Quando classificaram
o senhor Sergio Moro de ser dotado de uma doença psíquica que normalmente é de
reduzido período de permanência – o ÓDIO (*) , e
que neste encéfalo privilegiado de
elevado nível de inteligência, mas dotado de um sentimento de elevado nível de egoísmo,
e “como o sentimento é que comanda a inteligência e dela dá um feedback” , e como
este sentimento tem permanecido por longos períodos, me fez lembrar um livro
escrito por um seguidor das obras
deixadas por Augusto Comte, o Chileno que morava em Paris - Emile Corra (1848-1937),
que escreveu 72 obras = http://data.bnf.fr/en/documents-by-rdt/12293537/70/page1
- e dentre elas, um livro que
aborda a “A Alma ou Mente ou Psique na
Política, em 1908 – com o título La Morale Politique,
par Émile Corra.
Nota : Extrait de la 'Revue positiviste
internationale' des 15 mai et 1er juillet 1908 -
Edition : Paris, au siège de la Société positiviste internationale, 1908.
In-8°, 81 p. – catalogo:
http://catalogue.bnf.fr/ark:/12148/cb319701761
(*) http://www.centralpolitico.com.br/2018/04/odio-doentio-perder-delacao-contra-lula.html
Segundo matéria da Coluna Radar da Veja, Moro sentiu um “duro golpe”
após o STF retirar de suas mãos trechos de delações da Odebrecht que atingem o
ex-presidente Lula (PT) no caso do Sítio de Atibaia.
Ainda segundo a referida Coluna, o outro golpe recebido pelo o juiz
curitibano “foi o habeas corpus que tirou Jose Dirceu da cadeia, no ano
passado.”
Se forem verdadeiras as informações da Veja, fica comprovado que Moro
sofre de um ódio inexplicável e doentio contra o ex-presidente da República.
João Antônio, da Redação do Portal CLICK POLÍTICA
De onde retirei as
informações e as conclusões abaixo:
O instinto destruidor é um mau crônico, que passa facilmente e rapidamente ao
estado agudo de comportamento – gerando a violência verbal e/ou física, não
somente quando sai dos meios educados e instruídos,
mas neles próprios, sob a forma de crime, da crueldade, da maldade, do ódio, da cólera, que os antigos tinham razão de
comparar com uma loucura passageira, da danificação dos objetos, ao que as
crianças normalmente fazem transformando mais tarde na maledicência, na inveja,
no ciúme, no epigrama, e do prazer de se ouvir maldizer.
Ora, os homens de Inteligência elevada não têm sempre, como o tinha Molière,
corações benevolentes; eles obedecem mais freqüentemente a um desejo outro, que
o de castigar os costumes, ridicularizando-os e, mormente, segundo a
observação do Naturalista Charles George
Leroy - (1723-1790 do Século XVIII, refutando o que ainda existia de automatismo
nas concepções de Descartes, relativas aos animais, afirmou mediante uma série
de engenhosas observações que nestes existia não só inteligência como também
sentimentos desinteressados.)
se “assemelham aos gatos jovens que começam por divertir-nos e que
acabam por arranhar-nos e por morder-nos”. https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=WHLkWoGzHpHywASf_J2IBw&q=Charles+George++Leroy+-+%281723-&oq=Charles+George++Leroy+-+%281723-&gs_l=psy-ab.3...1805.1805.0.4213.2.1.0.0.0.0.149.149.0j1.1.0....0...1c.1.64.psy-ab..1.0.0.0...0.l0yyA1oWZ4c
Muita razão social vê-se e participam assim, em favor do regramento do instinto
destruidor que, sob a forma do espírito revolucionário crônico (Orgulho e
Vaidade), que freqüentemente é o inspirador, exerce ainda uma influência
deveras deplorável no funcionamento interior das sociedades modernas.
Vamos aos egoísmos
latentes e aplicáveis nesta analise.
A Vaidade ou
necessidade de aprovação.
A
vaidade é um instinto egoísta especial; mas, falando a verdade, pode haver
tantas formas de vaidade quanto existem instintos e cérebros diferentes. A
vaidade pode ligar-se notadamente aos instintos nutritivo, materno, sexual,
destruidor ou construtor.
Os
criminosos, por exemplo, envaidecem-se dos seus crimes perante seus comparsas e
um chefe das Ihas Viti - Oceania vangloriar-se
de seus méritos e conquistas por ter comido, sozinho, novecentas
pessoas, sem permitir, a quem quer que fosse, de participar dos seus festins
canibalescos.
Esta também é uma
patologia dos Mestres – dos professores que têm necessidade de afirmação e de
demonstrar aos alunos que ele é quem sabe4 – o Sr. Moro é professor. Gosta de
se vestir bem e aparecer na mídia e se
promover em eventos maliciosos e fúteis a sociabilidade.
Orgulho ou necessidade de dominação
O
orgulho é o instinto da ambição temporal , ou seja, do comando.
Este
instinto exerce-se tão voluntariamente sobre a natureza quanto sobre os homens.
A grande indústria fornece-lhe mesmo os meios de satisfazer-se,
simultaneamente nestes dois âmbitos, e certos chefes industriais (Juízes,
Ministros, Políticos, CEOs e etc.) são estimulados, nos seus empreendimentos,
pelo orgulho e pelo gosto da riqueza, hoje os CEO e muitos do Judiciário.
O caso do Empresário
Sr. Andrew Carnegie, por
exemplo, é extremamente demonstrativo, neste aspecto. Em um discurso proferido
perante os alunos de um colégio comercial de Petersburgo, ele aconselhava, de
fato que esses moços a considerar que “enquanto a finalidade era a aquisição da
riqueza é ignóbil ao extremo” e de não
desejar senão como um meio de ser útil; porém acrescentava:
O orgulho é então para o homem um
estimulante dos mais poderosos, em todas as carreiras a que se dedica; porém é
também assaz egoísta e a Humanidade sofreu e sofre dolorosamente abusos
deste instinto, enquanto os poderes públicos não foram sistematicamente
regulados, dado que, em boa hora, no passado, imaginou procedimentos engenhosos
para atenuar-lhe a exaltação.
Foi
assim que no Egito, nos festins dos grandes, exibia-se, à volta da mesa, um
esquife com a imagem de um morto, dizendo-se a cada convidado: “Lança os olhos sobre este homem, tu que te
assemelharás a ele após a tua morte. Bebe então, e diverte-te”. De outra
banda, os reis e os grandes eram como os pequenos, o objeto de um julgamento
póstumo e, se provava que seu comportamento fora mau, a sua memória era
condenada e eles eram privados de sepultura.
O
escravo, colocado atrás da viatura do triunfador romano, para repetir-lhe
ininterruptamente: “Imperador! Lembra-te
de que não és senão um homem”, pois tinha também por missão a de
temperar-lhe o orgulho; da mesma forma, a liberdade concedida aos escravos de
viver, por alguns dias, em pé de igualdade com os seus senhores, durante as
Saturnais, festas populares que recordavam a idéia de uma idade áurea
legendária e da felicidade que Saturno fizera reinar sobre a Terra; da mesma forma,
a cerimônia das Cinzas instituídas pelo Catolicismo, para o qual o orgulho era
o vício dos demônios; da mesma forma, a grande liberdade satírica que, sob a
influência da Inteligência do tempo, onde esta religião deveu deixar aos
estatuários da Idade Média, na decoração das catedrais.
Na representação do
Julgamento Final, os reis, os senhores, os magistrados, os próprios bispos, em
uma palavra, todos cujo despotismo pesava fortemente sobre os fracos, eram
sempre mandados ao inferno.
A
festa dos loucos da Idade Média e as danças macabras têm a mesma inspiração.
Enfim, foi por uma razão semelhante que a Revolução Francesa instituiu o
carnaval da opinião, ao qual substituímos a liberdade de imprensa que se
encarregava diariamente de reduzir os homens públicos a uma mais justa
apreciação dos seus próprios méritos e que, excedendo mesmo a sua função,
dispõe demais a opinião pública a não mais respeitar nem os seus serviços nem a
sua função.
As
manifestações odiosas e violentas, de que os chefes industriais são diariamente
o objeto, inspiradas pelos mesmos sentimentos, apresentam os mesmos exageros e
os mesmos perigos.
É
bem preciso, de fato, precaver-se de envolver, em uma reprovação semelhante, os abusos do orgulho e da necessidade de comando, e o
exercício legítimo deles, que desempenham um papel social mui benfeitor,
porquanto são indispensáveis ao engajamento, ao comportamento e ao governo das
sociedades.
A
moralidade não reside apenas na tentativa, aliás, quimérica, de suprimir todas
as manifestações de um dos aspectos espontâneos da nossa natureza; onde ela
consiste em jamais desconhecer que a autoridade, sob qualquer forma que
seja, deve ter sempre por objeto o interesse da família ou o da sociedade, e
não a satisfação de nosso orgulho pessoal.
Quando a autoridade
deriva desta última fonte, resulta necessariamente no arbítrio, no despotismo e
na tirania; mas o sic volo, sic
jubeo dos tempos primitivos ou bárbaros, é cada vez mais, temperado
pelas idéias e pelos costumes. hoc volo, sic jubeo, sit pro ratione voluntas (locução latina que significa "quero-o, ordeno-o, que a minha vontade substitua a razão")
O
orgulho vem gradualmente se subordinando às necessidades sociais; seu
regramento definitivo resultará da sistematização deste movimento secular e da
sua submissão voluntária aos pendores e aos interesses altruístas.
Em
todos os casos, é a este regramento que espontaneamente ativeram-se os maiores
homens de Estado, cujos nomes fazem a glória da civilização: os Péricles, os
Júlio César, os Trajano, os Carlos Magno, os Luís XI, os Cromwell, os Henrique
IV, os Richelieu, os Frederico, os Danton, os Gambetta - http://www.toupie.org/Biographies/Gambetta.htm ,
os Generais Lee de Singapura e etc. .
Assim sendo podemos complementar
lembrando que:
A Inveja,
por exemplo, representa o desejo de prejudicar, de destruir o Mérito
(Capacidade, Competência e Altruísmo de cada um), e até a própria vida de
outrem, sob os influxos de um dos pendores egoístas exaltado e
chocado. Assim, semelhante sentimento nasce da união do instinto
destruidor, com um dos outros, desde o instinto conservador do indivíduo,
e da espécie ( no caso formando então o ciúme) até o orgulho e a vaidade.
Ódio ou ranço - racismo,
também chamado de execração, raiva, rancor e ira, é um sentimento intenso de
raiva e aversão. - O ódio é
a vingança do covarde. O ódio pode
causar câncer. O metabolismo do estado Amoroso é diferente do metabolismo que
gera o ódio.
Depois desta
exposição deixo aos Senhores leitores concluírem o estado patológico deste juiz
da república de Curitiba e dos desembargadores
de Porto Alegre.
Saúde, com respeito e fraternidade,
P. A. Lacaz