texte de 1822 et celui de 1824, voir Henri Gouhier, « L'Opuscule fondamental », Études philosophiques, juil.-sept. 1974, repris dans La Philosophie d'Auguste Comte, Esquisses, Paris, Vrin, 1987, p. 65-77.
[19]. Cf. A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1 : ainsi lettre à G. Cuvier, 9 mai 1824, p. 86 ; à G. d'Eichthal, 5 août 1824, p. 105-110 ; à É. Tabarié, 5 août 1824, p. 112 ; à Valat, 5 août 1824, p. 120. Les explications données à Gustave d'Eichthal sont particulièrement intéressantes : alors que celui-ci pensait trouver déjà « la philosophie positive » dans quelques ouvrages, Comte insiste pour dire qu'elle est encore à faire, et, tout en justifiant le choix de « politique » dans le nouveau titre de son ouvrage, il déclare que « le vrai titre de (s)es travaux serait “Philosophie positive” » : « Si j'ai préféré “politique”, c'est à cause que c'est l'application philosophique la plus urgente », 5 août 1824, p. 110.
[20]. A. Comte, « Considérations philosophiques sur les sciences et les savants » (1825) et « Considérations sur le pouvoir spirituel » (1826), dans Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, Appendice général, p. 137-175 et p. 175-215.
[21]. Cf. Henri de Saint-Simon, Opinions littéraires, philosophiques et industrielles, 1824 ; Le Nouveau christianisme, 1825, qui, de plus, se termine par un appel aux « Princes ».
[22]. Cf. A. Comte, « Considérations sur le pouvoir spirituel », op. cit. n. 20, p. 193 : « Le pouvoir spirituel a pour destination propre le gouvernement de l'opinion, c'est-à-dire l'établissement et le maintien des principes qui doivent présider aux divers rapports sociaux. Cette fonction générale se divise en autant de parties qu'il y a de classes distinctes de relations [...]. Son attribution principale est donc la direction suprême de l'éducation, soit générale, soit spéciale ; mais surtout de la première, en prenant ce mot dans son acception la plus étendue, et lui faisant signifier, comme on le doit, le système entier d'idées et d'habitudes nécessaires pour préparer les individus à l'ordre social dans lequel ils doivent vivre, et pour adapter, autant que possible, chacun d'eux à la destination particulière qu'il doit remplir ».
[23]. A. Comte, « Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 150, 157 ; voir aussi p. 161 : « je regarde avant tout les sciences [...] comme ayant pour destination directe et principale de satisfaire ce besoin fondamental qu'éprouve notre intelligence d'un système de conceptions positives sur les différents ordres de phénomènes qui peuvent être le sujet de nos observations ». Le terme « système » est employé plus de 10 fois entre les pages 117 et 161.
[24]. Ibid., p. 137. Comte expose alors sur une dizaine de pages les observations sur lesquelles on peut appuyer cette « loi », il en commente la « nécessité » et l'« indispensabilité » et souligne le caractère « naturel » du développement ainsi décrit, ibid., p. 138-145. Il conclut en se félicitant de sa « démonstration à la fois théorique et expérimentale », en joignant quelques appréciations complémentaires sur les différents états, et surtout en insistant sur la portée générale et même universelle de sa « loi fondamentale » qui « doit être aujourd'hui le point de départ de toute recherche philosophique sur l'homme et sur la société », ibid., p. 146. Cf. aussi le commentaire fait à G. d'Eichthal, 24 nov. 1825, A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 172.
[25]. Même présentation dogmatique de la succession des trois états au début des « Considérations sur le pouvoir spirituel » (op. cit. n. 20, p. 176-178).
[26] . A. Comte, « Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 147-149, 152.
[27]. Ibid., p. 148 : « Il est [...] très essentiel d'observer attentivement dans quel ordre nos différentes classes d'idées ont subi cette transformation ; car cette notion est indispensable pour compléter la connaissance de la loi précédemment exposée », ibid., p. 147, je souligne. On peut même dire que Comte établit ici une sorte de dépendance de la loi des états à la maîtrise de l'ordre des positivités. D'ailleurs, une fois les critères explicités, Comte relie la classification aux états de façon telle que celle-ci commande ceux-là : « Cette classification fixe donc d'une manière irrésistible l'ordre du développement de chacune des trois philosophies ».
[28]. Ibid., p. 147 : « Cet ordre est celui du degré de facilité que présente l'étude des phénomènes correspondants. Il est déterminé par leur complication plus ou moins grande, par leur indépendance plus ou moins entière, par leur degré de spécialité, et par leur relation plus ou moins directe avec l'homme ».
[29]. Ibid., p. 147-148 : « Les phénomènes astronomiques sont à la fois les plus simples, les plus généraux, et les plus éloignés de l'homme ; ils influent sur tous les autres sans être influencés par eux, du moins à un degré sensible pour nous ; ils n'obéissent qu'à une seule loi, la plus universelle de la nature, celle de la gravitation. Après eux viennent les phénomènes de la physique terrestre proprement dite, qui se compliquent des précédents et qui, en outre, suivent des lois spéciales, plus bornées dans leurs résultats. Ensuite les phénomènes chimiques, qui dépendent des uns et des autres et dans lesquels on aperçoit une nouvelle série de lois, celles des affinités dont les effets sont moins étendus. Enfin, les phénomènes physiologiques où l'on observe toutes les lois de la physique, soit céleste, soit terrestre, et de la chimie, mais modifiées par d'autres lois qui leur sont propres et dont l'influence est encore plus limitée ». Le Cours de philosophie positive (1830-1842) développe abondamment ce thème de la spécificité limitative des lois (A. Comte, Cours de philosophie positive, Paris, Hermann, 1975, 6 t. en 2 vol. [vol. I : t. 1, 2, 3, leçons 1 à 45 ; vol. II : t. 4, 5, 6, leçons 46 à 60]).
[30]. A. Comte, « Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 149-150 : « Nous possédons maintenant une physique céleste, une physique terrestre, soit mécanique, soit chimique, une physique végétale et une physique animale : il nous en faut encore une dernière, la physique sociale, afin que le système de nos connaissances naturelles soit complet ». Se donnant pour inventeur, Comte précise cette « physique sociale » par un « esprit particulier », une « méthode spéciale » et un « objet propre » – celui-ci étant les diverses formes de collectif humain : « espèce humaine », « genre humain », « sociétés », « civilisation », cf. ibid., p. 150-151. Insistant sur l'originalité irréductible de la « physique sociale », Comte insiste aussi sur son statut de novateur.
[31]. Cf. ibid., p. 151-161, et « Considérations sur le pouvoir spirituel », op. cit. n. 20, passim.
[32]. A. Comte, « Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 146 note : « Le mot sciences, qui d'abord n'avait été appliqué qu'aux spéculations théologiques et métaphysiques, et plus tard aux recherches de pure érudition qu'elles ont engendrées, ne désigne plus aujourd'hui, quand il est isolé, même dans l'acception vulgaire, que les connaissances positives ». Comte a déjà manifesté dans les opuscules précédents son souci de préciser l'acception des mots « science » et « savant » : cf. par exemple, « Sommaire appréciation... », op. cit. n. 6, p. 24 note 2 ; « Plan des travaux scientifiques...», op. cit. n. 8, p. 73 note 1.
[33]. A. Comte, « Considérations philosophiques sur les sciences... », op. cit. n. 20, p. 173.
[34]. Lorsqu'il analyse les pratiques politico-sociales – rapports entre les États, système colonial, invasion technologique, « despotisme administratif » et centralisation du pouvoir, division du travail, concurrence industrielle – c'est pour mieux établir la nécessité d'une théorie politique préalable. Ainsi, tout en développant largement les enjeux sociaux – institutionnels, moraux – et parce qu'il les développe dans leur enchaînement ordonné, Comte, pour ainsi dire, s'en dégage. Ses recherches les impliquent, mais, provisoirement du moins, il s'oblige à surseoir à ces préoccupations.
[35]. Cf. surtout A. Comte, « Considérations sur le pouvoir spirituel », op. cit. n. 20, p. 209-211. La correspondance de Comte permet de suivre les progrès de sa méfiance, cf. surtout avec G. d'Eichthal : décembre 1824 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 140), puis novembre 1825 (ibid., p. 173-174). Reprise de ces réserves grandissantes dans A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. II, 47e leçon.
[36] A. Comte, « Considérations sur le pouvoir spirituel », op. cit. n. 20, p. 157-158.
[37]. Mais cette première tentative tourne court, pour cause de maladie de l'auteur.
[38]. Cf. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 1ère leçon, p. 30-32. Il s'agit de « déterminer l'esprit de chacune (des sciences) [...] découvrir leurs relations et leur enchaînement [...] résumer, s'il est possible, tous leurs principes propres en un moindre nombre de principes communs [...]. Aujourd'hui, chacune des sciences a pris séparément assez d'extension pour que l'examen de leurs rapports mutuels puisse donner lieu à des travaux suivis, en même temps que ce nouvel ordre d'études devient indispensable pour prévenir la dispersion des conceptions humaines ». Comte s'intéresse plus à la construction des systèmes de rapports, de relations, qu'aux détails des conceptions : cf. la différence faite entre son approche « philosophique » et les études purement scientifiques qui en fournissent en quelque sorte les matériaux : « C'est un Cours de philosophie positive, et non de sciences positives, que je me propose de faire. Il s'agit uniquement ici de considérer chaque science fondamentale dans ses relations avec le système positif tout entier, et quant à l'esprit qui la caractérise, c'est-à-dire sous le double rapport de ses méthodes essentielles et de ses résultats principaux » La coordination des connaissances est aussi donnée par Comte comme l'une des visées et des propriétés « très remarquables » (la troisième) de sa classification, cf. ibid., vol. I, 2e leçon, p. 59.
[39]. Cf. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. II, 49e leçon, p. 172.
[40]. Cf. surtout ibid., vol. II, 58e leçon.
[41]. Cf. ibid., vol. II, 60e leçon.
[42]. Comte le désigne déjà ainsi dans l'« Avertissement » au t. 4 (ibid., vol. II, p. 7). Le changement est officialisé en 1844 lorsque, pour la publication du Discours sur l'esprit positif, Comte se déclare sur la page-titre « auteur du Système de philosophie positive » (cf. A. Comte, Discours sur l'esprit positif, Paris, Vrin, 1995).
[43]. Il est présenté pour la première fois à G. d'Eichthal le 26 janv. 1826 (cf. A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 185) ; Comte le reprend plus tard pour « consacrer la souvenir de (sa) tentative initiale ».
[44]. Annoncé à G. d'Eichthal le 9 déc. 1828 (cf. A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 205-206). Ce cours, commencé le 4 janvier 1829, s'est déroulé jusqu'au 9 septembre.
[45]. Cf. « Annonce et programme du Cours de philosophie positive de M. Auguste Comte, ancien élève de l'École polytechnique », paru dans la Revue encyclopédique (cf. A. Comte, Écrits de jeunesse, op. cit. n. 3, p. 277-279) – le texte est par erreur daté de 1828, mais Comte dit explicitement qu'il vient d'en finir la rédaction le 4 novembre 1829 (cf. lettre à Gondinet, A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 209-210).
[46]. Il est joint à l'« Avertissement de l'auteur » daté du 18 décembre 1829 ; oublié dans la 1ère réédition du Cours de philosophie positive par Hermann, il a été rétabli dans l'édition de 1998, p. ix.
[47]. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, tome 1 – 3e à 18e leçons – écrit en 1829-1830.
[48]. Cf. ibid., 3e leçon, p. 66, note.
[49]. Cf. ibid., 11e et 12e leçons. Ce qui d'ailleurs n'est pas sans poser quelque problème : Comte ayant dans les premières leçons du Cours exposé la primauté et l'antériorité spontanée des études « générales » sur les « spéciales », il faudrait donc croire qu'en mathématique l'esprit humain a cheminé à rebours de ses voies naturelles.
[50]. Cf. ibid., 13e et 14e leçons.
[51]. Ibid., vol. I, 19e à 27e leçons, rédigées durant le dernier semestre de 1834, parues dans le tome 2.
[52]. Au lieu d'être l'« Appréciation philosophique de la loi de la gravitation », la 25e leçon devient l'étude de la « statique céleste », tandis que, au lieu d'être l'« Explication des phénomènes célestes par cette loi (de la gravitation) », la 26e leçon devient l'étude de la « dynamique céleste ». Les entreprises chimériques d'explication universelle par une loi unique ont été dénoncées dès la première leçon (cf. ibid., vol. I, p. 40).
[53]. Le transport est assez attendu, lorsqu'il s'agit des sous-divisions de la branche « astronomie mécanique » ou « mécanique céleste » ; cependant Comte les envisage aussi pour les sous-divisions de l'« astronomie géométrique » ou « géométrie céleste » (cf. ibid., vol. I, 21e leçon, p. 332).
[54]. Cf. ibid., vol. I, 19e leçon, p. 313 et 21e leçon, p. 332 ; 24e leçon, p. 379-380.
[55]. Ibid., vol. I, 28e à 34e leçons, écrites en 1835, parues dans le tome 2.
[56]. Ibid., vol. I, tome 3 – 35e à 39e leçons – écrit en 1835.
[57]. Inversion de l'ordre des deux dernières : l'Optique succédait à l'Électrologie dans l'Annonce de 1829 ; elle passe avant dès le Tableau de 1830.
[58]. En fait, c'est dans les leçons de chimie, écrites fin 1835, que le terme « biologie » apparaît pour la première fois dans le Cours, d'abord sans commentaire (cf. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 36e leçon, p. 601), puis avec une note explicative : « Je ne pense pas qu'aucun philosophe puisse aujourd'hui suivre un peu loin une série quelconque d'idées générales sur l'ensemble rationnel des considérations positives propres aux corps vivants, sans être en quelque sorte obligé d'employer cette heureuse expression de biologie, si judicieusement construite par M. de Blainville, et dont le nom de physiologie, même purifié, n'offrirait qu'un faible et équivoque équivalent » (ibid., p. 602). L'enthousiasme de Comte pour son « illustre ami » lui attribue une invention qui n'est pas de son fait. Dans une note au titre même de la première leçon de biologie (cf. ibid., vol. I, 40e leçon, p. 665), Comte met sa formation biologique sous le patronage de Blainville, en se référant aux cours de 1829-1832, postérieurs donc au Tableau synoptique du Cours ; il n'est donc pas étonnant que les leçons rédigées en 1836-1837 corrigent les conceptions qui inspiraient le plan de 1829.
[59]. Cf. ibid., vol. I, 40e leçon, p. 742 : « Quoique la philosophie positive puisse quelquefois éprouver le besoin d'employer la dénomination de biologie pour désigner sommairement l'ensemble de l'étude réelle des corps vivants, envisagés sous tous les divers aspects généraux qui leur sont propres, on doit cependant réserver soigneusement cette importante expression comme titre spécial de la partie vraiment fondamentale de cette immense étude, où les recherches sont à la fois spéculatives et abstraites ».
[60]. C'est d'abord au terme d'une méditation sur les notions d'« organe », de « milieu » et de « fonctions » que Comte adapte, adopte, « statique » et « dynamique » pour qualifier les points de vue déterminants sur le vivant (cf. ibid., vol. I, 40e leçon, p. 683-684) ; puis il en fait les dénominations des principales divisions intérieures de la biologie, en se réclamant d'ailleurs toujours de l'autorité de Blainville (cf. ibid., p. 739, 743-746 ; cf. aussi 1ère leçon, p. 32-33).
[61]. La substitution et la redéfinition des termes se font cependant lentement. Comte emploie assez indifféremment l'un ou l'autre nom pour l'ensemble de la science, jusqu'à ce qu'il en détermine les divisions. D'ailleurs, le cours de Blainville que Comte donne comme « le type le plus parfait de l'état le plus avancé de la biologie actuelle » est un « Cours de physiologie générale et comparée ». Comte commence à réserver à « physiologie » le sens restreint précisé désormais comme « physiologie proprement dite » lorsqu'il envisage la distinction entre « le point de vue anatomique et le point de vue physiologique » comme études de statique et de dynamique biologique.
[62]. Division apparue en 1828 et à laquelle le Tableau synoptique du début du Cours reste fidèle. Le plan de 1828-1829 ne subdivise la « physiologie » que sous ces trois chefs : il n'y est pas fait mention des questions de structure et composition des corps vivants ni de leur classification, qui, dans le Tableau synoptique, sont des parties de la « science physiologique » au même titre que les trois « physiologies ». Certes, Comte disqualifiait dès 1830 la division entre « Physiologie végétale » et « Physiologie animale » : « On pourrait aisément établir une symétrie parfaite entre la division de la physique organique et celle ci-dessus exposée pour la physique inorganique, en rappelant la distinction vulgaire de la physiologie proprement dite en végétale et animale. [...] Or, il est certain que la distinction entre la physiologie végétale et la physiologie animale, qui a une grande importance dans ce que j'ai appelé la physique concrète, n'en a presque aucune dans la physique abstraite, la seule dont il s'agisse ici. La connaissance des lois générales de la vie, qui doit être à nos yeux le véritable objet de la physiologie, exige la considération simultanée de toute la série organique sans distinction de végétaux et d'animaux » (A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 2e leçon, p. 57). Mais Comte ne formulait alors qu'un refus ; maintenant, il procède à un double déplacement-remplacement de la division répudiée.
[63]. Mais il est à souligner que, dans la biologie statique comme dans la biologie dynamique, Comte invite à renverser l'ordre des considérations. L'étude des végétaux s'avère complexe, difficile et imparfaite, n'éclairant guère celle des animaux, alors que celle-ci éclaire plutôt celle-là : une définition de l'être végétal plonge selon Comte dans un « profond embarras scientifique » (ibid., 42e leçon, p. 792) ; d'où les incertitudes de la biotaxie végétale ; pour les mêmes raisons, ce n'est pas dans « l'organisme végétal » que la physiologie générale est la plus aisée à étudier (ibid., 43e leçon, p. 812-814).
[64]. Ainsi, au niveau de la « physiologie », la division entre « végétaux » et « animaux » est transformée en distinction de la « vie végétative ou organique », étudiée dans la 43e leçon, et « vie animale », étudiée dans la 44e leçon. Mais la « vie végétative » n'est point celle des végétaux, en tous cas pas d'eux seuls, et Comte va même jusqu'à dénoncer « la stérilité vraiment remarquable » des études faites jusqu'ici sur la vie des végétaux (ibid., 43e leçon, p. 814). À remarquer que Comte préfère l'expression « vie organique », souligné dans le titre de la 43e leçon, à « vie végétative » (cf. aussi ibid., 40e leçon, p. 680-681 et 745-746).
[65]. Cf. ibid., 40e leçon, p. 742 : « aucune autre catégorie de phénomènes ne fait ressortir d'une manière aussi prononcée la réalité et la nécessité de cette grande division philosophique entre la science abstraite, générale, et par suite fondamentale, et la science concrète, particulière, et par suite secondaire ».
[66]. Ibid., 40e leçon, p. 743-744 : « En second lieu, la biologie statique doit être ensuite subdivisée en deux parties essentielles, selon qu'on étudie isolément la structure et la composition de chaque organisme particulier, ou que l'on construit la grande hiérarchie biologique qui résulte de la comparaison rationnelle de tous les organismes connus ; ces deux branches ont été fort heureusement désignées, à l'égard des animaux, par M. de Blainville, à l'aide des noms de “zootomie” pour la première, et de “zootaxie” pour la seconde, qu'il serait aisé de modifier commodément de manière à les rendre communs aux animaux et aux végétaux. La biologie dynamique, à laquelle pourrait être réservée le nom de “bionomie” [...] ne comporte aucune division analogue ».
[67]. Seul le terme « biotaxie » est fréquent, et même inscrit dans le titre de la 42e leçon ; la « biotomie », étudiée dans la 41e leçon, garde son appellation plus classique d'« anatomie », et la « bionomie », étudiée dans les 43e, 44e, 45e leçons, est plutôt désignée comme « physiologie » ou plutôt « étude de la vie » ou « étude des fonctions » – de fait, on ne retrouve l'expression « bionomie » qu'une seule fois (cf. ibid., 43e leçon, p. 811).
[68]. Cf. ibid., surtout 41e leçon, p. 747 ; 42e leçon, p. 767, 773 ; 43e leçon, p. 795-797.
[69]. Cf. ibid., 43e leçon, p. 797 ; et 45e leçon, p. 851 où Comte argue d'un « ensemble de motifs assez prononcé pour autoriser, du moins provisoirement, à ériger ce nouveau corps de doctrine en une troisième partie de la physiologie, jusqu'à ce qu'une étude mieux caractérisée de la physiologie organique, et une conception plus philosophique du système de la physiologie animale, permettent de placer enfin ce genre de recherches dans sa véritable position encyclopédique, c'est-à-dire comme une simple subdivision de la physiologie animale », et Comte propose pour cette étude l'expression « physiologie phrénologique » (ibid., p. 851, note).
[70]. Cf. ibid., 1ère leçon, p. 33. Cf. aussi lettre à Valat, 24 sept. 1919 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 58-59).
[71]. Comte tient même des propos doctrinaux provocants, ainsi sur les liens entre animaux et hommes (cf. par exemple, A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 45e leçon, p. 857, 859, 866, 877-878) ; ou quand il renverse l'ordre de subordination entre facultés affectives et intellectuelles (cf. ibid., par exemple p. 860, 867) ; ou encore quand il rapporte des vertus morales à des synergies cérébrales (ibid., p. 879). Cf. A. Petit, « Critiques et renouveaux de la psychologie positiviste », dans Auguste Comte et l'idée d'une science de l'homme, Paris, L'Harmattan, 2002, p. 85-110.
[72]. Cf. A. Petit, « La fondation de la sociologie », dans Auguste Comte, deux siècles après, Tunis, Beït Al-Hikma, Orbis, 2000, p. 87-115.
[73]. Voir A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. II, 46e leçon à 50e leçon.
[74]. Cf. ibid., vol. II, 52e leçon.
[75]. Ibid., vol. II, 58e leçon, p. 707.
[76]. Ibid., vol. II, p. 700-701.
[77]. Ibid., vol. II, 58e leçon, p. 701 : « Quant au couple intermédiaire, formé par la philosophie physico-chimique, sa nature propre le rend assurément trop éloigné à la fois du point de départ et du but convenables à l'ensemble de l'élaboration positive, pour qu'il doive jamais prétendre dans ce grand conflit mental, à aucune autre influence essentielle que celle de seconder puissamment l'une ou l'autre de ces deux impulsions rivales ».
[78]. Ibid., vol. II, 59e leçon, p. 751 : « C'est ainsi que l'unité finale de la science humaine se concilie spontanément avec sa décomposition rationnelle en deux études principales, l'une relative à l'existence inorganique ou générale, l'autre à l'existence organique ou spéciale [...]. En considérant sous le même aspect les trois modes essentiels, d'abord mathématique ou astronomique, ensuite physique et enfin chimique, que présente l'existence inorganique, et pareillement les deux modes individuel et social qui sont propres à l'existence organique, leur succession totale constituera désormais une série scientifique parfaitement correspondante à la série logique précédente ».
[79]. Ibid., vol. II, 58e leçon, p. 710-713 et 737-740.
[80]. Ibid., p. 713.
[81]. Michel Serres dénonce volontiers une rigidité stérilisante et Comte aurait manqué la modernité en condamnant l'interdisciplinarité (La Traduction, Paris, Éd. de Minuit, 1990, p. 165-168), Mais on peut opposer à M. Serres, ses propres lectures du système comtien, et son insistance à souligner les répétitions et les transferts-traductions opérés. Angèle Kremer-Marietti discute les thèses de Serres (Le Projet anthropologique, Paris, Sedes, p. 29).
[82]. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 1ère leçon, p. 30 ; je souligne. Voir aussi ibid., vol. I, 19e leçon, p. 308 : « En général, chaque science, suivant la nature de ses phénomènes, a dû perfectionner la méthode positive fondamentale sous quelque rapport essentiel qui lui est propre » ; et vol. II, 49e leçon, p. 172.
[83]. Cf. ibid., vol. I, 35e leçon, p. 585 : « Chaque grand artifice logique doit être directement étudié dans la partie de la philosophie naturelle qui en offre le développement le plus spontané et le plus complet, afin de pouvoir être ensuite appliqué, avec les modifications convenables, au perfectionnement des sciences qui en sont moins susceptibles » ; et aussi ibid., 40e leçon, p. 735 : « La méthode positive universelle, malgré son invariabilité nécessaire, ne saurait être vraiment connue, sous tous ces aspects importants, que par l'examen approfondi de tous les divers éléments de la hiérarchie scientifique ; car chacun d'eux possède, par sa nature, la propriété exclusive de développer spécialement quelqu'un des grands procédés logiques dont la méthode est composée ».
[84]. Lettre à Valat, 24 sept. 1819 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 59-60).
[85]. Voir dans la 1ère leçon l'appel à la « combinaison des points de vue » avec exemples donnés de la géométrie analytique de Descartes, et de combinaisons fécondes de la chimie et de la physiologie (A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 1ère leçon, p. 37-38).
[86] A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 1, Préface (1851), p. 6-7.
[87]. De plus le titre « Système de politique positive » était celui que Comte avait déjà voulu proposer en 1824 pour la réédition du « Plan des travaux scientifiques...» (A. Comte, op. cit. n. 8).
[88]. Cf. par exemple A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. II, 46e leçon, p. 72, 79 note ; 57e leçon, p. 688-692.
[89]. Cf. lettres à Mme Comte, 3 déc. 1842 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 2, p. 114) ; et à Mill, 30 déc. 1842, 27 févr. 1943 (ibid., p. 125-126, 136-139).
[90]. Lettre à Mill, 6 févr. 1844 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 2, p. 238) : « je me suis proposé de donner une idée sommaire de la nouvelle philosophie à ceux qui ne peuvent ou ne veulent affronter la lecture de six énormes volumes, dont toutes les principales conceptions y sont rapidement indiquées, avec un caractère convenable d'unité philosophique. C'est en un mot, le manifeste systématique de la nouvelle école ».
[91]. Cf. A. Petit, introduction à la réédition du Discours sur l'esprit positif, op. cit. n. 42.
[92]. Cf. A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. I, 28e leçon, p. 454 – leçon écrite au début de 1835 ; et vol. II, 46e leçon, p. 108 – leçon écrite en 1838.
[93]. Lettre à Mill, 20 nov. 1941 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 2, p. 22).
[94]. Lettre à Mill, 27 fév. 1843 (ibid., t. 2, p. 139). Cf. aussi le militantisme de la lettre précédente : « Après avoir mentalement constitué la nouvelle philosophie, il faut bien que je m'occupe enfin de son installation sociale, et que je m'efforce de lui faire prendre son rang avoué dans les luttes actuelles » (lettre à Mill, 30 déc. 1842, ibid., p. 126).
[95]. Lettre de Mill à Comte, 13 mars 1843 (ibid., p. 381) ; lettre de Comte à Mill, 25 mars 1843 (ibid., p. 147).
[96]. Lettre à Mill, 14 nov. 1843 (ibid, p. 212).
[97]. Lettre à G. Grote, 27 fév. 1845 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 3, p. 328).
[98] Cf. par exemple A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 3, p. 30, 40, 51, 53, 81, 171, 283, 285, 292, 293, 297, 301, 305...
[99] Voir les textes fondateurs du 25 février et du 8 mars 1848 dans A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 4, Annexes, p. 263-271.
[100]. A. Comte, Discours sur l'ensemble du positivisme (1848), Paris, GF, 1998. Publié en juillet 1848, ce texte, très légèrement modifié, forme en 1851 le « Discours préliminaire » du Système de politique positive. Les différences sont signalées dans nos notes de cette réédition.
[101]. Ibid., p. 42 – ce sont les premiers mots du Préambule général.
[102]. Voir ibid., surtout les débuts de la 1ère partie et de la Conclusion.
[103]. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 1, Préface (1851), p. 6-7.
[104]. Lettre à Clotilde de Vaux, 5 août 1845 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 3, p. 80-81).
[105]. Voir textes de ces Rapports dans A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 4, p. 144, 271-304 et t. 5, p. 275-291.
[106]. A. Comte, Catéchisme positiviste (1852), Paris, GF, 1966, Préface, p. 36.
[107]. En fait dès les oeuvres de jeunesse et surtout les « Considérations sur le pouvoir spirituel » Dans le Cours, reprise du thème de la réorganisation morale attendue dès les premières leçons, et esquisse des principes de la morale positive dans la présentation de la sociologie et en finale (voir surtout A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. II, 60e leçon, p. 776-782).
[108]. Cf. ibid., vol. II, 57e leçon, p. 696.
[109]. Cf. A. Comte, Discours sur l'esprit positif, op. cit. n. 42, 2e partie, à partir du § 47. Voir le § 20 où Comte invite expressément à substituer l'« Humanité » à « Dieu ».
[110]. Cela se passe d'abord subrepticement, se traduisant dans le plan d'éducation qui devient septénaire. Cf. A. Comte, Discours sur l'ensemble du positivisme, op. cit. n. 100, 3e partie, p. 208 et le Programme de l'École positive projetée en 1849 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 5, Annexes, p. 284).
[111]. Cf. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 1, Préface (1851), p. 10 ; t. 4, « Conclusion totale » (1854), p. 529-530. Le plan de ce Cours, dans sa version de 1849, 1850, 1851 est reproduit en Appendice de la Préface du Système, t. 3, la « Religion de l'Humanité » était l'objet de la Conclusion, 23e séance.
[112]. La promotion du « Culte de l'Humanité » en « Religion » est expressément proclamée dans le titre de la conclusion du Discours devenu préliminaire : la substitution du terme « religion » à celui de « culte » est également faite plusieurs fois dans le texte même de cette conclusion (cf. A. Comte, Discours sur l'ensemble du positivisme, op. cit. n. 100, notes de la réédition par A. Petit).
[113]. Ibid., p. 354.
[114]. Esquissé en 1848, il est bientôt précisé dans le Calendrier positiviste, publié en avril 1849 (voir A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 5, p. 292-314) ; Comte en établit ensuite des tableaux récapitulatifs qui apportent quelques rectifications et compléments en 1852, puis en 1854.
[115]. Les « sacrements » doivent marquer publiquement les grands moments de l'existence privée. Une première liste de 7 sacrements est dressée en 1849 (cf. lettre à Laffitte 20 août 1849, A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 5, p. 54 sq.) ; puis à partir de 1850 il y en 9 (cf. lettre à de Tholouze, 13 juill. 1850, ibid., t. 5, p. 171).
[116]. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 1, Introduction fondamentale (1851), p. 403. Comte forge ces termes par analogie à « théologie », « théocratie », « théolâtrie ».
[117]. Cf. ibid., t. 2, chap. 1.
[118]. Cf. ibid., t. 2, chap. 6.
[119]. Thèse soutenue entre autres par Littré : voir Auguste Comte et la philosophie positive, Paris, 1863, 3e partie.
[120]. Thèse soutenue entre autres par H. Gouhier : voir, en particulier, La Jeunesse, op. cit. n. 1, t. 1, Introduction p. 25-29.
[121]. Par exemple, dès 1826, lorsqu'il réfléchit au « pouvoir spirituel », Comte envisage de faire des savants un nouveau « clergé » – et cette ouverture religieuse, contemporaine de ses critiques du saint-simonisme comme « théophilanthropie réchauffée », est telle qu'il la conçoit, tout à fait compatible avec ses exigences philosophiques et scientifiques.
[122]. A. Comte, Discours sur l'ensemble du positivisme, op. cit. n. 100, p. 45.
[123]. Cf. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 2, chap. 1, p. 55 ; chap. 5, p. 265 ; chap. 7, p. 432-435 ; cf. aussi A. Comte, Catéchisme positiviste op. cit. n. 106, p. 94 et suiv. : la nouvelle « Hiérarchie théorique des conceptions humaines d'après une échelle à cinq ou sept degrés », établie en juillet 1852, est reprise dans ibid., p. 97. Voir aussi dans Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 3, Préambule général, p. 5, comment Comte assume ce « principal contraste encyclopédique de (s)a construction religieuse envers (s)on élaboration philosophique », tout en refusant d'y voir une « contradiction » ; et voir aussi ibid., t. 4, p. 5, 7.
[124]. Cf. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 2, chap. 7, p. 437.
[125]. Cf. A. Comte, Catéchisme positiviste op. cit. n. 106, p. 96, et aussi Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 2, chap. 7, p. 437-438.
[126]. Voir A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, chap. 3 : « Tableau général de l'existence théorique, d'après la conception relative de l'ordre universel, ou systématisation finale du dogme positif », p. 187 et suiv.
[127]. Ibid., t. 4, p. 187.
[128]. Ibid., t. 4, chap. 3, passim.
[129]. Comte l'avait esquissé à la fin du Cours de philosophie positive, dans la 59e leçon. À la fin du Système, Comte établit un réseau de quinze lois, réparties en « trois groupes », avec, pour les deux derniers, deux « sous-groupes » (A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, p. 173-180). Comte ne les a pas lui-même présentées sous forme de Tableau. Mais Pierre Laffitte, son successeur, l'a établi et publié dans la deuxième édition du Catéchisme positiviste en 1874.
[130]. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, p. 197-245.
[131]. Paru en 1856.
[132]. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, p. 230-245. Comte la programme sous le titre Système de morale positive ou Traité de l'éducation universelle. Paul Arbousse-Bastide a plus particulièrement étudié ces aspects du positivisme comtien dans La Doctrine de l'éducation universelle dans la philosophie d'Auguste Comte, 2 vol. Paris, PUF, 1957.
[133]. A. Comte, Système de politique positive, op. cit. n. 6, t. 4, p. 246-247. Cet ouvrage était déjà programmé dans la 60e leçon du Cours sous forme de « traité systématique de l'action de l'homme sur la nature » (A. Comte, Cours de philosophie positive, op. cit. n. 29, vol. II, p. 790).
[134]. Cf. l'inflation de l'emploi du mot « système » dans les Considérations de 1825-1826.
[135]. Cf. la lettre du 27 février 1826 à H. de Blainville où Comte développe surabondamment son souci de « rempli(r) complétement les conditions fondamentales d'un véritable système » (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 1, p. 186-190).
[136]. Envers Mill d'abord, qu'il essaie désespérément de convertir au « positivisme systématique » : « le but capital consiste précisément à instituer de véritables convictions systématiques, susceptible de fixité et d'universalité » (lettre à Mill, 21 janvier 1846, A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 2, p. 292-296). Les réserves de Mill envers le positivisme comtien sont précisément résumées dans Auguste Comte et le positivisme dans la condamnation de son goût immodéré pour la systématisation (cf. la conclusion du livre).
[137]. Cf. lettre à Clotilde de Vaux, 18 janvier 1846 (A. Comte, Correspondance générale, op. cit. n. 2, t. 3, p. 289).

[138]. Cf. ce que Comte appelle « Logique positive » où il liste les lettres et mots débutant chacune des phrases de chacun des paragraphes de chacun des chapitres de son dernier écrit, la Synthèse subjective, et ce qu'il appelle encore « méthode constructive ou Algèbre universelle des acrostiches systématiques » – texte de juin 1857 – repris et publié par Pierre Laffitte dans la Revue Occidentale en 1888.

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REIS CARVALHO

O Governo Republicano e o Bem Público



Ninguém contesta que o objetivo do governo deve ser o bem público. Os mais asquerosos déspotas o invocam para justificarem o despotismo. Nero o invocou-o sempre como razão dos seus crimes : o morticínio dos cristãos foi apenas o castigo contra os incendiários  de Roma ..

Os outros Neros, mesmo os Neros da fancaria, que têm sucedido ao repugnante filho de Agripina, procedem mais ou menos assim. Vide Hitler .

Para se manterem na posição de mando, contra as vontades dos povos, sem capacidade para exerce-las, por carência de qualidades morais, mentais e práticas, esses réprobos sociais – em nome de uma pretendida ordem, que são os primeiros a alterar, com as suas violências, e de um pretendido princípio de autoridade, contra o qual são os primeiros a se insurgir quando desrespeitam impudentemente a supremacia social, ultrajando a liberdade e a dignidade dos cidadãos, pela escandalosa infração das regras garantidoras dessa liberdade e dessa dignidade – esses réprobos sociais, dizemos, não hesitam em perseguir e prender, em seviciar e matar ! E ainda quando não cheguem a tais excessos, nem possuam alma capaz de os praticar ou sugerir, entendem, que são tutores das nações, só a eles cabe agir, para manter e desenvolver o que julgam a felicidade pública; de sorte que em nome desta convicção, não trepidam inconscientemente, embora, venham praticar injúrias  e opressões, até mesmo nefandos crimes. É de lembrar que durante os ominosos tempos da Inquisição, piedosos príncipes mandavam a fogueira, os hereges, em nome do Bem Público: bem para o indivíduo, que queimado o corpo, salvava a alma do fogo do inferno; bem para a sociedade que via livre do contágio da heresia... É de lembrar ainda que indivíduos pacatos, investidos das posições nos governos democráticos, não trepidam também em assaltar a bolsa dos cidadãos e encarcerá-los em nome do Bem Público; se esses cidadãos   se recusam a introduzir no corpo, certa moléstia para evitar uma outra.

Oprimem os novos inquisidores com a multa e a cadeia, em nome das ciência, como os antigos em nome de Deus.

São todos déspotas do mesmo estofo; liberticida da mesma laia.

Diferem apenas, quanto ao nome do senhor invocado, para escravizar as almas e justificar as sevícias e os homicídios: dantes Deus , hoje a ciência; porque afinal Deus não tem mais o valor de outrora; só a ciência tem prestígio para fazer o bem ou para fazer o mal.

Fingem os novos inquisidores ignorar, ou de fato ignoram, que a liberdade individual, em nada ofende, no caso a ordem social, porquanto os apologistas, da chamada medicina profilática, adotando-a livremente, ficam imunizados, e os que não a adotarem, uma vez atacados do mal, só contagiam os que livremente deixarem de adotá-la.

Só a “ ciência sem consciência”, a que alude o humorista francês, justifica o crime dos liberticidas.

Fazem estes o Bem Público, o que fizeram Nero e os inquisidores...Hitler e outros mais recentes...

Não basta assim alegar o Bem Público, para justificar a intervenção do governo na ordem social. Convém pois, caracterizar quais os atos governamentais, que são praticáveis em nome do Bem Público.

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    Para definir o papel do Governo como fator da felicidade social, devemos recordar que o Bem Público depende não só das leis, decretos e sentenças, como também e, acima de tudo, das opiniões públicas e dos costumes; resulta não só da força Bruta do Governo – chama-se esta Presidente, Congresso e Magistratura – como também da força Moral e Mental – chama-se dos Órgãos de Opinião Pública, bem ou mal, constituídas, pelos sacerdotes e apóstolos de todas as religiões, pelas mídias, pelos  artistas, acadêmicos, estudantes, cientistas, filósofos e poetas, enfim, por todos os intelectuais, proletários e patronais, que se limitam aconselhar, sem mandar e nem comandar.      

De sorte que a circunstancia de existirem males sociais, que devam ser sanados, não justifica a decretação imediata de leis, regulamentos e sentenças, com o fim de os sanar.

É preciso saber previamente de que natureza são estes males sociais. Daí a necessidade de ter bem presente a distinção capital, entre o Poder Temporal (O Governo)e o Poder Espiritual ou Moral; entre a força que manda e a força que aconselha; entre a autoridade dos que agem materialmente, e a autoridade dos que agem moralmente.

É preciso ter bem presente o lema fundamental do verdadeiro regimen republicano – a separação dos poderes.

Não há, nem pode haver, república sem a restrita observação desse princípio. Qualquer que seja o rótulo; tudo mais é monarquia sem dinastia. Apenas há diferenças de grau:

   Umas são repúblicas  mais monárquicas;

   Outras são repúblicas menos monárquicas. 

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O Regíme  de  Governo Socialista  Pacifista

O Regímen de Governo Socialista Pacifista, mais adequado é o Sociocrático, dentro de uma Ditadura Republicana ou Pronunciadura Republicana, instituída sistematicamente por Augusto Comte(1798- 1857) e aspirada empiricamente por  Simón Bolivar (1783-1830); é bom lembrar aos homens de boa  fé,  que  a solução  cientificamente  chegada por Augusto Comte, não é baseada em idéias Sectárias, como levianamente, displicentemente, e  erradamente alguns  apregoam.

A Ditadura Republicana , não é pura invenção de Augusto Comte , mas sim o resultado fatal de uma longa elaboração da Humanidade, através do movimento ocidental, depois que se dissolveu o regimen  católico-feudal. É uma forma de  Política Científica, derivada  das Leis Sociológicas Naturais.

         Augusto Comte  resumiu  as medidas necessárias,  ao momento atual,  para regular a direção política, com base em três  regras  fundamentais :

 

1) O Governo deve ser Republicano  e não  Monárquico.

2) A Republica deve ser Ditatorial (Pronuncial)  e não  Parlamentar

3) A Ditadura(Pronunciadura) deve ser  Temporal e não Espiritual.

          Convém notar  que todos os governos , tenham o nome que tiverem, são realmente ditaduras, isto é,  governos de força , da força material,  quer estejam concentrados em uma só pessoa, o chamamos de  poderes executivos e legislativos  ou  distribuídos entre um indivíduo e uma Assembléia. Todos governam baseados no dinheiro e nas armas. De sorte que é tão ditatorial a lei de um Congresso, como um decreto de um Presidente. O que distingue  essencialmente as ditaduras,  embora se caracterizem como serem  monocracias, é a espécie de autoridade  de que se acham investidas. Caso  se dispõem  única  e exclusivamente  do poder de manter a Ordem Material, são ditaduras progressistas, isto é, Ditaduras Republicanas; se invadem o domínio  Espiritual, se pretende também governar  a ordem mental e moral, quaisquer que sejam os princípios do bem publico invocados, são ditaduras retrogradas, ditaduras anti-republicanas. O Brasil de Hoje vive uma Ditadura Retrograda.

Cabe aqui lembrar que a Ditadura Republicana é uma forma de governo ensinada pelo Positivismo, mas não é um governo Positivista. Em resumo a Ditadura Republicana não é um regimen despótico, mas ao contrario, o mais liberal dos governos, com elevada responsabilidade.

                   Apreciando o sentido filosófico e histórico da palavra  ditadura e ditador, segue abaixo de modo a esclarecer aos homens de  boa fé , o seguinte:

                   Ditadura e Ditador são substantivos do verbo ditar , empregado no sentido figurado de prescrever, ordenar, impor : que o sentido próprio é  o de  ato  de anunciar  algumas palavras, que vão  sendo escritas  por outrem . Assim Ditador é o que  prescreve, ordena ,  impõem alguma coisa;  e Ditadura é  o conjunto dos atos do ditador.  De sorte que aplicados em política, os dois termos querem dizer : Ditador - qualquer pessoa jurídica, individual ou coletiva, que exerça um governo, pois  ao governo cabe sempre a função de ditar, prescrever, impor ordens; e Ditadura o governo exercido pelo ditador.

         Assim, de modo geral, é um governo ditatorial, um  ditatoriato, tanto o governo democrático do parlamento francês ou inglês, como foi o antidemocrático do fascismo italiano,  do nazismo alemão e do bolchevismo russo.

         Foram ditaduras , tanto as individuais de Camilo ou Cesar na Roma Antiga, como as coletivas  do Conselho dos Dez da Veneza Medieval, e da Convenção Nacional  da França quando da Revolução Francesa.

         Fundamentalmente todos os governos de ontem e de hoje são Ditaduras.

É bom recordar ainda, que nos tempos em que era explicável e justificável a confusão dos poderes temporal e espiritual, como na antigüidade romana, e me parece que no Brasil esta moda ainda persiste, quase todos  os magistrados  que primeiro foram chamados  “ ditadores”, dignificaram para sempre a sua função. Eram verdadeiros salvadores  do povo.

 

         Escreve Pierre Larousse :

                   O Ditador era magistrado extraordinário, que se criava nos tempos críticos  para governar durante  seis meses. Chamavam-lhe em Latin de  “Dictator”, porque todos lhes obedeciam as ordens.

“  Dictator  appellatur,   quod ejus dicto omnes audientes essent

        

                   Era nomeado pelos Cônsules em virtude de Ordenação do Senado.

 Disse Bossuet: “ A ditadura era uma magistratura extraordinária, que se instituía   segundo a exigência , em todos os tempos da República  e não  uma  forma particular de governo”

 

Pelas razões acima expostas,  verificamos que na Antiga  Sociedade Romana, a ditadura não era propriamente governo, mas delegação de governo, uma magistratura provisória, instituída pelos órgãos do  governo romano da época . Desde esta época,  já se mostrava a necessidade de concentrar o poder  para o exercer melhor. De sorte que  as ditaduras posteriores que foram surgindo, mais ou menos modificadas, tem mostrado que a tendência, cada vez maior é mais acentuada, para essa concentração. A historia tem nos mostrado, que a parte condenável das ditaduras, a partir da construção  sociológica de Augusto Comte, somente os dirigentes e dirigidos não se aperceberam , que a par da concentração, a evolução social  mostrou também  a bipartição do poder; a separação do poder temporal  e do espiritual, reduzindo a ditadura a exercer  apenas  o primeiro destes poderes.

         Assim, desde que respeitados  rigorosamente o principio da separação dos poderes, as ditaduras passam de retrogradas à  progressistas, de despóticas `a liberais, tornado-se assim verdadeiras Ditaduras Republicanas.

         No entanto, no sentido  comum do termo, ditador  lembra  déspota, ditador lembra tirano.

         A enciclopédia Larousse nos  esclarece: Chama-se por  extensão Ditador , todo homem  que açambarca o poder  ou que é acusado de  o ter açambarcado.         

         Quando Bonaparte  penetrou a 18 de Brumário  no Conselho dos Quinhentos, foi  expulso  pelos deputados aos gritos  de : “ Abaixo  o Ditador”

         Realmente  para o vulgo dos dirigentes e dos dirigidos, existe  despotismo quando o governo é exercido  por um só homem, que concentra  nas suas mãos, todo o poder,  que expede não somente decretos  mas também  Leis. “E  igualmente  esse  o mesmo pensamento de  Montesquieu e de  Rousseau,  os escritores metafísicos  que inspiraram a fase  negativa da Revolução Francesa, através dos seus  célebres livros  - “  O Espirito das Leis “  e o “ Contrato Social ” .  Como nos ensina a Sociologia, e antes dela o simples bom senso, é que o despotismo, a tirania podem existir tanto nas leis das Assembléias,  como nos decretos  dos indivíduos. Muitas vezes a maior parte das vezes,  as próprias  Assembléias só servem  para disfarçar o despotismo dos indivíduos, dando-lhe o falso aspecto de  legitimidade; de  sorte que não é nos governos chamados democráticos, caracterizados essencialmente pela  bipartição do poder  entre assembléias que legislam e  indivíduos que  decretam, que está a verdadeira Organização Republicana, e muito menos nos chamados governos antidemocráticos, que reduzem ou  eliminam as assembléias,  concentrando o poder nas mãos de  uma só  autoridade, ao mesmo tempo espiritual e  temporal, como foi o caso do fascismo  e do bolchevismo. Mas no governo que realiza a plena conciliação das mais rigorosa ordem material com a mais ampla  liberdade espiritual, e que é  o ditatoriato liberal ,isto é,  a Ditadura Republicana.

 

         A exclamação do Conselho dos Quinhentos perante Bonaparte não deveria ter sido  - “ Abaixo o Ditador !” , mas , “ Abaixo o Tirano ! ” .

         Deveria ter sido idêntico e plenamente  justificada , a exclamação de todos os homens  dignos de serem homens , diante das figuras de  ominosas dos Mussolini,  dos Hitler, dos Stalin - “ Abaixo os Tiranos !” - todos estes são ditadores , mas todos ditadores déspotas, ditadores anti-republicanos.

         Assim,  a circunstância  destes déspotas terem praticado algumas boas ações, alguns atos republicanos, não basta  para os excluir do rol dos  culpados, da lista dos réprobos, como  o fato de Caracala, o monstruoso imperador romano, por ter  decretado o ato  memorável de estender a todo o Império Romano a cidadania romana, mesmo assim não o liberta da eterna condenação social.

         Como quer que seja, a verdade histórica, a verdade Positiva,  é que as ditaduras independem  dos predicados  que as qualificam. Podem ser liberais e progressistas como as de Cezar e Danton, ou despóticas e retrogradas como as de Silas e Robespierre ;  podem ser exercidos por grandes eleitos da Humanidade , como  Sipião  e Trajano, ou por facínoras  como Nero e Hitler.

         Sendo assim, não há motivo racional  para repelir  as ditaduras desde  que sejam liberais  e progressistas; e seus dirigentes altamente, e moralmente responsáveis.

         Para legitimar o poder, inventaram a sabedoria  popular, manifestada pela eleição, para substituir a hereditariedade aristocrática. Ora,  o processo eleitoral  se baseia  em duas não verdades.  Primeiro que os votos são iguais, tanto dos bem intencionados  como os dos interesseiros, os dos competentes  com os dos incompetentes . Segundo a maioria tem razão, quando em geral , não tem.  Caso se eleve o numero de votantes  o nível moral e intelectual baixa. Que me desculpe , mas a verdade é que , no fundo , a eleição não passa  de uma ilusão, visto  que o povo não escolhe ninguém , no máximo decide  entre  candidatos  apresentados  pelos grupos mais ativos. Como é do nosso conhecimento, a legitimidade atual do governo  resulta  da força que representa , pois,  a Sociedade é um Ser Coletivo , mas  que só  age por intermédio  de órgãos individuais.

         Quanto a sucessão,  a regra da temporalidade é ILÓGICA .  A continuidade administrativa permite aperfeiçoar o exercício dos negócios públicos e afasta as ambições vulgares e desenfreadas.  Basta estabelecer os limites de idade máxima  e mínima  35 a 70 anos, por exemplo. E criar uma Constituição Republicana Societocrática Presidencialista Federativa.

         É difícil; de entender e compreender, se no caso dos Patronais e dos dirigentes  de instituições religiosas, culturais e particulares, estes  ocupantes permanecem  nos postos  enquanto tem forças  para exerce-las , para uma melhor eficiência , por  que os governantes  tem  que mudar periodicamente ?

         A Societocracia tem os seus rituais  para garantir o não abuso de autoridade do Ditador e a forma mais Moral de substitui-lo.

         O Grande estadista Bolivar,  afirmava : “ Um Presidente Vitalício com a faculdade de eleger o seu sucessor, constitui a inspiração mais sublime  na Ordem Republicana.”

         É uma indicação, que terá ou não o ad-referendum  de uma Câmara , em  caso negativo, outro é apresentado.

 

         Cabe aqui também alertar  que o Parlamentarismo é um regimen adequado à  Inglaterra  e o presidencialismo aos povos  do continente Europeu, e seus continuadores de além-mar, especialmente, os latinos ,  menos disciplinados.

         O Sistema Parlamentarista não apresenta estabilidade : ausência de governo  e irresponsabilidade.

         Quanto a democracia, regimen metafísico, Aristóteles, príncipe dos Filósofos , preferia, um governo de elite e não gostava da democracia , por tender  para uma tirania da maioria, formada pelas classes mais baixas ( Educação/ Instrução / Cultura e pobreza), que oprimia as camadas  superiores  da sociedade  e não respeitava os princípios  gerais  de uma convivência liberal e que, hoje em dia,  devido  a formação mentirosa  da elite , tapeiam o povo, fazendo da democracia uma  ditadura dos números.

 

















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