Prezado Dario Gabai,
Boa Noite!
Como você foi delicado em me enviar
esta notícia de Paz, não tive jeito de não lhe agradecer e ao mesmo tempo
confraternizar com você desta comemoração milenar de sua Etnia.
Lembrei-me que quando estudei o
Calendário Positivista, onde está registrada no primeiro mês a figura de
Moisés, resolvi lhe passar a razão pela qual ele está homenageado em minha
Doutrina.
Chefe
de Mês do Calendário Positivista
Primeiro
Mês do Calendário Positivista
.
Moisés - Da terceira geração do século XV
antes da era cristã, é o representante supremo da Pura Teocracia Inicial, bem
como, da Teocracia Egípcia, cujo sacerdócio pertencia, como da Teocracia
Monoteísta da Judeia que ele foi o encarregado de constituir com o povo Hebreu.
Estabelecido no Egito por intercessão lendária de José, e que conservava a
tradição do Deus de Abraão. Ele
expressa a teocracia pura. É o grande pai e comandante de seu povo. Todos os
Deuses dos velhos teocratas são substituídos, por um só, que se chamou Jeová.
Este Deus terrível fez aliança unicamente com o povo Judeu, ao qual o prometeu
a vitória sobre todos os inimigos; tanto que ele se conformara das prescrições
do Decálogo - isto é, dos 10 mandamentos da Lei de Deus.
Moisés converteu o Deus da família de Abraão, no Deus do Povo
de Israel.
Os intérpretes desse Deus, como Sacerdotes, foram seus
ministros, como Juízes, unido assim a autoridade
espiritual à ordem temporal.
Toda a Moral
pessoal domestica e social se consignou na Lei de Moisés.
O Dogma monoteísta, a que
haviam chegado aos Sacerdotes egípcios, muitos séculos antes dos filósofos
gregos, Moisés o transformou em Culto de Deus, e assim houve um povo, o de
Israel, que aprendeu a amar e a
temer a Deus.
Mas esta população nômade, toda fetichista, ainda não tinha a
sua inteligência, grandemente desenvolvida, para compreender e aceitar um Deus abstrato, por isso ela voltava
constantemente à idolatria; o que o tornou um povo sedentário, agricultor e
guerreiro.
Foi após uns 600 anos, lá pelo final do século IX A.C., que
encontramos a religião criada por Moisés, definitivamente enraizada na forma de
raciocinar do povo de Israel, isto é, dentro do espirito do povo judeu. ( Lá
pela época em que ocorreu a Cisão dos Judeus - Judá e Israel )
A pura doutrina de Moisés pregava que tudo se acaba neste
mundo, na própria Terra, isto é, sobre a Terra, recebendo a sua recompensa ou a
sua punição, e não se espera nada além da morte, no que se refere às pessoas e
seus descendentes.
Mais tarde, no entanto, os Judeus sob a dominação dos Persas,
foram influenciados, pela ideia de ressurreição dos corpos; ideia esta que teve
origem do Mazdeísmo ou Religião Zoroastra - personagem lendária, que foi para
os Persas, o fundador de uma religião derivada dos Vedas de Manou (ou religião
Védica primitiva dos Hindus), como o Bramanismo sendo uma religião derivada dos
habitantes que habitavam o a margem do Gange.
Esta religião chamada de Mazdeismo ou religião de Mages, tem
Mazda como um Deus Supremo, que se move na Natureza com base em dois princípios
opostos: O Bem ou Ormuz, Deus da Vida, e o mal, Ahriman Deus da Morte. A Bíblia
de Zoroastre, redigida em língua zend, é conhecida por Zend-Avesta.
Esta ideia
de ressurreição dos corpos consiste em crer que os corpos, possuindo eles
mesmos uma existência legal, pura, honesta etc., recuperará em um determinado
dia, a sua vitalidade inicial, e retornará sobre a Terra, para ganhar a
felicidade eterna.
Por isto, promete esta fase da religião judaica, a cada um
dos seus adeptos, como fez Moisés, que a pessoa será recompensada durante a
vida objetiva, ou nas pessoas que são seus descendentes, que também gozarão
destas vantagens; bem como depois que a experiência da vida tenha feito
desaparecer, toda a ilusão desta ‘época, no que tange ao Verdadeiro ou
verídico, a respeito da ressurreição, quando todos os homens receberão a
justiça, que eles merecem.
Finalmente, a Seita Judaica dos Fariseus, sob a dominação
grega, admite a Imortalidade da Alma (vida), ideia que se imputa ao filosofo
Platão. O Cristianismo, mais a frente, se esforça em consolidar a ideia grega
da alma-imortal, com a ideia judaica de ressurreição dos mortos (Le Grand Types
de la Humanité por M. P. Laffitte - T1,pag 196)
Esse Deus de Moisés foi o que São Paulo transformou em Deus
Universal de Judeus e Gentios, que para ser mais amado que temido, se encarnou
na natureza humana e se sacrificou por ela, na pessoa de Jesus Cristo. O
Deus de São Paulo não foi o Deus de um povo, como o de Moisés, senão o Deus
da Igreja, associação intermediária entre a Pátria e a Humanidade.
Graças a Moisés e a São
Paulo, a Teocracia Egípcia chegou a ser a Venerável Mãe da civilização ocidental.
Até Moisés, ocorreu a maximização do abandono do lado
fetichista, que possuía a religião espontânea; comum a todos os povos.
Por outro lado, vieram surgindo (inspiradas) as religiões antigas; e
com estas, surgiram uma serie de religiões reveladoras, que com a evolução da
Humanidade, atingirá finalmente uma única religião, a Religião da Humanidade,
que os positivistas comungam que é uma religião de dogma demonstrável, de culto objetivo e subjetivo; com um regime
Sociocrático adaptado as condições de hoje em dia, no regime SOCIETOCRÁTICO
REPUBLICANO – Altruísta/ egoísta, pacifico/guerreiro, industrial e trabalhista;
tendo o Amor por Principio, e a Ordem ( Patronal) por Base; O
Progresso(Proletário) por Objetivo.
Aproveito a oportunidade e retirei
dos parágrafos do e-mail enviado, alguns pedaços dos parágrafos redigidos pelo
Sr. Jack Terpins que diz em seu texto:
1)
Ter a consciência de que sempre há uma oportunidade para melhorarmos e de que nunca
é tarde para lutar pela justiça, mas o primordial sobre todas as coisas é permanecermos unidos
para conseguir
aquilo a que nos propomos.
2)
Hoje, gozamos de plena liberdade e somos capazes de exercer (os) nossos direitos. É de vital importância
transmitir às novas gerações, os valores de liberdade e progresso como pilares
para construir um mundo mais justo, não somente para (o) nosso povo, se não
para toda a humanidade.
Vou colocar pacificamente meu
ponto de vista científico sobre o exposto acima, com base nas Ciências Moral e
Sociologia.
A arte moral foi a princípio
empírica, hoje já é sistematizada ou científica – Ciência da Construção ou
Psicologia Científica - O homem, no começo, não se governava por falta de órgãos-
Estruturas Organizacionais. A formação do Capital fez surgir estes órgãos
pela criação do velho, da Mulher, e,
principalmente, da casta teocrática, que descobriu as regras morais,
depois de penosos trabalhos seculares, fazendo-as prevalecer, mercê do triplo
apoio da formulação (Sentimental, Intelectual e de Ação), mal grado os
instintos egoístas.
Moisés é o tipo de tal evolução.
A moral teológica foi útil para a
estabilidade das regras morais, tornando-se indispensável por um Ser Supremo que primitivamente só podia ter existência fictícia. São Paulo e Maomé
eram sinceros; por não poderem analisar
as suas
operações mentais, referiam-na a Deus. Semelhante ficção era inevitável.
Essa mesma necessidade inspirou a criação do Politeísmo. No teologismo, os
seres fictícios sancionaram as regras morais, a princípio sobre a Terra e
depois no Céu. O catolicismo romano marca o apogeu da moral teológica; reconhecê-lo é a
característica da plena emancipação. A moral teológica foi um meio de conservar
os progressos morais, de forma que ordenam a autoridade Monarquia em atos
repugnantes ao coração e a razão. Por espontâneo e cômodo este processo teve Grande
Valor como instrumento de luta e demolição, e tão bem desempenhou seu papel, neste particular, que as
diversas nações Ocidentais o adotaram e o puseram em prática – e infelizmente
ainda hoje algumas Nações praticam este estado Bárbaro de resolver seus
problemas, por isso, muitos desejam destruir a Paz quebrando preconceitos
básicos dos que praticam plenamente na política um raciocínio intelectual da
razão de vida pelo Estado Teológico. Quem Ganha a Guerra está com Deus!
O crescente desuso da moral
teológica, que se caracteriza
pelo advento dos reformadores e dos grandes intelectuais científicos, tendo como
precursores os Templários exigiu uma operação crítica, cujo órgão foi à metafísica.
A moral correspondente tem por principio a consciência e por sanção
os direitos. A doutrina democrática,
cujos perigos as obras de Rousseau tão claramente demonstra, é ao mesmo tempo falsa
contraditória e anarquia. Falsa, porque
a consciência resulta da educação, não a dirige; contraditória, porque a teologia, cujas consequências ela
repele, acha-se, entretanto, incorporada nos seus dogmas essenciais; e,
finalmente, anárquica, porquanto a inexistência de governo é seu limite normal. . Invocar-se-á o Direito e só
se obedecerá à Consciência. A consequência
do predomínio científico será
rejeitar a solução metafísica; neste momento -2014, estamos à procura de outro
regime político para atender a proximidade de um regime científico – Estou
propondo a Societocracia Republica.
Para
entender melhor o estado metafísico, da Evolução da Humanidade, onde até hoje permanece
a mistura dos três Comportamentos das Inteligências geradas pelas Ficções {Fetichismo – (Teológico =
Politeísta e Monoteísta)}, Metafísicas e Científicas. Exemplo: Por que a reação
química se processa? Devido ao ÉTER. Por que nos mantemos vivo? Devido às forças
vitais. Por que os objetos caem para o chão? Devido à gravidade. Mas o que
é gravidade? É uma força – meramente outra
palavra – É o período das Entidades Em palestra darei claramente o exemplo dos Três
Estados de Comportamento do raciocínio da Inteligência, aplicado neste caso à
Ciência Física – na sua aplicação Tecnologia, na Mecânica - na Lei da Gravidade.
Onde será possível demonstrar como o corpo cai; mas até hoje ninguém realmente
sabe o porquê cai. Se disser que é devido à gravidade é Metafísica e não é uma
explicação científica, por Leis Naturais de como ocorre o fenômeno.
O mesmo acontece com a palavra consciência, na
Metafísica - É a mais nobre e mais eficiente das
forças morais, decorrente da combinação dos Sentimentos com a Inteligência
(razão) para corrigir a ação. Tomar consciência é a simbolização a posteriori
do resultado desse processo, realizado a nível não consciente. Como percepção
das sensações interiores na pessoa,
foi tida a consciência como manifestação da divindade ou de poderes
ontológicos. Rousseau a chamou de instinto divino, juiz infalível do bem e do
mal, na forma de um ente metafísico. Politica Positiva POLITIQUE, IV, 219,334,
Augusto Comte.
A Consciência não é absoluta, mas, relativa aos tempos e lugares sem arbitrativo.
É, a princípio, provado na época da
pré-história e entre alguns Selvícolas brasileiros praticam a caveração natural,
onde o homem come seus semelhantes cozidos ou mesmo crus, ainda não manifesta ele a
noção do justo e do injusto. Têm necessidades que
satisfará se preciso for à custa de seus iguais e com uma tranquilidade de consciência que indigna a dos descendentes.
A leitura do "O Príncipe" é encarar o
triunfa da Inteligência Renascentista da Religião, bem como contornando as trevas
e a maioria dos homens criativos, na
melhoria da árdua tarefa das inacabadas consciências
humanas e na procura da minimização do Progresso menos Anárquico e da Ordem menos retrógrada da evolução
da Humanidade.
Montesquieu informa,
no “ Diálogo no Inferno entre Maquiavel (1469-1527) e Montesquieu (1689-1755)”
- Maurice Joly, Dizendo:
“Depois de destruir a consciência política, você deve realizar a destruição da
consciência moral; Você matou o Estado, agora você mata o homem*. Queira Deus que suas palavras ressoem na Terra; refutação
mais flagrante de suas próprias doutrinas que nunca chegou aos ouvidos humanos ,
segue o parágrafo abaixo em espanhol
Maquiavelo- No confío
demasiado en la conciencia política de los hombres; confío en el poder de la
opinión: nadie osará envilecerse ante ella faltando abiertamente a la fe jurada.
Menos se atreverán aún, si tenéis presente que el juramento que impondré
precederá a la elección en lugar de seguirla y que, en tales condiciones, nadie
que no esté por anticipado dispuesto a servirme, tendrá excusas para acudir en
procura del sufragio. Es preciso ahora proporcionar al gobierno los medios para
resistir a la influencia de la oposición, para impedir que diezme las filas de
quienes quieren defenderlo. En los períodos electorales, los partidos
acostumbran a proclamar sus candidatos y a colocarlos frente al gobierno; haré
como ellos, tendré candidatos declarados y los colocaré frente a ellos.
A grande verdade que Maurice
Joly coloca na boca de Montesquieu: "Uns anos de anarquia às
vezes são menos terríveis que vários anos de despotismo aparentemente
sereno."(*) .( A Nação Brasileira está vivendo hoje (2014)esta fase
crítica, , onde os Governantes não são Estadistas- Já mataram o Estado e já
iniciaram a matança dos homens)
Consequência inevitável da atitude preconizada pelos
revolucionários é deixar os órgãos mais poderosos. Isto é, os mais capazes de abusar através
de ações que muitas vezes não as sugeridas pelas suas próprias consciências, a qual nem sempre distingue o DEVER da mera satisfação de exigir somente seus
Direitos.
Sintetizando temos:
Moral Abstrata ou Metafísica : Cada um por si e Deus por todos , oscila
entre os estremos. Cada um faz sua moral de acordo com a sua consciência. Moral
democrática. Só se discute poucas ações evolutivas no Campo Sociológico e Moral
para o bem maior da comunidade.
Moral Científica: É desenvolvida para sua vida afetiva de sentimento
e emoção em torno do Culto ao Gran- Ser : Família , Pátria e Humanidade,
sustentada pela Terra e Envolvida pelo
Espaço. Amar é conhecer e Servir ao Gran
Ser Social que é o destino da Vida
Humana. Quando o Ser humano da etnia judaica estiver mais evoluído, nas Ciências
Sociologia e Moral Positivas. Pois hoje esta Etnia é altamente culta nas
Ciências Matemática, Astronomia, Física, Química e Biologia, com suas respectivas
aplicações tecnológicas. Podemos estender o mesmo elogio nos ramos das Artes do
Bem/Bom = Medicina, Educação, Leis do Direito – Desconhecem as Leis Naturais
dos DEVERES. Mas no que se refere a Arte Política, ainda está na fase Teológica/Metafísica
– com o engodo Democrático, com o Capitalismo não policiado; e desconhecedores
da noção de RÉS Pública. Promovendo um “estado” dentro do Estado da Nação. Que
geram grandes conflitos. Que somente aparecerá quando realmente começar a
faltar matéria-prima ao consumismo exacerbado do capitalismo descontrolado. Sou
Capitalista Policiado.
Deixo registrado educadamente, após esta não superficial explanação,
que qualquer explicação complementar desejada será dada após uma palestra, de
tema a ser escolhido, onde serei remunerado por um valor digno e que o montante
não é baixo e não haverá barganha de negociação. Aproveito o ensejo e relembro que me deve o envio do
seu CV e de seu Irmão, que até
hoje aqui não chegaram; e o meu
já foi enviado há mais de 1 mês. Esta foi à razão do meu afastamento, não
desejo que você seja agenciador de nenhum
emprego ou negócio para mim. Pois foi você quem desejou aproximação. Por
gentileza tome as devidas providências. Faça uma reflexão durante a ceia do
Chag Pessach Sameeah, analisando o Eco-Kashrut - consumo
ético: o que você come, usa e compra tem significação para a sua vida e as vidas dos outros
( judeus e gentis ) e da sobrevida do
planeta. Você tem obrigação de cuidar de si mesmo (shmirat
haguf), dos outros (ahavta lereaacha kamocha), dos animais (tzaar
b'alei chaiyim), e da natureza como um todo (bal tashchit)
estabelecendo um elo entre o que você consome, e assim foi na TORÁ que apareceu pela primeira vez os
dizeres do slogan:
VOCÊ É O QUE VOCÊ COME.
Kearah, o prato central na mesa de Pessach.
UM BOM
Chag Pessach SameaCh, com
Saúde, respeito e fraternidade.
Paulo Augusto Lacaz
{cke_protected_1}{cke_protected_2}{cke_protected_3}
REPASSANDO AOS AMIGOS E CORRELIGIONÁRIOS.Chag Pessach SameahDario Gabai & Família.De: Congresso Judaico Latino-Americano [mailto:pletz@mremail.com.br]
Enviada em: sábado, 12 de abril de 2014 13:01
Para: dario.gabai@terra.com.br
Assunto: Mensagem de Pessach
Aproximamo-nos dos dias de Pessach e recordamos a saída dos judeus do Egito. Essa história, ao mesmo tempo em que atrai, também comove. É a narrativa de um povo que, unido, teve êxito em sair de um lugar onde era escravizado.
Mas sem que nos atenhamos aos detalhes, por certo interessantes, que cercam essa festividade, é importante resgatar o simbolismo e a essência da mesma, trazendo-os para os dias atuais.Ter a consciência de que sempre há uma oportunidade para melhorarmos e de que nunca é tarde para lutar pela justiça, mas o primordial sobre todas as coisas, é permanecermos unidos para conseguir aquilo a que nos propomos.
Hoje, gozamos de plena liberdade e somos capazes de exercer os nossos direitos. É de vital importância transmitir às novas gerações, os valores de liberdade e progresso como pilares para construir um mundo mais justo, não somente para o nosso povo, se não para toda a humanidade.
Jack TerpinsPresidente do Congresso Judaico Latino-Americano
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