Monday, June 23, 2014

SUBORDINAR A POLÍTICA à MORAL POSITIVA

                                                                      
A NECESSIDADE E O MODO POSITIVO DE SUBORDINAR A POLÍTICA à MORAL POSITIVA; TRANSFORMANDO-A EM SÃ POLÍTICA ou Moral Política.
 
                                                                     Bananal, 8 de Homero de 215
                                                                       Bananal, 5 de fevereiro de 2003

As determinações dos DEVERES gerais dos governantes e dos governados, que nós há pouco tiveram oportunidade de expor, consecutivamente visto no Resumo sobre a Evolução da Instituição Natural do Governar, como um simples observador, livre de todas as idéias preconcebidas, exclui o desejo constante, para ver as coisas como elas são; mostrando que a subordinação da Política à Moral é um problema eterno, inelutável, fatal; apesar das mudanças sofridas pelas Constituições; não é menos imperioso hoje, que antigamente; ela não será amanhã, menos que hoje. No entanto há necessidade de educarmos a espécie humana, para sempre maximizarmos a subordinação do egoísmo ao Altruísmo; e simultaneamente procurarmos soluções organizacionais, no que tange aos Regimens, para retirar grande parte do poder dos Políticos, bem como criar meios para fiscalizá-los e educá-los, da mesma forma com o Judiciário e o Executivo da Pronunciadura Republicana.

Durante os primórdios do Passado, a Teologia ofereceu a respeito deste problema, várias soluções parciais e temporárias; e este não é nenhum dos menores serviços que ela desenvolveu para a Humanidade, recém-nascida ou recém criada, isto é, que ainda engatinhava. Mas a Teologia é afetada por uma decadência incurável, e suas instituições vêm tombando pulverizadas, com os seus dogmas imaginários ou fictícios; a inteligência positiva, aquela que raciocina com bases científicas, que elevou suas várias etapas, de forma sucessiva, na formação mental dos homens; por isso, ela é a único caminho; e assim, será encarregada ou responsável por executar esta pesada tarefa, de regenerar a Moral Política.   
   
Como podemos cientificamente arquitetar esta Suprema Missão?    
   
Será, que é de uma forma que ninguém imagina, mesmo que persistamos, por meio da melhor pesquisa de Regimes Constitucionais?    
   
É com certeza, que o resultado virá, pelo ponto vista da Evolução Histórica, bem mais que para o ponto de vista dos resultados imediatistas; assim nós podemos responder, sem hesitar e com certeza, que infelizmente pelo imediatismo das Constituições, jamais atingiremos plenamente a Moral Política; mas com certeza podemos criar meios Constitucionais para definirmos o não esquecimento dos nossos objetivos, e minimizarmos alguns pontos críticos das crises morais e sociais, hoje predominantes.  
   
As Legislações sempre serão paliativas; se não estiverem de acordo com as Leis Naturais da 7 Ciências Positivas( Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia, Sociologia e Moral ); isto é, que possuam os 7 atributos simultaneamente. (Real, útil, certo, preciso, orgânico, relativo e social ); acrescidas das 15 Leis Naturais da Fatalidade Suprema, comuns a cada uma das 7 ciências ( 9 Leis Universais do Mundo + 6 Leis Gerais do Entendimento). Para melhor compreensão do que aqui está dito, contate www.doutrinadahumanidade.com e no Livro  - Manobre Você Mesmo o Seu Destino, encontrarás explicações resumidas sobre estas Leis Naturais.

Para que ocorra as Necessidades Morais é necessário as Satisfações Morais. Assim, de acordo com Augusto Comte, « Os Sentimentos - Igrejas ( Altruísmo/ Egoísmo) sempre é que geram ou provocam o começo das atitudes dos Temporais - Estado ( Ação); por meio da Inteligência, dos governantes e dos governados ».
   
É somente em uma organização de uma maneira sistemática, e pelos métodos estritamente positivos, a cultura intensiva do sentimento social, que construirá, com bases sólidas, à Moral Política, que é um caso particular da Moral Geral.   
   
Com efeito, seguindo o Teorema de Hume, ( Toda concepção da Inteligência, oferece uma parte objetiva e uma parte subjetiva. O objetivo provem do exterior, do meio; o subjetivo, do cérebro de cada um); todo o governo se apoia na Opinião Pública, desde que por outro lado, esta Opinião, represente o regulador; o mais racional e mais eficiente do Governo, isto é, os Deveres dos governantes e dos governados, supondo uma Opinião Pública moralizada, capaz de compreender estes DEVERES e de assegurar o respeito. Estamos longe, mas temos que iniciar. Vamos por ordem nesta baderna. Compor com bandido, para poder fazer o bem dos mocinhos, nada acontece para os mocinhos.
   
Então, o princípio e a meta da Moral Política, devem ser o SENTIMENTO SOCIAL, o DEVER SOCIAL e o DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO DA SUA AUTORIDADE, em todos os Elementos da Sociedade.   
   
Porém, isto nos leva a um resultado, que não chegará jamais a ser atingido, a não ser, por uma forma imperfeita, com este Sistema de Ensino, confuso, que desfruta atualmente o favor, em todas as Universidades – vide os cursos de pós-graduação – se não agradares o égo do mestre, sua tese não é aprovada. Este Sistema no qual a cultura da inteligência predomina, e que está quase vazio de inspirações generosas; onde a necessidade dos SENTIMENTOS ALTRUÍSTAS, está longe ou muito distante; e demais a mais, ele não possuindo ponto de apoio para realizar a interface das personalidades dos mestres com as dos alunos; ele só tem estimulado o orgulho do conhecimento, e a vaidade doentia dos mestres – Sentimentos Egoístas; o Sistema não é montado para se dirigir ao interesse Moral Positivo. É um sistema utilitário, que especialmente se preocupa, para armar o homem, para a competição vital; abrir algumas carreiras lucrativas, o que com certeza não alimenta outra ambição, que o de acumular com seus conhecimentos, riquezas materiais, como ações, dólares, imóveis de campo, carros e outras luxúrias, ou colecionar um pouco de satisfações honoríficas. O professor e ex-presidente FHC, é um exemplo deste comportamento. FHC possui mais de 10 títulos de Honores Causa. Ele jamais foi Estadista. Ele não governou para o Povo. Ficou 8 anos no governo, para enriquecer uma elite, e mais que corrupta, e se locupletou com suas promoções pessoais, através das mídias nacionais e mundiais. Não tinha capacidade, competência e altruísmo, para procurar soluções Morais, para o povo de sua Nação.

A excitação que gera o entusiasmo, de parte da “ALMA de cada um” aglutinando para formar a “ALMA do TODO”, redundando na Cultura do Patriotismo; que expressa as lembranças do amor ao local onde nascemos, nos formamos, nos divertimos, passamos a nossa infância, a nossa juventude e muitas das vezes a nossa velhice; relembramos dos nossos amores; onde conhecemos os acidentes geográficos, as famílias mais próximas, as histórias dos nossos heróis, as praças, as ruas, os bairros, os monumentos, tanto do Município, como do Estado e como da Federação; muitas das vezes pela falta da Educação e da Instrução, os filhos de uma Pátria, que não são formados eficazmente; pois que a cultura do patriotismo, não admite que um patriota de origem familiar histórica, com um grande patriotismo de campanário ou de aldeia, mais malévolo que simpático; um bairrismo municipal, onde a hostilidade ao respeito aos vizinhos, tem freqüentemente mais força micro regional, que realmente o amor pelo País.   
   
O sentimento social, tão necessário aos governantes e aos governados, para formação e o desenvolvimento da Moral Política racional, requer então, primeiro, um Sistema de Educação e de Instrução correlativo.

Aristóteles já havia reconhecido, isto, quando ele estabeleceu que o primeiro trabalho da Alta Política é a instituição da Educação ( Instrução), que é a forma mais correta de se moldar os bons cidadãos.  A Política.    
    
Podemos até mesmo afirmar que a Educação do Sentimento Social é mais indispensável ao público, que para os homens de Estado, porque estes últimos, como nós iremos mostrar, são hoje em dia o prolongamento, mais ou menos, profundamente modificados e melhorados, pela própria natureza e pelo exercício de suas funções públicas. 

No entanto, hoje em dia no Brasil, devido ao longo período da plena impunidade e desrespeito a noção de causa pública, de Rés Pública, a incidência de corrupção passiva e ativa, tem provocado a necessidade de se Educar com veemência, e com profundo rigor de punição, os imorais Estadistas, Juristas, Políticos e Funcionários Públicos, desta Nossa Nação. É lamentável. Hoje em dia o contra argumento a uma posição de combate a imoralidade; é argumentada com a frase - é Complicado!; e ninguém faz nada, pois todos tem medo de sofrer perseguição. Agora recente, apareceu o Ministério Público, e o Disque denuncia, que pode alterar este quadro.

Aliás, a Moral Pública implica em uma Educação Popular, para os dois sexos, para todas as classes, para todas as idades, e é este realmente, o seu maior bem objetivo, que ela se propõe; se desejarmos que os povos contemporâneos, compreendam e propaguem, o acordo, da missão que o Estado, nas condições atuais da civilização, tem por destino.   
   
Está nas profundezas das massas populares, e de uma forma, perseverante,  que  foi o Estado, que desenvolveu os pendores Altruístas, a dedicação e devoção cívica, o respeito a solidariedade, a satisfação pela ordem e pela paz, e a fé na evolução da Humanidade; para propagar por persuasão, que os homens são os únicos artesãos das suas felicidades; e fazer brilhar um ideal estacionário, puramente terrestre, acessível e realizável, com ajuda do tempo.   


Com efeito, sem ideal, a vida não é, para as coletividades, tanto quanto para os indivíduos, uma sucessão tediosa de dias; e esta é evidentemente o meio que gera a união do público; ou pelo menos, dos proletários, que pretendam formar uma liga ou sindicato, imbuídos da Moral Social e Humanitária; para poder reagir nacionalmente e/ou internacionalmente, contra os abusos das forças econômicas e de ações militares; e se oporem ao egoísmo das classes privilegiadas, aos  levianos do despotismo, aos assassinos dos povos, aos bandos de delinquentes, aos promotores de programas de televisão, vídeos e Internet, de elevados ensinamentos perniciosos, em nível egoísta, a instabilidade da tranqüilidade na formação individual, familiar e patriótica; e ao desprezo, do Grupo dos 8, para com as populações mais pobres do Planeta Terra.
    
Neste momento, devemos Esquecer um pouco esta procura pelo Universo, com estes planos milionários, que satisfazem somente a uns poucos privilegiados; não há dúvida que provocou uma série de desenvolvimentos científicos e tecnológicos; mas vamos ser menos egoístas, e com estes recursos trabalharmos, a partir de agora, para o bem dos outros aqui na Terra. Depois que estivermos eliminado as 4 pragas que nos assolam – Guerra, Corrupção, Doenças e Miséria, ai sim, retornaremos para estas missões. Estamos esquecendo de salvar a Mãe Terra e o próprio Homem que o habita; isto é muito mal, para a continuidade de nossa espécie.

O passado inaugurou a subordinação da Política à Moral Cívica; o papel do futuro será terminar esta Obra e finalmente subordinar, a Política à Moral Universal; se não, mesmo com todos os “Bushes” , com seus poderes, seremos todos, destruídos pelas nossas próprias mãos.   
   
É por que, a subordinação da Política à Moral não pode ser exercitada isoladamente; ela supõe resolvido o problema de uma Moral Planetária, positiva, e de adoção de regras, com normas e leis, para o seu cumprimento. Com uma única Força Armada, formada de algumas Esquadras e Exércitos, que policiariam o Planeta Terra, sob o comando da ONU, que estará mais Moralmente Formada. Sem isto, toda a Nação que submeter solidariamente e plenamente, sua Política, a este tipo de regime, arriscará ter começado, muito rapidamente, ser a vítima das Nações saqueadas e em ruínas; permanecendo dominadas, pelos egoísmos pessoais; como também se tornaria uma Nação, que suprimiria a polícia e o código penal, debaixo do pretexto que os homens têm que se estruturar, de acordo com princípios da Moralidade Social; e seria imediatamente transformada desta forma, em uma selva perigosa, onde os egoístas e malfeitores se entregariam à sua maneira maldosa, como se fossem aves de rapina e de matança. Esta é a razão de estar chamando o Regimen de Societocrático e não de Sociocrático. O Sociocrático é no Estado Normal da Civilização.

E o Regimen Societocrático, é a fase, da facha intermediária, entre o Regimen Democrático e o Sociocrático. O Societocrático já pode ser aplicado, em grande parte, hoje em dia.  É com base nele, que irei elaborar a Constituição Societocrática da República Federativa do Brasil.

 Por todas estas razões, a cultura e o aperfeiçoamento do sentimento social, que provoca o aparecimento do sentimento religioso, neste estágio contemporâneo da Humanidade, vem requerer, em todos os países, um esforço poderoso e ininterrupto, da união de todos os Educadores Populares.

Esta é a grande obra, que tem que ser realizada neste século; coordenada pela ONU – UNESCO; e para se obter sucesso, é necessário que em todos os lugares, mais com obstinação, do que com entusiasmo, os Governantes, os Legisladores, os Filósofos, os Moralistas, os Cientistas e os múltiplos organismos de ensino público e particular, as ONGs atuem plenamente; complementado com os órgãos de imprensa e as mídias televisivas e da Internet; com o apoio complementar dos publicitários, escritores, poetas, escultores, músicos, arquitetos, radialistas, que em vez de prostituir seus talentos em produções de diletantismo; de fugitivos, freqüentemente doentios, de cenas de assassinatos, de maximizar suas obras em atos de egoísmo: a violência, a vaidade, o orgulho, o sexo, a gula, as disputas, etc., impregnando suas aulas com lições imorais de sociologia; venham cantar, cada um em sua especialidade e em seu idioma, a glória imortal dos grandes vultos, vivos ou mortos, de suas Pátrias e da Humanidade  Contemporânea e dos Antepassados, contribuindo assim, vigorosamente para a melhoria da natureza humana, para o enobrecimento de Pátria, e para o Progresso da Civilização, e ao mesmo tempo, pela redenção das Artes e das Ciências.

Estas convergências harmônicas de todos esses meios, que têm o encanto do AMOR, isto é, do Altruísmo, para a constituição da Moral Cívica, da Moral Planetária e da Moral Prática Positiva, sendo esta última, orientadora da Educação Humana Individual e Universal, que seriam capazes de serem condensadas e complementadas, por um vasto sistema regular de Festas Públicas, comemoradas sem feriados; após, ou pouco antes do termino normal do expediente do trabalho - saída mais sedo; respondendo a uma grande necessidade das multidões, e destinadas a comemorar os grandes benfeitores de cada País e da Humanidade, e/ou das Instituições Sociais, permanentes, cujo hábito nos torna indiferentes, os incomparáveis méritos. Entende-se por mérito: a capacidade, a competência, o Altruísmo e a Situação.   
   
Mas esta espetacular organização, com uma perseverante Moral Universal, puramente humana, donde Augusto Comte foi o primeiro, a demonstrar a necessidade, pois projetou o plano, que arriscaria modificar e mesmo de não ser jamais convenientemente concebido, se somente o Sentimento (egoísmo/Altruísmo), não tivesse sido, a base da sua inspiração e da sua sustentabilidade – O Amor por Princípio (Sentimento), a Ordem por Base(Inteligência); e o Progresso por Objetivo (Caráter).  


Augusto Comte: disse, com outras palavras: que a inteligência contribui, (dá o “feed-back”), com o coração (sentimento), para sua edificação. Mas quem comanda a Inteligência é o Sentimento; que sofre alteração, ao receber o “feed-back” da própria inteligência.

A Moral Universal supõem o estabelecimento, antecipado de uma Doutrina, de uma Filosofia e de uma Sã Política, universal construída com todo o rigor dos procedimentos científicos, que demonstre de uma maneira irrefutável, que a espécie humana evolui irresistivelmente para uma organização positiva, pacífica e planetária, e que por todos os tempos e em todos os lugares, o real destino da vida humana é saber, AMAR e SERVIR, a Família, a Pátria, a Humanidade.

Devem pensar assim, todos que desejam nos Governar, pois já estamos em uma fase científica do conhecimento humano.  
   
É esta dupla necessidade que o Positivismo se propõe, acima de tudo, de satisfazer, em associar os mais generosos sentimentos - Altruísmo, às convicções mais fortes; é este ideal Filosófico, Moral e de Sã Política, que ele se esforça para alcançar, quando recomenda a instituição, de um meio de Unificação, pela Doutrina da Humanidade, que tem por fonte e por objetivo, o Homem e o Bem Social, respectivamente; e que não seja só uma consagração das tendências espontâneas da História, versos um costume geral e permanente, de regular e reunir os Homens.

Eu como discípulo de Augusto Comte, promotor desta Doutrina, não estou só ao pensar assim. A mesma concepção se encontra sem cessar nos ambientes  filosóficos e sociais, da atualidade, muitas das vezes, de forma mais ou menos empírica, mas está presente. Para tal, aconselho a leitura do Livro “Diálogo em Torno da República” do Filósofo Norberto Bobbio e Maurizio Viroli, Editora Campus, onde com algumas ressalvas, mostra rompantes de positivismo, principalmente no que tange a Pátria.

Tenho sido bem feliz nas minhas palestras; os esclarecimentos são maiores que os conflitos. A adesão é relativamente boa, pois os meus artigos, e os meus dois livros, tratam de problemas e soluções atuais, facilitando ao leigo, a simpatia pela causa.

Com o tempo, o sentimento de respeito do homem para com homem, subirá ao grau de uma Doutrina. Porque a Doutrina da Humanidade deve ser a bela e trágica história, dos seus marcantes fatos e dos seus sufrágios, ao longo de sua luta interminável e grandiosa, pela liberdade e pela conquista das forças da Natureza, sem criar a sua destruição, cumprindo as 15 Leis Naturais da Fatalidade Suprema, as Leis Naturais das sete Ciências Positivas e suas normas de aplicações tecnológicas; respeitando o sistema ecológico; para manter a sua sobrevivência.

A Religião da Humanidade tem somente 150 anos, o Catolicismo levou 313 anos, para ter o aval do Império Romano, com Constantino I - O Grande; com muito mais facilidade de ser concebida pelas populações, pois é de base teológica -; enquanto o Positivismo é de base científica. Hoje em dia a maioria das populações ainda permanecem, com ignorância científica; mas usufruindo as suas aplicações tecnológicas.

 Se o Senhor Bush fosse positivista, procuraria uma solução pacífica, de ordem MORAL UNIVERSAL. Mas a sua Inteligência deve ser mediana e de base religiosa teológica, que deveria ser de livre consulta, mas é de livre arbítrio; retrógrado; de sentimento egoísta, que se não tomar cuidado, entra no estado de loucura, subjetivismo pleno, e comete as maiores atrocidades. A sua expressão facial já nos atemoriza. Quem pode ficar doente, do ponto de vista da harmonia mental, é ele, e não nós. Nós podemos sofrer as conseqüências de suas atitudes.
  
O modo pelo qual está atualmente comprometido na evolução do pensamento doutrinário ou religioso permite prever com segurança que a Doutrina Livre do Futuro, evoluirá sobre uma base de conhecimento científico, e da solidariedade social contemporânea, principalmente para os Governantes. Estamos neste momento passando por uma anomalia social mundial; a Globalização Financeira, que deveria ser primeiramente a Globalização Fraternal.

No entanto nós podemos prever o advento de uma época, sobre as ruínas dos velhos sistemas de crenças, onde se elevará uma Nova Doutrina Universal, que aglutinará todas as mentes de inteligência científica e criativa, e de sentimento altruísta, com elevado nível de caráter, para orquestrar, todas as outras que ainda serão úteis a Humanidade, mesmo no estado de ruína; fazendo desta forma, que se minimize as crises religiosas; sabendo, portanto apaziguar pela subordinação do sentimento egoísta ao sentimento Altruísta; provocando a influência do Altruísmo na formação dos raciocínios, na Inteligência; e promovendo ações de elevado nível de coragem, prudência e perseverança, nas ações destas novas gerações.

O Nosso ideal é com certeza capaz de unir os homens, por meio desta Doutrina Universal, ou Doutrina da Humanidade, com base nos Dogmas demonstráveis ou científicos, na Fé no Social e na Moral, em viver para outrém, isto é, AMAR por princípio.    

O advento da Fé no Social, do Amor pelos Sentimentos Altruístas e da Esperança: na Paz, na Saúde, na Bonança e na Honestidade, faz da Humanidade * a expressão sintética; é só uma questão de tempo; este princípio ainda não testado saberia ser um obstáculo a nenhuma resistência; visto que, a Humanidade será suficientemente difundida, e os Estadistas se unirão, eles mesmos, energicamente, com os Filósofos de formação Científica, para que ocorra a subordinação da Política à Moral; inicialmente devido às pressões sofridas, pela parte mais culta da Opinião Pública, que tem conhecimento para influenciar a parte da população menos culta, cientificamente. Os Políticos na prática, acompanhados dos Patronais/ Proletários e dos Filósofos, bem longe, subsidiando, com suas idéias os planejamentos Estratégicos; em todos os casos, constituirão a estirpe do Governo Temporal, separado do Governo Espiritual; criando assim, através dos Filósofos, no Planejamento Estratégico, a interfase com o Poder Espiritual – Igrejas. Surgindo um modo de governo poderoso, para o bem do Povo; porque desta forma, os Políticos, não vão falar mais do vazio; assim poderão se fazer órgãos de uma Opinião Pública, esclarecida, moralizada, capaz de participar eficazmente do progresso geral, deixando de provocar os entraves, como um peso morto, que eles constantemente ocasionam. (*) Entendemos por Humanidade, o conjunto dos Seres Convergentes, do Passado, do Futuro e do Presente, que concorreram, concorrerão e concorrem, para a melhoria do Bem Estar Social do Ser Humano, no Planeta Terra.

Então, os DEVERES para com a PÁTRIA, que é entre todos, o que deve ser o mais respeitado, e que serão purificados; e estarão subordinados aos DEVERES com a HUMANIDADE, pela mesma razão, que os DEVERES com FAMÍLIA, estarão subordinados aos DEVERES com a PÁTRIA, isto quer dizer, que os DEVERES com a HUMANIDADE, são os mais importantes e os mais nobres, QUE TODOS OS OUTROS; mas sem os outros, nada ocorre com a HUMANIDADE.
   
Por conseguinte, como também as associações de Família, formaram as Cidades, como também as associações de Cidades, formaram as Pátrias e acharam a expressão dos seus interesses coletivos, nos Governos Nacionais; da mesma maneira as Nações e não as Pátrias, já espontaneamente associadas, se unirão e alcançarão a última forma da Sociocracia Humana, o Governo do Planeta Terra. Não de forma escravocrata e sim, de forma fraternal; no entanto, mantendo as suas Pátrias, com suas fronteiras bem definidas; seus Estados, seus Municípios e suas Cidades e seus Bairros.   

A HUMANIDADE está sempre em evolução, influenciada pelo egoísmo ou pelo Altruísmo humano, ela ainda está, muitas das vezes, fora de uma mais vasta, solidariedade contínua de Nações; que constitui a História Geral, que forneceu as bases para o surgimento das explicações científicas das Leis Naturais, percebidas por Augusto Comte, quando da criação da Ciência Sociologia Positiva; com todas os episódios, de casos particulares e restritos; mas, não há dúvida, que as forças dos interesses, lhe deram, com o passar dos tempos uma Organização Teórica e Prática, a ONU, de grande amplitude, que foi criada em 1945, após, várias evoluções organizacionais, com o Conselho de Segurança, com a UNESCO e com a Corte Internacional de Justiça, em Haye, dentre muitos dos seus organismos, visando resolver os problemas mundiais. Com o passar dos tempos, se tornará mais objetiva e mais fértil, e atingirá, uma personalidade Moral mais evidente, provavelmente daqui a uns dois séculos.

Vale deixar aqui registrado, que em 1908, já com base nas Leis Naturais, percebidas por Augusto Comte, que na sua obra, A Moral Política, Emile Corra, reforçava as conclusões do Mestre do Mestre, que em 1854, indicava a criação espontânea da República Ocidental, hoje União Européia, e ainda propunha uma moeda única para a Europa – surgiu ERUO, cuja esfinge seria de Carlos Magno; a França adotou esta esfinge, em seu Euro; Escreveu Emile Corra, em 1908:

          Tout l'annonce. Si, vraiment, le présent est gros de l'avenir (Leibnitz), ce n'est pas être grand clerc que de prévoir l'avènement fatal d'une ère où l'élite du genre humain ne se conduira plus comme un ramassis de bêtes cruelles et malfaisantes, où elle comprendra nettement qu'elle constite un même être, un organisme immense, où elle reconnaîtra qu'elle a des intérêts et des devoirs communs, supérieurs aux intérêts des appareils spéciaux qui la composent, et où, sans cesser de former des nations, transformera la lutte pour la vie en concours synergique pour la conservation et l'embellissement de celle-ci.

       Peut-être faut-il voir, dans la Cour de La Haye, tout amorphe qu'elle soit encore, la substance protoplasmique de cette organisation future de l'Humanité, le d'une confédération totale des peuples, à laquelle, remment, la confédération des États de l'Europe de prélude?

Certes, l'exécution définitive de ce sublime chef-d’oevre de la politique, rémission de tous les péchés de jeunesse de notre espèce, est encore très reculée. Tout en la préparant inconsciemment, les pauvres hommes qui, semblables à Job, se complaisent d'ordinaire sur leur fumier, obéiront longtemps encore aux vices de leur bestialité originelle; ils se rendront coupables de bien des fautes; ils souffriront bien des misères et leur férocoté stupide continuera sans doute à provoquerde fréquentes hécatombes, dans leur infortuné troupeau. Néanmoins, ils atteindront sûrement ce sommet de leur évolution sociale; car heureusement, selon la consolante observation d'Auguste Comte, «l'homme s'agite et l’Humanité le mème » 

Or, l'Humanité dispose de l'immensité des temps futurs, dont le présent n'est que le crépuscule matinal.


Assim, deixo para os demais estudiosos e homens práticos de Sentimentos Altruístas, a continuação do registro da evolução de nossa HUMANIDADADE, A DEUSA DO FUTURO.  Agora, vou me dedicar a Constituição Societocrática da República Federativa do Brasil, e depois a confecção de um Plano de Educação, para atender as necessidades da Constituição Societocrática.

Valeu o esforço! Foram três meses, de 6 à 8 horas por dia, até sábados e domingos. Sem nenhuma bolsa de estudo, ou suporte financeiro de terceiros. A não ser o apoio e compreensão  de Milha Querida Mulher, Alfonsa Ana Orlando, e de meus pequenos rendimentos particulares.

Saúde, com respeito e Fraternidade,

Paulo Augusto Lacaz 

                                                           

   Bibliografias Consultadas, as indicadas no texto, e do (a)

(a) O Grande trabalho do Chileno Positivista ÉMILE CORRA, com o título  La Morale Politique, publicado na revista  - Revue Positiviste Internationale  de 15 de Mai et 1er Juliet 1908 Paris, Au Siège de la Societé Positiviste Internationale  - 2, rue Antoine – Dubois, 2  Prés l´ École de Médicine.





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