OS VÍCIOS
HUMANOS
Quero
iniciando este artigo, de cunho científico, descordando do Eminente Ministro
das Relações Exteriores; do Supremo Tribunal Federal, Procurador Geral da República e Magnífico
Professor de Direito e inveterado Advogado Criminalista, que foi o Dr. Evandro Lins e Silva, Maranhense, terra de um dos maiores
cientistas políticos, sociólogo e moralista que o Brasil já possuiu, o Senhor
Raimundo Teixeira Mendes, terra natal de grandes cérebros brasileiros, e
infelizmente também, para não fugir a regra, de terríveis corruptos, e por ter
se manifestado não cientificamente,
isto é, não positivamente, a respeito da correta solução a ser dada a um dos
vícios mais em moda, neste momento, no Mundo, e principalmente nos grandes
centros, das grandes metrópoles brasileiras; resolvi escrever estas linhas:
Quando
li a Entrevista, do Dr. Evandro Lins e Silva, que coube a Revista ÉPOCA, No
231, de 21 de Outubro de 2002, a realizar, com o
título “Legalize-se
a droga”, (Legalizar jamais), efetuada pela jornalista Martha Mendonça,
tomei coragem, de que a muito me faltava, sobre este tema, dito polemico para
muitos, mas de soluções científicas, de a muito, para os mais bem aquinhoados
de conhecimento científico, no campo da Sociologia e da Moral; coloquei-me a
pensar, para escrever, quando me veio à mente algumas máximas e uma Lei
Natural, aplicável ao assunto em causa:
·
As Leis da República, só vedarão os atos que prejudiquem a Vida em
Sociedade; ou imediata ou mediatamente. José
Bonifácio de Andrada Silva, Patrono da Independência.
· Combater
os Vícios pela Força é bobagem. Evandro Lins e Silva.
·
Os Direitos de cada um cessam, quando prejudicam o Cumprimento dos DEVERES
e o SUCEGO dos Outros. Paulo Augusto Lacaz
·
Segundo Augusto Comte, na 12a Lei da Fatalidade Suprema,
conhecida como Lei da Mutualidade ou Equivalência
ou da Ação e da Reação, que faz parte
do subgrupo de Leis da Modificabilidade da Ordem Universal, pertencente ao
Grupo de Leis Naturais, do Dogma Científico, da Doutrina Positivista, com o
seguinte enunciado:
“Existe, por toda parte, uma equivalência necessária entre a reação e
a ação ; se a intensidade de ambas for medida
conforme a natureza de cada
conflito” - Generalização Universal do
Princípio de Newton e Huyghens; que aplicada
em Sociologia e Moral, nos dá condição de prever, caeteris paribus, os acontecimentos e sugerir soluções,
sobre o tema em análise; vejamos primeiramente uma visão geral desta Lei,
aplicada nestas duas Ciências:
Na Sociologia : A Ação da Sociedade sobre a Família, quando
normalmente colabora para diminuir o
poder material do homem ou o poder espiritual da mulher, desenvolve como reação imediata, o enfraquecimento dos
laços domésticos.
Uma análise sobre a Vida Política das Nações Modernas mostra como a Lei da Ação e da Reação verifica
perfeitamente todas as perturbações
geralmente provocadas pelos próprios governos em suas ações empíricas.(ações ou
concepções empíricas , que não estão relacionadas a nenhuma doutrina ou princípios explicitamente definidos e
generalizados). Ações estas realizadas sem nenhuma previsão, sem atingir ou
visar os verdadeiros interesses da coletividade.
Exemplo o Conflito no Oriente
Médio: Judeus versos Palestinos,
com base no fanatismo, inerente ou próprio
ao caráter teológico dos povos em
questão.
Os governantes muitas vezes dominados
pelo orgulho superexcitado, como consequência do próprio exercício do poder,
sem as luzes morais e científicas
necessárias para a ação sistemática, tendem logo, não só a invadir
as atribuições espirituais, como também a desrespeitar as
maiores conquistas sociais, realizadas pela nossa espécie, principalmente em
relação às liberdades públicas .
Na Moral : Nesta ciência, a principal ação exercida pelo homem é
aquela que se realiza pela EDUCAÇÃO; e que corresponde, como
reação o aperfeiçoamento da natureza Humana, no seu tríplice aspecto, afetivo ,
intelectual e prático.
É a Educação uma ação modificadora que se
exerce sobre a nossa natureza e , como
toda ação provoca uma reação equivalente. Tal reação, que se manifesta por
modificações mais ou menos profundas, da Natureza Humana, deve ser
convenientemente prevista em seus resultados, o que constitui a máxima dificuldade do trabalho humano. Os meios de
que dispomos para a educação correspondem à ação; os resultados a que devemos atingir, e que são devidamente previstos,
constituem a reação. A Virtude é uma ação diretamente destinada a provocar uma reação em favor de Outrem.
Quer o esforço
realizado venha beneficiar diretamente a
determinado indivíduo, ou venha a diluir-se de modo geral, para que
possa ser aproveitado, com maior ou menor intensidade e precisão por uma
sociedade mais ou menos extensa; em
qualquer destes casos, há sempre uma ação representada pelo esforço individual
visando o benefício de Outrem, e uma reação equivalente representada por este próprio benefício.
"Um problema de ordem moral , tem que ser estudado,
pela ação e reação moral, com a análise das conseqüências
dos atos
"- Augusto Comte
Depois desta visão sucinta e filosófica de cunho
científico, achei por bem apresentar soluções de ordem Social e de formação
Moral, que venham amenizar os conflitos sociais, devido aos Vícios Humanos, o
Jogo, o Fumo, o Álcool e os Tóxicos, que hoje em dia presenciamos; jamais para legalizar ou autorizar
a droga, e sim para liberá-la, o que é substancialmente diferente.
O JOGO
Lendo um
artigo editado no Jornal Correio da Manhã, de
21 de fevereiro de 1932, redigido pelo
positivista Reis Carvalho, cujo titulo é “O Governo Republicano e o Bem
Público”, resolvi destacar um trecho, onde o assunto em evidencia, é o mesmo,
após 70 anos - O JOGO, cujo projeto de lei foi aprovado, em 1998, na Câmara dos
Deputados e agora tramita pelo Senado Nacional; não sei se infelizmente
já foi aprovado.
Não há
duvida que, se os Parlamentares
brasileiros soubessem que na
Ciência Sociologia Positiva, existem Leis Naturais, como na Matemática, na
Astronomia, na Física, na Química, na Biologia e na Moral Positiva, jamais
aprovariam umas leis humanas, que viesse a legalizar o Jogo. Pois não é da
alçada do Poder Temporal decidir este
assunto.
“A
jogatina é um dos males mais funestos
que atormentam a Sociedade. Não é
preciso encarecer desastrosas conseqüências pessoais, domesticas e cívicas, do
condenável e condenado vício”.
Como combatê-lo ? Proibi-lo ,
pelo Estado, pelo Governo, ou melhor dizendo pelo Poder Temporal?
Não.
O hábito de
jogar é
de ordem espiritual e moral; como fumar, beber, tomar tóxico, etc. Mas,
se no entanto o exercício do jogo, perturba a ordem
material, se o jogador alicia
menores para a casa de tavolagem;
vem-se jogar na via pública, se comete atos, em que a sua liberdade de jogar,
ofende as dos que não jogam; se o funcionário público é perturbado pelo jogo na
sua função profissional, e por fim se as
desordens morais provocam desordens
materiais, surge então contra estas, as medidas proibitivas do Estado, com as
leis humanas, os decretos e as sentenças.
Quanto ao vício em si, ao mau
hábito, isto fica sujeito simplesmente à ação moral dos que devem combatê-lo : os Sacerdotes
das Religiões - antes de tudo, com o exemplo - não jogando - e depois pelo
conselho aos jogadores e finalmente,
substituindo o poder da repressão
pelo poder repreensão, apontando-os à desconsideração pública. Tocando desta forma,
na consciência do jogador, estimulando o
sentimento de vergonha e brio, fazendo-o mudar de conduta, mostrando-lhe
as consequências dos seus atos.
É claro que estas medidas de
ordem moral, têm efeito lento, mas são as únicas compatíveis
com a natureza deste mal.
A intervenção do Governo
Temporal, à reação material pela multa e pela
cadeia, apenas redunda em tornar o vício hipócrita, em proteger os
jogadores ricos e perseguir os jogadores pobres.
A única ação do Estado compatível com o principio da
Separação dos Poderes, e portanto com o verdadeiro Regime Republicano
Sociocrático, é não oficializar o Vício, tornando-a fonte de renda.
Daí, não lhe ser lícito, sem
grande escândalo moral, proteger a Jogatina, mantendo as Loterias, os Cassinos
etc. - Hoje em dia, as loterias
esportivas, são formas completas de
apoio pelo vício à Sociedade.
Não devemos proibir e
nem autorizar, isto é, jamais legalizar, é a conduta Republicana Sociocrática.
Como a jogatina, outros vícios também
infestam a Sociedade Moderna : como
fumo, o alcoolismo, os tóxicos, a prostituição etc. Para todos a solução é a mesma ; combater
sacerdotalmente, através dos órgãos de Opinião Publica - Imprensa - com
ausência de qualquer interferência
do Estado, pró ou contra ao
vício, salvo medidas indiretas, que evitem, seja o Governo Temporal um
colaborador, na sua manutenção ou propagação.”
Por esta
razão, jamais o Governo Temporal deve legalizar o Jogo ou participar dele, como
o faz hoje em dia, com a CEF.
Por isto,
não há necessidade do Senado Brasileiro vir a legalizar o jogo; se já não
legalizou.
Devem
existir leis humanas, que possam indicar os locais e o limite de idade dos
jogadores e as normas punitivas, caso o jogo
possa levar `as indisciplinas de
ordem material, com consequências danosas - e jamais o Governo fazer do jogo,
fonte de arrecadação de impostos e de trabalho, como justificativa para sua legalização.
Com relação
a corrupção sobre os órgãos repressores, a Imprensa é livre para mostrar à
opinião pública, e esta, sobre pressão, solicitar a ação do Governo
Temporal.
Quanto ao Jogo do
Bicho, já deveria ter sido liberado, não mais ser contravenção penal.
Nesta primeira fase deixar nas mãos dos atuais bicheiros o controle deste
vício. Com esta atitude, fica reduzida a zero a corrupção junto aos órgãos
policiais. Acabando a corrupção junto à polícia. O Governo não tem que criar a
loteria do jogo do Bicho; se criar, o jogo paralelo vai continuar existindo e a
corrupção também.
O FUMO
Este vício que recentemente vem
sendo combatido pelo Estado; que deveria ser combatido pelas Igrejas, cujo resultado seria muito mais eficiente e
satisfatório, tem trazido um efeito benéfico, com grandes dispêndios de
propaganda, revelando aos potenciais consumidores as desgraças que esta praga
causa ao soma e ao psiquismo humano.
É evidente que o estadista
capitalista, só se preocupou em combater o vício do tabaco, devido este vício
ter criado uma série de doenças, que provocam uns gastos excessivos do Estado,
no que se refere ao combate das patologias decorrentes. O problema foi visto
como custo-benefício, e não um plano para o
Bem do Ser Humano. A maioria quase absoluta que detêm o Poder não pensou
em fazer o bem dos outros, e sim, como reduzir custos.
O ÁLCOOL
Este vício é lento, gradativo e
mortal. É outro vício que o governo ganha com Imposto. Mais um erro do Poder
Temporal. Prejudica as gerações futuras,
em nível da idiotia. Promove a indução de grandes crimes. E o único alerta
legal a este respeito, do não consumo, é que encontramos bem escondido,
empoeirado, no escuro , uma tabuleta, em bares e restaurantes – com os dizeres:
“Proibido a Venda de Bebidas Alcoólicas a Menores de 18 anos” . Lei No ??? que
não é cumprida. Propagandas de cervejas e outras nas mídias, associando ao sexo, para
engrandecer os princípios imorais, é o que se encontra, em grande moda hoje em
dia pelas bandas ocidentais.
O exemplo de sua proibição foi tomado
pelos USA, na década de 30, do século passado, e a corrupção tomou conta da
polícia, do judiciário, e os crimes se avolumaram, e nada de útil trouxe para os americanos da época. A Lei Seca foi
abolida. E as Igrejas Protestantes, começaram uma campanha, de mostrar às suas
ovelhas o mal que as bebidas alcoólicas fazem ao Ser humano. Esta é a razão de
quem procura a Bíblia dos Crentes, são convencidos de largar o Álcool. O
caminho é por ai, em todos os vícios, por todas as Religiões.
A catequização deste combate a todas
as drogas devem ser Pastoral e não Temporal.
O TÓXICO
Alias todos
os vícios são tóxicos, alguns refletem, no campo material, que por sua vez
interferem em perturbações sentimentais, intelectuais e práticas do comportamento do Ser Humano.
Como o fumo,
o álcool, os jogos, o excesso de sexo, principalmente na puberdade, estão
liberados; vai quem quer, assume quem deseja; e algumas regras são alertadas
para que os outros sejam respeitados;
porque não agir com o mesmo critério para os Tóxicos?
Tomando
certos cuidados, para eliminarmos o mau às crianças e a juventude, para não se
tornarem viciados, mostrando as consequência do uso destas drogas.
Vou aqui
sugerir várias ações simultâneas, e de frequência
constante, para prevenir abusos e incoerências, com leis fortes e punitivas,
afim de eliminar as ações ilegais , das guerras entre quadrilhas, corrupção nas
polícias, e etc.
Ao se
liberar, mas não legalizar ou autorizar, para que o tóxico não se torne fonte
de renda (imposto), e que por um controle de qualidade, em locais a serem definidos,
como descritos abaixo, o usuário, terá que se registrar como viciado, no
Hospital do Vício ( Estadual ou Federal).
Por exemplo,
no Rio de Janeiro; um Hospital na Barra e outro na Baixada Fluminense.
A venda e a
aplicação do Tóxico liberado, será feita nestes Hospitais, para pessoas acima
de 21 anos.
Estes
Hospitais, possuem médicos e carcereiros do tóxico. Onde o viciado compra e
toma o tóxico, com seringa descartável, evitando assim a transmissão de outras
doenças infecta contagiosas, como o AIDS , e etc. E terá assistência médica
hospitalar em caso de crise, ou conturbação psíquica. Onde ficará internado até
a crise passar. As vendas praticadas fora do Hospital do Vício, são ilegais e
os crimes praticados pelos vendedores ilegais, serão muito mais severas que
qualquer outro crime praticado, e indicado no código penal brasileiro. Nenhum
consumidor irá procurar fonte de tóxico que não sabe a origem de sua qualidade
química, não quer mais correr o risco. As vendas clandestinas chegam quase a zero.
Caso o
usuário, cometa delito, ao sair do hospital, os crimes oriundos praticados pelo toxicomaníaco, terá
punição severa, bem acima dos crimes praticados pelos não viciados.
As empresas
que por ventura possuírem empregados viciados, terão que providenciar
tratamento, psíquico e orgânico para fazê-los
sair deste vício, e ao mesmo tempo lembrá-los da perda do emprego. Os Recursos Humanos
destas empresas deveriam encaminhá-los para os sacerdotes das religiões que
eles pertencem.(Para aqueles que acreditam em Deus – Os Sacerdotes, os
Pastores, Os Pregadores Espíritas; para os Fetichistas, os lideres destas
religiões; para os Metafísicos, os Psicólogos; e para os Cientistas Positivistas,
o Sacerdote Positivista)
Quanto às
crianças e os adolescentes, eles terão em suas escolas, durante todos os
recreios, todos os dias, um telão passando constantemente, durante no mínimo 15
minutos, assuntos das consequências do uso dos Vícios. O Filho vendendo os patrimônios dos pais para conseguirem
dinheiro para compra do tóxico; batendo nos pais; mostrando o drama, a
desgraça; as consequências dos Vícios.
Redações sugerindo como combater o
uso do tóxico, com prêmios etc.
Os meios de
comunicação – a mídia, passarem novelas e filmes previamente aprovados, parra
estarem sempre mostrando cenas dantescas das consequências da prática dos
vícios, em vários horários; com frequência , durante todo o ano. Por mais de 20
anos; ou para sempre.
Os
fabricantes de produtos vendidos para crianças e adolescentes, em supermercados
e lojas de alimentação, mostrarem nas suas embalagens, indicações para educar o não uso dos tóxicos, do fumo,
do Álcool e do jogo.
Desta forma só vai nesta quem é
fraco e já ia mesmo sem nenhum alerta.
Os desavisados não entram mais
nesta, se ocorrer um plano desta ordem, poucos fracos teremos notícias de estar
frequentando o uso deste vício.
Assim, desaparecerão os bandos dos
morros, que guerreiam entre si, as
vendas irregulares de armas; os policiais corruptos; os aviãozinho e todas as
irregularidades dos criminosos, que hoje em dia, dependem do tóxico para ficarem ricos e poderosos.
Não sou a favor de liberar plantação e industrialização de tóxicos. Estas
fases têm que ser violentamente combatidas.
Vai ocorrer o acréscimo do preço unitário e com as outras medidas
apresentadas neste artigo, a queda de conflito nos grandes centros e no país
como um todo, será substancial.
Jamais o governo introduzirá fonte de renda, nestes "produtos".
Isto é, Impostos. É o mesmo que instituir impostos na atividade da
prostituição.
Abaixo um Artigo de minha autoria –
AOS PSIQUIATRAS, NEUROLOGISTAS, PSICÓLOGOS E
SOCIÓLOGOS,
para que possam melhor aquilatar o assunto de
forma científica, por atitudes que devemos tomar objetivando resolver de uma
vez por todas estas patologias sociais, que nos defrontamos hoje em dia, complementado com um trabalho do Psiquiatra Positivista, Dr. Anibal Silveira - CEREBRAL SYSTEMS IN THE PATHOGENESIS OF ENDOGENOUS PSYCHOSES
SAÚDE, COM
RESPEITO E FRATERNIDADE,
PAULO AUGUSTO LACAZ
AOS
PSIQUIATRAS, NEUROLOGISTAS, PSICÓLOGOS E SOCIÓLOGOS.
Aos
Psiquiatras, Neurologistas, Psicólogos e Sociólogos.
“A
ideia do Homem isolado da Humanidade é uma abstração, tão viciosa em Medicina
como em Política”. A . Comte
“O
Homem se agita e a Humanidade o Conduz”.
A . Comte
Não sou nem psiquiatra nem
neurologista, no entanto um estudioso autodidata em psicologia e sociologia
científicas, mas dentro do conceito acadêmico, sou químico; mas como pela
Doutrina Positivista somos ensinados a estudar tudo que se relaciona com as
Artes e com as Ciências, sem nos tornar charlatões, achei por bem externar
aquilo que venho aprendendo, nesta área em questão, para pôr aos estudiosos e
especialistas, que realizem suas
análises aos temas abaixo descritos, com vista a não satisfazer meu egoísmo, e
sim procurar propagar para terceiros, isto é, Viver para Outrem, afim de que
haja melhoria na Ordem que nos domina.
Sendo a Medicina uma Arte, que
até pouco tempo foi empírica, e hoje é sistemática, devido as Ciências
Biologia, Química, Física, Astronomia e
Matemática, e para aqueles que tiveram a sorte de poder ter lido as obras de
Augusto Comte, tomando conhecimento das Ciências Sociologia Positiva e Moral
Positiva, por isso, conseguindo perceber as grandezas das influencias científicas
entre o Homem e a Humanidade e vice versa, e seus reflexos ao campo da Saúde e
dos quadros patológicos psicossomáticos do Ser Humano; vou procurar
resumidamente transcrever os comportamentos deste Aparelho – “A Alma” ou Psique
ou Mente , vista de forma científica; que esclarece toda esta barafunda
teológica e metafísica, infelizmente
ainda dominante.
Por forma didática, segue em
anexo o Quadro Sistemático da Alma, e descrições das varias modalidades de se
analisar o Encéfalo. Bem como uma palestra proferida pelo autor deste artigo – A Harmonia e os Transtornos Mentais,
que esclarece detalhes sobre este tema.
Como o tema é vasto, achei por bem escolher uma diretriz, a fim de
disciplinar e nortear a exposição, tomando como tema principal A
Influência dos Fatores Sociais, sobre a Degeneração da Espécie Humana.
Tese Apresentada pelo Psiquiatra Dr. Jefferson Sensburg de Lemos, em 1902, que
ainda possui fortes traços de metafísica, em suas exposições, no entanto serve
de roteiro, para este trabalho. Tese esta realizada na cadeira de Clinica
Psiquiátrica e de Moléstias Nervosas, da Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro. Foi interno de Teixeira Brandão, de Juliano Moreira e de Márcio Néry.
Foi inspirado na Psiquiatria Social, haurida do Positivismo, que manteve
contato com o Dr. Aníbal Silveira, Positivista; Professor de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina de Jundiaí; Fellow em Fisiologia Cerebral
em Chicago; que foi professor de meu Tio Carlos da Silva Lacaz, Professor de
Dermatologia-Microbiologia e Doenças Tropicais, da Faculdade de Medicina de São
Paulo, e do meu atual amigo, Psiquiatra-Psicoterápico Dr. José Cássio Simões Vieira – Positivista cassimov@uol.com.br , que surgiu graças a INTENT. Não deixando também de registrar a Tese da Dra.
Lúcia Coelho – Teoria da Personalidade A . Comte - A . Silveira); o Livro de
Paulo Augusto Lacaz ( A Ciência Moral Teórica Positiva – Sistema Universal das
Concepções, Próprias ao Estado Normal da Humanidade – Segundo Augusto Comte).
1)
Introdução.
Não
há dúvida, que é fato consumado, pela observação popular, que o numero de
alienados e neuropatas tende a aumentar progressivamente, nestes nossos tempos
ditos modernos ou melhor dizendo contemporâneo. O crescente número de psiquiatras e psicólogos,
prova esta tendência.
Para
quase todos aqueles que estudam os problemas da Desarmonia Mental, não é a
Civilização, mas são as Ideias Religiosas, os Regimes Políticos e as
Metodologias do Ganho Econômico - Financeiro, as grandes causas da Degeneração
das Sociedades, de hoje em dia.
Sendo a Civilização os resultados dos fatores sociais do Progresso, onde estão
enquadradas as lutas religiosas, as lutas de mercado, as lutas
econômico-financeiras, as lutas entre os regimes Políticos, as lutas ou
disputas entre indivíduos nos seus trabalhos; as disputas, pelo melhor ganho
salarial e de cargo, as lutas entre as empresas e seus mercados, e as guerras
militares entre nações, as guerras civis e etc.
Estas lutas não podem figurar numa classificação de fatores sociais ao lado da
Civilização.
A Civilização implica numa ideia de uma evolução progressiva da Sociedade; onde
há verdadeira civilização há fartura de Vida.
Nunca se poderá dizer que o excesso de Vida em um Indivíduo , pelo
enfoque biológico, traz sua degeneração; por isso, nunca se poderá
compreender que uma civilização
progressista, seja causadora da degeneração dos seus órgãos sociais; por isso,
tudo que se tem trazido, pela análise metafísica, como a causa, da degeneração das
sociedades atuais, não é mais do que o efeito
causado por ela; o imoral, a depravação dos costumes, embriagues, o fumo, a
luxúria, a gula; uso de tóxico; o sexo por excesso, assassinatos, roubos,
barbaridades, raptos, crimes hediondos, suicídios e etc. são grandes efeitos e não as causas da degeneração. Isto nada garante uma análise científica,
pois não expressa uma Lei Natural, que se conhecendo os fenômenos, podemos
prever os fatos.
Para analisarmos os fatos, isto é, para conhecermos as Leis que fazem ocorrer os fenômenos da
degeneração das sociedades contemporâneas, vamos verificar se alguma vez, já se observou este
aniquilamento da Vida, por graus sucessivos, terminando na eliminação completa
de uma agremiação humana. Isto se consegue através da história, onde são
numerosos os exemplos de civilizações, que decaíram depois de terem deslumbrado
a sua época, com o seu esplendor e sua força.
Se formos buscar a origem dos povos mais
antigos, encontramos a confirmação desta
verdade registrada nas suas crenças.
A ideia que sempre dominou na Índia, na Pérsia, no Egito, em quase toda antiga
civilização oriental, foi a da “ existência dos ciclos” ; teoria segundo a qual
o gênero humano deveria forçosamente
extinguir-se depois de gozar na Terra, algumas épocas de prosperidade; e
isto não era mais, que o resultado da observação, transmitida pela psicologia
coletiva, da decadência das gerações, que as haviam precedido.
Do
mesmo modo, em todas as teogonias que dominaram a Antiguidade, encontramos
implicitamente contidas, as ideias, sejam de progresso, sejam de regresso da
Sociedade.
Podemos
ao analisar a crença dos Santals e as crenças análogas, de um grande número de
populações primitivas, que elas estão em relação estreita com a evolução da
psicologia coletiva do progresso, e ao mesmo tempo, com a história dos estados sociais correspondentes.
Na crença dos Santals, as gerações passadas, no fundo dos seus túmulos,
observavam os seus filhos com intenções caridosas, no entanto as “almas”
habitantes do túmulo distribuíam por toda parte, toda sorte de maldade.
Observamos nesta crença a mesma forma dualista do bem e do mal, governando o
mundo, que dominou em todas as teogonias ( conjunto de divindades, cujo culto,
registra o sistema religioso de um povo politeísta). Não faziam nada mais nada
menos, que refletir em entidades
abstratas o que observavam de bom
ou de mau, nas ações da coletividade; eram o princípio criador e destruidor. Os
Santals, populações pacíficas, tinha a chave do progresso, e por isso
julgavam-se dominados pelo princípio do bem. Outras populações, no entanto,
preocupavam-se mais com o “espírito” do mal; era que nelas dominando os
elementos desfavoráveis, viam a ruína e a destruição alastrarem em suas
fileiras.
Ao
se estudar as civilizações da Índia, do Egito, da Pérsia e da Judeia, a crença
destas civilizações colocam a suas origens na idade do ouro, provando assim que
nelas , a soma dos males ultrapassa a
dos bens, pelo menos, que elas eram mais sensíveis aos primeiros que aos
segundos.
A
Pérsia concebe a história geral, como uma série de evoluções, cada uma delas
presididas por um profeta. A sucessão destes períodos prepara o reino de
Ormuzd, depois da completa destruição do
mundo por Dahak ou o Demônio – No entanto todas elas iam, a pesar de observarem
sua decadência, formulando crenças, numa futura idade do ouro, onde todas
poderiam gozar das bondades eternas.
Anteviam, provavelmente, instintivamente uma regeneração dos estados sociais em
que se achavam.
Quando no mundo greco-romano trava-se a luta
intelectual , que deu origem ao nascimento da metafísica, marcando um
novo período, uma nova evolução do mundo social; esta nova aquisição da
Humanidade, não se estabelece sem um
grande desperdiço de potencial, que abala as instituições, então vigentes,
trazendo oscilações contínuas; épocas de prosperidade e de aniquilamentos
sucessivos, que influíram na alma dos poetas e dos filósofos que foram
surgindo, e deixaram estampados em suas obras os estudos sociais que naquela época dominavam.
“ Os homerizes, isto é, os rapsodos que cantavam as poesias de Homero (Século.
XII a C.) , com todos os publicitas ligados aos destinos das instituições
decadentes, são naturalmente pessimistas: de
todos os seres que respiram e que rastejam na superfície da terra , não há
nenhum mais infeliz que o homem; no transformismo social que se completa
sob os seus olhos, não vê senão ruína e desolação: os homens como são hoje, são inferiores aos das gerações precedentes” De Greef – Le Transformisme Social – pag.
24.
Hesíodo
(Século VIII a.C.), em suas poesias procurou dar uma explicação religiosa da
decadência do povo grego. Formula a teoria das 5 idades da Humanidade, cada uma
representada por uma raça. Estas raças vão decrescendo de valor psíquico e
moral, com exceção da quarta, que se torna um pouco melhor que a precedente,
até a Quinta, a raça de ferro, da qual ele é um dos representantes.
Quando
os elementos científicos da filosofia grega começam a dominar sobre as crenças
religiosas, embora com explicações metafísicas, os filósofos das diferentes
escolas, em seus sistemas otimistas ou pessimistas, deixam transparecer o
estado de progresso ou de regresso da sua época. A escola Jônica é puramente
otimista.
Tales,
Anaximandro, Anaximenes, Heráclito, Hipócrates, Heródoto, e etc. Formularam
sistemas, onde se encontram as primeiras concepções sobre a evolução
natural.
Em prosseguimento a luta de Atenas, que
dá em resultado as divisões das Classes,
aparece Aristófanes com um pessimismo exagerado.
Xenofonte
procura explicar a decadência da monarquia persa, pela extensão do luxo e da
preguiça. O movimento social é para Platão, uma evolução circular; a
degenerescência social não tem outra
causa, senão o deslocamento dos fatores sociais.
Em Roma, pela fácil assimilação da civilização grega, e sendo ela dotada de
grande conteúdo metafísico-científico, convincente para a época, dentro de
pouco tempo, os filósofos romanos, põem-se a par das teorias da evolução
social. As mesmas doutrinas gregas aparecem nas obras dos poetas :
Epícero, Lucrécio, Políbio, Virgílio e Cícero, tais são os filósofos prosadores
e poetas que mais se ocuparam das questões sociais e do progresso.
Mas dentro de pouco tempo a fabulosa riqueza
de Roma, entrou em
ruína. Horácio e Ovídio nas suas Metamorfoses, tornam-se
pessimistas e relatam a caducidade do império romano, que não tardou
extinguir-se totalmente.
Quando
o cristianismo aparece na Judeia, vem impregnado de um desanimo perante aos
problemas sociais. É o filho de Deus, que vem salvar o Mundo, de sua
destruição. Mas impotente para livrá-lo desta ruína, só pôde e pode, apelar,
para o ente sobrenatural, o único capaz de melhorar a sorte da Humanidade, numa
vida de além túmulo.
“ O Meu Reino não é deste Mundo” . Socialmente falando isto é muito grave,
Jesus não percebeu, que com esta atitude, veio provocar um estado de
degenerescência do Império Romano; sem querer atacou as suas mais altas formas
intelectuais e morais , promovendo pouco a pouco a redução de suas funções
reflexas e automáticas, até que todo o seu organismo viesse a se dissolver.
Desta
forma vemos a degenerescência humana existir em todas as épocas da antiguidade,
ser diferentemente compreendida e interpretada seguindo as crenças religiosas e
as doutrinas filosóficas que dominaram em cada uma delas.
O Mundo Ocidental da Idade Média, sendo uma continuação do mundo greco-romano,
não poderia deixar de ser infectado ou contaminado, dos mesmos elementos de
degenerescência. Não obstante as suas fusões com o bárbaros invasores, de seus
domínios, mesmo com a inoculação de elementos vigorosos, não pôde
regenerar as suas populações depravadas
e imorais.
O aparecimento do Cristianismo, devido as grande lutas entre as antigas
civilizações, não há dúvida, foi uma nova doutrina, uma das maiores aquisições
da Humanidade; no entanto sua concepção não podia deixar de conter grandes
imperfeições. E o Catolicismo, de base no Cristianismo, veio por sua vez
poderosamente influir na vasta decadência da Idade Média, onde a
degenerescência da espécie humana atingiu o seu apogeu.
A
sociedade ia passar por uma grande transformação, após o aparecimento do
Catolicismo/Cristianismo, última concepção teológica, com o surgimento do reino
da metafísica, no entanto devido a decadência da Idade Média, houve um grande
retardo.
O Catolicismo / Cristianismo tolhe o progresso científico e super exista o
sentimentalismo altruísta, dando destaque a Pureza dos Santos e não a Ternura
entre a Mulher e o homem, como exemplos de conduta. Todos querem ser profetas.
Surge a crença do fim do mundo, no ano mil. O Catolicismo/Cristianismo não pôde
logo ser compreendido pela multidão. A unificação dos sentimentos que ele
deveria trazer, tornando a psicologia coletiva, mais uniforme, e o caráter
social mais estável e evolutivo, não foi possível de ser realizado, a curto prazo, devido ao
misticismo cristão, ter que travar árdua luta com o paganismo.
A crença nas almas, nos anjos, nos demônios,
nos deuses de toda espécie; juntam-se as crenças dos mágicos, dos feiticeiros,
dos vampiros, dos lobisomens, e de toda esta confusão, vai gerando as formas
dos delírios, isto é, de loucura, que se propagam na forma de delírios
epidêmicos. A instabilidade cerebral denuncia a degeneração, que vai devastando
as populações. Um ataque de histeria, é muitas vezes o ponto de partida, de uma
epidemia que empolga toda uma população.
E
como maior prova de decadência, as torturas e as fogueiras, são os corretivos
empregados aos pobres loucos, considerados na época entidades demoníacas.
No meio de toda esta agitação, surgem numerosas guerras, de todos os poderes
entre si.
Após terem decorridos 10 séculos de lutas onde parecia que tudo ia se
extinguir; vão ocorrendo lutas mais intelectuais; onde a influencia dos Árabes,
que durante esta época fazem grandes descobertas científicas, e faz-se notar
aos poucos aqui pelo Ocidente, o aparecimento de grandes vultos, como o Roger Bacon (1214 – 1294) – [No século XIII, inglês Roger Bacon (1214-1294)
opôs-se à escolástica, ao sustentar que a tradição não é o único meio de acesso
à verdade. Propôs que só o saber rigoroso, utilizando-se de um método que
tivesse por base a matemática, possibilitaria que se atingisse a verdade. A
concepção de Roger, além de permitir considerá-lo um dos precursores do
pensamento científico moderno, constitui uma antecipação do método
experimental, ao valorizar o papel da experiência na elaboração da ciência].
e Pico
Mirandola, {(Pico della Mirandola, Giovanni (1463-1494), filósofo e humanista italiano. Erudito dialético e de
brilhante oratória. É autor de Heptaplus
(1489), um relato místico da criação do Universo}; que tornaram-se os
precursores da Renascença e da Reforma. Grande absurdo Social que a Igreja Católica
deixou acontecer.
As
Pessoas que têm o cérebro povoado de Deuses, anjos, arcanjos, demônios, gênios
e almas teológicas, compartilhadas com as imagens reais; Que defensivos
encontram nas suas doutrinas , para não caírem na loucura, quando por qualquer
circunstancia, forem atacados pela apreciação destes entes ditos sobrenaturais,
isto é, por alucinações ?
Como os teologistas,
católicos e o protestantes, que aconselham a penitencia, a e mortificação da
carne, se resguardam racionalmente das reações perturbadoras, do corpo sobre o
cérebro ?
Os Positivistas encontram nas
suas convicções um apoio para estas perturbações de que for cometido. Como
todas as garantias científicas, nada tem de absoluto; mas é o único com quem se
pode contar.
Todo esse mundo ideal de entes extra-humanos é substituído pela contemplação,
conscientemente subjetiva das gerações que passaram e das gerações que hão de
vir.
Se
por ventura, a Emoção exaltada pelo sentimento, torna nítida e vivazes as
imagens subjetivas dos entes adorados; fazendo com que escutemos as suas vozes
e enxerguemos as suas imagens; ao nível de mesma "nitidez", que as
imagens reais e objetivas; os positivistas, sabem que estas visões, não são de
mortos ressuscitados, cujo o conhecimento destes mortos objetivamente, mas
vivos subjetivamente, só podem encontrar na meditação, aquilo que realizaram em
vida objetiva.
Não
é permitido invocar conselhos e ordens que recebeu nos encantos de seus
prazeres. Não pode então, crer na realidade objetiva dos Deuses de seu Culto;
quando esta realidade, já houver cessado pela morte
Também
lhe é proibido entregar-se, tanto aos excessos egoístas, que degradam e
conduzem ao idiotismo, como aos exageros da mortificação, que torna o homem,
incapaz de servir ao seu semelhante, o que predispõe para todas as perturbações
doentias, inclusive a loucura.
Aceitando
resignado as fatalidades, que não pode modificar, aproveita a flexibilidade
superior dos problemas morais, para suprir, com o aperfeiçoamento próprio, as
imperfeições de sua situação. E contenta-se com os entes que adora, com a
convivência que resulta da recordação saudosa, de seus benefícios e de suas
virtudes; sabendo que não há outra imortalidade, além da assimilação, pelas
gerações atuais, das conquistas realizadas pelas gerações que passaram.
Aqueles
que com tais armas fracassam no batalhar da existência, só tem que lamentar a
própria fraqueza, isto é, o seu frágil caráter.
Si
fractus illabatur orbis, impavidum ferient ruinae .
Se o mundo desabasse sobre
ele; ele seria ferido pelas ruínas, impávido ( sem medo)
Este
exame parcial, nos revela que a situação teológica-metafísica, é a mais
favorável para predispor o homem à loucura; visto que a crença em um mundo
sobrenatural, torna possível todas as divagações, sem falar na excitação
contínua, que os sentimento egoístas do orgulho e da vaidade, tem origem nestas
crenças, teológicas-metafísica.
Felizmente,
os grandes homens do catolicismo, dispondo do vago inerente ao seu Dogma,
instituíram verdadeiros aparelhos de segurança, contra as alucinações pessoais.
Foi assim que as visões, podem ser ao mesmo tempo obras do demônio ou de Deus.
Os doutores Romanos estabeleceram a competência, exclusiva da classe
espiritual, os Sacerdotes, e especialmente o chefe da hierarquia, para decidir,
caso a caso.
Esta
atitude mostra o alcance social e moral do Dogma da Infalibilidade Papal –
Prerrogativa atribuída ao Papa, para que os Católicos não errem em questões
pertinentes à Fé e aos Costumes; quando pretende conferir uma orientação
universal.
Já o Protestantismo, quebrando esta garantia, e pondo o crente em comunicação
direta com Deus, pelo dogma do livre arbítrio, favorece o desequilíbrio mental.
Porque simplesmente, o dogma neste caso, é favorável a desenvoltura da Vaidade
e do Orgulho, comprimindo a Veneração; isto é, destrói as bases de todas as
disciplinas, principalmente a Social.
O estado revolucionário deísta ou ateu, agrava esta situação, pela proclamação
absoluta do livre exame, por tal forma, que cada um afeta hoje tirar de si, por
uma inspiração monstruosa, todas as suas crenças.
O
resultado dessa desorganização, do regime católico, criando o protestantismo,
tem sido a exacerbação contínua dos instintos egoístas, e a compressão dos
sentimentos Altruístas, cuja as influências os teologistas atribuem à Graça
Divina; e os revolucionários pretendem substituir pelo interesse
bem entendido.
. Realmente nesta época ocorreu
uma reação para alterar a existente organização depauperada.
Assim,
a Idade Média nos parece ser um organismo, cujo
comandos superiores, não tem a força inibidora capaz, de superar os
desmandos dos comandos inferiores, aparentemente dominada por uma grande
Neurose - nevrose. Durante todo este tempo a sociedade retrocedeu ou evoluiu.
Algum elemento lhe faltava para
corrigir aquele descalabro. Em um
regime Feudal, onde deveria suceder uma luta pela divisão de classes, com a
divisão do trabalho, ocorria a aliança de uma superexcitação sentimental,
alimentada pelo catolicismo/cristianismo; onde deveria dominar mais do que
nunca, um poderoso elemento intelectual.
Foi
o que trouxe a Reforma, sucedendo ao catolicismo, no que diz respeito ao livre
exame ou livre arbítrio e a liberdade de
consciência. Assim podemos dizer que, Giordano Bruno na Itália,
Descartes na França e Francisco Bacon na Inglaterra, podem ser considerados os
Paes da Filosofia Moderna.
Foi então que a Humanidade renascendo de suas cinzas, entra de novo no caminho
dito do progresso, equilibrando-se nos
fatores sociais daquela ruína. A ciência começa a fazer novas descobertas,
entrando no domínio da metafísica.
A Psiquiatria dá o primeiro passo: um licântropo – louco que se acha
transformado em lobo – licantropia., condenado a morte pelo lugar-tenente criminal de Angers –
cidade do oeste da França, foi enviado pelo parlamento de Paris, para um
hospício de loucos.
Neste momento todos os filósofos deixam em suas obras , concepções sobre o
progresso da Humanidade.
Depois de uma reorganização de 300 anos, aparece a biologia, e assim a ciência caminha para o
estado Positivo ou científico,, nasce a Sociologia Positiva com Augusto Comte e
o delineamento da Ciência Moral Positiva, a Ciência da Construção.
Mas
temos notado que mesmo com toda esta força, um progresso contínuo ainda não se
efetua. Ainda dominado pelo espírito de conquista, o mundo ainda se entrega a
guerras de extermínio e as guerras de
disputas de mercado, nas guerras de falta de trabalho, de competição. Algumas
Nações depois de atingirem um elevado grau de glória, despencam
vergonhosamente. Lembremos a Revolução Francesa, em 1789, uma verdadeira
crise neurótica, que atingiu todo o povo
francês; no entanto foi a única saída, para um alerta ao Mundo .
Não tem nenhuma Civilização, que marche progressivamente, sem ser acompanhada
de uma degeneração que não deixa de dominar e de se ampliar.
« On
confirme l´insuffisance générale des deux première phases d´après leur examen
spécial, d´abord temporel, puis spirituel. En écartant le budget théorique et
l´armée permanente, elles semblent conduire le peuple central vers le type américain, qui caractérise le
principal essor de l´anarchie occidentale. »
2) As Leis Naturais
Vamos
agora examinar como encontrar os parâmetros das Leis Naturais, que alteradas
geram a degenerescência, que tem acarretado a destruição de tantas antigas
sociedades, e que ainda ameaçam dissolver, nos dias de hoje, o trabalho
evolutivo de milhares de gerações.
Para
facilitar a exposição, vamos apresentar de antemão as conclusões que os
senhores poderão chegar, e que alguns poucos já chegaram:
1
– que na própria história das sociedades humanas, existem as condições de se
conhecer as Leis Naturais, que usadas com parâmetros egoístas, provam a
degeneração Social; e por sua vez a degeneração Individual, esta última, devido
ao não cumprimento das Leis Naturais da Ciência Moral Teórica Positiva.
2) que os fenômenos sociais são preponderantes na interação com os fatores
individuais;
3) que nunca poderemos estudar esses fenômenos sem a ajuda das Ciências
Biologia, Sociologia Positiva e Moral Teórica Positiva.
As teorias da
degenerescência, depois que se libertaram das influencias
teológico-metafísicas, que lhe davam um caráter fatídico, fazendo coincidir
sobre a Humanidade, a maneira dos destinos antigos, passando hoje a
considera-la, como um fato do domínio; dos processos biológicos gerais. A luz
das teorias da evolução, a degenerescência, tornou-se um fato de ordem geral,
sendo um fenômeno natural, e como uma necessidade seletiva, bem como um
adjuvante dos fatores que concorrem para a evolução individual e social.
Se a degeneração é um fato tão natural como a evolução; os fenômenos de
degeneração hão de ter a mesma origem,
mas “ parâmetros e intensidades
cartesianas opostas”, isto é egoístas e Altruístas, e leva-nos para
melhor compreende-la e estudá-la no que tange aos seus fenômenos; vamos
primeiramente registrar algumas considerações sobre a onde os maiores detalhes
podem ser encontrados no Livro A Ciência Moral Teórica Positiva, composta da
Existência. (nutrição, evolução
ou desenvolvimento e reprodução); da Saúde e da Enfermidade.
Todos os problemas da VIDA, podem ser esclarecidos
pelas Leis Naturais que expressam a : A Influência do Meio ou da Vida Social,
na Moral, isto é, na “ Alma” e no
Soma e vice versa; a { Hereditariedade dos Caracteres Genéticos
(A Nutrição, A Saúde, A Enfermidade e A Reprodução) e a Seleção
Natural (o Desenvolvimento ou Evolução - ) } MORAL
Desta forma podemos hoje em dia, interagir as Influencias Individuais –ou
Morais ou Psíquicas com as Sociais ou Coletivas, e vice versa, com vista à
esclarecer, de uma vez por todas, os complexos problemas da Vida, de maneira
científica, cujos os fenômenos
representam resultados de ações de Leis Naturais.
Coube a
Augusto Comte (1798 –1857) até 1857, ter deixado escrito todas as
principais bases da Ciência Moral Teórica Positiva – A Ciência da Construção,
para que as explicações subjetivas e objetivas do comportamento humano,
pudessem trazer as verdadeiras explicações dos fenômenos sociais e individuais
do mesmo. Mas que somente nos dias de hoje, está sendo possível colocar neste
trabalho, devido a Pierre Laffitte, Dr. Robinet, Luis Lagarrigue e o autor que
vos apresenta o assunto.
Estes detalhes na Ciência Moral Teórica,
podem ser encontrados, neste livro acima citado, do autor que vos escreve, no
Capítulo A Teoria da Vida – que associa a Moral a Biologia.
Quanto a explicação com base
na Ciência Biologia, que dá o
sustentáculo à Ciência Sociologia
Positiva e esta por sua vez, à Ciência Moral Positiva, vamos didaticamente
descrever primeiramente o enfoque biológico.
A
Ciência Biologia : Do estudo da composição material, resulta o laço
subjetivo que une, pela química, a cosmologia à biologia, ou o estudo da
materialidade ao da vitalidade; isto é, da natureza morta ao mundo vivo. A base essencial do
estudo dos seres organizados, isto é, o conjunto das leis relativas a Vida
Vegetativa, está com efeito, no conhecimento dos fenômenos bio-fisico-químicos
que estes seres apresentam. A subordinação das funções da Animalidade
propriamente dita às da Vegetabilidade Fundamental ( a única vida característica dos vegetais)
estabelece a coordenação das considerações particulares à ciência biológica, de
acordo com a sua complicação crescente e sua generalidade decrescente. Além disso,
a Biologia, que cientificamente constitui o indispensável termo intermediário,
para ligar a cosmologia (as Ciências Física e Química) à Sociologia; isto é, a
Ordem Exterior à Ordem Humana, enriquece a lógica positiva, com um processo dos
mais importantes: A Comparação. Ela realiza
uma realização verdadeiramente decisiva, pela instituição da Biotaxia, isto é,
da série que permite ligar entre si, subjetivamente, todos os seres dotados de
vida, ; do duplo movimento interior de decomposição e recomposição; assim como dos fenômenos
zoológicos, que nela geralmente se superpõem, desde de os tipos mais ínfimos –
os micro organismo unicelulares, até o termo supremo da escala biológica – O
Homem.
Esta imensa hierarquia, só pode
ser subjetiva, e jamais comporta a plena realidade exterior, tais como os tipos
inassimiláveis, devido a singularidade de sua organização, a fixidade das
espécies demonstra., por si só, a impossibilidade de formar
com todos os seres vivos, uma série objetiva ininterrupta.
Como o seu preciso
conhecimento, exige uma classificação, o método só vence esta dificuldade,
estabelecendo a necessidade lógica e o caráter perfeitamente subjetivo, ou
relativo ao Homem, de semelhante construção: o que permite por conseguinte,
aperfeiçoá-la pela subtração de tipos rebeldes e pela adição hipotética dos
termos que faltem.
É desta forma que a Biologia, filosoficamente cultivada, estabelece uma gradual
transição, entre o Mundo exterior e a Existência Social, manifestada pela
Humanidade.
A importância de tal ciência
e suas intimas relações com o conhecimento da natureza humana, faz-nos deixar
registrar as bases essenciais sobre as quais
a Biologia se repousa.
Sendo a anatomia o estudo da
estrutura de tudo quanto tem vida, que representa o aspecto estático da
Biologia dos corpos organizados, em estado de repouso, mas prestes a agir.
Sua principal incumbência, depois de ter estabelecido o princípio da
necessidade, de um grau qualquer de organização, como condição indispensável,
para as manifestações vitais, mesmo as mais rudimentares, tem sido, desde
Aristóteles, constituir esta imensa escala biológica, ao mesmo tempo objetiva e
subjetiva, pelo conjunto graduado dos seres vivos.
Quanto a fisiologia, que constitui a parte dinâmica da biologia, consiste
essencialmente em fatos gerais, subordinados entre si, mas inteiramente
distintos, cujo conjunto, explica, quer as funções contínuas da vida de
nutrição, quer as funções intermitentes da vida de relação.
O fato mais geral que caracteriza a Vida, é o duplo movimento intimo e contínuo
de assimilação e desassimilação, próprio de todos os corpo organizados, e que
seu conteúdo, sofre sem cessar, em virtude das relações com o meio em que se
acham colocados. Assim, esta Lei da
Nutrição,(1) constitui a base de todos os estudos fisiológicos.
Logo podemos pela Lei do Desenvolvimento e do Declínio (2), que termina com a morte;
seu resultado constante gera a Lei da
Reprodução (3), segundo a qual a conservação da espécie, compensa a perda
do indivíduo. Assim se expressou Augusto Comte : “ A principal propriedade do conjunto dos seres vivos, consiste na
aptidão, de cada um deles, de reproduzir, um ser semelhante, como ele próprio
provem, sempre de uma fonte análoga. Não só, não há existencia orgânica, que
emane da natureza inorgânica, mas além
disso, nenhuma espécie poderia resultar de outra qualquer, superior ou
inferior, salvo as variações limitadíssimas, embora muito pouco conhecidas, que
cada uma delas comporta. Existe, pois, um verdadeiro abismo verdadeiramente
intransponível, entre o mundo vivo e a natureza inerte; e mesmo em menores
graus, entre os diversos modos de vitalidade.” Catecismo Positivista – 2a Ed. 7a
Conferência.
Com relação as Cinco Leis Naturais que coordenam a Vida Animal, três subjetivas
e duas Objetiva, vamos poder defini-las como abaixo:
1) A Primeira Lei Natural (4), consiste
na necessária alternativa, de exercício e repouso, característica de toda Vida de Relação, Sensação e Movimento, sem
executar nossos mais nobres atributos: os sentimentos, a inteligência e a
atividade (Bichat)
2) A Segunda Lei Natural,(5) que, como
em todos os outros casos , supõe a precedente, embora não resulte dela,
consiste na tendência, que possui toda função intermitente, de se tornar
habitual; isto é, de se reproduzir espontaneamente, depois de cessado o impulso
primitivo (Lei do Hábito) – esta Lei encontra o seu complemento natural na
faculdade de imitação; aptidão de imitar os outros; pelo menos em todas as
espécies animais, dotadas de simpatia, resultando da aptidão de se imitar a si
mesmo, ou de renovar atos espontâneos, já realizados. (Cabanis).
3) A Terceira Lei (6) subordinada à do Habito, consiste no aperfeiçoamento um
tempo anatômico e fisiológico, inerente a todos os fenômenos de relação:
sensitivos, motores, sentimentais, intelectuais e práticos; isto é, relativos a
atividade e ao caráter. No tocante a cada um deles , o exercício tende a
fortalecer as funções e os órgãos que o desuso prolongado, chega a atrofiar.
4) A Combinação das Leis do Hábito com a
do Aperfeiçoamento,(7) determina uma
sétima Lei Vital, que merece cientificamente, uma apreciação distinta, embora
ela não seja logicamente, mais do que uma consequência necessária das
precedentes: é a da Hereditariedade. Toda
Função ou estrutura animal, sendo perfectível até um certo ponto, à aptidão de
todos os seres vivos, de reproduzirem seus semelhantes; poderá desde então,
fixar na espécie as modificações suficientemente profundas, sobrevinda do
indivíduo. Daí resulta o aperfeiçoamento limitado e contínuo, sobretudo
fisiológico, mas até anatômico, de qualquer raça, pelas regenerações ou
crescimentos sucessivos, tanto mais perceptíveis, quanto mais elevada for a
espécie, por ser assim mais modificável e mais ativa. Augusto Comte – Catecismo
Positivista.
Assim
poderemos medir a diferença, do ponto de vista abstrato e do ponto de vista concreto, comparando a teoria Positiva , com
a esclarecida concretamente por Darwin e
seus seguidores, como uma Lei Complementar
5)
A Oitava Lei Natural, SELEÇÃO
NATURAL- Evolução:
Foi
Charles Darwin (1809 – 1882) quem, incitado pela publicação da descoberta de
Alfred Russel Wallace (1823 – 1913 ) de seu princípio da Seleção Natural,
estabeleceu em 1859, a
Teoria da Evolução, na obra A Origem das
Espécies.
Mais tarde, os estudos de Gregor Mendel (
Se a herança é particular, a seleção natural pode atuar.
Como estabeleceram pela primeira vez o matemático britânico G. H. Hardy e o
cientista alemão W. Weinberg, não existe uma tendência própria de
desaparecimento dos genes do “conjunto” de genes. Se isso acontecer, será por
causa de processos fortuitos, ou da Seleção Natural. A versão moderna do
darwinismo, chamada de neodarwinismo, está baseada nesta ideia, elaborada entre
os anos 1920 e 1930 pelos geneticistas R. A. Fisher, J. B. S. Haldane e Sewall
Wright.
A teoria genética moderna da Seleção Natural pode
ser assim resumida: os genes de uma população de animais ou plantas que se
entrecruzam sexualmente constituem um “conjunto” de genes. Os genes competem neste “conjunto” da mesma
maneira que as moléculas primitivas que se reproduziam faziam-no no “caldo”
primitivo. Na prática, a vida dos genes do “conjunto” de genes transcorre de
duas formas: ou assentando-se em
corpos individuais que ajudam a construir, ou transmitindo-se de um corpo ao
outro, através do espermatozoide ou do óvulo, no processo de reprodução sexual.
Qualquer gene que se origina no “conjunto” genético é resultado de uma mutação
ou erro aleatório, no processo de cópia dos genes. Uma vez que se produziu uma
mutação nova, esta pode se estender através do “conjunto” genético, por meio da
mistura sexual. A mutação é a última origem da variação genética.
Existem várias razões que explicam a causa da frequência de variação dos genes: imigração, emigração, deslocamentos aleatórios e Seleção Natural. A imigração, emigração e desvios aleatórios não têm demasiado interesse do ponto de vista da adaptação, embora na prática possam ser muito importantes. No entanto, a Seleção Natural é fundamental para explicar a melhora da adaptação, a complexa organização funcional da vida e os atributos de progresso que, discutivelmente, podem-se classificar como evolução. Alguns têm mais qualidades para sobreviver e reproduzir-se do que outros. Os organismos cujas características para sobreviver e reproduzir-se são melhores, tenderão a contribuir com mais genes para os “conjuntos” genéticos do futuro do que aqueles cujas características sejam más para esta finalidade: os genes que tendem a formar organismos bons serão predominantes nos “conjuntos” genéticos. A Seleção Natural traduz-se nos
diferentes níveis de sucesso que alcançam os organismos
na sobrevivência e reprodução: isto é importante por causa dos requisitos
necessários para a sobrevivência dos genes no “conjunto” genético. A persistência do mais apto, é devido a
conservação das diferenças e variações individuais favoráveis, e a eliminação
das variações prejudiciais; assim disse Darwin.
A Hereditariedade dada pelos Caracteres Genéticos e a Seleção Natural atuam somente
como elementos conservadores, e fator ativo, que a todos prepondera, é dado
pela Influência do Meio, com a reação ao uso e caracteres humanos, no que
tange a sua acomodação, às condições do
ambiente - etológica do indivíduo; neste meio, isto é, no meio cósmico ou
biológico, onde o indivíduo encontra as ações e as reações, que resultam nas
suas variações, que se fixam na espécie, através da Seleção Natural e dos
Caracteres Genéticos.
Pois é do meio que o
Indivíduo vive, que partem as influencias que determinam suas variações. É
através da luta travada entre o indivíduo e o meio em que ele vive que resultou
seu transformismo, para que viesse ocorrer sua adaptação.
Intervindo os outros
fatores, a conservação dos caracteres
genéticos favoráveis, foi que prevaleceu com a Seleção Natural, a não
permanecia dos elementos desfavoráveis, que não poderiam ter lugar.
A Seleção Natural tornou-se assim, um dos
processos mais preciosos da evolução individual, evolução que se fazia
facilmente pela força das circunstancias; evolução que tornava-se eminentemente progressiva e definitiva para
os indivíduos de uma espécie, ou para a
espécie que sobrevivesse.
A mesma evolução intensiva
apresentava o homem, quando vivia em estado de bárbaro. Com efeito, só tendo
que lutar com os elementos que lhe eram opostos pelo meio cósmico e com a
concorrência dos outros animais, e de seus semelhantes; o homem ou vencia nesta
luta, se era forte, ou era vencido, e eliminado se era fraco; não havendo
possibilidade da transmissão à gerações sucessivas dos elementos defeituosos.
Se admitirmos que a eliminação
dos fracos não se efetuasse, que não encontrasse direito a vida somente os
indivíduos cujo potencial, fosse de sobra, para poderem opor certa reação
contra o meio que determinasse sua adaptação, mas que também, os de potencial
reduzido, pudessem subsistir, juntamente com os primeiros. É evidente que estes
fracos elementos, tendo que concorrer, com os elementos fortes que muito
facilmente os levariam de vencida; e teriam que encontrar meios de subsistência menos vantajosos; e já não só
poderiam se adaptar ao meio, em que
tinham nascido, mas sofreriam deste meio ações, que ainda mais lhe diminuiriam
a resistência. O fator hereditário, entraria em ação, determinando a
conservação, na descendência, deste potencial enfraquecido, que teria mais que sofrer, as oposições do meio,
e assim, nesta progressiva baixa, chegaria a um ponto mínimo, onde o tipo
degenerado apareceria esculpido nas alterações da morfologia e da fisiologia do
indivíduo.
Estes fracos indivíduos
ainda iriam concorrer devido as suas uniões, para enfraquecer a descendência dos mais dotados, e tolheriam
de maneira desvantajosa, a evolução progressiva.. Sem a eliminação determinada
pela Seleção Natural, apareceriam os tipos degenerados, e a evolução individual
encontraria uma grande resistência.
Assim sendo, este fato que
não era possível ser observado, antigamente, começou tomar desenvolvimento,
desde quando o homem organizou-se em Sociedade. Desde
a constituição das Famílias primitivas, a proteção mútua, ia determinando a
conservação relativa destes elementos enfraquecidos, até que hoje, nas
sociedades civilizadas, o aperfeiçoamento da Moral Positiva, fazendo surgir, o
Sentimento de Humanidade, isto é, a subordinação do egoísmo ao Altruísmo,
embora outra coisa não lhes conceda, garante-lhes, pelo menos, a Sociedade, o
direito de Vida. Desta forma podemos dizer que só com a constituição da
Sociedade, começaram aparecer os tipos degenerados.
Mesmo que isto não tenha ocorrido,
ao observarmos o que se passa atualmente, deveríamos nos ater que a degeneração
ocorre em todas as espécies animais, que vivem sobre a Terra, e que só aparece
nas espécies que se organizaram em Sociedade, e principalmente na Sociedade
Humana.
Isto já nos indica
claramente, que é na própria sociedade que devemos encontrar as causas da degeneração!
Por outro lado, a Ciência
Biologia, nos ensina que a Evolução Natural é a consequência das variações individuais determinadas pelas influencias do
meio. Essas variações dependem da necessidade de adaptação do indivíduo, neste
meio.
Podemos
já deduzir como uma verdade, que o grau de variação, depende da complexidade
deste meio, e que ela cessa desde que o indivíduo esteja perfeitamente adaptado
à ele. Não havendo o desperdício de potencial, determinado pelo esforço de
adaptação, com certeza não pode haver degeneração. Onde não há evolução não há
degeneração.
Eis porque as espécies
animais que não vivem em sociedade, não se degeneram : porque não mais evoluem.
Não se dá o mesmo com o indivíduo humano.
Nos ensina a Ciência
Sociologia Positiva, que o Indivíduo na Sociedade, não é mais do que um
elemento componente de outro Aparelho ou Organismo mais complexo. Não mais
influenciado que as outras espécies, pelo meio cósmico, ao qual está adaptado;
no entanto o Indivíduo faz parte de um outro meio mais complexo; um meio ainda
instável, que ainda não entrou em equilíbrio; e que não entrou em equilíbrio, e
que forçosamente, há de trazer variação de outra ordem, aos elementos, que
compõem as variações intelectuais, que não poderiam existir sem ele. Estas
variações intelectuais têm de ficar sujeitas, às mesmas leis que as variações
primitivas; vão aparecer as variações vantajosas, de adaptação do Indivíduo no
meio social, e consequentemente o desperdício de potencial e o seu resultado, é
a degeneração.
Um microrganismo mono celular,
que vive no meio líquido, ou substrato, ficou mono celular, desde que sua
variação necessária, se completou. As células do organismo animal encerradas
num meio mais complexo tiveram que sofrer mutação, por divisões sucessivas,
chegando até as mais complexas, como as do córtex cerebral, no Encéfalo.
O Homem, célula do novo
organismo – o Organismo Social, há de sofrer mutações desde Barbárie até a um
estado, que é difícil de prever, se não houver uma Educação, de base Altruísta,
com vista a melhorar a Sociabilidade Humana . E como a evolução Individual não
se efetuou, até hoje, senão a custa da degeneração de milhares de células do seu organismo,
assim também a evolução social, não chegará ao seu termo, senão depois da
degeneração de milhões de indivíduos; a menos se conseguirmos, pela Educação
dos Sentimentos subordinar o egoísmo ao Altruísmo e se no primeiro caso as causas
da degeneração, não poderiam partir de outra parte, senão do meio orgânico;
também no segundo, não podem ser encontrados em outros pontos, senão no Meio
Social.
Assim se desejarmos saber como
ocorre a degeneração humana,
devemos conhecer as Leis Naturais, que comandam os fenômenos, biológicos,
sociológicos e morais.
Para nos basear de maneira
científica, nas investigações destes fenômenos, há necessidade dos leitores se
aprofundarem no conhecimento dos Dogmas Positivos – no que tange as 15 Leis
Naturais da Fatalidade Suprema ou Filosofia Primeira ou Princípios Universais,
{ que consistem em relações abstratas, as
mais gerais que os fenômenos possam apresentar. São independentes da própria
natureza destes fenômenos, e comuns a cada uma das grandes categorias de
acontecimentos, que a Ordem Real – as Ciências - apresenta. São Subjetivas ou Objetivas, isto é, relativas ao
Homem e ao Mundo; que considerada em conjunto, nada mais é que a sistematização
científica das idéias humanas, ou a explicação real do mundo e do Homem, de
acordo com o regime das Leis Naturais, que substitui, em todos os sentidos, o
reino das vontades divinas; consiste, essencialmente, na aplicação da noção de
lei à todos os fenômenos reais, objetivos e subjetivos, ou na concepção
científica da ordem universal, cosmológica, vital, social e moral. Por
conseguinte, devemos desprezar as
causas, que constitui um gênero de pesquisa, ao mesmo tempo inacessível e
vão. Desprezar os porquês, vindo a só se preocupar com o COMO,
isto é, com as Leis efetivas dos Fenômenos de qualquer gênero, com as suas
relações reais e constantes. Finalmente
substitui o absoluto pelo relativo, e renuncia a síntese objetiva, baseada numa
causa primeira, única, e onigeradora, para só admitir leis múltiplas, cuja
coordenação só é realizável subjetivamente, em relação ao Ser Supremo Coletivo,
Contemplador do Ambiente, A HUMANIDADE. Ao mesmo tempo, a filosofia repousa
inteiramente na separação, entre o concreto e o abstrato, na divisão entre a
Ciência e a Arte. Só especula sobre a existência, sobre os fenômenos que a
compõem, mas de modo algum sobre os seres que manifestam este fenômenos, cujo o
estudo especial fica reservado, para a prática – ou tecnologia. No ponto de
vista lógico, a Filosofia Positiva institui, com total renovação, um estado
mais perfeito da modalidade humana}; nas Leis Naturais das Ciências ou Filosofia Segunda ou Ordem Real ( Matemática,
Astronomia, Física, Química, Biologia, Sociologia e Moral) , no que se refere,
a Sociologia Positiva e finalmente a Ciência Moral Teórica Positiva e a Arte da
Educação, pela Moral Pratica Positiva.
Resumindo
: Pela Visão Concreta
É a Ciência Biologia que tem por
Objeto os Organismos Vivos dos
reinos { viria, monera, [protista ], metáfita e metazoa) ou { vírus, bactérias, [ Protozoários e Algas-Monocelulares], Vegetal e Animal; e de seu funcionamento; a
Biologia tem por Fim, o estabelecimento das
relações pelas quais conhecendo-se um órgão encontramos a sua função ou,
conhecendo uma função determinamos o órgão que corresponde a esta função; a
Biologia também tem por Fim o
estabelecimento das relações pelas quais, conhecendo a modificação fisiológica
( metabólica e/ou morfológica), podemos encontrar o seu sintoma correspondente;
ou , vice versa, e conhecendo um sintoma
podemos determinar que modificação orgânica ocorreu, criando condições
de que este sintoma se manifeste. Nota : A palavra sintoma , aqui neste caso é
aplicável tanto em relação a fisiologia normal quanto a patológica. A
Biologia tem por Método a
comparação, que é o modo de raciocinar
pelo qual induzimos mediante a contemplação de fenômenos semelhantes .
Ciência Sociologia :
“ Esta ciência estuda a
existência Social, as Leis Naturais dos fenômenos Religiosos, Políticos e Científicos,
onde o homem vivendo em sociedade, vive em uma ordem humana coletiva” . Augusto Come – Filosofia
Positiva – Vol. IV,V e VI; Política Positiva Vol. II, III e IV; Catecismo Positivista – Depois da
morte de Augusto Comte, Pierre Laffitte, não cessou de ensinar a Sociologia
concreta e Abstrata, a história dos principais agentes da evolução humana Os
grandes vultos da Humanidade, 2 volumes, Paris 1875 . Na Inglaterra os Senhores
Congreve ,Beesly, G. e V. Lushington,
Bridges, F. Harrinson, J. C. Morison e etc. , não cessaram de reproduzir, sob
diversas formas, o idêntico ensino apresentado por Pierre Laffitte. E uma série
de outros artigos e livros, que foram escritos na Segunda metade do século XIX,
e estão dentro de uma realidade que foi propositadamente abafada e escondida,
pelos que desejam consciente ou inconscientemente este estado predominante de Educação, com base no egoísmo
humano; onde predomina em nome da liberdade imoral a repressão por conflitos de toda ordem; pensando que só por
disputa é possível melhorar as condições
da Vida Social, visando aprimorar os produtos para serem vendidos, só com vista
ao lucro, não para o bem dos outros. e etc. Se todos forem educados para fazer
o bem dos outros, isto é, Viver para
Outrem e Viver às Claras,
tendo O Amor por Princípio, a Ordem
por Base e o Progresso por Objetivo, encontraremos a Paz na Humanidade.
Mas não é o que pensam os Educados teologicamente, com Deus e as Guerras; nem
os capitalistas individuais, com a democracia; nem os capitalistas de Estado,
com o comunismo.
A
Ciência Social, isto é, a Sociologia Positiva, compõe-se de duas partes: uma
que constrói a Teoria da Ordem – A Sociologia Estática, e a outra, que
desenvolve a Teoria do Progresso - A
Sociologia Dinâmica. Maiores informações a respeito desta
ciência, sob o enfoque Científico, isto é, Positivo, será fornecido, para cada um que se manifestar separadamente,
interessado.
Resumindo:
Sociologia é a Ciência que tem por
Objeto o Organismo
Social e o Seu
Desenvolvimento , isto é, o Estudo da Ordem e do Progresso ( Normal e {Patológico[ Ordem Retrógrada e Progresso
Anárquico ]} ) de uma Sociedade; a Sociologia tem por Fim o estabelecimento das relações Naturais através das quais , sendo conhecidas a formação e a estrutura de uma Sociedade, podemos prever as suas
condições presentes e futuras
de existência e de seu
comportamento ; a Sociologia tem por Método a filiação histórica que é o modo de raciocinar
pelo qual induzimos através da
contemplação de fenômenos sucessivos. Nota : Devido ao fato de que na investigação sociológica tem-se como fontes de observação dos
Vestígios Religiosos(Sentimentos); Científicos
(Inteligência) e de Política ( Ações- Caráter), não se pode como na Moral conhecer tão profundamente os
fatores Afetivos que criaram tais vestígios; isto não significa
que não tenham estado presentes, isto é participado, pois nada é indiferente perante
o Sentimento , apenas , a parte sentimental é profundamente analisada na Ciência
Teórica Moral Positiva .
Ciência Moral Teórica Positiva
:
Caso não existisse, depois da morte de Augusto Comte, o Senhor Pierre
Laffitte, o discípulo preferido do Mestre dos Mestres, por ter tido competência
e a capacidade de ter abraçado
integralmente a Doutrina Positivista; em assimilá-la, em comunicá-la e em
ensiná-la, em cada uma de suas partes; de ter defendido dos ataques que ainda
sofre, este dilúvio de críticas incompetentes e mentirosas, de agressões
imprudentes ou falsas, teria o Positivismo caído em um profundo esquecimento ;
ou teria passado ao estado de curiosidade bibliográfica e não teria visto este
período de discussão pública e de vulgarização, indispensável ao seu advento.
Não teria, principalmente
atingido esta ação que neste momento por meio da Internet, que vindo lhe reincorporar
à vida pública contemporânea, traz de volta Pierre Laffitte; e também não
podemos nos esquecer de Miguel Lemos, Teixeira Mendes e Luis Lagarrigue, e
muitos outros, como uns dos elementos de coordenação e de iniciativa das mais
originais e dos mais importes do Progresso da Humanidade.
A Ciência Moral Teórica, a ética, é mais Sintética que qualquer outra. É
para ela que todos os aspectos abstratos, anteriormente estudados, concorrem
espontaneamente, para construir o guia geral da razão concreta.
Augusto Comte, “ estabelece
a princípio, as Leis da Simples da Materialidade ( a Matemática, a Astronomia,
a Física, a Química); depois a Biologia constrói, sobre esta base, a Teoria da
Vitalidade. Finalmente a Sociologia
subordina à este duplo fundamento, o próprio estudo da existencia coletiva.
Embora a Sociologia seja necessariamente mais completa, do que as
precedentes, ainda não abrange tudo, o que constitui a natureza humana, pois
nela, os nossos principais atributos, não se encontram ainda suficientemente
apreciados.
A Sociologia considera
essencialmente no Homem, a Inteligência e a Atividade ou Ação ou Caráter,
combinadas com todas as nossas propriedades inferiores, mas sem ser diretamente
subordinados aos sentimentos que as dominam.
Este desenvolvimento
coletivo, faz sobretudo sobressair nosso surto teórico e prático. Nossos
sentimentos só figuram em sociologia, mesmo na Estática, pelos impulsos que
exercem sobre a vida comum, ou pelas modificações que recebem dela. Suas Leis Próprias, apenas
podem ser estudadas pela Moral , onde
adquirem a preponderância, devido a sua
dignidade superior, no conjunto da natureza humana; onde Augusto Comte percebeu
as Leis Naturais da Moral Positiva, e sintetizou os Sete Teoremas que constitui
a Ciência da Construção = A Ciência Moral Teórica Positiva.
Maiores
informações a respeito desta ciência, sob o enfoque Científico, isto é,
Positivo, será fornecido, para cada um
que se manifestar separadamente, seu interesse.
Em Resumo : A Ciência Moral Positiva, que tem por Objeto a Natureza Humana individual ; em seus aspectos Afetivo ,
Intelectual e Prático ; a Moral tem por Fim o estabelecimento das leis
Naturais que permitem prever o
comportamento de uma existência humana , colocada em determinadas
condições Objetivas e Subjetivas , e ,
também , a previsão das
modificações que possa sofrer esta mesma existência humana , por influências Interiores
e Exteriores. A Moral tem por Método
a construção , que é o modo
de raciocinar pelo qual se
aceitam ou se rejeitam proposições
segundo a sua compatibilidade ou
incompatibilidade, com o resultado de
induções ou deduções anteriores . O que foi dito anteriormente se refere a Moral-Teórica . Além da Moral Teórica está a Moral Prática
que institui os meios gerais de aperfeiçoamento humano em seu tríplice
aspecto: Afetivo(Pela subordinação sistemática do egoísmo ao altruísmo);Intelectual
( Pela subordinação Sistemática da
Análise à Síntese );e Prático (Pela subordinação Sistemática do Progresso à Ordem) .
Mas para não deixar sem
resposta, vou concluir sem demonstrar as existência das Leis Naturais, que
comandam a geração destes fenômenos; deixando a procura do conhecimento, destas
Leis, para aqueles cujo sentimento, a inteligência e o caráter, se simpatizem
em estudar a grandeza desta Doutrina, que é a Doutrina Positivista; a fim de
aglutinarmos um maior número de homens e Mulheres, que desejem, que a
Humanidade realmente rume para uma posição de equilíbrio Harmônico, onde
predomine a subordinação do egoísmo ao Altruísmo, do direito aos Deveres, da
análise à Síntese, e do progresso à Ordem.
A conclusão dos fatores de degenerescência Humana, vão ser
expressos aqui, pelas suas Tecnologias, referentes as Ciências Biologia,
Sociologia e Moral Positiva; que são : as Enfermidades Somáticas, provocados
por agentes externos e internos;
Enfermidades Sociológicas e Enfermidades Psíquicas –respectivamente;
Todas Expressas em Ação -; com base nas suas respectivas ciências. Mas vale
para dar sustentáculo de visão de Destino ou Fatalidade Suprem as 15 Leis
Universais, comuns a todas as Ciências. Mas para isso há, necessidade de
estudarem estas Leis e suas aplicações,
sugiro que seja pelo Livro : Manobre
Você Mesmo o Seu Destino – de P. A . Lacaz e Hernani Gomes da Costa. Onde
encontramos as Leis Estáticas e Dinâmicas ou da Evolução do Entendimento; as
Leis da Racionalidade, Leis da Estabilidade da Ordem Universal; Leis da
Modificabilidade da Ordem Universal; Leis da Subjetividade. Que diagnosticam os
vários estados normais e patológicos, que vive, viveu ou viverá a Humanidade.
Vamos aos fatores de degenerescência Humana ocorrida PELAS
NÃO ADEQUADAS APLICAÇÕES DAS TECNOLOGIAS DE CADA UMA DAS CIÊNCIAS OU DAS ARTES,
ABAIXO INDICADAS.
Biologia :
A Nutrição : Excesso de Gordura, Animal e Vegetal, Sal,
Açúcar, Café, Chá, Produtos Químicos, Pimenta, Cigarro, Tóxicos e Produtos
Químicos Farmacêuticos { Psicoanalépticos (Grupo das Afetaminas, Grupo
das Piperidina; Grupo da
Mono-Amino-Oxidase e Grupo dos
Derivados Tricíclicos) ; Psicolépticos (Hipnossedativos,
Tranquilizantes; Derivados Fenotiazínicos; Alcalóides da Rauwolfia e
Butirofenas); Psicodislépticos ( Alucinógenos ou Alucinogênicos = Maconha , Mescalina, LSD, Psilocibina e
Psilocina; Bebidas Alcóolicas - Pinga, Cerveja, Whisky e etc.) . Poluição
Atmosférica e Terrestre. Alimentação por produtos Transgênicos. Intoxicação
pela pele = cremes, champôs e sabonetes, pastas de dente, Corantes de Cabelo;
pigmentos ou corantes orgânicos alimentícios, de alta toxidade, principalmente
os amarelos. Conservantes e Estabilizadores Alimentícios. Pesticidas,
Herbicidas e Inseticidas. Etc. .Influencia das radiações, na geração dos
produtos hormonais.
Além de causarem deturpação no metabolismo orgânico, criando doenças
passageiras; algumas criando degenerescência das células, provocando doenças
graves; outras afetam a estrutura genética da formação dos óvulos e dos espermatozoides,
criando degenerescência da estrutura do DNA, nos cromossomos, provocando
degenerescência das gerações futuras.
As epidemias e todas as moléstias infecciosas tem ocorrido para
degeneração da espécie humana – A Falta de Higiene – Profilaxia
O Filho de um sifilítico é sempre um enfraquecido, e a tara se apresenta
desde as simples alterações
constitucionais até as anomalias
de organização mais profundas do
sistema encefálico – isto é, a Idiotia.
O Sexo : O excesso de sexo, com necessidade de não
procriação, provoca pré-disposição mórbida, que deixa o soma sujeito ao
desenvolvimento de todas as infecções, afora as que resultam de práticas
sexuais imprevidentes e imorais.
O Fumo , já é nosso conhecido, pela
propagandas de combate ao seu uso,
gerador de várias doenças, dentre elas, o câncer de pulmão. Alcatrão
Cancerígeno.
Tóxicos – Procurar ler o Livro - Tóxico - de Vicente Greco Filho.- Editora
Saraiva.
Seleção Natural – Evolução
A deturpação que o
desenvolvimento científico, vai criar, com as descobertas das técnicas de engenharia genética – clonagem – trazendo
evidentemente, grande benefícios para a Humanidade; mas não há dúvida que irá
surgir, em maior escala, devido ao estado de sentimento egoísta que predomina,
grande aberrações imorais para serem
filtradas, para o próprio bem da Humanidade. Para isso, necessitamos, de
pregações, e não somente de leis, que não serão cumpridas, na sua maioria, para
bloquear os possíveis danos a nossa
espécie; mostrando as consequências, das sugestões Imorais. Vide artigo de P. A
. Lacaz – Biobomb3.doc
Sociologia
Muitos
produtos alimentícios são gerados, pela Sociedade. Indicados no Item – 1
Biologia - Nutrição, Estes produtos muitas vezes utilizados de forma
inadequada, tornando-se tóxicos; nascidos das anomalias de produção no meio
social, isto é, na Sociedade, os Psicoanalépticos, os Psicolépticos e os
Psicodislépticos, são os que de forma
inadequada de uso, se transformam em veementes venenos para a Sociedade
Humana; deturpando a evolução da
Civilização Humana – isto é, A Ternura e
A Pureza da Humanidade; levando-nos, em muitos casos para o lado, inicial da
loucura e depois levando o indivíduo para a Idiotia.
Falemos sobre alguns deles: O
Álcool, o Fumo e os conhecidos por Tóxicos.
Primeiramente
o mais consumido de todos, e o maior deturpador das Gerações Futuras.
Da
mesma forma, que as células do organismo humano, por um desvio de sua função,
muitas das vezes excretam, produtos tóxicos, também na sociedade, se dá um fato
idêntico: derramam na corrente
circulatória social, grande numero de alimentos e bebidas tóxicas. Dos
produtos tóxicos nascidos da anomalia de produção social, é o álcool, que de
todos sobrepuja, pela qualidade de sua produção e de consumo, principalmente
nas nações mais ricas, ditas as mais civilizadas, o mais danoso.
Os orientais embriagam-se com o haschick e com o ópio; os ocidentais
buscam de preferência a embriagues
alcoólica e a cocaína.
Álcool sem controle do abuso de seu consumo, é de consequência, das mais danosas
e desoladoras.
O
Álcool é um tóxico dos mais perigosos, por que seus efeitos manifestam-se
lentamente, Só aparecem as consequências muito tempo depois de seu uso
contínuo, mesmo em reduzidas doses frequentes. Só se percebe o efeito violento quando
ingerido em grande quantidade, pois os danos
externos do comportamento logo se nota. Mas o dano maior, tanto faz com
grandes quantidades ou pequenas doses constante, pois o feito é o mesmo.
Danificação das células cerebrais.
As
perturbações que o álcool determina são
as mais variadas, de acordo com o grau de resistência de cada um . Vão desde
simples irritação local, à gastrite alcoólica, até as profundas
perturbações da nutrição, a plena
degeneração gordurosa das vísceras.
Sendo o Álcool um produto tão comum e de preço relativamente baixo, e sendo as
bebidas alcoólicas de agradável paladar, mistificando o tóxico que encerram;
que não classe alguma da sociedade que faça exceção ao uso destas bebidas; e
que a mínima causa justifica o motivo do ingestão destes venenos.
Por isso, podemos dizer que esta Sociedade em que vivemos é uma sociedade
intoxicada pelo Álcool; o homem de hoje em dia, na sua maioria tende em uma
velocidade grande de se degenerar; se por acaso, não se lhe colocar uma barreira
ao alcoolismo.
Quanto as epidemias, elas normalmente dão o seu inicio, ocorrem em maior
intensidade, nas populações já depauperadas, devido as causas de
dificuldades econômicas , lutas
políticas, guerras , etc.
Se não fossem as migrações , entre povos de mesma raça, com os devidos cuidados
da imigração, talvez a espécie humana tivesse tido uma dissolução completa.
Quanto ao Sexo, as suas funções sociais, pois na realidade a separação dos dois
sexos, exige uma união, que supõe a separação do ofícios, para um certo
resultado comum. É uma associação a dois ; logo seguida de uma corporação de um
terceiro ente, quando da associação dessa associação rudimentar – os Filhos –
necessitando de proteção, mesmo que seja por pouco tempo, dando surgimento ao instinto
materno.
O
sexo além das relações ante sociais, que são de tudo a consequência. Esta tem
pago maior tributo o sexo feminino, a vitima eterna da sexualidade masculina
desalmada, e hoje em dia da liberalidade sexual feminina, cujo principal resultado
é a dissolução das famílias, consequência inevitável de todas as infidelidades
conjugais.
A
destruição da família, faz com que a maioria dos seus filhos, (90%) se tornem
agressivos, violentos, rebeldes, por isso adotando condutas, de procura de tóxicos,
de bebidas alcoólicas, com o fim de
esquecerem da falta de carinho, de apego e de bondade, que recebiam dos seus
progenitores. Com vista a agredi-los pelas atitudes que tomaram em se
separarem, e se entregarem à outros que nas suas mentes, não transmitem
segurança à reciprocidade dos seus sentimentos. E mesmo que transmitisse não
são seus verdadeiros país, sempre fica a dúvida sobre a verdade do sentimento.
Paira o medo da falsidade. A Dúvida, só perturba, ela mata a harmonia! Mas a
maioria dos jovens entra no tóxico, pela curiosidade, pelo que contam as suas
amizades, da euforia, das visões = período da imitação. etc.
Quanto
aos tóxicos, segundo a organização
Mundial de Saúde, que define a toxi mania, como um estado de intoxicação
periódico, nocivo ao indivíduo e a Sociedade, definido pelo termo
dependência e drogas que determinam
dependência.
Moral Positiva
As perturbações que o álcool, que é um toxico, do grupo dos Psicodislépticos –
Euforizantes, determina as mais variadas perturbações, de acordo com
o grau de resistência de cada um . Vão desde simples irritação local, na
perturbação do estado emocional, junto ao Encéfalo; provocando o delírio
agitado, o delírio alcoólico simples, e a maior parte das alienações mentais
,podem ser atribuídas ao álcool.
O Alcoolismo é um dos grandes fatores dos crimes, de suicídios por depressão,
como os criminalistas e psiquiatras podem referendar.
Não só a degeneração orgânica, isto é, do soma, mais ainda do psíquico, que
influenciam na formação da “ Alma Humana “
das gerações seguintes, no que tange ao Sentimento, a Inteligência, a Memória e ao Caráter. Não há
dúvida, que o álcool é um produto que lesa as células, principalmente os
neurônios, já que a maioria dos alcoólatras declarados, já são indivíduos
degenerados; não se pode negar, que uma dosagem diária, frequente, possa
determinar, no fim de algum tempo a degeneração na descendência dos indivíduos,
que a ele se entregam.
Grande numero de psiquiatras confirmam que o indivíduo procriado na ocasião da
embriagues, de um dos seus progenitores, nasce com a tendência à Idiotia.
É evidente que em menor escala alcoólica, não se atinge a idiotia, perceptível,
mas provoca danos irreversíveis em menor escala.
A soma dos casos de alienação mental,
dos suicídios e principalmente dos crimes e dos delitos causados pelo
alcoolismo, torna-se cada vez maior em
todos os países ditos civilizados, que de civilizados, não tem nada.
Logo após as grandes guerras sempre correram
grande epidemias, devido a fraqueza moral da população, estar desgastada, com
estado emocional negativo, isto é, a depressão, provocando estado de demência,
devido a perdas de parentes e de amigos, com falta de apetite, febres,
fraqueza, disponibilidade para as
doenças, principalmente as epidêmicas
O casamento dos muitos jovens, onde ainda não ocorreu a completa formação da
estrutura do DNA, isto é, dos cromossomas femininos e masculinos, com certeza
geram espécies descendentes atrofiadas
física e mentalmente.
O
sexo torna-se responsável por inúmeros distúrbios viciosos, às vezes
monstruosos, que acarretam alterações
orgânicas da vida vegetativa, da
inervação sensorial e motora, e da estabilidade do encéfalo. A exaltação deste
instinto, com todas as reações egoístas que desperta , altera assim não só a
vitalidade individual; sendo um dos grandes fatores etimológicos de todas as
moléstias, como ainda compromete a descendência, pela degenerescência de uma
prole, saído de genitores já enfraquecidos pelos excessos sexuais. Torna-se
fatal a transmissão hereditária, de uma vitabilidade neuropática anormal, e de
grande numero de cerebropatias, das quais as mais comuns são a idiotia, a
demência precoce e a psiconeurose epiléptica.
A
disposição a idiotia, nota-se muito comumente na puberdade, com a entrada em
cena do instinto, que até ai dormia, caso uma conveniente educação não tenha
conseguido normalmente orienta-lo. O
adolescente torna-se distraído, com pouca inteligência, desmemoriado, com fraca
capacidade de síntese ; só se preocupando com as minúcias que facilmente
conduzem às obsessões. Sobrevive o retração do caráter, as angústias e o
definhamento corpóreo. Com o decorrer, surgem as graves alterações cerebrais da
demência precoce ou loucura, incontestavelmente
ligadas aos distúrbios iniciais do instinto sexual; confirmadas, pelas
alucinações, manifestações demoníacas de íncubos e súcubos. A satiríase e a
ninfomania, não manifestações físicas destas exaltações. Os epilépticos são
grandemente sexuais.
As alterações sensoriais e motoras que são sempre acompanhadas , levam os
neurologistas a considera-la como simples nevrose, no entanto os psiquiatras
com mais propriedade, enquadram-na entre as psiconevroses.
Uma
das maiores preocupações morais do sacerdócio católico da Idade Média, foi a
repressão do instinto sexual, pela celebração da castidade. E ao mesmo tempo os
católicos operaram a dignificação feminina, promovendo o casamento
indissolúvel, que defendia a mulher contra as inconstâncias caprichosas do
homem. Hoje a desordem moral traz o surgimento de uma nova geração que tende a
provocar a destruição de sua própria espécie.
TÓXICOS - Fatores Etiológicos das Dependências das
Drogas - Psicodinâmica dos Vícios –
Livro - Tóxicos – Vicente Greco Filho – Editora Saraiva.-1992 . Por não Ter
tempo de resumir este tema, favor
consultarem este Livro, que traz substancial matéria sobre o assunto.
Arte da Educação – Educar os Sentimentos – É mostrar os Exemplos, para se Educar os Sentimentos; isto
é, subordinar o egoísmo ao Altruísmo; principalmente, com relação aos instintos
de ambição ( orgulho e vaidade), que tem necessidade de serem disciplinados ou
depurados em seus excessos. Estes dois
instintos, necessário a vida social, como intermediários entre a Personalidade Fundamental e a Verdadeira
Sociabilidade, tornando-se o maior tropeço para a disciplina em geral, e
portanto para os progressos individuais e sociais, quando se desenvolve além do
limite normal.
O
excesso do orgulho, obscurece a inteligência, impedindo-lhe de ver a realidade,
quando esta contraria as demasias do amor-próprio. O Orgulho dificulta, no
orgulhoso a correção dos seus atos, com a retificação dos erros da inteligência; Este empecimento, ou tudo
que passa sem mesmo o indivíduo se conta do ocorrido, tornando-se um fenômeno
inconsciente; ou esse emperramento se realiza deliberadamente, em plena
consciência, o que certamente é pior. Isto constitui a teimosia. Dificilmente o
orgulhoso confessa os seus erros; quer os mentais , quer os da conduta; mesmo
quando os tenha reconhecido
rigorosamente errados.
O aperfeiçoamento pessoal e social exigem por isso, a disciplina deste perigoso
instinto. Mas para que a correção deste seja eficaz, é necessário, que seja
instituída, desde o berço e continuada durante a infância e a adolescência, sem
o que será difícil de ser corrigida quando adulto.
O Orgulho é o pior dos conselheiros na vida social cotidiana.
A Educação do Orgulhoso, é iniciado na infância com a contrariedade da privação
de uma gulodice, de um passeio ou de um brinquedo, ou das brincadeiras com
algum companheiro; e se a criança for afetuosa, mas no entanto orgulhosa, ,
devemos nega-la um beijo ou afeto.. A experiência repetida esclarecerá o sua inteligência,
fazendo-a reconhecer o prejuízo que traz a disposição à teimosia, e a grande
vantagem da obediência ou submissão, que é a virtude que se opõem ao orgulho.
Devemos simultaneamente induzir o sentimento da Veneração. Para isso há
necessidade de Educar , subordinando o egoísmo ao Altruísmo.
Arte
Jurídica – Os Deveres subordinando os direitos – Vide trabalho deste autor –
Conselho Moral da ONU9.doc; Direitos01.doc
6)
Arte Política – O respeito Hierárquico, é base das relações Políticas. O
Cumprimento das Disciplinas – Individuais, Doméstica; Cívica, Ocidental,
Oriental e Planetária - A Noção Profunda
de Veneração; a profunda noção de República. – Viver para Outrem –Viver às
Claras : tendo O Amor por Princípio a Ordem por Base e o Progresso
por Objetivo
7)
Arte Médica – O Sacerdócio – o Não Comércio da Medicina.
8) As Artes do Belo – ou Belas Artes :
Poesia, Pintura, Escultura, Música, Arquitetura, Mímica ; Filme ( Vídeo
–Televisão – Internet) – Teatro; maximizar estas artes no caminho da Expressão
dos Sentimentos Altruístas, para propagar a minimizarão dos egoísmo humanos.
Por isso que a censura ao egoísmo tem que ser realizado o mais depressa
possível; e não deixar que as Famílias tomem a decisão de administrar tal censura. Ela deve ser realizada pelos Sacerdotes das Religiões que
pregam o AMOR; e fiscalizados pelas Associações de Famílias consagradamente
Moralistas, com sobrenome na Educação; indicados pela Cúria da Igreja Católica
Apostólica Romana.
Hoje
em dia, pelo esfriamento do Catolicismo, Augusto Comte sintetizou bem a
situação, dizendo: “ O que caracteriza
a revolução moderna, é que sobre o ponto de vista Temporal, todos pretendem
mandar, e ninguém quer obedecer; e no ponto de vista espiritual, o que é mais
grave, todos pretendem ensinar, e ninguém quer aprender.”
FIM
MENTAL DESORDERS, ENDOGENOUS PSYCOSES, CEREBRAL SYSTEMS
MENTAL DESORDERS, ENDOGENOUS PSYCOSES, CEREBRAL SYSTEMS
No comments:
Post a Comment