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Ditadura e Ditador são
substantivos do verbo ditar empregado no sentido figurado de
prescrever, ordenar, impor: que o sentido próprio é o de ato de anunciar
algumas palavras, que vão sendo escritas por outrem. Assim Ditador é
o que prescreve, ordena, impõem alguma coisa; e Ditadura é o
conjunto dos atos do ditador. De sorte que aplicados em política, os dois
termos querem dizer: Ditador - qualquer pessoa jurídica,
individual ou coletiva, que exerça um governo, pois ao governo cabe sempre a
função de ditar, prescrever, impor ordens; e Ditadura o
governo exercido pelo ditador.
Assim, de modo geral, é um governo ditatorial, um ditatoriato,
tanto o governo democrático do parlamento francês ou inglês, como foi o
antidemocrático do fascismo italiano, do nazismo alemão e do bolchevismo russo.
Foram ditaduras tanto as individuais de Camilo ou César na Roma Antiga, como as
coletivas do Conselho dos Dez da Veneza medieval, e da Convenção Nacional da
França quando da Revolução Francesa.
Fundamentalmente todos os governos de ontem e de hoje são Ditaduras.
Pouco importa que, se as leis e os decretos tenham órgãos distintos ou sejam
expedidos pelo mesmo órgão, para classificar o governo ditatorial ou não. O que
define realmente ditadura é o exercício da força material na direção da
Sociedade.
Toda a questão está
realmente na escolha da forma de Ditadura a ser adotada, segundo a época e o
local.
.
Somente com Augusto Comte foi o problema empiricamente resolvido, no entanto
ele achou a solução sistemática, combinando o Ditatoriato com a República,
condensando aquele em um só órgão principal, puramente monocrático, e definindo
esta como o regime da máxima liberdade espiritual, caracterizado pela
incorporação do proletariado à sociedade, instituindo em fim a Ditadura Republicana.
É bom recordar ainda, que nos tempos em que era explicável e justificável a
confusão dos poderes temporal e espiritual, como na Antigüidade romana, e me
parece que no Brasil esta moda ainda persiste, quase todos os magistrados que
primeiro foram chamados ditadores, dignificaram para sempre a sua função. Eram
verdadeiros salvadores do povo. A Festa dos Santos Padroeiros de cada
Município, financiada pelas Prefeituras reforçam o estado retrógrado, pela
invasão dos poderes.E hoje em dia (2018) os Evangélicos políticos das Assembléias
– e o Prefeito da Cidade do Rio, Janeiro.
Escreve Pierre Larousse:
O Ditador era um magistrado extraordinário, que se criava nos tempos críticos
para governar durante seis meses. Chamavam-lhe em Latim de “Dictator, porque
todos lhes obedeciam as ordens.
“ Dictator appellatur, quod ejus dicto omnes
audientes essent”.
Era nomeado pelos
Cônsules em virtude de Ordenação do Senado.
Disse Bossuet: “A ditadura era uma magistratura extraordinária, que se
instituía segundo a exigência, em todos os tempos da República e não uma forma
particular de Governo”.
Pelas razões acima expostas,
verificamos que na Antiga Sociedade Romana, a ditadura não era propriamente
governo, mas delegação de governo, uma magistratura provisória, instituída
pelos órgãos do governo romano da época. Desde esta época, já se mostrava a necessidade
de concentrar o poder para o exercê-lo melhor. De sorte que as ditaduras
posteriores que foram surgindo, mais ou menos modificadas, tem mostrado que a
tendência, cada vez maior é mais acentuada, para essa concentração. A historia
tem nos mostrado, que a parte condenável das ditaduras, a partir da construção
sociológica de Augusto Comte, somente os dirigentes e dirigidos não se
aperceberam, que a par da concentração, a evolução social mostrou também a
bipartição do poder; a separação do poder temporal e do espiritual, reduzindo a
ditadura a exercer apenas o primeiro destes poderes.
Por isto, desde que respeitados rigorosamente o principio da separação dos
poderes, as ditaduras passam de anárquicas a progressistas, de despóticas a
liberais, tornado-se assim verdadeiras Ditaduras Republicanas.
No entanto, no sentido comum
do termo, ditador
lembra déspota, ditador lembra tirano.
A enciclopédia Larousse nos esclarece: Chama-se por extensão Ditador, todo
homem que açambarca o poder ou que é acusado de tê-lo açambarcado.
Quando Bonaparte penetrou a 18 de Brumário no Conselho dos Quinhentos, foi
expulso pelos deputados aos gritos de: Abaixo o Ditador”.
Realmente para o vulgo dos dirigentes e dos dirigidos, existe despotismo quando
o governo é exercido por um só homem, que concentra em suas mãos todo o poder,
que expede não somente decretos, mas também Leis. “E igualmente
esse o mesmo pensamento de Montesquieu e de Rousseau,
os escritores metafísicos que inspiraram a fase negativa da
Revolução Francesa, através dos seus célebres livros - “O Espírito
das Leis “ e o “ Contrato Social como ensina a Sociologia, e antes dela o
simples bom senso, é que o despotismo e a tirania podem existir tanto nas
leis das Assembléias, como nos decretos dos indivíduos. Muitas vezes a maior
parte das vezes, as próprias Assembléias só servem para disfarçar o
despotismo dos indivíduos, dando-lhe o falso aspecto de legitimidade; de
sorte que não é nos governos chamados democráticos, caracterizados
essencialmente pela bipartição do poder entre Assembléias que Legislam e
indivíduos que decretam, que está a verdadeira Organização
Republicana; e muito menos nos chamados governos antidemocráticos, que
reduzem ou eliminam as Assembléias, concentrando o poder nas mãos
de uma só autoridade, ao mesmo tempo espiritual e temporal,
como foi o caso do fascismo e do bolchevismo. Mas no governo que realiza
a plena conciliação das mais rigorosas ordem material com a mais ampla
liberdade espiritual, é que está o ditatoriato liberal, isto é, a Ditadura
Republicana. Para minimizar o desconhecimento real da palavra ditadura, escolhi
um sinônimo, que expresse a verdade e elegi - Pronunciadura Republicana, para
expressar a forma política de governo.
A exclamação do Conselho dos
Quinhentos perante Bonaparte não deveria ter sido - Abaixo o Ditador!,
mas,Abaixo o Tirano! - Abaixo o Déspota!”
Deveria ter sido idêntico e plenamente justificada a exclamação de todos os
homens dignos de serem homens, diante das figuras de abomináveis dos Mussolini,
dos Hitler, dos Stalin - Abaixo os Tiranos!” - todos estes são ditadores, mas
todos ditadores déspotas, ditadores anti-republicanos.
As circunstâncias de estes déspotas terem praticado algumas boas ações, alguns
atos republicanos, não basta para excluí-los do rol dos culpados, da
lista dos réprobos, como o fato de Caracala, o monstruoso imperador romano, por
ter decretado o ato memorável de estender a todo o Império Romano a cidadania
romana, mesmo assim não o liberta da eterna condenação social.
Como quer que seja, a verdade histórica, a verdade Positiva, é que as ditaduras
independem dos predicados que as qualificam. Podem ser liberais e progressistas
como as de Cezar e Danton, ou despóticas e retrogradas como as de Silas e
Robespierre; podem ser exercidos por grandes eleitos da Humanidade, como Sipião
e Trajano, ou por facínoras como Nero e Hitler.
Assim não há motivo racional para repelir as ditaduras desde
que sejam liberais e progressistas.
Para legitimar o poder, inventaram a sabedoria popular, manifestada pela
eleição, para substituir a hereditariedade aristocrática. O processo eleitoral,
vigente nesta democracia e em qualquer outra se baseia em duas não verdades.
Primeiro que os
votos são iguais, tanto dos bem intencionados como os dos interesseiros, os dos
competentes com os dos incompetentes.
Segundo a maioria
tem razão, quando em geral, não tem. Caso se eleve o numero de votantes o
nível moral e intelectual baixa. Que me desculpem, mas a verdade é que, no
fundo esta eleição democrática, não passa de uma ilusão, visto que o povo
não escolhe ninguém, no máximo decide entre candidatos apresentados
pelos grupos mais ativos.
A legitimidade
atual do governo resulta da força que representa, pois, a Sociedade é um Ser
Coletivo, mas que só age por intermédio de seus órgãos individuais.
Quanto à Democracia, regime metafísico, Aristóteles, príncipe
dos Filósofos, preferia um governo de elite e não gostava da Democracia, por
tender para uma tirania da maioria, formada pelas classes mais baixas
(Educação/ Instrução / Cultura e de baixo poder econômico), que oprimia as
camadas superiores da sociedade e não respeitava os princípios gerais de uma
convivência liberal e que, hoje em dia, devido a formação mentirosa da elite,
tapeiam o povo, fazendo da democracia uma ditadura tirânica
dos números.; hoje é um inverso, devido a corrupção -
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From: The White House <noreply@whitehouse.gov>
Date: 2018-02-08 16:00 GMT-02:00
Subject: We Have Received Your Message
To: "sccbesme.humanidade@gmail.com " <sccbesme.humanidade@gmail.com >
From: The White House <noreply@whitehouse.gov>
Date: 2018-02-08 16:00 GMT-02:00
Subject: We Have Received Your Message
To: "sccbesme.humanidade@gmail.com
February 8, 2018
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MR. DONALD TRUMP IS A DEMOCRATIC PRONUNCIATOR
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