Os dois primeiros qualificativos acima são das
Funções Cerebrais da Psique ou Mente referente aos Sentimentos Humanos do
Egoísmo. Já a Mentira pertence à Função Cerebral do Caráter ( Coragem,
Prudência e Perseverança). Cabe aqui registrar que a crise da Personalidade do
individuo pode ser analisada pelos sentimentos Egoístas ( Nutrição, Sexo,
Orgulho, Vaidade, Destruição, Construção e Maternal) juntamente com o Caráter.
– Para melhor entender o Egoísmo e o Altruísmo segue no link o Quadro das virtudes e dos vícios Humanos . http://palacazgrandesartigos.blogspot.com.br/2014/08/quadro-das-virtudes-e-dos-vicios-humanos.html
O estímulo constante ao consumo é uma das principais características da sociedade contemporânea. Apesar de esse hábito estar praticamente naturalizado, em casos extremos, o consumo pode ser considerado patológico. Conhecido na psiquiatria como oniomania, o comprar compulsivo está relacionado com a ansiedade e a vontade incontrolável de comprar, desde miudezas até artigos de marca. Essa dificuldade em resistir à compra pode ser comparada com a que os dependentes químicos têm para evitar a droga, por exemplo.
Quando, por algum motivo o ato da compra compulsiva não é satisfeito, surgem sintomas como irritação, tremores e suor excessivo. Feita as compras é comum que surjam sensações de remorso e, sentindo-se culpados os indivíduos voltam a comprar, em um eterno círculo vicioso.
O diagnóstico de oniomania não envolve necessariamente a quantidade de dinheiro gasto, mas sim os prejuízos que esse comportamento ocasiona e as causas, geralmente relacionadas com dificuldade de lidar com frustrações e a necessidade de preencher vazios emocionais.
Contudo, a
procura por tratamento costuma acontecer somente em quando a falência
financeira já está iminente ou já ocorreu. O tratamento, envolvendo
psicoterapia e medicamentos, tem como principal objetivo descobrir o que
exatamente o paciente busca preencher ao comprar compulsivamente.
Quanto ao narcisismo O motivo mítico
tem tudo a ver com tais pessoas, uma vez que elas parecem apaixonadas por si
mesmas. Mas a surpreendente verdade é que elas podem estar,
psicologicamente, bastante comprometidas pelo Distúrbio de
Personalidade Narcisista.
Pessoas diagnosticadas pela psiquiatria como narcisistas, são
identificadas por:
- Revelarem-se portadoras de um padrão de grandeza que as faz crer superiores aos demais,
- Requererem constante atenção e admiração,
- Serem supersensíveis à avaliação alheia (são melindrosas),
- Carecerem de empatia (têm capacidade reduzida de colocar-se no lugar do outro) e
- Serem egocêntricas (todas suas preocupações giram em torno de si mesmas).
Quando criticados, os narcisistas sentem-se vítimas da inveja e da incompreensão. Porém, quando acolhem críticas (neste caso o crítico deve ser alguém considerado extremamente importante), afetam-se como se fossem as criaturas mais abjetas e desprezíveis do planeta (afinal, eles têm que ser o máximo e, se não podem ser Deus, que sejam pelo menos o Diabo!), caindo em profunda exasperação.
Por mais que gerem aversão, pessoas narcisistas são, na intimidade (que frequentemente eles mesmos desconhecem/negam), extremamente doridas. Sentem um profundo vazio existencial. A Psicologia em geral afirma que muitas delas tiveram infâncias marcadas pela elevada dedicação afetiva ( paparicada) , e foi isso que as fez acreditar que, para serem amadas, precisam ser alguém acima da média: o primeiro da classe, o campeão de arte marcial, o goleador no futebol, o vencedor de todas as disputas…Alguns lideres medíocres
Infelizmente, a maior parte dos narcisistas não procura psicoterapia, porque eles acreditam-se bons demais para isso. Se procuram um terapeuta, é por conta de uma depressão cuja causa não identificam. Neste caso, escolhem o profissional mais afamado, que é, na sua convicção, o único que poderá lhes ajudar. E quando começam o tratamento, tendem a exigir que o terapeuta siga as suas próprias determinações de como deve ser a feita a psicoterapia.
Por tudo isso, é muito difícil ajudar pessoas assim, pois elas parecem entrincheiradas. De fato, elas estão, e o muro que criaram em torno de si mesmas foi uma medida de proteção. Ainda crianças, começaram a construção de sua fortaleza de qualidades, vitórias e destaques. Nunca mais pararam. Quem está fora (quase todos) dos muros da petulância, acreditará tratar-se de excesso de autoestima, mas quem conseguir entrar, descobrirá a menina ou o menino que sente muito medo de ser descoberto na sua fragilidade e superprotegidos pelos pais. Paradoxalmente, autoestima é o que mais falta à pessoa que acredita precisar ser melhor que as outras. É por duvidar da possibilidade de ser amada incondicionalmente, que ela procure nos outros a admiração que não sente por si mesma. Narcisistas precisam resgatar sua criança ferida, que foi levada a descrer no próprio valor imanente e que ainda hoje está fazendo tudo para conquistar afeto, enquanto, sem que entenda o motivo, afasta todos de si. Precisam olhar essa criança interna nos olhos e compreender que ela merece todo amor do mundo, não porque é especial, mas porque é simplesmente ela. Afinal, o segredo da felicidade está em perceber a maravilha das pequenas coisas, dos gestos insignificantes que não nos fazem mais nem menos que ninguém, mas que revelam nossa condição de agentes da natureza. Cada um de nós é, na essência, mais uma das belas oferendas da vida ao mundo!
Saúde, com respeito e fraternidade
Paulo Augusto Lacaz
No comments:
Post a Comment